tag:blogger.com,1999:blog-62947865719913028662024-03-13T23:13:17.514-07:00igreja evangélica baptista em sete riosIEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comBlogger397125tag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-9117381953525451382023-11-25T16:48:00.000-08:002023-11-25T16:48:43.519-08:00 O Segundo Mandamento: nenhuma imagem de Deus<div style="text-align: left;">O Segundo Mandamento: nenhuma
imagem de Deus - Êx 20.4-6; Dt 5.8-10 </div><div style="text-align: left;"><br />O segundo mandamento proíbe a adoração a Deus
através de imagens (Deuteronómio 4.15-16) ou
qualquer outro modo que não está mostrado na Sua
Palavra (Colossenses 2.18). O segundo mandamento
exige receber, observar (Deuteronômio 32.56) e
manter puros e completos toda a adoração religiosa e
ordenanças como Deus mostrou em sua Palavra
(Deuteronómio 12.32). </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">A proibição “não farás para ti” implica que esses
deuses existem apenas na nas mentes de adoradores. O mandamento contra fazer quaisquer imagens
pertence inseparavelmente ao mandamento de não se
curvar a elas. A preocupação deste mandamento é a
adoração de Deus não como imaginado, mas como
revelado. Conforme João 4.24, “em espírito e em
verdade”; não pelo apelo estético ou intelectual do
artificial, mas em resposta ao Espírito e à Palavra de
Deus. Deuteronômio 4.12-40 salienta a invisibilidade
de Deus; Isaías 40.18-26; 44.9-21, expõe o lado
farsante da idolatria. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">As consequências de quebrar esse mandamento
são que Deus visita a iniquidade dos pais nos filhos,
netos e bisnetos. Isso quer dizer que o castigo é
dirigido ao pai para que, em vida, veja os
desdobramentos de seu pecado na vida de seus
descendentes. No entanto, parece que a ideia de
castigar os filhos pelos pecados do pai contradiz
Ezequiel 18.20: “Aquele que pecar, esse morrerá; o filho
não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do
filho. A justiça do justo estará sobre ele, e a impiedade do
ímpio cairá sobre ele” (cf. Dt 24.16). Todo o capítulo 18
de Ezequiel trata da questão; “Por que Deus nos castiga
(a nós que estamos no exílio) pelos pecados de nossos
pais?”. A resposta de Ezequiel é que Deus não castiga
os filhos pelos pecados dos pais. A resposta está na
expressão “daqueles que me rejeitam”. Este
mandamento leva em conta a realidade da natureza
humana. Os filhos tendem a crescer nos pecados de
seus genitores, pois copiam as atitudes e o
comportamento deles. É evidente, portanto, que o
castigo divino somente recai sobre a linhagem que
continua o pecado do pai. Deus visita o pecado dos
filhos tanto pelo pecado deles próprios quanto para
mostrar ao pai as consequências das ações deste.
Apesar disso, a graça é inerente a esse castigo. A
apostasia é transmitida até a terceira e a quarta
geração. Em contraste com isso, Deus não interrompe
o processo em que a fé é transmitida ao longo das
gerações. Ele promete agir com “fidelidade de aliança”
até a milésima geração daqueles que o amam. “Até mil
gerações” (ARA) é uma metáfora para a bondade e a
graça eternas.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">A justificação apresentada para os dois primeiros
mandamentos é: “Eu, Eu Sou teu Deus, sou Deus zeloso”.
No Velho Testamento, a palavra traduzida por “zeloso”
possui dois sentidos: “um forte apego ao que é seu” e
“um forte desejo de ter o que é de outrem”. O
primeiro sentido é correto e saudável; o segundo é
errado. O primeiro traz a ideia de “ciúme”; o segundo,
de inveja. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Hoje em dia, é comum a palavra “ciúme” ter a
conotação de um receio irracional e paranoico. E a
maneira de sentir daquela pessoa que vive com medo
de não ter plena posse do que lhe pertence - percepção que não corresponde à realidade. Apesar
disso, também existe o “ciúme saudável”: se um dos
cônjuges trai o outro, o cônjuge traído terá um ciúme
natural e justificado. Caso não tenha essa reação
diante da infidelidade, podemos pressupor que ele
não ama de verdade a pessoa que o está traindo. De
modo semelhante, Deus demonstra um ciúme
saudável no zelo que tem por seu povo. Ele importa-se com seus bens pessoais. Quando esses bens são
entregues a outra divindade, ele reage de modo
veemente (1Co 10.22; Tg 4.5). </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">O segundo mandamento não é contra as artes.
Parece inconsistente que Deus proíba a “semelhança”
de qualquer coisa da criação e em seguida ordene que
Moisés modele seres celestes. Mas essas imagens
foram ordenadas como parte da Arca da Aliança (os
querubins, Êx 25.17-20), dos cálices do candelabro, os
quais deveriam ter a forma de hastes, botões e flores
de amendoeira (Êx 25.31-34), e assim por diante. O
restante da Bíblia está repleto de arte. O templo de
Salomão continha várias representações da natureza:
romãs (I Rs 7.18), touros (1 Rs 7.25), querubins, leões,
palmeiras (I Rs 7.36) e outros. Ou seja, na época do
rei Salomão Israel não entendia o segundo
mandamento como proibição à arte. Nenhum profeta
condenou os israelitas por envolverem-se na criação
artística. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">A dificuldade encontra-se na realidade da natureza
humana. A natureza depravada da humanidade anseia
por um deus que possamos ver. Por esse motivo, a
confecção de estátuas que representam a Deus ou de
ícones pode levar alguns a adorá-las, em vez de
adorar a divindade que representam, ou a manipular
as estátuas e os ícones como forma de aproximar-se
de Deus. O segundo mandamento evidentemente
proíbe essas práticas idólatras. Consequentemente os
cristãos vivem numa tensão. A arte é permitida, mas
pode ser perigosa. Precisamos repensar as questões
da relação entre cristianismo e as artes, sem deixar
que o zelo religioso cegue-nos. </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: right;">Pastor Leonardo Moraes<br />Boletim Dominical 41/23<br />26 nov 2023</div>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-47076149701052917202023-02-11T15:40:00.002-08:002023-02-11T15:42:18.678-08:00O remédio para a presunção espiritual<p style="text-align: justify;"> Miqueias não encerra seu sermão antes de apresentar o
remédio de Deus para a presunção espiritual, começando pelo remédio do
julgamento: “Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e
Jerusalém se tornará em montões de ruínas, e o monte do templo, numa colina
coberta de mato” (Mq 3.12).</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sião é o monte sobre o qual o templo erguia-se. Ele seria
“lavrado como um campo”. Os edifícios construídos em Jerusalém com tanto
orgulho se tornariam “montões de ruínas”. Os muros, palácios e as glórias
cívicas representavam um obstáculo aos planos de Deus, por causa da opressão
com que haviam sido construídos, por isso, todos eles precisavam ser
derrubados. Isso comprova o provérbio: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão
trabalham os que a edificam” (Sl 127.1). Leslie Allen comenta que “a beleza da
cidade sagrada seria destruída por prédios construídos sobre fundamentos
moralmente fracos. […] Naquele monte em que se encontrava agora o templo em tremendo
esplendor, cresceriam arbustos e plantas espinhentas”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por mais improvável que a profecia de Miqueias possa ter
sido para alguns ouvintes, o julgamento de Deus por fim chegou a Jerusalém em
587 a.C. O primeiro passo foi a remoção do Espírito de Deus do templo, de forma
que as pessoas pecaminosas já não podiam mais gabar-se do “… Senhor no meio de
nós” (Mq 3.11; veja Ez 10). Então, com Jeremias como sua testemunha chorosa,
Deus entregou Jerusalém aos bandos de Nabucodonosor. Quando o povo foi morto ou
escravizado, o templo foi derrubado, pedra após pedra: “E queimou a Casa do Senhor
e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às
chamas todos os edifícios importantes” (Jr 52.13).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As palavras-chave na advertência de Miqueias são “por causa
de vós” (Mq 3.12). Aqueles que pressupõem a graça e a aliança de Deus se tornam a causa de
sua queda e, muitas vezes, da queda de outros. A queda de Jerusalém não foi
causada pelo Senhor, apesar de estar julgando a cidade, mas por causa daqueles
que louvavam ao Senhor com suas bocas e tramavam o mal em seus corações. Se o povo
não atentasse ao alerta, “por causa de vós”, a queda de sua cidade seria
inevitável.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas o julgamento não era o primeiro remédio de Deus, como
deixa claro a mensagem de Miqueias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Antes do julgamento, havia ainda o remédio da pregação. A
pregação da Palavra de Deus – de suas promessas e suas advertências – é um meio
da graça de Deus para lidar com os presunçosos espirituais. É uma chamada para
responder não só com a boca, mas com o coração. Por isso, é tão importante
pregarmos a Palavra de Deus hoje, não qualquer mensagem que agrade ao ouvido do
mundo, e mais importante ainda, que ouçamos a Palavra de Deus quando ela é
pregada. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Um exemplo de como a Palavra de Deus derrota a presunção
espiritual e adia o julgamento é<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">a pregação de Miqueias nessa passagem. Nem sempre sabemos
como as mensagens dos profetas eram recebidas, mas nesse caso sim. Sabemos, porque,
quando Jeremias pregou um século mais tarde e as autoridades reagiram prendendo
e ameaçando-o, “certos anciãos” defenderam sua mensagem. E o que eles lembraram
foi isto:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Miqueias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei
de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo: Assim disse o Senhor dos
Exércitos: Sião será lavrada como um campo, Jerusalém se tornará em montões de
ruínas, e o monte do templo, numa colina coberta de mato. Mataram-no, acaso,
Ezequias, rei de Judá, e todo o Judá? Antes, não temeu este ao Senhor, não
implorou o favor do Senhor? E o Senhor não se arrependeu do mal que falara
contra eles? E traríamos nós tão grande mal sobre a nossa alma? (Jr 26.18–19) Isto
monstra-nos que o rei Ezequias respondeu à pregação de Miqueias com um coração arrependido.
Ele caiu de joelhos com orações de confissão, implorando misericórdia, e Deus
ouviu-o. A graça de Deus para seu povo é que, sempre que seu povo abandona sua
presunção e seu pecado e<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">deles se arrepende, ele suspende o julgamento e lhe ajuda.
Ezequias passou a liderar o povo numa das grandes reformas da história do Velho
Testamento, de forma que a presença de Deus foi mantida na cidade e Deus enviou
seu poder salvífico para defendê-la. Este, então, é o remédio que precisamos tomar
contra o nosso pecado presunçoso, respondendo à pregação da Palavra de Deus com
arrependimento sincero, com orações pela graça e com uma determinação renovada
de obedecer à Palavra de Deus.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;">_________________<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;">Pastor Leonardo Moraes<o:p></o:p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-88833456212522232332023-01-15T02:21:00.001-08:002023-02-11T15:41:25.168-08:00 O Poder do Espírito Santo <p style="text-align: justify;">O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com
o Filho, é pessoa divina. Foi Ele quem inspirou os
homens santos de outrora a escrever as Escrituras.
Habilita hoje o homem a compreender a verdade
através da Sua iluminação. Enviado pelo Pai e pelo Filho,
o Espírito Santo glorifica o Senhor Jesus Cristo, e,
como outro Consolador, está presente em e com
aqueles que crêem. Ele convence o mundo do pecado,
da justiça e do juízo e, por Sua obra poderosa e
misteriosa, regenera pecadores espiritualmente
mortos, despertando-os para o arrependimento e a fé
e nEle são baptizados em união com o Senhor Jesus, de
modo tal que são justificados diante de Deus pela
graça somente, pela fé somente, em Jesus Cristo
somente. Pela agência do Espírito, os crentes são
renovados, santificados, adoptados na família de Deus e
recebem os Seus dons que são soberanamente
distribuídos. O próprio Espírito Santo é o penhor da
herança prometida e, nesta presente era, habita, dirige,
guia, instrui, equipa, renova e reveste de poder os
crentes para a adoração e o serviço da evangelização.
Ref.: Jo 4.24; II Co 3.17; Hb 9.14; Gn 1.2; Lc 1.35; Sl
139.7-11; Mt 28.19; II Co 13.13. / II Tm 3.16; II Pe 1.21. /
Jo 16.8-14; Mt 3.16; Gl 4.6; Jo 14.16-17; I Co 3.16; I Jo
4.13; Jo 14.26; Jo 15.26; I Co 2.10-14; II Tm 1.14. / Ap
4.17; Jo 3.5; Rm 8.9-11; Tt 3.5; Ef 4.30; Ef 1.13-14; Ef
5.18; I Co 12.7, 11, 13; Ef 4.11; Gl 5.22; At 1.8; At 20.28.
<br /><br />O dia de Pentecostes foi aquele momento da
história da redenção quando Deus liberou o poder do
Espírito Santo e o deu à Sua igreja, não somente para
aqueles que estavam reunidos lá, mas para a igreja de
todas as épocas e para cada cristão através dos
tempos. Embora o Espírito estivesse presente na velha
aliança, os crentes da nova aliança possuem
permanentemente o Espírito, que os capacita de
maneira única para testemunhar. A descida do Espírito
no dia de Pentecostes é um evento que chamamos de
baptismo no Espírito Santo. A vinda do Espírito Santo
no Pentecostes reuniu os cristãos no Corpo de Cristo,
a Igreja. Desse momento em diante, judeus e gentios
tornaram-se numa nova humanidade em Cristo Jesus e
membros do mesmo Corpo. A narrativa histórica de
Actos mostra bem a real natureza da igreja cristã: seus
membros são baptizados no Espírito Santo e são
fortalecidos pelo Seu poder. Ref.: Jl 2:28-32; At 2.1-4,
17; Mt 3.11; At 1.4-5, 8, Lc 24.49; At 2.38; 10.45; 11.15.
19.6; 1 Co 12.13; Ef 2.11-22.
<br /><br />Deus dá o Seu Espírito a todas as pessoas que vêm à
fé. A única pré-condição para receber o Baptismo no
Espírito é a fé em Cristo, que traz a salvação inicial.
Pedro disse ao público em Jerusalém: “Arrependam-se,
e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus
Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o
dom do Espírito Santo” (At 2.38 – NVI). Depois do
Pentecostes, os únicos dois mandamentos bíblicos em
relação ao Espírito são viver/andar no Espírito e buscar
o enchimento do Espírito. Estes mandamentos estão
no tempo presente e sugerem o crescimento contínuo
na vida que o crente já tem com o Espírito. Ref.: At
11.17; Gl 3.2, 13, 14; Jo 7.38,39; At 2.38; Rm 8.9; 2Co
3.6; Ef 1.13; Gl 5.16, 25; Ef 5.18.
<br /><br />O Espírito Santo confere dons espirituais através
dos quais os crentes servem a Deus na Sua igreja.
Esses dons são capacidades e operações especiais
soberanamente conferidas pelo poder do Espírito
Santo, graças divinas que capacitam os crentes em
Cristo para a realização da obra de Deus, visando
sobretudo a edificação da igreja. Eles não transformam
as pessoas em super-espirituais, nem as tornam
melhores ou superiores aos outros crentes; não são
para exibição ou superioridade particular no seio da
Igreja, mas são para a glória de Deus. Cada crente
recebeu pelo menos um dom (e ninguém tem todos os
dons), e estes dons vêm do Espírito Santo, de acordo
com o que Ele determina ser necessário para a igreja.
O Espírito não concede os mesmos dons a todos, mas
decide que dons devemos individualmente ter. Apesar
de todos os cristãos serem diferentes e
desempenharem funções distintas, todos se
complementam para formar uma unidade operante
como membros do corpo de Cristo. O Espírito Santo
não glorifica Seus dons por exibições ostentosas, mas
Ele glorifica a Cristo implementando Sua obra de
redimir os perdidos e edificar os crentes na santíssima
fé. Ref.: I Co 7.7; 12.7, 11, 13; Ef 4.16; 1Co 14.17, 26;
ICo 12.12-26, Jo 16.13-14; At 1.8; ICo 12.4-11; 2Co
3.18.
<br /><br />Deus, ainda hoje, realiza grandes milagres e
maravilhas, seja no campo da comunicação ou da saúde,
interferindo na ordem natural das coisas em resposta
às orações do Seu povo. A incidência de milagres desde
a era de Cristo e da Igreja apostólica primitiva não
continuou da mesma forma na Igreja posterior, mas o
Novo Testamento ensina os fiéis a orarem por aqueles
que estão doentes e pelos que sofrem, confiando no
Grande Médico para fazer o que esteja de acordo com
seus propósitos soberanos. Ref.: Lc 18.1-8; Jo 5.7-9;
IICo 12.6-10; Tg 5.13-16; Tg 4.15; lJo 5.14-15
<br /><br />O ofício apostólico não continuou após a morte dos
apóstolos. O termo apóstolo, em seu sentido técnico, é
restrito àqueles que viram o Senhor Jesus ressuscitado
e que foram comissionados por Ele. Com a excepção
dos Doze e de Paulo, os outros líderes da igreja são
escolhidos de acordo com as decisões feitas pela igreja,
ou por outros nas igrejas, segundo os critérios
estabelecidos em I e II Timóteo e Tito. Os apóstolos de
Cristo foram designados exclusivamente para os
primeiros dias da igreja para estabelecer a doutrina
ortodoxa. Tendo em conta que a Bíblia está completa,
devemos rejeitar qualquer suposto apóstolo ou profeta
que afirme possuir revelações adicionais da parte de
Deus. A Bíblia, portanto, é a única autoridade apostólica
para nós hoje, nossa única e toda suficiente regra de fé
e prática. Ref.: ICo 12.28-29; 2 Co 12.12; Ef 4.7-11. /
ICo 9.1, Gl 1.1, 12, At 1.21-26, ICo 15.8-9, Ap 2.2, 21.14.
/ Hb 2.3-4; Ef 2.20, Jd 1.3, At 2.42; 2Tm 1.14, 2Tm 3.16.
<br /><br /></p><div style="text-align: right;"> Pastor Leonardo Cosme de Moraes</div><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-53965486456765776672022-06-17T16:39:00.004-07:002022-06-17T17:01:12.264-07:00Conhecendo o Deus Trino<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihI-UfgoRgXYOjfAvCimepFfUHQTLqUNRiWwM9YGrkurtubuBc3Slge-dajR96AyC81CobmZlIRRmzHMxcHJ0rcdhhint16CCQxSw9Pz1CgwUGAcEIg-8pX_XrhS_6e8PZKiob3BNBejvGXlTQuNrYz8LC0bgPUwx3124_FT-g3RoaL7LzvNf56cx7/s2560/12345.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihI-UfgoRgXYOjfAvCimepFfUHQTLqUNRiWwM9YGrkurtubuBc3Slge-dajR96AyC81CobmZlIRRmzHMxcHJ0rcdhhint16CCQxSw9Pz1CgwUGAcEIg-8pX_XrhS_6e8PZKiob3BNBejvGXlTQuNrYz8LC0bgPUwx3124_FT-g3RoaL7LzvNf56cx7/w640-h360/12345.png" width="640" /></a></div><br /><p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: inherit;">oiça a pregação <a href="https://www.youtube.com/watch?v=31xZx5O-OGM" target="_blank">aqui</a><br /><br /></span></li><li><span style="background-color: #f9f9f9; white-space: pre;"><span style="font-family: inherit;">Aceda ao <i>powerpoint</i> </span><a href="https://issuu.com/igrejabaptistaem7rios/docs/conhecendo_o_deus_trino_-_ieb-sete_rios_-_pastor_l" style="font-family: Inter, Inter-Regular, sans-serif;" target="_blank">aqui</a></span></li></ul><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-49959743562607925862022-06-05T13:49:00.006-07:002022-06-17T13:56:28.529-07:00A Pessoa e a Obra do Espírito Santo <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtWf0qKsCXoaxrRkLn0QqFi5DvPgGvTmDp8XuCnhvl8NLsLjyNSlxQ74RsCea3OzfeHK9PU8eoo1RXm3diczEFSvA2AXy8wI5iyXE4wuu8taHz0qRuWHV17OWE8ZMxkZFGLMx83mdHV3RG4pGQaZ5Oj0wSq7bbX8kiDU5P4iWoA3Rij9U6i6_3UqsI/s2560/sem%20marca.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtWf0qKsCXoaxrRkLn0QqFi5DvPgGvTmDp8XuCnhvl8NLsLjyNSlxQ74RsCea3OzfeHK9PU8eoo1RXm3diczEFSvA2AXy8wI5iyXE4wuu8taHz0qRuWHV17OWE8ZMxkZFGLMx83mdHV3RG4pGQaZ5Oj0wSq7bbX8kiDU5P4iWoA3Rij9U6i6_3UqsI/w640-h360/sem%20marca.png" width="640" /></a></div><br /><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: center; text-indent: 28.3px;">visualize a pregação <a href="https://youtu.be/MBQxmRcq_u8" target="_blank">aqui</a></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">A personalidade do Espírito Santo. A primeira prova da personalidade do Espírito Santo é o uso do pronome pessoal masculino singular (ele) para representá-lo, sendo espírito (</span><span style="font-size: 12pt;"><i>pneuma, </i></span><span style="font-size: 12pt;">no grego)</span><span style="font-size: 12pt;"><i> </i></span><span style="font-size: 12pt;">uma palavra neutra (Jo 16.13,14).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Nas Escrituras, todos os elementos da personalidade são atribuídos ao Espírito Santo. Ele possui características pessoais como inteligência, vontade e emoções (Jo 14.26; 1Co 12.11; Ef 4.30). Ele tem mente (inteligência): “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará” (Jo 14.26). Ele tem vontade: “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Co 12.11); e tem sentimento: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção” (Ef 4.30).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Há também uma série de outras passagens que associam a obra do Espírito Santo a obra de um agente pessoal, uma pessoa:</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">(a) O uso do termo </span><span style="font-size: 12pt;"><i>paraklétos</i></span><span style="font-size: 12pt;"> (consolador, ajudador), mostra que o Espírito opera no mesmo nível que o Senhor Jesus (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7; 16.14 e 17.4). O termo</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">paraklétos (consolador) é usado para falar de uma pessoa que ajuda ou dá consolo ou conselho a outra pessoa ou pessoas, mas se refere ao Espírito Santo no evangelho de João (14.16,26; 15.26; 16.7).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">(b) Como o Pai e o Filho são ambos pessoas, a expressão coordenada indica fortemente que o Espírito Santo também é uma pessoa (Cf.: Mt. 3.17; 28.19; 2Co 13.13; Mt 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; Ef 4.4-6; 1Pe 1.2).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">(d) Ele pode ser “afetado” por atitudes e reage a certos actos praticados pelo homem, por exemplo: (a) Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At 10.19,21). (b) Ananias mentiu ao Espírito Santo (At 5.3). (c) Estevão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo (At 7.51). (d) O apóstolo Paulo recomenda-nos a não entristecer o Espírito Santo (Ef. 4.30). (e) Os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo (Mt 12.29-31). (f) Os cristãos são batizados em seu nome (Mt 28.19).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Outras atividades pessoais são atribuídas ao Espírito Santo, como ensinar (]o 14.26), dar testemunho (Jo 15.26; Rm 8.16), interceder ou orar em nome de outros (Rm 8.26-27), sondar as profundezas de Deus (I Co 2.10), conhecer os pensamentos de Deus (I Co 2.11), decidir conceder certos dons para alguns, e outros para outros (ICo 12.11), proibir ou não permitir determinadas atividades (At 16.6-7), falar (At 8.29; 13.2), avaliar e aprovar um proceder sábio (At 15.28) e entristecer -se diante do pecado dos cristãos (Ef 4.30).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Por último, e não menos importante, o Espírito é claramente distinto do poder ou da força de Deus em ação no mundo (cf.: Lc 1.35; 4.14; At 1.8; 2.4; 10.38; Rm 15.13; ICo 2.4; 12.4, 8,11). Se o Espírito Santo é interpretado meramente como o poder de Deus, e não como pessoa distinta, então várias passagens bíblicas simplesmente não fariam sentido, pois nelas se mencionam tanto o Espírito Santo quanto o seu poder, ou o poder de Deus. Por exemplo, Lucas 4.14 ("Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia") significaria então 'Jesus, no poder do poder, regressou para a Galiléia". E Atos 10.38 ("Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder") significaria "Deus ungiu a Jesus com o poder de Deus e com poder" (ver também Rm</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">15.13; ICo 2.4).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">A divindade do Espírito Santo. A divindade do Espírito Santo é afirmada em Hebreus 3.7: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, 8 Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto. 9 Onde vossos pais me tentaram, me provaram, e viram por quarenta anos as minhas obras”. O Espírito Santo diz que foi tentado pelo povo de Israel e por isso não permitiu que o povo entrasse na terra. O texto de Êxodo 17 diz que foi Yahweh quem foi tentado. Assim, o Espírito Santo é Yahweh (‘SENHOR’ ou Javé).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Embora tantas passagens distingam claramente o Espírito Santo das outras Pessoas da Santíssima Trindade, 2Coríntios 3.17 se revela um versículo desconcertante: "Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade". A gramática e o contexto nos fornecem bons argumentos para dizer que esse versículo tem melhor tradução com o Espírito Santo como sujeito: "Ora, o Espírito é o Senhor…». Neste caso, portanto, Paulo estaria a dizer que o Espírito Santo é também 'Yahweh (‘SENHOR’ ou Javé), o SENHOR revelado no Velho Testamento (repare o claro pano de fundo do Velho Testamento que se revela nesse contexto, a partir de 2 Coríntios 3.7). Teologicamente, isto seria bastante aceitável, pois sem dúvida se pode dizer que assim como Deus Pai é "Senhor" e Deus Filho é "Senhor" (no pleno sentido de "Senhor" no Velho Testamento como nome de Deus), também o Espírito Santo é chamado "Senhor" no Velho Testamento - e é o Espírito Santo que manifesta-nos especialmente a presença do Senhor na era da Nova Aliança.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O apóstolo Paulo também ensinou que o Espírito é Yahweh (SENHOR) ao substituir o nome do Espírito Santo pelo de Yahweh, ao citar Isaías 6.8-10, no sermão que pregou aos judeus em Roma (At 28.25-27; Jo 12.37-41).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Ao Espírito Santo são atribuídos os nomes divinos: Santo (At 1.8), verdade (Jo 15.26), Deus (Rm 8.14). O Espírito Santo tem os atributos divinos: omnisciente (SI 139.7-10, ICo 2.10-12), omnipotente (Lc 1.35, 37; 11.20), fonte de verdade (Jo 14.26, 16.13), aquele que liberta o pecador do pecado e da morte (Rm 8.2), eternidade (Hb 9.14). Ao Espírito Santo são atribuídas as obras de Deus: criação (Sl 104.30), fonte da Palavra de Deus (At 28.25; 2Pe 1.21; 2.21), regenera pecadores (Jo 3.5-8; Tt 3.5), santifica crentes (2Te 2.13; IPe 1.2), faz milagres (Mt 12.28). O Espírito Santo é digno de louvor. ‘Vós sois o templo de Deus... o Espírito de Deus habita em vós’ [ICo 3.16] – aquele que habita no templo é objeto de adoração nele”. Também somos batizados no nome do Espírito (Mt 28.19)."</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Além disso, existem algumas bases pela quais podemos concluir que o Espírito Santo é Deus como o Pai e o Filho: (a) Entre elas, as várias referências ao Espírito Santo que são intercambiáveis com referências a Deus (At 5.3,4; 1Co 3.16; 6.19) e (d) a associação de igualdade com o Pai e o Filho (Cf.: Mt 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; Ef 4.4-6; 1Pe 1.2).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Finalmente, o Espírito Santo é uma pessoa distinta da pessoa Pai e da pessoa do Filho. O Espírito Santo procede do Pai (Jo 15.26) e, portanto, não pode ser o Pai. Imediatamente depois do baptismo de Jesus, o Espírito Santo desceu na forma de uma pomba, enquanto o Pai falou dos céus. Nesse momento os três foram revelados juntos, cada qual distinto do outro. Então, nenhum deles pode ser identificado como sendo um dos outros (Mt 3.17).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">A obra do Espírito Santo</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Com sua partida em vista, Jesus encoraja os discípulos sobre o futuro ministério do Espírito Santo (Jo 16.7-15). Jesus diz que os seus discípulos ainda não estavam preparados para ouvir tudo em detalhes (Jo 16.12). Então o Senhor consolou seus discípulos com a certeza de que Sua ida para a glória seria vantajosa para eles uma vez que Ele enviaria o Espírito Santo, o outro Consolador (14.16-17): Ele os capacitaria, encorajaria, ensinaria e tornaria Cristo mais real para eles.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Jesus havia afirmado anteriormente que o Pai enviaria o Espírito (14.25-26), mas Cristo também diz que Ele mesmo envia o Espírito (15.26). Exatamente como afirma o cristianismo bíblico e histórico:</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">"Cremos no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho; que, com o Pai e o Filho, conjuntamente, é adorado e glorificado; que falou por meio dos profetas” (Credo Niceno, um conteúdo resumido da fé dos cristãos elaborado no Concílio de Constantinopla em 381).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Jesus deixa claro que, antes de o Espírito Santo descer, ele próprio precisa subir (Jo 16.7). O Pentecostes somente pode acontecer depois da Sexta-feira da Paixão, depois da “Páscoa”. Apenas a ida de Jesus para a cruz e para o trono do Pai torna possível que ele envie o Espírito Santo, o Consolador, aos discípulos. O Espírito não viria com o poder e a plenitude da nova aliança até que Jesus voltasse ao céu e fosse glorificado à mão direita de Deus (16.7; 7.39; At 2.32-33).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">A obra do Espírito Santo nos crentes (16.7, 12–15). É o Espírito Santo que aplica os méritos redentores de Cristo ao coração dos crentes (Rm 8; Gl 4.4–6). Porém, o Espírito não pode aplicar esses méritos quando não há méritos para aplicar. Portanto, a menos que Jesus parta, o Espírito não pode vir. Além de disso, deve-se ter em mente que a bênção do Espírito Santo é a recompensa do trabalho de Cristo (At 2.33, Jo 16.14).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O Espírito Santo habitará os seguidores de Jesus para sempre. O Espírito é dado a todos os crentes em vez de ser algo seletivo (Jo 7.37–39; At 11.16–17; Rm 5.5; 1Co 2.12; 2Co 5.5). O Espírito veio para a Igreja, não para o mundo. O Espírito Santo trabalha por intermédio das pessoas nas quais ele habita (Jo 14.17). Quando o Espírito veio em Pentecostes, deu poder a Pedro para pregar, e foi a pregação da Palavra que convenceu os ouvintes dos seus pecados (At 2).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">“Ele habita convosco e estará em vós” (Jo 14.17, 1Co 3.16), não significa que não havia obra do Espírito de Deus dentro dos crentes antes desse tempo, mas sim que o Espírito Santo “estará nos crentes” num sentido novo e mais poderoso após o Pentecostes. Portanto, o facto de ainda não ter sido dado o Espírito (como lemos em João 7.39) não significa que o Espírito de Deus não operava dentro dos crentes antes da vinda de Cristo (veja por exemplo, Nm 27.18; Ez 2.2; Mq 3.8; cf. Lc 1.15, 41, 67).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Nenhum homem jamais foi salvo do poder do pecado e transformado sem que houvesse a operação regeneradora do Espírito Santo. Abraão, Isaque, Samuel, Davi e os profetas foram o que a Bíblia nos conta somente por causa da obra do Espírito Santo neles. Por outro lado, não podemos esquecer que, após a ascensão de Cristo, o Espírito Santo foi derramado com maior poder sobre as pessoas e houve mais ampla influência sobre as nações do que em épocas anteriores.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O dia de Pentecostes foi aquele momento da história da redenção quando Deus liberou o poder do Espírito Santo e o deu para sua igreja, não somente para aqueles que estavam reunidos lá, mas para a igreja de todas as épocas e para cada cristão através dos tempos (Sproul, 2017). Contudo, antes da descida do Espírito Santo no Pentecostes, o Espírito não havia sido dado no sentido pleno e poderoso que foi prometido para a era da nova aliança (como lemos, por exemplo, em Ez 36.26-27: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis”. Ou como profetizou Joel, no capítulo 2.28: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne …”</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Vale a pena ressaltar que a promessa da presença divina nos seguidores de Jesus, em João 14.15–24, inclui o Espírito (14.15–17), Jesus (14.18–21) e o Pai (14.22–24).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O Espírito revela a pessoa e a obra de Jesus (16.14-15).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">O Espírito Santo não vem para glorificar a si mesmo, mas para glorificar Jesus. O propósito do ministério do Espírito Santo é exaltar Jesus, anunciá-lo e torná-lo conhecido. Por outras palavras, nada nos é outorgado pelo Espírito à parte de Cristo. O Espírito Santo constantemente chama a nossa atenção para Jesus – aplicando a obra consumada de Jesus em nossas vidas.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O plano de redenção centra-se em Cristo, este é o tópico sobre o qual o Espírito concentrará Seu ensino (15.26, 16.14). O próprio Espírito Santo é uma dádiva que recebemos do Pai mediante fé na pessoa e na obra de Jesus Cristo na cruz (Rm 8.9; Gl 3.2). </span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 28.3px;">Jesus disse: "Ele há de receber do que é meu” (Jo 16.14). Isto significa que o Espírito Santo receberá as grandes verdades concernentes a Cristo. São essas as coisas que ele revela aos cristãos. Deste modo, podemos pôr à prova todo ensino e toda pregação. Se tiver o efeito de magnificar o Salvador, então é do Espírito Santo.</span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 28.3px;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O Espírito Santo exerce o ministério de ensino (16.13). O Espírito continua o ministério de Jesus em todo o mundo na era da nova aliança. A obra que o Senhor começou seria continuada pelo Espírito da verdade.</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">Jesus ensinou que o ‘outro Consolador’ (14.16), o Espírito Santo (14.26), o Espírito da verdade, guiará os discípulos em toda a verdade (16.13). Há um sentido no qual toda a verdade foi confiada aos apóstolos durante sua vida, e encontra cumprimento particular no trabalho subsequente dos apóstolos ao escreverem pessoalmente ou supervisionarem a escrita dos livros do NT (16.13; 14.26). Isso, adicionado ao Velho Testamento, completou a revelação escrita de Deus ao ser humano. Mas é naturalmente verdade, em todas as épocas, que o Espírito guia o povo de Deus em toda a verdade. Ele o faz através das Escrituras. O Espírito Santo é o Espírito da verdade, Jesus é a verdade (14.6), e a Palavra de Deus é a verdade (17.17). Portanto, tudo o que Espírito Santo ensina está coerentemente alinhado com a pessoa e obra de Cristo e com as Sagradas Escrituras.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O Espírito Santo deu aos apóstolos a plena revelação da vontade de Deus para Sua igreja (toda verdade), que agora está registada no Novo Testamento (14.26; 1 Co 2.9-13; Ef 3.3, 5, 8), e continua a ajudar a igreja a compreender e aplicar as Escrituras (Efésios 1.17). Portanto, esta promessa de Cristo também tem uma aplicação mais ampla a todos os crentes à medida que o Espírito Santo os conduz e os guia (veja Rm 8.14; Gl 5.18). Como diz a Escritura: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus” (Rm 8.14).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">A obra do Espírito Santo no mundo (Jo 16.8–11). O Espírito revela aos homens três verdades fundamentais:</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt; text-indent: 28.3px;">1) O Espírito convence o mundo do pecado, que os condenará se não crerem em Cristo (3.36; 5.45-46). Jesus disse: “E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado […] porque não creem em mim.” (16.8,9). O Espírito convence o mundo do pecado de falhar em crer em Cristo (Jo 15.22-24). Além disso, a obra de convencimento do Espírito graciosamente ajuda o mundo a reconhecer que eles são pecadores e precisam de um Salvador.</span><span style="font-size: 12pt; text-indent: 28.3px;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Calvino observa que “há duas formas nas quais o Espírito convence os homens pela proclamação do evangelho. Alguns são movidos de bom grado, ao ponto de curvarem-se voluntariamente e assentir espontaneamente com o juízo pelo qual são condenados. Outros, ainda que se convençam de culpa e não possam escapar, contudo não cedem sinceramente, nem se submetem à autoridade e jurisdição do Espírito Santo, porém, ao contrário, vendo-se sujeitados, gemem intimamente e se sentem esmagados com confusão, contudo não cessam de acalentar obstinação no recôndito de seus corações”.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">2) O Espírito também […] convencerá o mundo […] da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais (16.8,10). Por sua ressurreição e ascensão, Jesus provou ser um homem justo, e tudo quanto afirmou de si, com relação à divindade, foi dado como justo e verdadeiro. Por sua glorificação por meio de seu retorno ao Pai, Jesus é justificado em suas reivindicações durante o seu ministério, apesar da rejeição de seus oponentes - que rejeitaram o único que poderia salvá-los.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Em seguimento à convicção do pecado, este é o segundo passo, isto é: que o Espírito convenceria o mundo sobre qual é a verdadeira justiça. O Espírito “mostra aos homens que sua justiça diante de Deus não depende de seus próprios esforços, mas da obra de Cristo por eles” (Leon Morris).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">3) O Espírito Santo […] convencerá o mundo […] do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado (16.8,11). O julgamento de Deus sobre este mundo ímpio já começou na vitória de Cristo sobre Satanás (16.7-11). A vitória de Cristo sobre Satanás antecipa o juízo vindouro de Jesus de todos os pecadores (o mundo). Satanás e aqueles sobre quem ele governa serão finalmente condenados pela justiça divina. Este veredicto já foi proferido (João 12.31: o príncipe deste mundo é julgado; Lc 10.18; Ap 12.7-11).</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">A morte, a ressurreição e a ascensão de Cristo são o julgamento legal e a derrota definitiva do diabo. Jesus triunfou sobre ele na cruz. Despojou-o, venceu-o e esmagou sua cabeça. Na cruz de Cristo, o diabo foi derrotado para sempre. Sua condenação foi decidida, e sua sentença foi declarada.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">O Espírito manifesta ao mundo que Jesus Cristo subverteu a autoridade de Satanás. Cada vez que Cristo é proclamado na pregação, sob o poder do Espírito Santo, Satanás sofre mais uma perda, e cada alma salva é nova prova de que o diabo está “julgado”. O primeiro e grande cumprimento dessa promessa ocorreu no dia de Pentecostes, quando Pedro, cheio do Espírito Santo, apresentou essas provas, e cerca de três mil pessoas foram convencidas de seus pecados, convertidas a Cristo e salvas.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify; text-indent: 28.3px;"><span style="font-size: 12pt;">Enfim, a obra do Espírito Santo é tão importante como a obra de Cristo. É por isso que antes de enviar a igreja ao mundo, Jesus enviou o Espírito Santo à igreja. É o Espírito Santo quem capacita o povo de Deus para o cumprimento da grande comissão (At 1.8).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;">_______</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><b>Referências: </b>Beeke, J. R., Barrett, M. P. V. and Bilkes, G. M., ed. The Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books, 2014, p. 1541. / Berkhof, L. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/teolsistberkhof?ref%3DPage.p%2B391%26off%3D4232&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw1a8nV9R9dIFVqcp8_KybXn" href="https://ref.ly/logosres/teolsistberkhof?ref=Page.p+391&off=4232" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;"><i>Teologia Sistemática</i></span></a><span style="font-size: 12pt;">, 4</span><span style="font-size: 8px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">a</span></sup></span><span style="font-size: 12pt;"> edição. SP: Cultura Cristã, 2012, p. 391–392. / Boor, W. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/bb-sbb-cejo?ref%3DBible.Jn16.4-6%26off%3D1279%26ctx%3Dencheu%2Bseu%2Bcora%25C3%25A7%25C3%25A3o.%250a~%2B7%2BEm%2Bseu%2Bluto%2Bn%25C3%25A3o%2Bv&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw3eRsjxFmaKOOE-GcoC7g9o" href="https://ref.ly/logosres/bb-sbb-cejo?ref=Bible.Jn16.4-6&off=1279&ctx=encheu+seu+cora%C3%A7%C3%A3o.%0a~+7+Em+seu+luto+n%C3%A3o+v" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;">Comentário Esperança, Evangelho de João</span></a><span style="font-size: 12pt;">. Curitiba: Esperança, 2002, p. 365–370. / Carson, D. A., ed. NIV Biblical Theology Study Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018, p. 1927. / Calvino, J. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/jocalcommjoao?ref%3DBible.Jn16.7%26off%3D0%26ctx%3Dop%25C3%25B3sito%2Beu%2Bme%2Bvou.%25E2%2580%259D%250a~7.%2BContudo%252c%2Bvos%2Bdigo&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw1VgjLKjNhkgiJzk90m_F2n" href="https://ref.ly/logosres/jocalcommjoao?ref=Bible.Jn16.7&off=0&ctx=op%C3%B3sito+eu+me+vou.%E2%80%9D%0a~7.+Contudo%2c+vos+digo" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;">Evangelho Segundo João</span></a><span style="font-size: 12pt;">, vl. 2 - Série Comentários Bíblicos. São José dos Campos, SP: FIEL, 2015, p. 150–161. / </span><span style="background-color: #d3e8fe; font-size: 12pt;">Crossway Bibles, The ESV Study Bible. Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008, p. 2038, 2053. / </span><span style="font-size: 12pt;">Grudem, W. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/grudemst2ed?ref%3DPage.p%2B778%26off%3D3367&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw1vCzUFR5R9W0NFwTg8TWb6" href="https://ref.ly/logosres/grudemst2ed?ref=Page.p+778&off=3367" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;"><i>Systematic Theology: An Introduction to Biblical Doctrine</i></span></a><span style="font-size: 12pt;">. Second Edition. Grand Rapids, MI: Zondervan Academic, 2020, p. 778–800. / Hendriksen, W. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntjoa?ref%3DBible.Jn16.11%26off%3D789%26ctx%3D%2Bpr%25C3%25ADncipe%2Bdo%2Bmundo.%250a~Note%2Bcomo%2Besta%2Bprofe&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw39zun-E91olbEaMH8PcvMY" href="https://ref.ly/logosres/commntjoa?ref=Bible.Jn16.11&off=789&ctx=+pr%C3%ADncipe+do+mundo.%0a~Note+como+esta+profe" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;"><i>João</i></span></a><span style="font-size: 12pt;">: Comentário do Novo Testamento. SP: Cultura Cristã, 2014, p. 637–641. / Lopes, H. D. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos64jn?ref%3DBible.Jn16.5-11%26off%3D7354&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw2rD4rxdZJ03ey3B2DkHiIp" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos64jn?ref=Bible.Jn16.5-11&off=7354" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;">João: As Glórias do Filho de Deus</span></a><span style="font-size: 12pt;"> - Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2015, p. 405–409. / MacDonald, W. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Jn16.7%26off%3D0%26ctx%3Dlemas%2Bque%2Baos%2Bdele.%250a~16:7%2BMas%2Beles%2Bn%25C3%25A3o%2Bse&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw3-ZA9O3zxpYYOx_ctL8JK6" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Jn16.7&off=0&ctx=lemas+que+aos+dele.%0a~16:7+Mas+eles+n%C3%A3o+se" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a><span style="font-size: 12pt;">. SP: Mundo Cristão, 2011, p. 310–311. / Packer, J. I. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/tlgcncs3d?ref%3DPage.p%2B129%26off%3D4137&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw1-3d2rS1-HcIEmDN83snrv" href="https://ref.ly/logosres/tlgcncs3d?ref=Page.p+129&off=4137" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;"><i>Teologia Concisa: Um Guia de Estudo das Doutrinas Cristãs Históricas</i></span></a><span style="font-size: 12pt;">. 3</span><span style="font-size: 8px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">a</span></sup></span><span style="font-size: 12pt;"> ed. SP: Cultura Cristã, 2014, p. 129–130. / Ryle, J. C. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/mdtsnvnglhdj?ref%3DBible.Jn16.8-15%26off%3D6163&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw2LS9iaIpVSNRTjqKJevpY6" href="https://ref.ly/logosres/mdtsnvnglhdj?ref=Bible.Jn16.8-15&off=6163" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;">Meditações no Evangelho de João</span></a><span style="font-size: 12pt;">. São José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2018, p. 317–319. / Ryrie, C. C </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/teologiabsica?ref%3DPage.p%2B201%26off%3D714%26ctx%3Dinam%2Bclaramente%2Bque%2B~o%2BEsp%25C3%25ADrito%2B%25C3%25A9%2Bdado%2Ba%2B&source=gmail&ust=1655565066235000&usg=AOvVaw3gKj1aGshXy5GeMrZXcPyb" href="https://ref.ly/logosres/teologiabsica?ref=Page.p+201&off=714&ctx=inam+claramente+que+~o+Esp%C3%ADrito+%C3%A9+dado+a+" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="color: blue; font-size: 12pt;"><i>Teologia Básica: Um Guia Sistemático Popular para Entender a Verdade Bíblica</i></span></a><span style="font-size: 12pt;">. SP: Mundo Cristão, 2012, p. 201. / Sproul, R. C., ed. The Reformation Study Bible: ESV. Orlando, FL: Reformation Trust, 2015, p. 1889.</span></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify;"><br /></p><p style="background-color: white; font-family: "Gill Sans"; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 12pt;">Pastor Leonardo Cosme de Moraes</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></i></p><div><i><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></i></div>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-7438581162796505352022-02-04T07:37:00.006-08:002022-02-04T14:38:23.256-08:00Igreja que Ora<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYzCJx6Qi17RR-LBKQpTo6FZ9UoY27kXOqnYFeLf_Y1k9Dwcd-jUyz88oHdxqJJQHxRzbTqWCrpTpr74GGVtDSdupcM-hNPay2TjHLidjnRL3ZuT-V7vM3hfebuB7djwRivICnUxNeMGzDN0NkmO5GA93313qzCiSj8TDgtt92AwIjfkW4GR4inTAt=s2560" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYzCJx6Qi17RR-LBKQpTo6FZ9UoY27kXOqnYFeLf_Y1k9Dwcd-jUyz88oHdxqJJQHxRzbTqWCrpTpr74GGVtDSdupcM-hNPay2TjHLidjnRL3ZuT-V7vM3hfebuB7djwRivICnUxNeMGzDN0NkmO5GA93313qzCiSj8TDgtt92AwIjfkW4GR4inTAt=w640-h360" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=TK5nGuN8NF4" target="_blank">Atos 12.1-24</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Atos 12 retorna a Jerusalém onde
encontramos uma nova perseguição contra os líderes cristãos, os apóstolos
(12.1-4). Herodes Agripa I, que nesta altura governava sobre a Judeia, Samaria,
Galiléia, Transjordânia e Decápolis, fazia o que fosse necessário para agradar
os judeus. Enquanto Herodes, o Grande, viva constantemente em conflito com os
judeus, Herodes Agripa I sabia como obter o favor dos líderes e dos principais
sacerdotes e, por essa razão, contava com o apoio deles.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Graças a essa política, ele mandou […]
prender alguns da igreja para os maltratar e fez passar a fio da espada o
apóstolo Tiago, irmão de João, e filho de Zebedeu (Lc 5.10; 6.14; 8.51; 9.28).
A população aprovou a perseguição contra os líderes da igreja, então Herodes
decidiu ir atrás de Pedro. Herodes prendeu Pedro com o propósito de matá-lo
após os sete dias da Festa da Páscoa, com o único propósito de agradar os
judeus (12.3). Ele queria dar um golpe mortal na igreja matando seus principais
líderes. </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Todas as precauções foram tomadas para
que Pedro não escapasse da prisão. Herodes enviou quatro esquadrões
de soldados para guardá-lo até que pudesse ser executado (12. 6, 10). Havia
quatro esquadrões porque cada um era dividido em quatro turnos. Isso significa
que havia quatro grupos de quatro – 16 soldados romanos – vigiando Pedro na
prisão. Dois soldados ficavam com ele em sua cela. Pedro tinha cada perna
acorrentada a um guarda, enquanto os outros dois guardas vigiavam os portões
externos. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif">Quando
Tiago foi executado, os crentes não se desesperançaram com a oração. Em seguida
ficou pior, mas os cristãos não abandonaram a oração. Eles oraram ainda mais
fervorosamente. </span><span>Do ponto de vista humano, só um milagre poderia livrar o apóstolo da morte. </span><span>Eram os</span><span> dias da Festa da Páscoa. Durante todo o tempo que Pedro esteve na prisão a igreja permaneceu em oração (12.5).</span></span></p><div><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Deus poupou Pedro, mas permitiu que
Tiago fosse morto. Tiago morreu pela causa de Deus, assim como seu Senhor (Mc
10.36-39). A vontade do Senhor é sempre sábia e boa, mas nem sempre é
previsível. Nós não vemos tudo que Deus vê! Precisamos confiar em Deus, e que
Ele nos ajudará a usar o sofrimento em prol do nosso fortalecimento, e ao mesmo
tempo para Sua glória. Precisamos dizer como Paulo: “Por que, se vivemos, para
o Senhor vivemos, se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou
morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8). Uns são libertos pela fé; outros morrem
pela fé. Na galeria da fé, em Hebreus 11, uns foram libertos do fogo e da boca
de leões pela fé; outros, pela fé, foram mortos e serrados ao meio. Deus é Deus
quando nos livra da morte e quando nos leva para sua presença. Ele é Deus
quando atende a nossa oração curando e quando chama-nos para a sua
presença. </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Este episódio sublinha diferentes princípios relativamente à prática da oração na vida da igreja:</span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A igreja que ora recebe prontamente o
auxílio do céu (12.5-11). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Na
mesma noite em que Herodes planeava apresentá-lo […], Pedro dormia sono
profundo, mesmo algemado entre dois soldados (12.6). Ele confiava em Deus. Ele
podia dizer, assim como Paulo escreveu quando também esteve preso: “para mim, o
viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).</span></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif">Lucas informa que, de repente, um anjo
do Senhor apareceu, e a cela encheu-se de luz. O anjo tocou o lado de Pedro e
ordenou que ele se levantasse depressa. No mesmo instante, as algemas caíram
das suas mãos. Então o anjo disse a Pedro que se vestisse, calçasse as
sandálias, pusesse a capa e o seguisse. Mesmo confuso, Pedro obedeceu às
instruções do anjo. Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela da
prisão, chegaram ao portão de ferro, que abriu-se como se fosse automatizado.
Só depois de entrar numa rua da cidade e de o anjo ter apartado-se dele, Pedro
deu-se conta de não estar num sonho. O Senhor livrou-o da mão de Herodes e dos
judeus (12.7-11).</span><span> </span></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Vemos aqui uma importante lição para
nós. O visitante celestial tirou Pedro da prisão (12.17), mas o que Pedro podia
fazer, o anjo não fez por ele. Pedro devia levantar-se, cingir-se, colocar suas
sandálias, sua túnica e sair (12.8). Assim que Pedro estava livre, o anjo
deixou-o. Agora, Pedro poderia tomar suas próprias decisões!<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Deus comissionou uma classe de anjos
para proteger o seu povo na terra (Sl 91.11; Hb 1.14). Contudo, é fanatismo
esperar que Deus faça por nós o que nos mesmos devemos fazer (12.10-11). Deus
não enviará seus anjos para fazer o trabalho da igreja (1 Pe 1.12). <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A igreja que ora recebe de Deus
infinitamente mais do que poderia imaginar (Ef. 3.20). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Conforme a história prossegue, Pedro foi à casa de Maria, a
mãe de João Marcos (12.12-17). Quando ele chegou à casa, ele bateu na porta e
esperou que alguém a abrisse (12.14). Uma criada, chamada Rode foi ver quem
era, mas ficou tão alegre ao ouvir a voz de Pedro que esqueceu-se de abrir a
porta! Correu para dentro a fim de dar as boas notícias aos que estavam a orar.
Ao ouvirem as palavras da criada, alguns pensaram que ela havia enlouquecido,
mas ela persistia em afirmar que o apóstolo estava junto do portão (12.15).
Pensaram, então, tratar-se do anjo de Pedro, mas Rode afirmou que era o
apóstolo em pessoa. “Então, eles abriram, viram-no e ficaram atónitos” (12.16).
Eles não podiam crer que Deus concedera-lhes exatamente o que haviam pedido.<o:p></o:p></span></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Vemos aqui que “não somos a primeira
geração a ser tão fraca em reconhecer as respostas de Deus às nossas orações. É
sempre correto orar, mesmo que sua fé seja tão fraca que você se surpreenda
quando a resposta chegar!” (RC Sproul). Uma vez que nada é impossível para
Deus, nada é impossível para a igreja quando ela se reúne para orar. “A oração
de apenas um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16, veja tb. Mt 7.8).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Pedro foi libertado pelo anjo de Deus,
mas em resposta às orações da igreja (12.12, 17). Como escreveu o pregador
puritano Thomas Watson: “O anjo chamou Pedro na prisão, mas foi a oração que
foi buscar o anjo”. A oração fervorosa da igreja reunida afectou o resultado
dos acontecimentos (12.5, 12). “Suas orações imperfeitas, porém fervorosas,
foram mais poderosas que Herodes e o inferno” (G. C. Morgan).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A igreja que ora triunfa sobre as
forças do mal (12.18-23, Mt 16.18). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Lucas
informa que “ao amanhecer, houve grande alvoroço entre os soldados a respeito
do que tinha acontecido a Pedro […] Não conseguindo encontrá-lo, Herodes
interrogou os guardas e mandou executá-los.” (12.18-19a). De acordo com o
código Justiniano, se um prisioneiro fugisse, sua sentença – espancamento,
crucificação ou decapitação – era aplicada aos guardas responsáveis pelo turno
em que o prisioneiro havia escapado. <o:p></o:p></span></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Depois disso, “Herodes partiu da Judeia
e foi passar algum tempo em Cesareia” (12.19d-20). Não sabemos o motivo, mas
Herodes estava muito irritado com o povo de Tiro e Sidom.<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> </span>Os habitantes dessas cidades aproveitaram
as férias do rei em Cesareia para reconciliar-se com ele, pois dependiam dos
cereais que importavam da Judeia. Fizeram amizade com Blasto, camarista do rei
e, por meio dele, pediram a restauração das relações diplomáticas.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Lucas diz que num dia designado,
Herodes fez uma aparição vestido com trajes especiais, sentou-se em seu trono e
fez um discurso. Então o povo bradou: “Voz de um deus, e não de um homem!”
(12.21-22). Porém, em meio à aclamação da multidão, ele subitamente
contorceu-se de dor. Flávio Josefo, historiador judeu, informa que Herodes teve
de ser carregado para fora do anfiteatro, e permaneceu com intensa dor por
cinco dias antes de morrer, a qual, de acordo com Lucas, foi-lhe infligida por
um anjo do Senhor porque Agripa estava tomando para si a glória que pertencia a
Deus (12.23).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Ninguém jamais lutou contra o Altíssimo
e prevaleceu. O anjo de Deus enviado para libertar Pedro é enviado para matar
Herodes (12.7,23). Os anjos de Deus são agentes tanto da bondade como do juízo
de Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">A Bíblia ensina que quando uma pessoa
se exalta, ou permite que outros a exaltem, Deus a derrubará (Gn 11.4; Is
14:12–15; Dn 4.19–27). Por outro lado, os humildes e os humilhados serão
exaltados! Este é o glorioso paradoxo do evangelho (Lucas 14.11, 18.14).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Os destinos da vida não estão nas mãos
dos homens, mas nas mãos de Deus. Num momento, Tiago foi da prisão para o céu.
Herodes também num momento passou de sua glória terrena para uma prisão eterna
no inferno. “Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor” (Ap 14.13).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Em vez de Pedro ser morto por Herodes,
Herodes é que foi morto pelo Deus de Pedro! O corpo na sepultura é comido por
vermes, mas o corpo de Herodes tornou-se podre enquanto ele ainda estava vivo,
criando vermes que imediatamente passaram a se alimentar dele (12.23).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Finalmente, na igreja que ora, a palavra de
Deus cresce e multiplica-se (12.24).</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> O
rei morreu e foi comido pelos vermes, mas a Palavra de Deus não morreu (12,24).
Apesar de toda oposição o trabalho da igreja progredia (At 6.7; 9.31; 12.24).<o:p></o:p></span></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">O crescimento numérico da igreja
primitiva retrata sua vida de oração. A igreja orava e os resultados apareciam.
Deus abria os corações. A pregação era poderosa (1Co 3.7). “A igreja
contemporânea deveria orar mais, com mais fervor, e com mais intensidade, como
o fez a igreja primitiva” … O poder para realizar a obra de Deus não vem da
nossa inteligência, ou dos nossos recursos financeiros, nem mesmo das nossas
habilidades pessoais, mas de Deus.” (H. D. Lopes).<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Precisamos orar pela igreja perseguida.
A situação de Pedro na prisão a espera do martírio retrata a realidade da
igreja perseguida. A oração é um instrumento que Deus usa para livre os crentes
perseguidos. Precisamos orar pelos nossos pastores e líderes. Se você deseja
que Deus use o seu pastor ore por ele.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b style="text-indent: -63.8pt;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: medium;">__________</span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b style="text-indent: -63.8pt;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="text-indent: -63.8pt;"> </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="text-indent: -63.8pt;">Beeke, J. R.; Barrett, M. P. V. and
Gerald M. Bilkes, eds. The Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids,
MI: Reformation </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="text-indent: -63.8pt;">Heritage Books, 2014), 1577–1579. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="text-indent: -63.8pt;">/ Carson, D. A., ed. NIV
Biblical Theology Study Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018, p. 1977–1978.
/ Crossway Bibles. The ESV Study Bible. Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008, p.
2106-2108. / Kistemaker, S. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="text-indent: -63.8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntato?ref%3DBible.Ac12.15%26off%3D63%26ctx%3Dos%2Banjos%2Bda%2Bguarda%253f%2B~A%2BEscritura%2Bensina%2Bc&source=gmail&ust=1644075192876000&usg=AOvVaw2FkLtydAAGpU3kC0uEbE1q" href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac12.15&off=63&ctx=os+anjos+da+guarda%3f+~A+Escritura+ensina+c" target="_blank"><i><span style="color: black;">Atos</span></i></a>, vol. 1: Comentário do Novo Testamento.
SP: Editora Cultura Cristã, 2016, p. 559–560. / Lopes, H. D. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac12.1-25%26off%3D12%26ctx%3DCap%25C3%25ADtulo%2B13%250a~Quando%2Btudo%2Bparece%2Bperdido%252c%2B&source=gmail&ust=1644075192876000&usg=AOvVaw3jje1RQPvLFd8MXhV6XmdE" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac12.1-25&off=12&ctx=Cap%C3%ADtulo+13%0a~Quando+tudo+parece+perdido%2c+" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></a>:
Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2012, p. 233–250. / MacDonald, W. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac12.1-23%26off%3D2%26ctx%3DC.~%2BA%2Bpersegui%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bpor%2BHerodes%2Be%2Ba%2Bmorte%2Bd&source=gmail&ust=1644075192876000&usg=AOvVaw1Jx880_S30joJaUUJQdib0" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac12.1-23&off=2&ctx=C.~+A+persegui%C3%A7%C3%A3o+por+Herodes+e+a+morte+d" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a>. São
Paulo: Mundo Cristão, 2011, p. 366–368. / Sproul, R. C. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac12.1-19%26off%3D3%26ctx%3D30%250a~Pedro%2Bna%2Bpris%25C3%25A3o%250aAtos%2B12.1%25E2%2580%259319%250aPor%2Baque&source=gmail&ust=1644075192876000&usg=AOvVaw3R2f07zVSCY93DKwdEN93r" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac12.1-19&off=3&ctx=30%0a~Pedro+na+pris%C3%A3o%0aAtos+12.1%E2%80%9319%0aPor+aque" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>. SP:
Cultura Cristã, 2017, p. 182–192. </span></span></p>
<p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p>
<p align="right" style="background: white; margin: 0cm; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Pastor Leonardo Cosme de Moraes <o:p></o:p></span></p></div><p><br /> </p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-2543160454276604172022-01-09T13:17:00.004-08:002022-01-15T13:46:20.971-08:00Igreja Multiplicadora<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjnTywZ9dxc_lzPR-Z7tHGMbrxN_l8-U4VsANCJk9YF8lIYR9ggRJagi8YcdrNUc-uJXVoXT7MSHciy0XRB2_RlZazjy7jQEtyf3xbqJn2ujjrlouqrLte4oKSa-Dzu-z35MTsel2bKNThXqBIKF9Ix5wAGV-rWBT2-xEjvab4AdTR7ARv2vG0GAAWN=s2560" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjnTywZ9dxc_lzPR-Z7tHGMbrxN_l8-U4VsANCJk9YF8lIYR9ggRJagi8YcdrNUc-uJXVoXT7MSHciy0XRB2_RlZazjy7jQEtyf3xbqJn2ujjrlouqrLte4oKSa-Dzu-z35MTsel2bKNThXqBIKF9Ix5wAGV-rWBT2-xEjvab4AdTR7ARv2vG0GAAWN=w640-h360" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=mJaJzQL9LZ8" target="_blank"><span style="font-size: x-small;"> <b><span style="font-family: Charter, serif;">Atos 11.19-30</span></b></span></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;">A
Igreja de Antioquia foi implementada por crentes foragidos e perseguidos.
Evangelistas anónimos, espalhados pela perseguição que iniciou após o martírio
de Estêvão (8.2-4), avançaram pelos vilarejos e cidades até a Fenícia, Chipre e
também para Antioquia da Síria, proclamando o Evangelho de Jesus
Cristo (At 11.19b; 8.4). A maioria anunciava a palavra somente aos judeus
(11.19c), e a ninguém mais. Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de
Cirene, no litoral norte da África, foram até Antioquia da Síria, e
evangelizaram também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus
(11.20). </p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A
igreja multiplicou-se sobrenaturalmente através do testemunho dos evangelistas
anónimos (11.19–21). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Homens desconhecidos do povo, oriundos da diáspora cristã, sem
formação, sem ordenação, sem sociedade missionária, sem plano estratégico
tornaram-se pioneiros decisivos da missão aos gentios. Simplesmente
arriscaram-se a testificar:<b> </b>temos “um só Senhor, Jesus Cristo” (1Co
8.6). Para surpresa dos que arriscavam-se a dialogar intencionalmente com
gentios sobre Jesus, a mensagem obteve considerável aceitação: <i>“muitos,
crendo, converteram-se ao Senhor Jesus” (11.21). </i>Lucas indica a causa
do sucesso: “A mão do Senhor estava com eles.”<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">É
por isso que às vezes tendemos a pensar que o quadro de membros da igreja é a
medida do quanto Deus a está abençoando. Mas devemos ser cuidadosos quanto a
isso. O maior culto registado na Bíblia ocorreu no sopé de uma montanha, numa
dança de idolatria e blasfémia, em torno de um bezerro de ouro (em Êxodo 32). A
igreja de Arão, naquele momento, era uma mega-igreja, e fazia tudo o que Deus
desprezava. Podemos dizer que a mão do diabo estava sobre eles ao invés da mão
do Senhor, porque Deus estava enfurecido com o que o seu povo estava a fazer.
Sua atividade causou o crescimento da igreja, mas de maneira errada. Como
escreveu o Dr. Sproul: “Não podemos ter a mão do Senhor e não ter crescimento,
mas podemos ter crescimento sem a mão do Senhor”.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify; text-indent: 13.5pt;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Além
do mais, todo o sucesso da fé e da salvação depende de Deus e nada deve ser
atribuído a nós, exceto o ministério externo. Isso deve ser sempre lembrado,
tanto para que os ministros não se percam em seu orgulho quanto para que
aqueles a quem Deus iluminou com a verdadeira fé aprendam a ser gratos a Ele.
Enfim, o crescimento da igreja é uma obra exclusiva de Deus (1 Co
3.7). De facto precisamos pregar e evangelizar, mas só Deus pode abrir o
coração dos que creem (At 16.14).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A
igreja multiplicou-se num contexto metropolitano, intercultural e multiétnico. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Este episódio destaca o
impacto do evangelho na população de Antioquia da Síria (11.20). Antioquia foi
a primeira igreja internacional, formada por pessoas de culturas e etnias
diferentes. A Igreja de Antioquia tornou-se a base, o centro metropolitano,
para a expansão do evangelho para o mundo gentílico na bacia do Mediterrâneo
(13.1-4; 15.40; 18.23). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Com
uma população estimada em pelo menos 500.000, era um centro para troca de
ideias, culturas, costumes e religiões. Era uma cidade sofisticada. Naquela
época, era a única cidade do mundo antigo com iluminação noturna. Era como a
cidade de Nova York de hoje. Em 64 a.C. o general romano Pompeu conquistou a
cidade de Antioquia e envolveu-a na corporação romana. Como resultado, a partir
desse momento até os dias de Cristo e dos apóstolos, Antioquia era a terceira
maior cidade do mundo antigo, depois de Roma e Alexandria. Devido ao seu
tamanho, a cidade foi fundamental para a expansão da cristandade no 1° século
e, posteriormente, tornou-se o centro intelectual para o desenvolvimento da
teologia cristã durante os primeiros 300 anos da história da igreja (Sproul,
2017:175-181). Enfim, Antioquia foi de fundamental importância como uma área de
preparação e como a sede metropolitana para a expansão da igreja cristã entre
os gentios, e é apresentada aqui em Atos.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A
igreja multiplicou-se substancialmente sob a liderança espiritual de homens
piedosos, qualificados e com o melhor perfil para o crescimento. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Quando a notícia do
despertamento espiritual de Antioquia chegou a Jerusalém, a igreja decide
enviar Barnabé, um homem de alma generosa, um pastor experiente, um judeu
helenista com o melhor perfil para promover o crescimento da igreja
(11.22). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Barnabé
não era uma pessoa invejosa. Ele viu tudo o que Deus estava a fazer entre os
gentios em Antioquia, e estava satisfeito (Rm 12.15). Ele alegrou-se ao ver a
graça de Deus nas vidas transformadas dos convertidos e exortou todos a
permanecerem firmes no Senhor (11.23). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Em
seu relato Lucas dificilmente elogia pessoas individuais. Aqui, porém, ele não
deixa de acrescentar: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé.”
(11.24). Não nos surpreende que “muita gente se uniu ao Senhor” durante sua
presença em Antioquia.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Barnabé
queria ver a obra de Deus prosperar, por isso procurou Saulo, quem ele sabia
ser mais dotado para a obra do que ele (11.25). Ele partiu para Tarso à procura
de Saulo, e quando encontrou-o, trouxe-o para Antioquia. <i>“E, por todo
um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa multidão. Em Antioquia,
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”</i> (11.26).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">É
admirável a humildade de Barnabé em querer partilhar o ministério com Saulo, e
também o seu senso estratégico, ao estabelecer uma parceria de ministério
frutífera (11.25; 13.2 –15.35).<b> </b>O que Barnabé fez por Saulo precisa
ser colocado em prática nas igrejas. Os cristãos maduros precisam chamar outros
membros do corpo e encorajá-los em seu serviço ao Senhor. Moody costumava
dizer: "É melhor colocar dez homens para trabalhar do que fazer o serviço
de dez homens”.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Esta
experiência em Antioquia preparou a Saulo e a Barnabé para uma missão muito
maior que se seguiria (13.1ss.). Os grandes rabinos de Israel eram pessoas
solitárias, cada qual formando sua própria “escola”, mas posicionando-se
criticamente diante de outros. Agora Saulo tinha o privilégio de experimentar o
que significa desempenhar o serviço na comunhão com um irmão. Saulo não quis
mais prescindir dessa experiência, como podemos ver na longa lista de saudações
em Rm 16.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A
igreja multiplicou-se pela distinção dos imitadores de Cristo na sociedade. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Outro facto significativo
sucede em Antioquia: “foram os discípulos, pela primeira vez, chamados
cristãos” (11.26). Até agora, Lucas se referia a eles como <i>discípulos</i> (6.1), <i>santos</i> (9.13), <i>irmãos</i> (1.16;
9.30), <i>fiéis</i> (10.45), e os seguidores <i>do Caminho</i> (9.2).
E de “nazarenos” pelos judeus, uma expressão de desprezo (At 24.5). Agora,
Lucas passa a chamá-los de <i>cristãos</i> (11.26).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">O
facto de os discípulos terem sido chamados de cristãos pela primeira vez em
Antioquia provavelmente reflete um rótulo aplicado pelo público incrédulo em
Antioquia e mostra que os discípulos começavam a ter uma identidade própria à
parte dos outros judeus, como membros de um grupo distinto do Judaísmo. Na
época, cristão era uma designação de cunho depreciativo usado pelos incrédulos.
Os gregos e romanos costumavam designar partidos políticos e religiosos pelos
nomes de seus fundadores. Por outras palavras, eles não chamavam a si mesmos de
cristãos, mas foram chamados por outros de cristãos. De lá para cá, porém, esse
nome tem sido usado com grande satisfação por todos os que amam o Salvador.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Esta
nova designação na narrativa de Lucas prenuncia algo das dificuldades que
aproximavam-se da igreja de Jesus por meio deste nome. O judaísmo tinha no
Império Romano o <i>status </i>de uma religião oficialmente
reconhecida. Como “judeus” os discípulos eram ao mesmo tempo pessoas “legais”.
Qual, porém, seria a situação dos “cristãos”? Muito em breve, sob Nero, a
palavra “cristão” torna-se uma palavra de desprezo e ódio. Numa correspondência
entre o imperador Trajano e seu governador Plínio no ano de 111–113 d. C. já se
aborda a pergunta se o simples nome de cristão como tal era merecedor de
punição.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A
palavra “cristão” ocorre três vezes no NT. A única outra vez que a palavra
ocorre em Atos, é nos lábios de um estranho à comunidade, o rei Agripa (26.28).
Em 1Pe 4.16 o termo já é usado com naturalidade. Todavia, é somente nos
escritos de Inácio, bispo de Antioquia do 2º século, que o termo foi encontrado
como uma auto-designação habitual. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A
palavra significa literalmente uma pessoa que ‘pertence’ ou ‘segue’ a Cristo.
Os cristãos não identificam-se pela nacionalidade, cultura ou idioma, mas pelo
facto de serem seguidores leais do Senhor Jesus Cristo. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Muita
gente que não nasceu de novo considera-se "cristão" simplesmente
porque participa de uma igreja, frequenta os cultos evangélicos e, de vez em
quando, até contribui para o trabalho da igreja! Mas é preciso mais do que isso
para o pecador tornar-se filho de Deus. É preciso arrependimento do pecado e fé
em Jesus Cristo, que morreu por nossos pecados na cruz e ressuscitou para nos
dar vida eterna (Wiersbe, 2006:583). David Fuller certa vez perguntou: "Se
você fosse preso sob a acusação de ser cristão, haveria provas suficientes para
condená-lo?”<b> </b>Em Antioquia os discípulos convertiam doutrina em
vida. Eles eram imitadores de Cristo (1 Jo 2.4). Exalavam o bom
perfume de Cristo (2 Co 2.14-16). Nossa vida, palavras, ações,
reações levam as pessoas a pensar que somos discípulos de Cristo?<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A
igreja que multiplicou-se em Antioquia era generosa e totalmente comprometida
com o ministério da misericórdia. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Lucas informa que “naqueles dias, desceram
alguns profetas de Jerusalém para Antioquia” (11.27; 13.1; 15.32; 21.9). Um
deles, chamado Ágabo, inspirado pelo Espírito Santo predisse uma grande fome
por todas as regiões habitadas da terra. Essa escassez de alimentos sobreveio
nos dias do imperador Cláudio, que reinou de 41 a 54 d.C (11.27-28).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Os
historiadores acreditam que essa fome ocorreu nos anos 45-48 d.C. O rio Nilo
inundou em 45 d.C., reduzindo drasticamente a colheita de grãos da qual
dependia o Império Romano, e uma grande fome atingiu a Judéia de 46 a 48 d.C. A
fome foi mais intensa na Judeia, especialmente porque no tempo de Cláudio os
judeus foram expulsos de Roma (18.2) e retornaram à Judeia sem suas casas, suas
terras e seus bens. A escassez de alimentos na Judeia foi tão grave que, de
acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, muitas pessoas morreram por falta
de recursos para comprar a pouca comida que havia disponível.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Quando
ouviram o anúncio profético dessa fome global, os discípulos de Antioquia
decidiram enviar socorro aos seus irmãos cristãos que moravam na Judeia. A
igreja não ficou só na informação, foi à ação. Eles não podiam impedir a vinda
da fome mas podiam mandar ajuda aos necessitados.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A
graça de Deus manifestou-se nesses discípulos cuja contribuição foi unânime,
espontânea e proporcional (11.29). Cada um ofertou conforme as suas posses (At
11.29, vemos o mesmo parâmetro em 2 Coríntios 8 e 9). Eles uniram-se em amor e
deram o que podiam para ajudar àqueles que estavam com fome e em necessidade.
Eles ajudaram pessoas que não conheciam pessoalmente. Eles estavam totalmente
compromissados com o ministério da misericórdia.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A
verdadeira religião envolve não somente orar e receber a Cristo, mas envolve
também alimentar os famintos, vestir os nus, visitar os prisioneiros e ajudar a
trazer alívio em tempos de calamidade, tais como a fome descrita em Atos (Mt
25.34-40; Tiago 1.27). Os cristãos de Antioquia enviaram para Jerusalém as
doações que coletaram, interrompendo o trabalho de Paulo e Barnabé, a fim de
que pudessem entregar a oferta aos presbíteros (anciãos) da igreja de Jerusalém
(11.30).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Esta
passagem ilustra um princípio espiritual importante: se as pessoas foram uma
bênção espiritual para nós, devemos ministrar-lhes por meio de nossos recursos
materiais. Como escreveu Paulo: "<i>Mas aquele que está sendo instruído na
palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui"</i> (GI
6.6). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Os
cristãos de Jerusalém haviam levado o evangelho a Antioquia. Enviaram Barnabé
para exortar os recém-convertidos. Enviaram Ágabo para edificar e consolar a
igreja. Nada mais certo do que os gentios de Antioquia retribuírem e enviarem a
ajuda material de que seus irmãos e irmãs na Judéia precisavam (At 24.17; Rm
15.23-28).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A
igreja de Antioquia é um excelente exemplo de como nós, cristãos, devemos
demonstrar gratidão de maneiras práticas aos que nos ajudaram em caminhada com
Jesus. Aliás, a igreja de Antioquia é uma igreja modelo para todas as igrejas:
(1) uma igreja centrada no evangelho; (2) poderosa na evangelização (11.20);
(3) que pregava o que vivia; (4) liderada por servos de Deus fiéis e
qualificados (At 11.26; 13.1); (5) Uma igreja generosa que, recém implementada,
pôde ajudar no suprimento material a igreja mãe em Jerusalém. (6) Esta igreja
estava debaixo da bênção de Deus (11.21). A mão do Senhor era com eles! “E Que
diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm
8.31). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 14pt;">______</span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0cm 78pt; text-align: justify; text-indent: -78pt;"><span style="font-size: xx-small;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> Boor, W. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/bb-sbb-ceat?ref%3DBible.Ac11.19-26%26off%3D1114%26ctx%3Damados%2B%25E2%2580%259Ccrist%25C3%25A3os%25E2%2580%259D.%250a%250a~Lucas%2Bestabelece%2Bum%2B&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw1qeh9NOqihx1MREWOK551A" href="https://ref.ly/logosres/bb-sbb-ceat?ref=Bible.Ac11.19-26&off=1114&ctx=amados+%E2%80%9Ccrist%C3%A3os%E2%80%9D.%0a%0a~Lucas+estabelece+um+" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Esperança, Atos dos Apóstolos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">.
Curitiba: Evangélica Esperança, 2002, p. 170–174. / Carson, D. A. NIV Biblical
Theology Study Bible. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">Grand
Rapids, MI: Zondervan, 2018, p. 1975–1976. / Crossway Bibles, The ESV Study
Bible (Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008), 2106. / Chung-Kim, Esther., <i>et
al</i>. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/combibref65ac?ref%3DBible.Ac11.19-26&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw1T-iVTPWlcytvAOHlN29xD" href="https://ref.ly/logosres/combibref65ac?ref=Bible.Ac11.19-26" target="_blank"><span style="color: black;">Atos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">.
Comentário Bíblico da Reforma. São Paulo: Cultura Cristã, 2016, p. 207–212. /
Kistemaker, S. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntato?ref%3DBible.Ac11.19-13.3%26off%3D31249&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw02paGueZ5Otf8-s4UO2c0r" href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac11.19-13.3&off=31249" target="_blank"><span style="color: black;">Atos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">, vol. 1.
Comentário do Novo Testamento. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2016),
527–542 / Lopes, H. D. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac11.19-21%26off%3D9326&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw2HymAiTo1DdmfpeUbwNTjW" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac11.19-21&off=9326" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da
Igreja</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">: Comentários Expositivos Hagnos. São Paulo: Hagnos, 2012, p.
225–231. / MacDonald, W. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac11.19-30%26off%3D5231&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw129ZNJd6IdOrvE1ClEsSGA" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac11.19-30&off=5231" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">São Paulo: Mundo
Cristão, 2011, p. 365–366. / Mikeal C. Parsons, Acts, Paideia Commentaries on
The New Testament (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2008), 168. / Pervo, R. I, </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/hrmneia65acper?ref%3DBible.Ac11.21-24%26off%3D28%26ctx%3D%2BLuke%2Bdescribes%2Bthe%2B~missionaries%2Bin%2Btrad&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw2vpqIk_UUXm-ORrmGiqL7m" href="https://ref.ly/logosres/hrmneia65acper?ref=Bible.Ac11.21-24&off=28&ctx=+Luke+describes+the+~missionaries+in+trad" target="_blank"><i><span lang="EN-US" style="color: black;">Acts: a
commentary on the Book of Acts</span></i></a></span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">: Hermeneia—a Critical and Historical Commentary on
the Bible. Minneapolis, MN: Fortress Press, 2009, p 290–298. / Sproul, R. C.,
ed. The Reformation Study Bible: English Standard Version. </span><span face="Verdana, sans-serif">Orlando,
FL: Reformation Trust, 2015, p. 1935. / Sproul, R. C. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac11.19-30%26off%3D1477%26ctx%3DBarnab%25C3%25A9%2Be%2Bde%2BSaulo.%250a~Obreve%2Btexto%2Bdiante%2B&source=gmail&ust=1642327576828000&usg=AOvVaw1vtrOFSx6cC9x8aBRPsY1a" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac11.19-30&off=1477&ctx=Barnab%C3%A9+e+de+Saulo.%0a~Obreve+texto+diante+" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">. São
Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 175–181. / Wiersbe, W. W. Comentário Bíblico
Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p.
580-585.</span></span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 10pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 10pt;"> </span></p><p align="right" style="background: white; margin: 0cm; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Pastor
Leonardo Cosme de Moraes</span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 7pt;"><o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif"> </span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-35231991475894863772021-11-23T09:15:00.001-08:002021-11-24T09:15:17.309-08:00A Universalidade da Mensagem Cristã <span style="font-size: medium;"> <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4uEk5w6tmrQ" title="YouTube video player" width="560"></iframe>
</span><p align="center" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif"><br /><a href="https://www.youtube.com/watch?v=4uEk5w6tmrQ" target="_blank">Atos 10.1-11.18</a></span></b><span face="Verdana, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">A maioria de nós na igreja atual é de origem gentílica, mas
fomos incluídos por causa do que se passou na casa de Cornélio em Cesareia. Nesta passagem
vemos como Deus conduziu os gentios convertidos à comunhão dos santos (Gl
3.27,28; Ef 2.11–22), o Senhor preparou o coração de Cornélio e,
simultaneamente, trabalhou em Pedro e através dele para pregar o evangelho na
casa de Cornélio, um centurião romano, que se converte com sua família e amigos
e recebe o Espírito Santo.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Este episódio divide-se em sete cenas, interligadas por
muita repetição. A repetição demonstra a importância da história: Lucas
descreve a visão de Cornélio quatro vezes (10.3-6, 22, 30-32; 11.13-14) e a
visão de Pedro três vezes (10.9-16; 11:4-10), e Pedro relata todo o episódio
para a igreja de Jerusalém (11.4-17). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Lições a serem aprendidas sobre a
conversão de Cornélio: </span></b><span face="Verdana, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">1. Deus recruta pessoas para o seu
reino de todos os lugares.</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> Cornélio era um centurião romano,
da coorte italiana, destacado em Cesareia (10.1), mas foi convertido num membro
da família de Deus para ser um soldado de Cristo.</span><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">2.</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> <b>Deus
recruta pessoas para o seu reino de todas as culturas. </b></span></span><span style="font-size: large;">O livro de Atos descreve o progresso da igreja, inaugurada em Jerusalém, expandindo-se para a Judeia, para a Samaria, e então até aos confins da terra. Igualmente, o livro de Actos aborda quatro grupos distintos de pessoas: os judeus, os samaritanos, os gentios e os tementes a Deus. </span><span style="font-size: large;">Os tementes a Deus eram aqueles gentios que haviam se convertido ao judaísmo em todos os aspectos, exceto um – eles não se submeteram à circuncisão. Eram chamados de tementes a Deus porque, embora fossem gentios, não acreditavam nos deuses e deusas de Roma, ou no panteão de divindades gregas, ou em qualquer religião oriental da época. Ao contrário, acreditavam no Deus Altíssimo e eram fiéis seguidores de Yahweh, o Deus de Israel. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Cornélio era um
homem piedoso, generoso e temente a Deus (10.2,3). De contínuo orava a Deus e
dava muitas esmolas ao povo (10.2,4).</span><b style="font-size: large;"> </b><span style="font-size: large;">Ele era um homem devoto nos
moldes da religião judaica. </span></p><p style="background: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></p><p style="background: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">3. O método de
Deus para alcançar o mundo é a proclamação da mensagem do evangelho através da
igreja.</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;"> Aprendemos
que esse homem temente a Deus e sincero ainda precisava ouvir o evangelho,
arrepender-se e crer em Jesus (11.18; 15.7). Por volta das 3 horas da tarde
(hora nona), enquanto estava a orar, Cornélio teve uma visão na qual um anjo
veio e lhe deu ordens da parte de Deus, mas não lhe pregou o evangelho. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></p><p style="background: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">Deus poderia
ter ensinado Cornélio por meio do Seu Espírito ou de um anjo, sem o ministério
de Pedro. No entanto, Ele recorre a Pedro, sobre quem o anjo afirma que: “Ele
te dirá o que deves fazer” (At 10.6, RCF; 10.22; <b>11.14</b>). Cornélio
precisou enviar mensageiros ao apóstolo Pedro, na cidade de Jope, a 50 km de
Cesareia, para que viesse pregar o evangelho a ele e sua família (10.4-8).
Somente então Deus o salvou (11.14,18; 10.43; 10.45). Só então ele foi
baptizado e recebido de forma pública na comunidade cristã.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">4.</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> <b>Deus
redimiu a alma de Cornélio e a mentalidade de Pedro (10.1-35). </b>Deus
preparou o coração de Cornélio e, simultaneamente, trabalhou em Pedro e através
dele. Deus preparou o solo (Cornélio e sua família), trouxe o semeador (Pedro)
e enviou a chuva (o Espírito Santo) para que houvesse uma colheita (conversão). </span>Deus deu orientações
específicas à Cornélio, não apenas para qual cidade ir, mas a que casa ir e
onde se localizava – à beira-mar (10.5-8). </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">5. A separação entre os judeus e os
gentios era somente temporária. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">No dia seguinte, os mensageiros de
Cornélio saíram a caminho de Jope para chamar Pedro. Nesse intervalo, Pedro
subiu ao eirado da casa de Simão para orar na hora sexta, que é ao meio-dia. Nessa
altura ele sentiu muita fome e queria comer, e assim os empregados da casa
começaram a preparar uma refeição para Pedro. Enquanto preparavam,
sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #073a6c; mso-bidi-font-family: Arial;">, </span><span face="Verdana, sans-serif">e nesse êxtase Pedro viu o céu aberto e algo parecido com um
grande lençol. “</span><i>Contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra
e aves do céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te, Pedro! Mata
e come</i>”
(10.12–13). Em resposta ao que Pedro viu ele disse, <i>“De modo
nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda” </i>(10.14). Pedro
era judeu de nascimento e nunca havia quebrado as leis dietéticas judaicas. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">No Velho Testamento, Deus declara certos animais
ritualmente “impuros ou imundos” (Lv 11) e ordena aos judeus que não os comam.
Pedro provavelmente pensou que essa visão era um teste de sua fidelidade e
então recusa-se por três vezes a comer. Lucas informa que Deus ouviu os
protestos de Pedro e disse, <i>“Ao que Deus purificou não
consideres comum”</i> (10.15).
Naquele momento, séculos de leis dietéticas e requisitos legais que Deus havia
dado ao Seu povo através de Moisés foram revogados imediatamente.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">A nação de Israel foi escolhida para ser um sacerdócio santo
para o mundo. Deste modo, para manter sua pureza e identidade judaica, as leis
dietéticas foram adicionadas por Deus à Velha Aliança até a vinda do Messias, o
qual derrubou o muro de separação e começou a construir sua igreja, não só com
os judeus, mas com samaritanos, gentios e os tementes a Deus.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">O apóstolo Paulo escreve que este mistério - os gentios,
através do ministério de Cristo, se tornaram parte do povo de Deus na Nova
Aliança - estivera escondido há muito tempo (Cl 1.15-27). Até aquele momento,
os gentios eram considerados fora do escopo da aliança que Deus fizera com
Abraão e Moisés e consequentemente não tinham esperança. Quando Cristo
inaugurou a nova aliança, a barreira entre judeus e gentios foi quebrada e a
esperança foi estendida aos gentios.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Ao enviar um judeu para pregar aos gentios, Deus
estava a derrubar as barreiras étnicas na igreja. Pedro interpreta
sua visão quando vê a multidão de gentios reunida na casa de Cornélio e diz:
Vocês mesmos sabem como é socialmente inaceitável para um judeu associar-se ou
visitar um estrangeiro; mas Deus mostrou-me que ninguém deve chamar uma pessoa
de impura ou contaminada (10.28). Portanto, a visão de Pedro não se tratava de
alimentos ou animais, referia-se a pessoas. Deus revogou as leis dietéticas
para demonstrar que os impuros estavam a ser acolhidos e purificados por
Cristo. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Pedro rejeita duas atitudes extremas e contrárias que os
seres humanos têm adotado uns com os outros: Ele reconheceu que era totalmente
inadequado tanto adorar uma pessoa como se fosse divina (o que Cornélio tentara
fazer com ele, 10.25), como rejeitar alguém, considerando-a imunda (como teria
feito anteriormente com Cornélio, 10.28). Pedro não aceitou que Cornélio o
tratasse como Deus, e recusou-se a tratar Cornélio como um cão imundo.<o:p></o:p></span></p><p align="center" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">6. Os elementos da mensagem do
Evangelho (10.34-43). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">O evangelho, necessário ao mundo pagão
que nos observa, é o que vemos no livro de Atos, sermão após sermão. É que
vemos aqui em Atos 10, quando Pedro visita Cornélio e prega o evangelho.</span><b> </b>Nas definições
do NT o evangelho é entendido em termos de um conteúdo definido, e esse
conteúdo não está centrado em nós. O conteúdo foca na pessoa e obra de Jesus –
quem Ele é e o que Ele fez – e sobre como podemos receber os benefícios de Sua
Obra.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Pedro resumiu os principais eventos do ministério de Jesus
conforme os Evangelhos registam: (1) a pregação de João Batista, (2) Jesus
ungido com o Espírito em Seu batismo, (3) cura e exorcismos na Galiléia, (4)
jornada através da Judéia para Jerusalém, (5) prisão e crucificação, (6)
ressurreição no terceiro dia, (7) aparições de Cristo ressuscitado, (8) a
Grande Comissão, e (9) futuro retorno de Jesus como Juiz de todos (10), e,
consequentemente, a necessidade de se arrepender e crer para receber o perdão
dos pecados por meio do Nome Jesus (10.34-43).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">O conteúdo do evangelho pregado por
Pedro apresenta alguns pontos de destaque (10.36–43):</span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></i></b></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span face="Verdana, sans-serif">(a) O evangelho está centrado na vida e
nas obras de Cristo</span></i></b><b><span face="Verdana, sans-serif"> (10.38).</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> Precisamos dar o nosso testemunho, mas não devemos confundi-lo com evangelismo. Nosso testemunho é um pré-evangelismo. Nossa vida não é o evangelho; a vida de Cristo é o evangelho. O poder de Deus para salvação é o evangelho de Jesus Cristo. Pedro proclamou a vida e o ministério de Jesus: Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e
poder para fazer o bem e curar todos os oprimidos do diabo. Jesus libertou os
cativos, curou os enfermos e libertou os atormentados. Perdoou pecados, curou
os cegos, limpou os leprosos e ressuscitou os mortos. <o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span face="Verdana, sans-serif">(b) O evangelho está centrado na morte
e ressurreição de Jesus Cristo</span></i></b><b><span face="Verdana, sans-serif"> (10.39-41). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Pedro foi de imediato para a morte de Cristo,
concentrando-se na cruz. Uma mensagem que não inclua a cruz não é evangelismo;
não é o evangelho. Temos vida pela Sua morte.
Sua morte foi em nosso lugar e em nosso favor. A mensagem da cruz é o grande equalizador: todos nós
somos humilhados ao compreender a magnitude de nosso pecado e culpa; contudo,
na cruz, a oferta de perdão é feita a todos sem distinção.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif">Mas na sequência, ele proclamou: “A este ressuscitou Deus no
terceiro dia e concedeu que fosse manifesto” (10.40). </span>Pedro fala como testemunha ocular e lembra que Jesus muitas vezes comeu e bebeu com os apóstolos depois de ter sido ressuscitado dos mortos (10.41). Ele fornece prova evidente de que o corpo físico de Jesus ressuscitou dentre os mortos e que o Senhor está vivo. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Podemos dizer às pessoas
coisas maravilhosas acerca de Deus e como Ele pode mudar suas vidas, e
igualmente sobre Jesus, mas se a afirmação da ressurreição de Cristo está
ausente desse testemunho, pode ser boas novas, mas não é o evangelho bíblico,
porque a cruz de Cristo e Sua ressurreição são elementos indispensáveis ao
evangelho.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span face="Verdana, sans-serif">(c) O evangelho está centrado no
senhorio de Cristo</span></i></b><b><span face="Verdana, sans-serif"> (10.36,42).</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> Jesus é o Senhor de todos (10.36) e o Juiz de vivos e
de mortos (10.42). Todos comparecerão perante Ele para prestar contas da sua
vida. Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor
para a glória de Deus Pai (Fl 2.10-11). <o:p></o:p></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Pedro afirma que logo após Jesus ter ressuscitado, Ele
mandou que pregassem que Jesus é o Juiz de todos (10.42). Precisamos dizer às
pessoas tudo o que a Bíblia realmente diz: Jesus é nosso Senhor e Juiz. Isso
são más notícias, a menos que Ele seja também o nosso Redentor – a não ser que
coloquemos nossa confiança somente Nele para nossa salvação. Então o Juiz dá
remissão dos pecados; isto é, Ele apaga dos registos todas as acusações contra
nós. Mas se não nos submetermos a Ele, o martelo do Juiz baterá, e não haverá
misericórdia. Responderemos diante do Juiz com base na nossa justiça, ou na
falta dela. Isso é o que Pedro, movido pelo Espírito Santo, expôs a
Cornélio. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span face="Verdana, sans-serif">(d) O evangelho oferece remissão de
pecados para todo aquele que crê</span></i></b><b><span face="Verdana, sans-serif"> (10.43). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">A remissão e o perdão dos pecados, a salvação e a vida
eterna são alcançados pela fé em Cristo (Jo 3.16). Deus não mostra
parcialidade, mas recebe gratuitamente todos os que crêem em Seu Filho, Jesus
Cristo.</span><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">8. O derramamento do Espírito mostrou a
unidade de judeus e gentios na comunidade da Nova Aliança (11.15–17; 15.7–11;
Ef 2.14). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Enquanto Pedro ainda pregava, o
Espírito de Deus foi repentinamente derramado sobre os gentios. Os que eram
judeus reconheceram esse derramar porque ocorreu aqui a mesma manifestação que
se dera em Jerusalém no dia de Pentecostes – os gentios convertidos começaram a
falar em línguas.</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O “falar em línguas" também ocorreu no
Pentecostes (2.4), mais tarde com o Efésios (19.6), e talvez também entre os
samaritanos (8.18). Em todos os casos, falar em línguas confirmou a recepção
deles como membros do povo de Deus na plenitude da nova aliança.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Esse foi o Pentecostes gentio em Cesareia, que correspondia
ao Pentecostes judaico em Jerusalém. O que acontecera aos judeus, agora, também
acontecia aos gentios. O batismo do Espírito Santo aqui é simultâneo com a
salvação de Cornélio e sua família, e não uma bênção posterior.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Todos os crentes em Jerusalém receberam o Espírito; todos os
crentes na casa de Cornélio receberam o Espírito. Entre os verdadeiros cristãos
não existe tais coisas como uns “têm” e outros “não têm”. “Pois, em um só
Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo” (1Co 12.13). Todo cristão é
nascido do Espírito, habitado pelo Espírito, e foi batizado pelo Espírito. O batismo
do Espírito Santo não é o mesmo que regeneração; regeneração não significa a
mesma coisa que habitação do Espírito Santo. Podemos fazer distinções sobre a
obra do Espírito Santo, mas a questão é que todas estas dádivas do Espírito são
dadas na conversão (Rm 8.9). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Os seis membros da delegação de Jope (11.12, 10.45) ouvem os
gentios falando em línguas e louvando a Deus (10.46). Pedro, então, dá ordem
aos seis cristãos judeus para batizarem os convertidos gentios (10.47-48).
Assim, os gentios foram incluídos no corpo de Cristo (11.17-18). Eles receberam
o sinal da aliança no batismo com água porque o que o batismo com água
significa, em parte, é o batismo do Espírito. Se eles haviam recebido o batismo
do Espírito, certamente podem ser membros plenos da igreja, por isso foram
batizados com água (Atos 10.47-48).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">Pedro informa a igreja de Jerusalém que o Espírito desceu
sobre os gentios exatamente como o fizera com os apóstolos no Pentecoste
(11.15) e que Deus dera aos gentios o mesmo dom que concedera aos judeus
(11.17). Os crentes judeus agora veem que os gentios e judeus são iguais aos
olhos de Deus (11.18). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">O Espírito Santo de Deus é derramado em cada um de nós, e se
estamos em Cristo, temos o Espírito. Não obstante, o Espírito de Deus trabalha
com a Palavra e através da Palavra, nunca contra a Palavra. Se você quiser
saber qual é a direção do Espírito de Deus para sua vida, terá que dirigir-se
ao livro do Espírito Santo. Na Palavra de Deus você pode confiar, não nos
palpites interiores de um mero ser humano.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Palavra e Espírito caminham juntos. O Espírito caiu sobre todos os que ouviram a Palavra. Quando Cornélio, sua família, seus parentes, amigos e servos ouviram a mensagem de Pedro, seus corações foram abertos, se arrependeram e creram no Evangelho de Jesus. Pedro disse aquelas palavras, mas as pessoas sobre quem o Espírito caiu ouviram a Palavra.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;">As experiências espirituais só podem ser explicadas pela
Palavra de Deus. Quando o Espírito Santo caiu sobre os gentios, Pedro se
lembrou imediatamente lembrou-se da palavra do Senhor de que seus discípulos
seriam batizados com o Espírito Santo (11.16). Pedro não apenas confiou em sua
visão e nas experiências espirituais da casa de Cornélio, mas testou essas
coisas pelos ensinamentos de Cristo (1.5; Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Lições práticas:</span></b><span face="Verdana, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;">Deus
não mostra favoritismo baseado em diferenças étnicas ou sociais entre as
pessoas (10.34; Rm 2.11). Os judeus não estavam em melhor situação do que
os gentios, pois todos devem ser salvos somente pela graça de Deus (Rm
3.22–24; Atos 15).<o:p></o:p></span></li>
</ul><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;">Deus
liberou Seu povo para comer todos os tipos de alimentos como os gentios
faziam (10.14; 1 Tm 4.3-5), implicando no cumprimento das leis de pureza
ritual do VT (At 10.15; Cl 2.16–17) e na unificação de judeus e gentios em
Cristo (Ef 2.11-22). Em Marcos 7.15, Jesus deixou claro que leis
dietéticas eram simbólicas e não tinham a inerente habilidade de tornar
alguém justo, quando Ele disse que nada que entra no homem pode
contaminá-lo. É o que sai de uma pessoa (maus pensamentos, palavras e
outras expressões de um coração pecaminoso) que causa contaminação. Em 1
Timóteo 4.1-5, sobre a abstinência dos alimentos que Deus criou para os
fiéis, Paulo adverte que “toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que
rejeitar, sendo recebido com ações de graças. Porque pela palavra de Deus
e pela oração é santificada.”<o:p></o:p></span></li>
</ul><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;">Nenhum
pecador é tão vil que não possa ser salvo por Deus. Todos nós
começamos esta vida impuros, mas se já confessamos a Cristo e depositamos
somente Nele a nossa esperança e confiança para salvação, fomos declarados
limpos por Deus! Não há condenação para os que estão em Cristo (Rm 8.1),
pois ele removeu nossos pecados (Sl 103.12; Is 1.18).<o:p></o:p></span></li>
</ul><ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial;">Aqueles
que recebem o evangelho, esses recebem o Espírito Santo e devem ser
integrados na igreja (10.44–48, 11.15-18).<o:p></o:p></span></li>
</ul><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 22px;"><span style="font-size: medium;">___________</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 22px;"><span style="font-size: medium;"><b style="text-align: justify; text-indent: -2cm;"><span face="Verdana, sans-serif">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="text-align: justify; text-indent: -2cm;"> </span></span></p><p class="p1" style="background-color: white; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Beeke, J. R., Barrett, M. P. and Bilkes, G. M., eds. The Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books, 2014, p. 1576. / Carson, D. A., Ed. NIV Biblical Theology Study Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018, p. 1971–1975. / Crossway Bibles. The ESV Study Bible. Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008, p. 2104-2105. / Esther, Chung-Kim., et al. Atos: Comentário Bíblico da Reforma. SP: Cultura Cristã, 2016, p. 186–190. / Holcomb, J. S. Gospel Transformation Bible: ESV. Wheaton, IL: Crossway, 2013, p. 1470–1471. / Kistemaker, S. Atos. 2<span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><sup>a</sup></span> ed., vl. 1, Comentário do Novo Testamento. SP: Cultura Cristã, 2016, p. 497–526. / Lopes, Hernandes Dias. <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/6294786571991302866/3523199147589486377#"><i><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></i></a>: Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2012, p. 205–225. / MacDonald, William. <span style="color: black;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/6294786571991302866/3523199147589486377#"><i><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></i></a>.</span> SP: Mundo Cristão, 2011, p. 363–365. / Parsons, Mikeal C. Acts, Paideia Commentaries on The New Testament. Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2008, p. 140-163. / Sproul, R. C. <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/6294786571991302866/3523199147589486377#"><i><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></i></a>. SP: Cultura Cristã, 2017, p. 156–175. / Stagg, Frank. Atos, a luta dos cristãos por uma igreja livre e sem fronteiras. 3ª Edição. RJ: JUERP, 1994, p. 115-122. / Stott, John. A mensagem de Atos: até os confiança terra. SP: ABU, 2008, p. 206-223.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: medium;"> </span></p><p>
</p><p align="right" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif"><span style="font-size: medium;">Pastor Leonardo Cosme de Moraes</span><o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-71420892140877036462021-11-03T17:07:00.002-07:002021-11-03T17:26:34.155-07:00Justificados pela fé <div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-orxIVYDsOo" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=-orxIVYDsOo" target="_blank"> <span style="text-align: center;">Romanos
5.1-11</span></a></span></p><p align="center" style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 10.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: .75pt; margin-left: 10.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif">A doutrina da justificação pela fé
somente é o princípio material da reforma. A teologia da Reforma nasceu da luta
pela doutrina da justificação pela fé. O reformador Martinho Lutero definia a
justificação pela fé como “o artigo mediante o qual a igreja mantêm-se de pé ou
cai”. Lutero insistia que o homem recebe a justiça salvadora de Deus quando
apropria-se da graça de Deus pela fé somente. Ele viu a doutrina da
justificação, “pela graça somente, através da fé somente, por causa de Cristo
somente”, como o âmago do Evangelho.</span><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-ligatures: no-common-ligatures;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;">“O
Evangelho como Justiça de Deus para todo o que crê” é o tema central da Carta
aos Romanos (Rm 1.17). Inicialmente, Lutero entendia essa justiça como o
atributo da imparcialidade de Deus no julgamento dos pecadores. Mas tarde,
porém, ele compreendeu que Paulo estava a falar da justiça de Deus como dádiva
para a justificação dos pecadores pela fé em Cristo. Por outras palavras, Paulo
esta a falar das boas novas da justificação pela graça de Deus.</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-ligatures: no-common-ligatures;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-ligatures: no-common-ligatures;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;">O
nosso texto nesta manhã está estruturado em torno de uma secção quiástica (Rm
5.1-8.39).<b> </b>O tema da secção é: “se justificados, então certos da
salvação final”, que é expresso no início (Rm 5.1-11) e no final (Rm 8.18-39)
desta secção.</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-ligatures: no-common-ligatures;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-variant-ligatures: no-common-ligatures;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A
5.1-11 - Certeza da glória futura (esperança e sofrimento).</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> B 5.12-21 - Base para essa
certeza na obra de Cristo.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> C 6.1-23 -
Liberto do poder do pecado.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> C’ 7.1-25 -
Liberto do poder da lei. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> B’ 8.1-17 - Base para essa certeza na
obra de Cristo, mediada pelo Espírito.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A’ 8.18-39, Certeza da glória futura (esperança e
sofrimento)<b>.</b></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif">O <i>inclusio</i> desta secção é confirmado pelos
“temas gémeos de esperança e sofrimento, que foram justapostos em Romanos
5.3,4, tornam-se os temas dominantes de Romanos 8.18-39”. </span>No centro da secção, Paulo trata de dois “poderes” que podem
ameaçar essa libertação futura do fiel justificado, a saber, o pecado (Rm 6) e
a lei (Rm 7), mostrando em cada um desses casos que os cristãos tinham sido
libertos do domínio desses poderes. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span face="Verdana, sans-serif">O
apóstolo Paulo</span> já
havia deixado claro que a justificação é um ato exclusivo de Deus (3.21-31).
Também argumentou que a justificação pela fé não é uma novidade, mas uma
verdade já presente no VT, e demonstrada na vida de Abraão, o progenitor da
nação Israelita e pai de todos os que crêem, tanto judeus como gentios (Rm 4).
Agora, Paulo mostrará os benefícios que decorrem da justificação (Rm 5.1-11).
Sua ênfase é a glória futura (Rm 5.2) e a salvação final (Rm 5.9,10) por meio
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele<span face="Verdana, sans-serif"> explica santos em Roma que
todos os que foram justificados em Cristo estão livres da ira de Deus (Rm 5),
livres do poder do pecado (Rm 6), livres da condenação da lei (Rm 7) e livres
do domínio da morte (Rm 8).</span> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A necessidade da justificação (Rm 1-3). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Deus
é santo, o homem é pecador, logo nenhum homem pode ser justo aos olhos de Deus.
Pode o pecador justificar-se diante de Deus? Porventura pode o etíope mudar a
sua pele, ou o leopardo as suas manchas? (Jr 13.23).</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O padrão para entrar no céu é a perfeição e todo o homem é
imperfeito, logo é impossível ao homem entrar no céu por seus esforços. Quem
obedecer a lei, pela lei viverá (Rm 10.5; Gl 3.12). Mas todos pecaram. Não há
justo, nem um sequer (Rm 3.10-23). Logo, ninguém jamais poderá entrar no céu
por seus próprios méritos.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Para o homem entrar no céu é preciso que Deus o justifique e
para Deus justificá-lo precisa ainda continuar justo (Rm 3.24-28). Como Deus
pode ser justo e ainda justificar o pecador? Como Deus pode justificar o
pecador sem abrir mão da sua justiça? “A misericórdia de Deus não é uma paixão ou emoção
que possa sobrepujar a Sua justiça. Se fosse assim, essa misericórdia seria um
defeito de Deus que o tornaria fraco e inconsistente consigo mesmo, e
inadequado para ser um juiz.” (Jonathan Edwards).</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A justiça violada precisa ser satisfeita. Deus é santo e não
pode reagir favoravelmente ao pecado. Deus não pode fazer vistas grossas ao
pecado. A Bíblia diz que “o Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e
ao culpado não tem por inocente ...” (Naum 1.3). “Ele tão puro de olhos que não
pode ver o mal” (Hc 1.13). "A alma que pecar, essa morrerá." (Ez
18.4). </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Enfim, precisamos ser justificados pela graça de Deus pois
(1) todos somos pecadores (Rm 3.23; Sl 51.5), (2) e todos vamos ter que
comparecer diante do tribunal de Deus (Rm 3.23; Sl 51.5). Seremos julgados por
Deus (Rm 14.10; 2Co 5.10) por nossas palavras (Mt 12.36); por nossas obras (Ap
20.12); por nossas omissões (Tg 4.17); e por nossos pensamentos, desejos e
propósitos (Mt 5.28; At 8.22).</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">O que é justificação? </span></b><span face="Verdana, sans-serif">A
justificação é um ato gracioso de Deus no qual Ele declara, sobre a base da
justiça perfeita de Cristo, que todas as demandas da lei estão satisfeitas com
respeito ao pecador. No Novo Testamento, o sentido mais comum do verbo
justificar (<i>dikaiou</i>) é “declarar justo” (p. ex. Rm 4.5). É um termo
legal que foi tomado emprestado dos tribunais. É exatamente o oposto de
“condenação”. Condenar é declarar uma pessoa culpada; “justificar” é declará-la
inocente ou justa (Rm 8.1).</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A base dessa declaração legal é a imputação da justiça de
Cristo a nosso favor (Rm 4.5). Somos justificados por fé nas obras executadas a
nosso favor por Cristo. Logo, a justificação não é algo que Deus faz em nós,
mas por nós. A justificação envolve uma mudança de status, não de uma mudança
de natureza. Somos declarados justos não com base num processo futuro e gradual
de cura, mas com base na obra concluída de Cristo. A justificação é um ato e
acontece uma única vez. Não há graus na justificação. O homem é justificado por
completo ou, então, não é justificado. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O novo status dos crentes resulta de sua real identificação
com Cristo nos eventos redentores de sua crucificação, sepultamento e
ressurreição. Não se trata de uma ficção legal, mas de um relacionamento real.
Somos salvos pela fé em Cristo (ele morreu por nós) e vivemos pela fé em Cristo
(ele vive em nós). A cruz de Cristo foi real e o castigo que ele recebeu a
nosso favor foi também igualmente real.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A justificação é mais do que perdão (Rm 5.6-8). Deus
depositou os nossos pecados na conta do Seu Santo Filho. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">“Àquele
que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus.” (2 Co 5.21). O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele.
Jesus foi feito maldição por nós. Ele sofreu o castigo da lei que deveríamos
sofrer. Ele carregou no seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro. Quando os
nossos pecados foram lançados sobre ele, Ele deu um grande brado na cruz: “está
consumado - está pago!” (Jo 19.30). Já nenhuma condenação há sobre aqueles que
estão em Cristo Jesus (Rm 8.1). Isso é justificação!</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Deus não só pagou a nossa dívida. Ele nos tornou-nos ricos.
Como escreveu Paulo: “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo
que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza
enriquecêsseis.” (2 Co 8.9). Deus não só perdoou os nossos pecados, mas
depositou a infinita justiça de Cristo em nossa conta. Agora, Deus olha para
você e não vê o seu pecado, mas a infinita justiça do Seu Filho depositada em
sua conta (Fl 3.9). </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A base da justificação não são nossas obras, nem nossa fé,
nem mesmo nosso exemplo, mas a obra expiatória de Cristo na cruz em nosso lugar
e favor.</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> Por meio da sua perfeita obediência, Cristo satisfez
as exigências da Lei de Deus. Por sua submissão à morte expiatória na cruz, ele
satisfez as exigências de Deus contra os transgressores da Lei (2 Co 5.21).
Assim, a justiça pela qual somos salvos pertence a outro. Como diz a Escritura:
“foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação”
(Rm 4.25 NVI, v. tb. 1.4).</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A pessoa justificada “não trabalha, porém crê naquele que
justifica o ímpio” (4.5). Se os ímpios chegam a ser justificados, não pode ser
por obras ou fé como obra. É a justificação por Jesus Cristo somente. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A igreja romana ensina que somos salvos pelas obras que vêm
da graça. Ou seja, não é a graça e sim as obras que vêm dela que salva. Se uma
pessoa crê que a graça a salva, ela é protestante e está do nosso lado. A
justiça de Cristo que os romanistas afirmam que justifica não é a justiça
pessoal de Cristo imputada aos crentes. Os papistas referem-se não à justiça
pessoal de Cristo e sim a justiça pessoal de crente, que ele realiza pela graça
de Deus. É uma justiça imputada versus uma justiça infundida. É a realização de
Cristo versus a realização do cristão. É uma dádiva de Deus versus uma
realização do homem. Enfim, é a salvação pela fé versus a salvação pelas
obras. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O protestante confia em Cristo para salvá-lo e o papista
confia em Cristo para ajudá-lo a salvar-se. Mas, como o Espírito de Deus coloca
em Romanos 4.16 (NIV): “… a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a
graça …” Você não poderá ser salvo somente pela graça a não ser somente pela
fé. Se é uma salvação baseada em obras que vêm da graça, não é baseada na
graça; e sim nas obras cristãs que vêm pela graça. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">A fé é a causa instrumental da justificação. </span></b><span face="Verdana, sans-serif">A
fé salvadora é uma fé viva, operosa, que gera boas obras para a glória de Deus.
Porém,<b> </b>Deus declara-nos justos aos seus olhos no momento em que a
verdadeira fé está presente, antes que qualquer obra brote de nossa fé. A
justificação com Deus é à parte do mérito das obras.</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Nós não somos justificados com base na fé, mas com base no
sacrifício perfeito, definitivo e eficaz de Cristo. Mas pela fé nós nos
apropriamos da justificação. A fé é a união com Cristo que é nossa justiça (1
Coríntios 1.30). Nossa justiça não resulta da justiça Dele, ela é a justiça
Dele (1 Coríntios 1.30). A nossa fé apenas recebe a Cristo e, com Ele, todos as
suas dádivas.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Cristo é a condição necessária e suficiente da fé cristã (At
3.16; Hb 12.2; 2Pe 1.1). É justamente porque Cristo fez tudo que ele
possibilita ao pecador a fé e uma resposta salvadora a Deus. Em suma, o meio
objetivo da justificação é a obediência fiel de Cristo a caminho da cruz (1.4;
2.21; cf. tb.: Rm 5.15-20 e Fp 2.6-11). E a resposta humana subjetiva de
apropriação é a confiança na fidelidade de Jesus Cristo, sua obra fiel ao Pai e
em nosso lugar e favor.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Os frutos da justificação (Rm 5.1-2):</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> (1)
Paz com Deus - 5.1. Cristo morreu e pelo seu sangue reconciliou-nos com Deus.
Agora não somos mais réus, nem inimigos de Deus. Estamos quites com as demandas
da lei divina. (2) Graça – v. 2 - Por meio de Cristo temos acesso a esta graça
na qual estamos firmes. Somos aceitos, somos apresentados como filhos, como
herdeiros, como cidadãos do céu. (3) Glória – v. 2 - O fiel justificado
gloria-se na esperança da glória de Deus. Ele está seguro de sua salvação (p.
ex.: Paulo em 2Tm 4.6-8).</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;">A justificação não apenas prepara-nos para o céu, mas também
para enfrentarmos as pressões da vida (Rm 5.3-5).</span></b></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">(1) Nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que Deus
está trabalhando em nós, esculpindo em nós a imagem do seu Filho (Rm
8.28). </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">(2)
Sabendo que a tribulação produz perseverança – v. 3. A tribulação é pedagógica.
Ela produz paciência vitoriosa nas circunstâncias difíceis. As grandes lições
da vida nós as aprendemos no vale da dor. Sl 119.71: “Foi-me bom ter sido
afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Primeiro a prova, depois a
lição. Primeiro a dor, depois o aprendizado.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">(3) A perseverança produz experiência – v. 4. Neste contexto
a palavra experiência provavelmente significa um caráter provado e aprovado
como resultado de um teste. Não podemos ter uma fé de segunda mão. Precisamos
ter a nossa própria experiência com a graça salvadora de Deus. A justificação
deve ser uma realidade em nossa vida. </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 10.65pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">(4) A experiência produz esperança – v. 5 - Está não é uma
esperança vaga, vazia. É uma esperança segura. Como saber que esta esperança
não é uma ficção? Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações (Rm
5.5). Se nada sobrar, se tudo se perder. Ainda temos Deus. Gloriamo-nos Nele
(5.11; cf. tb. Hc 3.17; Rm 8.31-<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">39). </span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;">___________</span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="text-indent: -2cm;"><b>Referências:</b> Hendriksen, William. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntrom?ref%3DBible.Ro5%26off%3D480%26ctx%3Dtransbordou.%25E2%2580%259D%250a5.12%25E2%2580%259321%250aCap%25C3%25ADtulo%2B5%250a~Romanos&source=gmail&ust=1636045220736000&usg=AFQjCNFbUCuOfJiCCqgEvoPD4HCcSo-1Ow" href="https://ref.ly/logosres/commntrom?ref=Bible.Ro5&off=480&ctx=transbordou.%E2%80%9D%0a5.12%E2%80%9321%0aCap%C3%ADtulo+5%0a~Romanos" style="text-indent: -2cm;" target="_blank"><span style="color: black;">Romanos</span></a><span style="text-indent: -2cm;">. Comentário do Novo Testamento. SP:
Cultura Cristã, 2011, p. 212–221. / Kistler, Don, ed. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/jstfcplfsmnt?ref%3DPage.p%2B3&source=gmail&ust=1636045220736000&usg=AFQjCNGpn5BaJNGbUe_cJILkedxf0UjsVQ" href="https://ref.ly/logosres/jstfcplfsmnt?ref=Page.p+3" style="text-indent: -2cm;" target="_blank"><span style="color: black;">Justificação pela Fé Somente: A Marca da Vitalidade
Espiritual da Igreja</span></a><span style="text-indent: -2cm;">. SP: Cultura Cristã, 2013. / Lopes, Hernandes
Dias. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos66ro?ref%3DBible.Ro5.1-11%26off%3D22013&source=gmail&ust=1636045220736000&usg=AFQjCNFQh-qMGeCdD88Y9g_komDfQocsaQ" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos66ro?ref=Bible.Ro5.1-11&off=22013" style="text-indent: -2cm;" target="_blank"><span style="color: black;">Romanos: O Evangelho Segundo Paulo</span></a><span style="text-indent: -2cm;">: Comentários
Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2010, 201–217. / Moo, Douglas J. The Epistle to
the Romans: the new international commentary on the New Testament. Grand Rapids,
Michigan: Eerdmans Publishing, 1996, p. 290-314. / Reeves, Michael e Chester,
Tim. Por que a Reforma ainda é importante? São José dos Campos, SP: Fiel, 2017,
p. 21-40. / Ridderbos, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva
sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. SP: Cultura Cristã, 2004. /
Schreiner, Thomas R. Romans: Baker Exegetical Commentary on the New Testament.
Grand Rapids, Michigan: Baker Academic. Eerdmans Publishing, 2013, (Rm 5.1–11).</span></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 14px;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p align="right" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i>Pr. Leonardo Cosme de Moraes</i></span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: x-small;"> <o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US"> </span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-16339096388693867802021-10-20T01:17:00.000-07:002021-10-20T01:17:05.901-07:00O ministério terapêutico e proclamativo de Pedro <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/XTyRQS1sCYY" title="YouTube video player" width="560"></iframe>
<p style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=XTyRQS1sCYY" target="_blank"> <i style="text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Actos 9.32-43 </span></i></a></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Esta passagem revela o outro lado do ministério de Pedro,
seu serviço pastoral efectivo. Pedro é apresentado empenhado num ministério de
supervisão pastoral (At 8.14-25) aos cristãos que foram espalhados pelas
diversas cidades da Judeia (9.32a). O objetivo de Pedro não era apenas pregar o
evangelho, mas também visitar os santos (9.32b), a fim de ensiná-los e
encorajá-los. Durante os "muitos dias" que Pedro ficou em Jope,
procurou fundamentar a fé dos novos convertidos. Jesus havia encarregado Pedro
de cuidar das ovelhas (Jo 21.15-17), e Pedro estava a cumprir essa missão.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 6.75pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Lucas informa que ao visitar as igrejas
ao longo das fronteiras da Judeia, ocorreram dois milagres: (1) a restauração
da saúde de um paralítico chamado Enéias (9.33); e (2) a ressurreição de uma
discípula chamada Tabita. A narrativa contém os elementos essenciais de uma
história de milagre pelo poder divino. Ambas atraiu a atenção do povo, e muitos
creram em Jesus Cristo (9.42). Analisemos, pois, a obra de Cristo através dos
atos do apóstolo Pedro nos episódios da cura de Enéias e da ressurreição de
Tabita. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 6.75pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A cura de Enéias (9.32-35). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">“E aconteceu que, passando Pedro por toda a parte, veio
também aos santos que habitavam em Lida. E achou ali certo homem, chamado
Enéias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual era paralítico” (9.32, 33). O
texto não diz se Enéias é crente, mas pode implicar isso, já que Pedro está a
visitar os “santos” em Lida.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">O caso de Enéias era irremediável, mas nenhum caso é
irremediável para Jesus. A iniciativa de cura partiu do Apostolo Pedro. Mas ele
não disse: "Eu te curo”, mas sim: "Jesus Cristo te cura." Jesus
é destacado como o verdadeiro e o único doador da cura. Pedro chama
Enéias pelo nome e então anuncia que Jesus Cristo te cura (At 3.6). Pedro foi
simplesmente o instrumento pelo qual Jesus trabalhou (9.34; 3.12-16). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 6.75pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A cura de Eneias foi instantânea, total
e constatável. Ele levantou-se e arrumou sua cama (9.34). Tornou-se um milagre
ambulante, pois todos aqueles que viram esse facto extraordinário em Lida e
Sarona converteram-se ao Senhor (9.35). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Aplicações práticas:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; margin-left: 47.25pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Nesta
passagem Lucas chama os cristãos de “santos” (9.32 e 41). Esta é a palavra que
Paulo usa sempre para descrever um membro da igreja, pois sempre dirige suas
cartas aos santos que estão em determinado lugar (1Co 1.2). A palavra é <i>hágios</i> em
grego, e descreve algo que é separado/distinto das coisas comuns. Por outras
palavras, o cristão é um alguém separado e distinto das pessoas que pertencem
ao sistema deste mundo.</span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; margin-left: 47.25pt; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Não é
porque Lucas escreve que Pedro curou esse paralítico em nome de Cristo que
devemos concluir que ele precisa curar todos os paralíticos ou que aqueles que
não são curados fisicamente em nome de Jesus são ímpios (Johannes Brenz). Na
época de Elias existiam inúmeras viúvas pobres, mas embora muitas entre elas
fossem piedosas, "Elias não foi enviado a nenhuma delas, senão a uma viúva
de Sarepta de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta
Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro” (Lc 4.26, 27).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; margin-left: 47.25pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">”Levanta-te
e arruma o teu leito.” (9.34). Aqui Pedro disse duas coisas. Primeiro, ele
disse ao homem para se levantar porque Jesus o curara. Segundo, ele disse ao
homem para arrumar sua cama. Por que arrumamos nossas camas quando nos
levantamos pela manhã? Parece um desperdício de tempo e energia, mas por razões
de decoro fazemos assim, e também porque desde a hora em que acordamos de
manhã, até descansarmos à noite novamente, não necessitamos de nossas camas.
Durante um período de oito anos aquele homem esteve permanentemente em seu
leito. Agora, porém, Pedro disse-lhe para arrumar a cama porque ele não mais
necessitaria dela como morada permanente Todos os cristãos têm pontos de
paralisia espiritual. No entanto, Pedro disse, “Jesus, o Cristo, vai curá-lo”.
Qualquer que seja a sua condição atual, se você colocar sua fé em Jesus Cristo,
ele vai curá-lo de tal modo que você possa arrumar sua cama e caminhar (Sproul,
2017). <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; margin-left: 47.25pt; mso-list: l3 level1 lfo4; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><span color="inherit" style="font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit;">4.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Todo cristão está em processo de santificação.</span><span color="inherit" style="font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit;"> </span>Dois de nós não começamos nossa caminhada cristã no
mesmo ponto; cada um começa levando sua própria bagagem. Não há dois cristãos
que cresçam no mesmo ritmo. Devemos ser uma comunidade de pessoas pacientes
praticando um amor que cobre uma multidão de pecados, porque estamos todos
juntos crescendo em Cristo. Ele já salvou-nos dos nossos pecados. Mas Ele não
somente remove nossa culpa e leva-a sobre si mesmo, mas Ele também trabalha
connosco e em nós, para mudar-nos e levar-nos da infância espiritual para a
maturidade e plenitude. Nenhum de nós é totalmente completo. Todos temos
deficiências em nosso caráter, em nossa obediência, em nossos corpos físicos e
em todos os outros sentidos. Aguardamos ansiosos o dia de nossa glorificação,
quando receberemos nossa plenitude final, onde o pecado e todos os seus efeitos
e danos serão removidos de nós para sempre (Sproul, 2017).</span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 6.75pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A ressurreição de Dorcas (9.36-42). </span>Havia em Jope
uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Tabita (aramaico) e
Dorcas (grego) significam “gazela" (9.36). Esta senhora era uma verdadeira
discípula de Jesus Cristo. Era conhecida por seu incansável trabalho entre os
pobres e necessitados (9.39). Ela transbordava de boas obras e atos de caridade
(9.36b). Dorcas tinha o dom de socorro (1 Co 12.28). Era uma mulher virtuosa
(Pv 31.19-22). Integralmente dedicada à beneficência e à ajuda ao próximo, ela
cuidava especialmente das viúvas. Ela fazia túnicas e vestes (roupas exteriores
e intimas, 9.39). Isso traz-nos à mente a instrução de Tiago, que escreveu que
a essência da verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; At
9.39; 1 Tm 5.3-16; 6.1).<o:p></o:p></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 6.75pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Ela era uma discípula de Cristo e,
agora, diversas obras de caridade são atribuídas a ela. Portanto, as boas obras
são aquelas que os cristãos realizam com fé. As boas obras de Dorcas eram uma
evidencia da sua fé em Cristo. Os frutos das boas obras nascem a partir da fé.
A fé genuína produz boas obras (Tg 2.14-26). Nenhum aspecto da salvação é
alcançado pelo mérito de obras humanas (Tt 3.5-7), mas a verdadeira salvação,
operada por Deus, não deixará de produzir as boas obras que são os seus frutos
(Mt 7.17).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">O conceito de “boas obras” é importante no Novo Testamento
(Ef 2.10). A Bíblia ensina que devemos “… andar dignamente diante do Senhor,
agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, crescendo no
conhecimento de Deus … ” (Cl 1.10). Muitos, porém, diz Paulo: “afirmam que
conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e
desqualificados para qualquer boa obra.” (Tt 1.16, 3.8). Muitos crêem
sinceramente que estão salvos, todavia, são complemente estéreis e não se
verifica fruto em suas vidas. As escrituras encoraja-nos a examinar a nós
mesmos a fim de sabermos se estamos na fé (2 Co 13.5; 2 Pe 1.10). Portanto, é
importante e necessário examinar nossas vidas e avaliar o fruto que temos
produzido (Lc 6.44).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Justamente naqueles dias Dorcas adoece e morre
(9.37). O falecimento desta serva de Deus, tão amada e competente, quando
a igreja precisava tanto dela, foi um golpe extremamente duro. Sua morte criou
um vazio na comunidade cristã (como na morte de Estevão, 8.2). O povo pobre de
Jope sofrera a tremenda perda de sua benfeitora. É muito difícil quando isso
acontece nas igrejas locais.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Os cristãos não estão livres das tragédias comuns que os
seres humanos estão acostumados a sofrer. Não devemos ficar ofendidos com as
adversidades pelas quais passamos, nem julgar aqueles que lutam contra as
dificuldades e o sofrimento. Não devemos supor que aqueles que estão doentes ou
aflitos estejam sendo castigados por seus próprios pecados. Muitas vezes Deus
transforma esse sofrimento em oportunidades para mostrar Sua glória e graça (Rm
8.28).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Naquela época o corpo era ungido antes do sepultamento.
Lucas menciona apenas que o corpo de Dorcas foi lavado. Então, em vez de
enterrá-la, eles colocaram seu cadáver num quarto superior, talvez na esperança
de sua ressuscitação. Será que os cristãos de Jope lembraram-se de Elias e
Eliseu (1 Rs 17.19; 2Rs 4.10,21,32) e, a partir deles, do apóstolo Pedro? Não
sabemos, mas Lucas informa que sabendo que Pedro estava por perto, os
discípulos de Jope enviaram dois homens, rogando-lhe que não se demorasse em
vir ter com eles (9.38). Pedro atendeu e foi com eles. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Até então, não havia registo de que os apóstolos tivessem
sido usados por Deus para a ressurreição de mortos. Isso mostra a fé dos
crentes de Jope em mandar buscar Pedro em Lida (16 km de distância). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Ouvir que Pedro estava lá reflete um entendimento de que um
nível incomum de poder e autoridade estava presente no ministério dos apóstolos
de Cristo (9.38). Outrossim, a busca urgente de Pedro indica que os milagres
que ele realizava em Nome de Jesus não eram comuns mesmo na época do Novo
Testamento.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Pedro chega e é conduzido ao cenáculo (9.39-42). As viúvas
que estão de luto mostram a Pedro as roupas e casacos que Dorcas havia feito
quando estava com elas (9.39). Muito possivelmente, elas estavam a usar as
roupas. Então Pedro ordenou que as pessoas saíssem do quarto (9.37-40). Ele
dedicou um tempo de oração. A oração acontece de joelhos. Então, voltando-se
para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a
Pedro, assentou-se (9.40).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Pedro não tocou nela até que ela mostrasse estar viva. Pedro
então apresenta Dorcas viva aos santos e viúvas (9.41). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Este milagre, em resposta a oração de Pedro, foi somente um
antegozo da verdade cristã que todo aquele que está em Cristo será apresentado
vivo ao Noivo, para viver para sempre sem lágrimas, pecados ou morte. Essa
amostra do céu que Pedro manifestou às pessoas nessa cidade espalhou-se por
toda a região, de modo que muitos creram no Senhor (9.42).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">As pessoas ouviram a palavra, viram os sinais, e creram no
Senhor Jesus. A cura física e a ressurreição foram importantes para atrair a
atenção dos habitantes daquelas cidades, mas “o maior milagre de todos é a
salvação dos pecadores. Isso porque custou alto preço, produz os maiores
resultados e traz mais glória a Deus.” (Stott, 2008). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Pedro continua por “muitos dias” em Jope com um certo Simão,
o Curtidor (9.43). O facto de Pedro se hospedar com Simão mostra que o apóstolo
não estava mais preso a esse escrúpulo judaico. Os curtidores de couro tinham
de lidar com as carcaças de animais mortos, uma prática proibida aos judeus (Lv
11.35-40). Deus guiava Pedro um passo de cada vez em sua passagem do legalismo
judaico para a liberdade oferecida por sua maravilhosa graça.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">__________<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 54pt; text-align: justify; text-indent: -54pt;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">Referências: Beeke, J. R.; Barrett, M. P. V. and Bilkes, G.
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ESV Study Bible. Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008, p. 2102. / Chung-Kim,
Esther, et al., <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/combibref65ac?ref%3DBible.Ac9.32-43%26off%3D1452%26ctx%3Didor%2Bchamado%2BSim%25C3%25A3o.%250a~Vis%25C3%25A3o%2Bgeral:%2Bna%2Bpass&source=gmail&ust=1634803670505000&usg=AFQjCNGd9LWWcvUUCOEPlgh4uuCRnxPRRQ" href="https://ref.ly/logosres/combibref65ac?ref=Bible.Ac9.32-43&off=1452&ctx=idor+chamado+Sim%C3%A3o.%0a~Vis%C3%A3o+geral:+na+pass" target="_blank"><span style="color: black;">Atos</span></a>: Comentário Bíblico da Reforma. SP: Cultura
Cristã, 2016, p. 182–184. / Kistemaker, Simon. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntato?ref%3DBible.Ac9.32-35%26off%3D20030&source=gmail&ust=1634803670505000&usg=AFQjCNHyXB8kHGtq_xC_w_ng3H3I9-bWjw" href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac9.32-35&off=20030" target="_blank"><span style="color: black;">Atos</span></a>, vol. 1, Comentário do Novo Testamento. 2ª
Edição. SP: Cultura Cristã, 2016, p. 453–462. / Lopes, H. D. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac9.32-10.48%26off%3D12%26ctx%3DCap%25C3%25ADtulo%2B11%250a~A%2Bconvers%25C3%25A3o%2Bde%2BCorn%25C3%25A9lio%252c%2Bum%2B&source=gmail&ust=1634803670505000&usg=AFQjCNFAstkvO6aqBVSoLHAFh0761dJL-w" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac9.32-10.48&off=12&ctx=Cap%C3%ADtulo+11%0a~A+convers%C3%A3o+de+Corn%C3%A9lio%2c+um+" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></a>:
Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2012, p. 205–207. / MacDonald,
William. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac9.32-34%26off%3D0%26ctx%3Dentios%2B(9:32%25E2%2580%259311:18)%250a~9:32%25E2%2580%259334%2BAo%2Bvoltar%2Ba%2B&source=gmail&ust=1634803670505000&usg=AFQjCNEJZ_CVXorKI5y3WaAKb3t4vEsTOg" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac9.32-34&off=0&ctx=entios+(9:32%E2%80%9311:18)%0a~9:32%E2%80%9334+Ao+voltar+a+" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a>, 2<sup>a</sup> edição.
SP: Mundo Cristão, 2011, p. 362. / Parsons, Mikeal C. 2008. Acts, Paideia
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Bíblico Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Santo André, SP: Geográfica
editora, 2006, p. 574-575</span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; min-height: 21px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p>
</p><p align="right" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif"><span style="font-size: xx-small;">Pr. Leonardo Cosme de Moraes </span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-42226354732762457812021-10-13T08:42:00.000-07:002021-10-13T08:42:08.567-07:00A chamada do apóstolo Paulo<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/27bQXi3Q-m4" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=27bQXi3Q-m4" target="_blank"> Atos 9.1-31</a></b></span><span style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Estamos sempre a discutir sobre quem é o melhor
em muitas áreas. Quem é o maior jogador de futebol que já existiu? Quem é o
melhor professor desta ou daquela disciplina? Quem é o melhor cozinheiro ou
confeiteiro? Quem é o melhor cantor(a)? Etc. A resposta é clara, no entanto,
quando perguntamos a identidade do maior teólogo que já existiu – o apóstolo
Paulo. Ele foi também o maior missionário e líder da história do cristianismo.
O que Deus operou em e através da vida desse homem supera a nossa imaginação (Sproul,
2017). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">A vida de Paulo mudou radicalmente depois de seu
encontro com o Senhor Jesus na estrada de Damasco. Em menos de uma semana
aquele que respirava “ainda ameaças e morte contra os discípulos do
Senhor” (At 9.1) foi transformado naquele que “pregava, nas sinagogas, a Jesus,
afirmando que este é o Filho de Deus” (At 9.20).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">A conversão de Paulo é relatada três vezes em
Atos (9, 22, 26). Grande parte de Atos é uma descrição do seu perfil. Ele foi a
maior expressão do judaísmo antes da sua conversão e tornou-se a maior
expressão da igreja cristã após a sua conversão. </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b>A vida de Paulo antes de seu encontro com Jesus
(Atos 7.58–8.3).</b> Paulo nasceu na Ásia Menor, na cidade de Tarso; daí ele ser
chamado Saulo de Tarso, sendo Paulo o nome que ele usava nos círculos gentios.
Até Atos 13.9 o apóstolo Paulo (seu nome romano) é designado unicamente com seu
nome hebraico, <i>Saulo</i>. Porque o pai de Paulo era um cidadão romano,
Paulo nasceu livre, e herdou a cidadania do seu pai (At 22.28). Tarso estava no
extremo sudeste da Ásia Menor, perto de Antioquia da Síria, apenas um pouco ao
norte de Jerusalém. Tarso estava nas rotas comerciais, onde todas as
mercadorias eram transportadas da Europa e sul da Ásia, através do Oriente
Médio, descendo para a África e voltando. Na antiguidade Tarso era uma das
cidades mais ricas da região. Tarso tinha uma das maiores universidades do
mundo naquela época, comparadas aos centros académicos de Atenas e Alexandria.
Tarso era uma cidade onde os mercadores, estudiosos, intelectuais e viajantes
de todo o mundo interagiam. O jovem Paulo cresceu nesse ambiente. Inicialmente
ele seguiu a tradição comum daquele tempo, que era aprender uma profissão sendo
um aprendiz. Uma das profissões mais lucrativas naquela época na região era
fazer tendas. Como um jovem rapaz, Paulo aprendeu o ofício de fazer tendas, que
lhe serviu bem durante sua vida (Sproul, 2017).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Aos 13 anos de idade, foi mandado de Tarso para
Jerusalém e encaminhado para receber instrução rabínica formal (Atos 5). Paulo
estudou sob a orientação do Dr. Gamaliel (At 5) e recebeu a mais refinada
educação cultural e religiosa (22.3). Assim como o seu orientador, tornou-se
adepto da ala mais radical do judaísmo, a seita dos fariseus (22.3). Paulo
recebeu formação completa e diversificada. Ele nasceu no berço do judaísmo:
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim,
hebreu de hebreus; quanto à lei fariseu” (Fp 3.5; Gl 1.14). Por ter crescido em
Tarso, era bastante familiarizado com a cultura, a retórica, a filosofia e a
educação (Paideia) grega (At 17.22-31).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Sproul (2017:137-138) observa que Paulo era bem
conhecido dentro e fora dos círculos académicos de Jerusalém, onde o
encontramos presente no apedrejamento de Estevão. “As testemunhas deixaram suas
vestes aos pés de um jovem chamado Saulo” (7.58). Dois versos adiante Lucas nos
diz, “E Saulo consentia na sua morte” (8.1). Esta é a primeira informação que
recebemos de Paulo na história bíblica.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Não era apenas a sua erudição conhecida por
todos na comunidade, mas sua profunda hostilidade ao cristianismo também era
bem conhecida. Lucas informa que Paulo não somente consentiu no assassinato de
Estevão, mas ele causou grandes estragos na igreja primitiva. “Saulo, porém,
assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres,
encerrava-os no cárcere” (8.3). Ele estava determinado a banir da terra o
cristianismo (9.1,21; 22.20; 26.11; 1Tm 1.13). </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b>Encontro com o Senhor Glorificado (9.3-5).</b> Muitos cristãos para
escapar da perseguição, foram para Damasco. E agora, munido de ordens de
extradição do sumo sacerdote, Paulo dispõe-se a ir a Damasco para prender e
arrastar presos para Jerusalém aqueles do Caminho - que confessavam o nome de
Cristo (9.1,2; 13, 14; 22.5). “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se
de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor” (9.3). Paulo
estava quase chegando a Damasco. Baseado em alguns dos outros registos em Atos,
sabemos que era perto do meio-dia, quando o sol brilha mais forte, que lhe
apareceu uma luz do céu. Era tão resplandecente (como um raio) que praticamente
obscureceu a luz do sol. O que Paulo experimentou era evidentemente de origem
sobrenatural, e ele foi atirado ao chão. Imediatamente depois, ele ouviu estas
palavras em hebraico: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (9.4; 26.14).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Jesus já havia ascendido ao céu; sua perseguição
havia terminado, mas o facto de ele afirmar estar sendo perseguido por Saulo
mostra como ele se identifica com seu povo. Jesus estava a dizer, “Se você
persegue ao meu povo, você persegue a mim”. Em todos os lugares do mundo, da
primitiva igreja até os dias de hoje, os ataques contra o povo de Deus são de
facto ataques contra Jesus. Então perguntou, “Quem és tu, Senhor?” (9.5). A
resposta veio, “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. [Duro é para ti recalcitrar
contra os aguilhões]” (9.5 - ARC). </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Este era um provérbio grego, em geral aplicado a
todo esforço inútil (González, 2011:151). Esta referência aos aguilhões pode
não significar muito para nós, mas “na antiguidade grande parte da produção era
transportada através de carros de boi, e algumas vezes os bois, eram muito
teimosos, então os condutores necessitavam chicoteá-los para conseguir que os
mesmos se movessem. Por vezes o toque do chicote tornava os bois ainda mais
obstinados e eles davam coices na carroça, o que poderia quebrá-la. Para
prevenir isso, os condutores fixavam aguilhões na frente do carro de boi, e
quando o boi coiceava contra o aguilhão, o desconforto que causava fazia com
que se movesse. Algumas vezes quando isso acontecia, o aguilhão perfurava seu
casco causando-lhe dor maior, o que tornava-o ainda mais irritado e coiceava o
aguilhão novamente. Jesus estava dizendo, “Saulo, seu boi estúpido! Você não é
diferente dos bois que dão coices nos seus aguilhões, ao ser hostil contra
mim”. Resistir ao senhorio de Cristo não é somente pecaminoso, é estúpido,
porque Deus levantou-o do túmulo, colocou-o à sua destra e deu-lhe toda
autoridade no céu e na terra e chama a todos para dobrarem os joelhos diante Dele”
(Sproul, 2017:140-142).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b>A transformação de Paulo. </b>Então Paulo, “tremendo e
atónito, disse: Senhor, que queres que faça?” (9.6 - ARC, 26.14 - ARA). Existe
alguma outra resposta possível quando somos convertidos a Cristo? Após a
conversão, nossas prioridades mudam dramaticamente, e foi o que aconteceu com Paulo.
A autossuficiência de Paulo acaba no caminho de Damasco. Ele reconhece que
precisa ser guiado pelo Senhor (22.10). Então disse-lhe o Senhor: “Mas
levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer. Os seus
companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo,
ninguém. Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver.
E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco” (9.6–8). Cristo capturou Paulo
antes que ele pudesse capturar qualquer crente em Damasco. Ele “esteve três
dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu” (9.9). Três dias para
Paulo de Tarso meditar no que aconteceu com ele na estrada de Damasco. </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Princípios e Aplicações:<br /><br /><o:p></o:p></span></p>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Paulo
não se converteu, ele foi convertido (9.3–6). A salvação de Paulo não foi
iniciativa dele; foi iniciativa de Jesus. Não foi Paulo quem clamou por
Jesus; foi Jesus quem chamou pelo nome dele. No momento de sua conversão
Paulo estava no caminho de Damasco, com a intenção de prender os cristãos.
Se disséssemos a Paulo que antes de chegar a Damasco ele se tornaria
cristão, ele teria considerado ridícula a ideia. Mas foi o que aconteceu
(Stott, 2008:190-191). A causa da conversão de Paulo foi a graça soberana
de Deus. O Novo Testamento ensina que a salvação é obra exclusiva de Deus
(Lopes, 2012:200). Não é o homem que reconcilia-se com Deus; é Deus quem
está em Cristo reconciliando consigo o mundo (2Co 5.18).<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">A
conversão de Paulo no caminho de Damasco foi o clímax repentino de um
longo processo (At 26.14). Gradualmente, Jesus picou a consciência de
Paulo com os seus aguilhões. Além disso, a conversão de Paulo não foi
compulsiva (9.4–8). Cristo jogou-o ao chão, mas não violentou sua
personalidade. Sua conversão não foi um transe hipnótico. Jesus apelou
para sua razão e para o seu entendimento. A resposta e a obediência de
Paulo foram racionais, conscientes e livres. Jesus revelou-se a Paulo pela
luz e pela voz, não para esmagá-lo, mas para salvá-lo. A graça de Deus não
aprisiona; é o pecado que prende. A graça de Deus liberta-nos da
escravidão do nosso orgulho, fazendo-nos capazes de nos arrepender e
crer. <o:p></o:p></span></li>
</ul>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Três
coisas aconteceram a Paulo: ele viu uma luz, caiu ao chão e ouviu uma voz
(9.3–6). Subitamente uma grande luz do céu brilhou ao seu redor (22.6,11).
Ele ficou cego por causa do fulgor daquela luz (22.11), mas olhos
espirituais de Paulo foram abertos. Não foi apenas uma luz que apareceu a
Paulo, mas o próprio Jesus (9.17). Aquela luz era a glória do próprio
Filho de Deus ressurrecto. Paulo caiu em terra (22.7). Aquele encerrava em
prisão, foi dominado. O Senhor quebrou todas as suas resistências. O toiro
furioso foi transformado numa ovelha dócil. Isso nos prova que a eleição
de Deus é incondicional, que a graça de Deus é eficaz e sobrepuja qualquer
resistência humana. Paulo ouviu uma voz (22.7; 26.14): “Eu sou Jesus”
(9.5). Essas palavras transformaram o mundo de Paulo: ele reconhece que
aquele cujos seguidores ele tem perseguido é o Messias, seu Senhor. A voz
do Senhor é poderosa e irresistível! O mesmo Paulo que perseguia a Jesus
(26.9), agora, chama Jesus de Senhor. Não há salvação sem que o pecador se
renda aos pés do Senhor Jesus (22.8,10). <o:p></o:p></span></li>
</ul>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Paulo
precisou ser jogado ao chão e ficar cego para se converter. Até quando
você resistirá à voz do Espírito de Deus? A Bíblia diz que “Deus resiste
aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4.6). Paulo entrou em Damasco
de uma maneira completamente diferente daquela que ele tinha imaginado: ao
invés de arrastar homens e mulheres e conduzi-los à prisão, ele mesmo é
conduzido, humilhado, afligido e cego, o prisioneiro de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><b>A Chamada do Apóstolo Paulo </b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">A transformação e a chamada de Paulo aconteceu
entre o começo de sua missão e sua chegada em Damasco: ele encontrou <i>o</i> Sumo
Sacerdote eterno, que cancelou as ordens do sumo sacerdote de Jerusalém, e
deu-lhe uma missão totalmente nova. De acordo com seu próprio relato da
conversão, foi na estrada de Damasco que Jesus chamou-o como "ministro e
testemunha" e como apóstolo aos gentios (26.16ss.). Jesus, então,
confirmou a Ananias que Paulo era seu "instrumento escolhido" (9.15),
e Ananias comunicou a Paulo a comissão dada por Jesus: ser "sua testemunha
a todos os homens", divulgando aquilo que vira e ouvira (22.15). Depois de
ouvir as instruções de Jesus, Ananias, que momentos antes tinha respondido,
“Eis-me aqui, Senhor” (9.10), disse, <i>“Senhor, de muitos tenho ouvido a
respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e
para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os
que invocam o teu nome”</i> (9.13–14). Jesus ouviu o argumento dado por
Ananias, mas cortou-o e disse, “Vá. Faça o que eu lhe mando fazer” (9.15).
Porque Ananias deve ir até Paulo? “Este é para mim um vaso escolhido para levar
o meu nome diante dos gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel.
Pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9.15-16).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Ananias explicou como o mesmo Jesus que lhe
aparecera na estrada, o tinha enviado a ele para que pudesse recuperar sua
vista e ficar cheio do Espírito Santo (6.17). Imediatamente lhe caíram dos
olhos como que umas escamas, e tornou a ver. Depois disso, ele foi baptizado
(9.18), provavelmente por Ananias.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b>Evidências da conversão de Paulo </b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(1) A primeira prova que Jesus deu a Ananias de
que Paulo agora era um irmão, e não um perseguidor, é que Paulo estava orando
(9.9, 11). Paulo é convertido e logo começa a orar. Matthew Henry diz que é
mais fácil encontrar um homem vivo sem respirar do que um cristão vivo sem
orar.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(2) Paulo evidencia sua conversão pelo
recebimento do Espírito Santo (9.17). Ananias impõe as mãos sobre Paulo, que
fica cheio do Espírito Santo. Spurgeon disse: “Estou convencido de que é
mais fácil um leão se tornar vegetariano do que
alguém ser salvo sem o agir do Espírito Santo.”</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(3) Paulo evidencia sua conversão pelo
recebimento do batismo (9.18). Não é o batismo que salva, mas o salvo deve ser
batizado. O batismo é um testemunho da salvação.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(4) Paulo tornou-se pregador do evangelho,
imediatamente após sua conversão (9.20–22). </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Nota: Não sabemos quanto tempo Paulo ficou em
Damasco em sua primeira visita. Gálatas 1.17-18 informa que ele deixou a
cidade, passou três anos na Arábia e depois voltou. Onde a viagem à Arábia se
encaixa no registro de Atos 9? Possivelmente, entre os versículos 21 e 23a.
Paulo precisava de tempo para meditar. Foi na Arábia que
Jesus revelou a Paulo sobre a união dos judeus e gentios no corpo de
Cristo, que ele depois chamaria de "o mistério" dado a conhecer
através de “revelação"; e "o evangelho que recebi mediante revelação
de Jesus Cristo”.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b>Características notáveis do testemunho de Paulo</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(1) Seu testemunho era cristocêntrico. Ele
pregou nas sinagogas de Damasco afirmando que Jesus é o Filho de Deus (9.20) e,
mais tarde, demonstrando que Jesus é o Cristo (9.22). “Testemunho não é
sinónimo de autobiografia. Testemunhar é falar de Cristo. A nossa experiência
pode ilustrar, mas nunca deve dominar o nosso testemunho” (Stott, 2006).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Do momento em que Paulo começou a pregar nas
sinagogas de Damasco, sua mensagem era sobre Jesus como o Cristo, e declarou ao
povo judeu que Jesus era o Filho de Deus (9.20).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">No Evangelho de João, Jesus é descrito como
o <i>monogenes,</i> o unigénito do Pai. O termo “unigénito” significa
“um único gerado”. Cristo é o único exclusivamente gerado eternamente do Pai;
ele é o verdadeiro Deus do Deus verdadeiro. Nunca houve um momento em que o
Filho não existisse. Essa foi a mensagem proclamada imediatamente pelo apóstolo
Paulo. Após sua conversão, ele compreendeu que o Messias de Israel era nada
menos do que o Deus encarnado. Naturalmente, quando ele fez essa declaração,
seus ouvintes ficaram atónitos (9.21).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(2) Seu testemunho era corajoso. Duas vezes
Lucas menciona a "ousadia" de sua pregação, primeiro em Damasco
(9.27), e depois em Jerusalém (9.28). Ele também debateu com os judeus gregos
ou helenistas (9.29), como Estêvão, talvez na mesma sinagoga (6.8 ss.).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(3) Seu testemunho custou caro. Ele sofreu por
causa de seu testemunho, como Jesus havia predito: "eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo meu nome" (9.16). Os judeus que moravam em
Damasco resolveram matá-lo, e Paulo precisou fugir à noite (9.23-25). Os
discípulos, o desceram, dentro de um cesto, pelo muro (25). É o próprio Paulo
quem nos diz: <i>“Em Damasco, o governador nomeado pelo rei Aretas montou
guarda na cidade dos damascenos, para me prender, mas, num grande cesto, me
desceram por uma janela da muralha, e assim me livrei das mãos dele”</i> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">(</span>2 Co 11.32-33).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Paulo, então, sobe a Jerusalém para buscar
abrigo na igreja, mas os discípulos não acreditam em sua conversão. Pensavam
que ele estava apenas querendo infiltrar-se na igreja para sabotar a fé cristã
(9.26). Barnabé, porém, investe em sua vida. Tomou Paulo consigo,
levou-o aos líderes da igreja e os convenceu de que Paulo era um cristão e
também um apóstolo escolhido. Havia, de facto, visto o Cristo ressurreto no
caminho de Damasco (1 Co 9.1). Só então Paulo foi aceito pela igreja de Jerusalém
(9.27). </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Em Jerusalém, alguns helenistas tentaram matá-lo
(9.29) e Jesus o persuadiu a deixar a cidade imediatamente (22.17-18). Só
voltaremos a ver Saulo em Atos 11.25. Mais uma vez, Barnabé encontra-o e leva-o
à igreja de Antioquia, onde ministram juntos. O trabalho em Antioquia deu-se
sete anos depois que Saulo saiu de Jerusalém e cerca de dez anos depois de sua
conversão.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b>Os desafios da igreja e a responsabilidade do
novo convertido</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(1) Todo convertido torna-se uma pessoa
transformada, e recebe novos títulos para provar esse facto: ele é um
"discípulo" (9.26) ou "santo" (9.13) que tem uma nova
relação com Deus, um "irmão" (9.17) ou “irmã” que tem uma nova
relação com o mundo. Ananias foi enviado para falar a apenas um homem: Saulo de
Tarso, que tornou-se o apóstolo Paulo, cuja vida e ministério influenciaram,
desde então, povos e nações inteiras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: inherit;">(2) </span><span style="font-family: inherit;">O testemunho de um
convertido deve ser as evidências de uma vida transformada (9.21-22). A
transformação dramática na vida de Paulo causou espanto aos judeus de Damasco
(At 26.20). Mas suas palavras foram respaldadas por sua mudança de vida.</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(3) O novo convertido não precisa esperar para
testemunhar (9.20). Sem qualquer demora, Paulo começou a proclamar o Cristo que
havia perseguido, declarando com toda ousadia que Jesus Cristo é o Filho de
Deus (9.20-25). <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Embora um período de teste
seja bom e necessário para os novos convertidos (8.18-24), devemos ter grandes
expectativas do que Deus pode fazer por Sua graça.</span></span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(4). Todo novo convertido precisa aprender a
lidar com a perseguição (9.23-25, 29, 30). A vida cristã não é fácil. Paulo
precisou fugir dentro de um cesto de junto para escapar com vida (9.25; 1 Co
11.32-33). A pior rejeição, porém, pode vir da própria igreja (9.26, 2Co
11.26). Inicialmente, a igreja não acreditou na conversão de Paulo. Eles
achavam tratar-se de uma simulação. Mas Senhor esteve com ele e conduziu os
seus passos. Que jamais nos esqueçamos das benditas promessas Deus para o Seu
povo perseguido (Mt 5.10, 1Pe 4.12-16; Rm 8.35-39). </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(5) Todo novo convertido precisa de alguém que
se responsabilize por ele (9.26-28). Precisamos crer que o evangelho é poderoso
para transformar as pessoas. Os novos na fé precisam de encorajamento e ensino
(9.27). Atitudes como de Ananias, que baptizou e apresentou Paulo à comunidade
em Damasco, e a de Barnabé, que fez o mesmo em Jerusalém, promovem o
crescimento da igreja. </span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Não sabemos os nomes dos bravos homens que
conduziram Paulo para fora de Damasco (9.25), mas segurar as cordas foi um
trabalho importante!</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">Quando a igreja em Jerusalém temeu dar as
boas-vindas a Paulo em sua comunhão, Barnabé construiu a ponte. Barnabé mais
tarde convidou Paulo para servir na igreja de Antioquia (11.25–26) e viajou com
ele no ministério evangelístico entre os gentios (13.1-3).</span><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;">(6) Todo novo convertido tem características que
ficam para o resto de suas vidas (9.29). Mesmo novo convertido, Paulo era
ousado em nome de Jesus, era provocador de controvérsias. Os novos convertidos
são diferentes uns dos outros. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: inherit;">_______<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 78.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 78pt; text-align: justify; text-indent: -78pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">Referências: </span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">Arndt, William, et al. </span><span style="font-size: 8pt;"><a href="https://ref.ly/logosres/bdag?ref=Page.p+349&off=3416&ctx=%2c+describe%2c+chiefly+~narrative+(so+Hdt.%3b+" target="_blank"><span lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US;">A
Greek-English lexicon of the New Testament and other early Christian literature</span></a></span><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">. Chicago: University of Chicago Press, 2000.<b> / </b>Carson,
D. A, ed. NIV Biblical Theology Study Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018,
p. 1969–1970. / Chapell, B. & Dane Ortlund, D., ed. </span><span style="font-size: 8pt;">Gospel Transformation
Bible: ESV. Wheaton, IL: Crossway, 2013, p. 1466–1467. / González, Justo L.
Atos, o evangelho do Espírito Santo. SP: Hagnos, 2011, p. 149-159. /
Lopes, H. D. <a href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac9.9&off=-96&ctx=ente+em+Damasco.305%0a~Uma+evid%C3%AAncia+incont" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na
Vida da Igreja</span></a>: Comentários Expositivos Hagnos. </span><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">SP: Hagnos, 2012, p. 183–203. / Louw, Johannes P. and
Nida, Eugene Albert. </span><span style="font-size: 8pt;"><a href="https://ref.ly/logosres/louwnida?ref=LouwNida.28.41&off=53&ctx=hing+fully+known+by+~careful+explanation+" target="_blank"><span lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US;">Greek-English
lexicon of the New Testament: based on semantic domains</span></a></span><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">. New York: United Bible Societies, 1996. / MacDonald,
William. </span><span style="font-size: 8pt;"><a href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac9.19-25&off=328&ctx=+isso+era+poss%C3%ADvel%3f%0a~N%C3%A3o+sabemos+quanto+t" target="_blank"><span lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US;">Comentário
Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a></span><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">. SP: Mundo Cristão, 2011, p. 361. / Parsons, Mikeal
C. Acts - Paideia Commentaries on The New Testament. </span><span style="font-size: 8pt;">Grand
Rapids, MI: Baker Academic, 2008, p. 125-128. / Sproul, R. C. <a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac9.10-19&off=2173" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>.
SP: Cultura Cristã, 2017, p. 111–149. / Stott, John R. A mensagem de Atos: até
os confins da terra. SP: ABU, 2008, p. 185-202. / Wiersbe, Warren W. Comentário
Bíblico Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Santo André, SP: Geográfica
editora, 2006, p. 568-578. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.75pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: inherit;"> </span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">Pr. Leonardo Cosme de Moraes</span><span face="Verdana, sans-serif"><o:p></o:p></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-6745249995929776082021-10-02T07:10:00.001-07:002021-10-02T07:10:52.380-07:00Igreja em Movimento (parte 2) <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4znW8cwm0a4" title="YouTube video player" width="560"></iframe>
<p style="text-align: center;"> <span style="background-color: white; text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=4znW8cwm0a4&t=6s" target="_blank"> Atos 8:26-40</a></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Neste episódio vemos que o evangelho quebra todas as
barreiras sociais, étnicas e espirituais, e que o Espírito Santo guia e
capacita seus servos para evangelização dos povos. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">As iniciativas da missão eram de Deus. <span style="background: white;">Deus tira Filipe da multidão e o envia para
evangelizar uma única pessoa no deserto (8.26). </span>Filipe estava
ministrando em Samaria. Então o anjo do Senhor veio a ele e disse: “Dispõe-te e
vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza” (8.26).
Filipe obedeceu prontamente e desceu de Samaria passando por Jerusalém e seguiu
ao longo da estrada (8.26). Por lá, viajava um eunuco da Etiópia, que precisava
de esclarecimento espiritual.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O próprio anjo do Senhor poderia ter dito a esse oficial etíope
como encontrar a salvação, mas Deus não comissionou os anjos para essa tarefa,
e sim seu povo. Os anjos nunca experimentaram a graça salvadora de Deus, de
modo que não podem dar testemunho do que significa ser salvo.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Aos olhos do Senhor, nenhuma tarefa orientada pelo Espírito
Santo é pequena. Para Deus uma vida vale todo o investimento. Ilustração: Em
outubro de 1857, Hudson Taylor começou seu ministério na China, e levou a
Cristo o sr. Nyi. Esse homem encheu-se de alegria e quis partilhar sua fé com outros.
Certo dia, o sr. Nyi perguntou a Hudson Taylor há quanto tempo o povo da
Inglaterra sabia dessas boas-novas. Taylor reconheceu que a Inglaterra tinha
conhecimento do evangelho havia séculos. Meu pai morreu buscando a verdade -
disse o sr. Nyi. Por que vocês não vieram antes? Taylor não teve como responder
a essa pergunta. Há quanto tempo você conhece o evangelho? Até onde já
partilhou as boas-novas?<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">A experiência de Filipe deve servir de estímulo para nós em
nosso testemunho pessoal do Senhor. No versículo 27 vemos o tipo de pessoa que
Filipe é orientado pelo Espírito a abordar. Trata-se de um etíope, o que
informa o público do significado geográfico e etnográfico desta conversão. O
etíope que também é um eunuco, uma referência a um homem fisicamente mutilado
(emasculado). Assistentes masculinos da realeza feminina eram frequentemente
castrados. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O eunuco etíope tinha grande autoridade sob Candace, a
rainha dos etíopes; ele era encarregado de toda a sua tesouraria. Na Etiópia,
os reis eram considerados descendentes dos deuses e demasiadamente santos para
se ocuparem com os negócios do império. Consequentemente, os negócios do
império eram colocados nas mãos da rainha-mãe, e toda rainha-mãe, por muitas
gerações, recebia o título ou nome de Candace.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">No restante da história, o oficial é referido não como um
etíope ou como um "oficial", mas simplesmente como o
"eunuco" (8.34, 36, 38, 39). Os eunucos na antiguidade “pertenciam ao
grupo de homens mais desprezados e ridicularizados” por causa da sua identidade
sexual ambígua. Luciano de Samosata argumentou que um eunuco “era uma espécie
de criatura ambígua ... nem homem nem mulher, mas algo composto, híbrido e
monstruoso, estranho à natureza humana”. <span style="background: white;">Além
disso, a castração ou emasculação humana violava os códigos de pureza da lei de
Deus (Dt 23.11). </span><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Visto que ele tinha ido a Jerusalém para adorar, o eunuco
era provavelmente um "temente a Deus", um gentio que adorava o Deus
de Israel, mas não tornou-se um convertido completo (“prosélito”). Como eunuco,
ele teria sido impedido de entrar nos pátios internos do templo (Dt 23.1), o
que torna sua leitura “do profeta Isaías” (8.28) especialmente significativa.
Isaías apresentou a promessa de que Deus daria aos eunucos devotos uma herança
“melhor do que filhos e filhas” (Is 56.3-5).<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O eunuco estava lendo as Escrituras e Deus
lhe enviou um intérprete das Escrituras (8.27-36). Ele</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"> estava
lendo, assentado na carruagem, e o fazia em voz alta (8.28).<span style="background: white;"> </span>“Então, disse o Espírito a Filipe:
Aproxima-te desse carro” (v. 29). Filipe teve de correr para alcançá-la (8.30).
Depois de observar por um momento, Filipe perguntou: “Entendes tu o que lês?”
(8.30). O eunuco respondeu, “Como poderei entender, se alguém não me explicar?”
E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele (8.31). <span style="background: white;">O </span>eunuco perguntou se Isaías estava a
falar de si mesmo ou de algum outro. Começando por Isaías (8.32–33), Filipe
anunciou-lhe as boas novas a respeito de Jesus (8.35). <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Hoje vemos muitos pregadores substituindo a
exposição das Escrituras pela experiência. Filipe explica as Escrituras.
Apresenta Jesus, não uma cultura religiosa </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">(8.30–35). <span style="background: white;">A palavra de Deus precisa ser lida, explicada e
aplicada. A natureza da Sagrada Escritura requer um intérprete cristão.</span><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">A providência de Deus é vista na escolha do
texto pelo Eunuco, uma vez que o quarto cântico do servo (Is 52.13-53.12) é a
passagem mais importante do VT relativa ao sofrimento do Messias (8.32-33) -
sua rejeição, o seu silêncio diante de seus acusadores, a sua morte juntamente
com pecadores, a natureza substitutiva do seu sofrimento, o seu sepultamento no
sepulcro de um homem rico, e a sua ressurreição. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Deus
já havia preparado o coração do homem para receber o testemunho de Filipe! O<span style="background: white;"> eunuco é atraído por essa figura de Isaías como
alguém cujo status social, como o seu, é marginalizado. </span>A
palavra-chave da citação de Isaias é “humilhação” (<i>tapeinōsis</i>),
encontrada no meio da citação (8.33a).<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O eunuco não teve nenhuma visão sobrenatural de Cristo, mas
creu através da leitura e explicação das Escrituras. <span style="background: white;">O evangelho foi para a Etiópia através do evangelista
Filipe. Foi pela pregação da Palavra de Deus, porque sabemos que a fé vem pelo
ouvir e o ouvir da Palavra de Deus (Rm 10.17). E Filipe pregou a Cristo, mas
não a partir do Novo Testamento, mas do Velho Testamento. O Novo Testamento
ainda não havia sido escrito. </span><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Esse etíope representa muitas pessoas religiosas de hoje em
dia, que lêem as Escrituras e buscam a verdade, mas ainda não creram em Jesus
Cristo como seu Salvador. São pessoas sinceras, mas estão perdidas! Precisam de
alguém que lhes mostre o caminho da salvação. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">É preciso receber as pessoas que creem em Cristo pelo
baptismo (8.36–38). Como o eunuco sabia que cristãos devem ser batizados?
Evidentemente incluído no que Filipe tinha ensinado, estava o facto de que ser
batizado era o passo seguinte de obediência em sua fé recém descoberta (8.36).
No livro de Atos, o baptismo é uma parte importante do compromisso do cristão
com Cristo e de seu testemunho. Através do baptismo a pessoa identifica-se com
Cristo em sua morte, em seu sepultamento e em sua ressurreição (8.36).<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Profundamente simbólico e significativo, o baptismo envia
uma poderosa mensagem aos espectadores a respeito da obediência do indivíduo a
Cristo. Ordenado pelo Senhor Jesus (Mt 28.18-20), o baptismo nas águas é um
sinal exterior e visível da identificação de um indivíduo com Cristo e com a
comunidade cristã.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Enquanto o eunuco estava a escutar Filipe, chegaram a um
certo lugar onde havia água à beira da estrada, e quando viram a água, o eunuco
disse, “Eis aqui água; que impede que seja eu batizado?” (8.36). “Filipe
respondeu: É lícito, se crês de todo o coração”, e o eunuco replicou, “Creio
que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (8.37). A sua experiência de conversão foi
tão real que ele insistiu em parar a carruagem e ser batizado naquele instante!
Ele não queria ser um "agente secreto de Cristo”; mas desejava que todos
soubessem o que o Senhor havia feito por ele.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O eunuco desce com Filipe à água e é batizado (8.38-39). A
simplicidade da cerimónia é impressionante. Num caminho, no meio do deserto, um
recém-convertido é batizado. As testemunhas do batismo incluíam pelo menos
Filipe e o condutor da carruagem, embora um oficial naturalmente poderia estar
a viajar com uma comitiva (8.38).<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Filipe não adia o baptismo do salvo. Uma única condição é
exigida: crer de todo o coração. Oscar Cullman, erudito em Novo Testamento,
observa que se não houvesse um impedimento claro ou barreira para as pessoas
tornarem-se membros da igreja, e se elas fizessem uma profissão de fé credível
em Cristo, recebiam o baptismo e então recebiam sua instrução completa.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Até agora, o eunuco não podia submeter-se a
ritos de iniciação religiosa; ele não poderia ser circuncidado e não poderia
ser um prosélito do Judaísmo. Mas agora, por causa das “boas novas de Jesus
Cristo”, nada impede que sua transformação seja publicamente simbolizada por
meio do baptismo cristão. Submetendo-se ao batismo, este oficial estava
proclamando a sua fé em Cristo.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Filipe não teve a oportunidade de realizar
aquilo que chamamos de “trabalho de acompanhamento”. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Lucas
informa que imediatamente depois de saírem da água, o Espírito do Senhor
arrebatou a Filipe (8.39) e ele veio a achar-se em Azoto (8.40a). O verbo grego
para "arrebatar" (<i>harpazo</i>) normalmente significa apoderar-se”
como num rapto. Felipe foi transladado milagrosamente para outra área. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O eunuco nunca mais o viu, porém continuou a sua viagem
cheio de alegria (8.39b). O eunuco continuou sem o evangelista, mas com o
evangelho. Sem a ajuda humana, mas com o Espírito divino que não só lhe deu
alegria, mas também coragem e poder em seu país natal para pregar aquilo em que
ele mesmo crera (8.39,40, Irineu). <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">A missão de Felipe aos samaritanos foi um exemplo de
"evangelização em massa", pois "as multidões" ouviram sua
mensagem, creram e foram baptizadas (8.6,12). A conversa de Filipe com o
etíope, porém, foi um exemplo de "evangelização pessoal" , pois aqui
era um homem sentado ao lado de outro, falando em particular sobre Jesus, a
partir das Escrituras. Apesar das diferenças de origem racial, classe social e
condição religiosa, Filipe apresentou aos samaritanos e ao oficial etíope as
mesmas boas novas de Jesus (8.12,35). Em ambas as situações houve a mesma
resposta, pois os ouvintes creram e foram baptizados (8.12,36-38). E em ambos
os casos é registrado o mesmo resultado, a alegria (8. </span><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">8 ,39).<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">________<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 63.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 63.8pt; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: -63.8pt; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;">Referências:</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial;"> <span style="background: white;">Carson,
D. A., ed. NIV Biblical Theology Study Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan,
2018, p. 1968–1969. / Crossway Bibles, The ESV Study Bible (Wheaton, IL:
Crossway Bibles, 2008), 2097–2098. / </span>Lopes, H. D. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac8.26-40%26off%3D8736&source=gmail&ust=1633266641362000&usg=AFQjCNFnPEzmrpRxsxG6t5hOdOBlI2dXdw" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac8.26-40&off=8736" target="_blank"><i><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></i></a>:
Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2012, p. 179–184. / MacDonald</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">, W. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac8.26-40%26off%3D7568&source=gmail&ust=1633266641362000&usg=AFQjCNHyQN4p0mVCwy_bMlNBDBOH8NzjVg" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac8.26-40&off=7568" target="_blank"><i><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></i></a>.
</span><span face=""Arial",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;">SP: Mundo Cristão, 2011, p. 357–359.
/ <span style="background: white;">Parsons, M. C. Acts: Paideia Commentaries
on The New Testament. </span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 10pt;">Grand Rapids, MI: Baker
Academic, 2008, p. 123-124. / </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Sproul, R. C. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac8.25-40%26off%3D3%26ctx%3D21%250a~O%2Beunuco%2Bet%25C3%25ADope%250aAtos%2B8.25%25E2%2580%259340%250aEles%252c%2Bpo&source=gmail&ust=1633266641362000&usg=AFQjCNFkeGZ_gzf-SeflZAKRZj5mAp8rcQ" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac8.25-40&off=3&ctx=21%0a~O+eunuco+et%C3%ADope%0aAtos+8.25%E2%80%9340%0aEles%2c+po" target="_blank"><i><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></i></a>. SP:
Cultura Cristã, 2017, p. 128–134. / Stott, J. A mensagem de Atos: até os
confins da terra. SP: ABU, 2008, p. 179-182. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 21px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 13pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="right" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: right; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="font-size: x-small;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: black;">Pr.
Leonardo Cosme de Moraes </span><span face="Arial, sans-serif" style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-65515475281351564642021-09-24T01:13:00.006-07:002021-09-24T04:05:19.365-07:00Igreja em Movimento <span style="font-size: medium;"> <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ase0aj9NbQg?start=485" title="YouTube video player" width="560"></iframe></span><p style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=ase0aj9NbQg" target="_blank"><span style="color: black; font-size: medium;"><span style="background-color: white; text-align: center;">Atos 8.1-25</span></span></a></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">No domingo, 8 de janeiro de 1956, nas margens de um rio na
Amazonia equatoriana, cinco missionários foram brutalmente assassinados por
índios Huaorani - também conhecidos como <i>auca</i> - um grupo de
povos indígenas considerados violentos para com intrusos. A notícia do massacre
chocou o mundo. Para alguns, a morte parecia uma tragédia sem sentido. Muitos
criticaram o trabalho missionário: carreiras interrompidas, cinco esposas
jovens desprovidas de seus maridos, filhos órfãos. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p> </o:p></span>Elisabeth Elliot, viúva de um dos mártires, Jim Elliot,
comentou: “Para o mundo em geral este foi um triste desperdício de cinco vidas.
Mas creio que Deus tem o seu plano e bons propósitos em todas as coisas” …
muitas vidas foram mudadas … Missionários foram levantados por Deus depois daquela
experiência … A <i>Operation Auca </i>recebeu uma atenção
diferenciada das agências missionárias. Muito investimento foi feito para que o
evangelho fosse divulgado entre os índios Huaorani.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">À primeira vista, a morte de Estevão também pode parecer
inútil. Mas essa visão distorcida revela uma falta de compreensão da forma como
Deus trabalha. Aquela perseguição, que parecia ser um fator totalmente
negativo, levou à primeira grande expansão missionária da Igreja primitiva.
Deus usou essa dispersão da igreja em Jerusalém para levar o evangelho a outras
nações (8.4). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">O mesmo Saulo que guardou as vestes dos que apedrejaram
Estêvão (7.58) e consentiu na sua morte (8.1), agora, assola a igreja (8.3).
Ele não poupava nem mesmo as mulheres. Ele buscava a prisão de suas vítimas em
Jerusalém e fora dela. Devastava e assolava a igreja (8.3; Gl 1.13),
exterminando os que invocavam o nome de Jesus (9.21). Além de castigar muitos
crentes nas sinagogas, forçando-os a blasfemar por meio de tortura,
encerrava-os nas prisões e dava o seu voto quando os matavam (26.9–11). Saulo
via Jesus como um falso messias e seus seguidores como hereges. Por isso, ele
estava decidido a destruir totalmente a igreja de Deus (8.4-40; 9.1; 22.4;
26.9-11; 1 Co 15.9). Em vez disso, ele acabou por fazer chegar o evangelho em
dezenas de cidades. Os cristãos em Jerusalém eram as sementes de Deus, e a
perseguição foi usada por Deus para plantá-los em novo solo, a fim de que
dessem frutos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">Deus usou Filipe para evangelizar Samaria. Filipe não era
apóstolo; mas era um ganhador de almas. Ele investiu sua vida na proclamação do
evangelho. Ele encarou a evangelização como um estilo de vida e não como um
programa. A igreja espalhou a fé não através de clérigos profissionais, mas de
leigos (8.4). Até aqui os apóstolos haviam conduzido a evangelização. A partir
de então, enquanto os apóstolos permaneciam em Jerusalém, para cuidar da
igreja, a grande massa de crentes assumiu a tarefa de evangelizar.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">O evangelho rompeu a barreira do preconceito entre judeus e
samaritanos. A cidade de Samaria tinha sido a capital do reino norte de Israel
nos dias do reino dividido, antes de ter sido conquistada por Sargão, da
Assíria, em 722 a.C. Durante aquela guerra, Sargão tinha tomado muitos
prisioneiros, deixando somente a população mais pobre na região e repovoando-a
com estrangeiros. Houve muitos casamentos entre os israelitas e os
estrangeiros. A ruptura entre os judeus e os samaritanos consolidou-se com a
construção de um templo rival no monte Gerizim e a rejeição das Escrituras do
Velho Testamento, exceto o Pentateuco. Por isso, os samaritanos eram
desprezados pelos judeus como híbridos, tanto na raça como na religião (Jo
4.9). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">Portanto, a viagem de Filipe a Samaria, e seu ministério
ali, revelam a maravilhosa verdade de que Jesus, o prometido Messias judeu é,
também, o Rei e o Salvador dos gentios. A mensagem de Cristo é um Evangelho
universal. Todas as nações e todas as línguas estão convidadas e incluídas no
reino de Deus (veja Is 56.3; Dn 7.14). Felipe estava a cumprir a grande
comissão de Jesus, que também foi a Samaria (Jo 4), e ordenou aos seus
seguidores que ali divulgassem o Evangelho (1.8).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">Chegou em Jerusalém a notícia de que o evangelho tinha
alcançado a Samaria e que os samaritanos o tinham recebido, então Pedro e João
foram enviados para confirmar a fé dos samaritanos (8.14-17). O mesmo Espírito
derramado em Jerusalém, no Pentecostes, é agora derramado sobre os crentes
samaritanos, mostrando a universalidade do evangelho e a unidade da igreja
cristã. Deus assim uniu os cristãos samaritanos com os primeiros cristãos da
igreja de Jerusalém.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">A evangelização pressupõe as boas novas de Jesus Cristo
(8.5-12). Filipe tanto anunciava-lhes a Cristo (8.5) como operava sinais (8.6),
expulsando espíritos imundos, e curando muitos paralíticos e coxos (8.7). Ao
ver os milagres, o povo deu ouvidos à Palavra, e, ao crer na Palavra, o povo
foi salvo (8.6). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">A salvação divina trouxe grande alegria à cidade (8.8). O
cristianismo que cria uma atmosfera de tristeza é falso; o verdadeiro é aquele
que irradia alegria em qualquer momento (At 8.39; 13.52; 16.34). A fé cristã
nunca foi algo que só consiste em palavras. O evangelho de Jesus Cristo é muito
mais do que uma ideia. É o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. O
evangelho bíblico produz salvação, libertação e alegria (8.7). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">A evangelização desmascara o misticismo (8.9–25). Antes de
Filipe chegar à cidade, ela encontrava-se sob outra influência. Certo homem,
chamado Simão... praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria. Enquanto Simão
vangloriava-se, Filipe evangelizava-os a respeito do reino de Deus e
do nome de Jesus Cristo (8.12). Lucas informa que o povo admirava-se
com as coisas que Simão fazia (Atos 8.9, 11, 13). Para eles, Simão era o
"Grande Poder de Deus". Mas o poder das mágicas de Simão vinha de
Satanás (2 Ts 2.1-12) e era usado para engrandecimento próprio, enquanto o
poder dos milagres de Filipe vinha de Deus e era usado para glorificar a
Cristo. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">À medida que os samaritanos ouviam a mensagem de Filipe,
criam em Jesus Cristo, nasciam de novo e eram batizados (8.6; 8.12b). O próprio
Simão professou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto,
observando extasiado os sinais e grandes milagres de Deus (8.13). Ele, que
extasiava os outros, estava agora extasiado. Simão continuou com Filipe não
aprender mais sobre Jesus Cristo, mas para ver os milagres e, quem sabe,
aprender como eram feitos. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">A história de Simão contrasta o autêntico poder do reino de
Deus com a impotência e a fraude da magia pagã (8.9-13, 18-24). A palavra
“grande" aparece oito vezes nos vv. 1–13, contrastando a “grande
perseguição”, a “grande lamentação” da igreja (8.1-2) e o “grande poder” de
Satanás (8.10) contra os “grandes poderes” exercidos por Deus para curar e
libertar (8.13) e a “grande alegria” entre aqueles que creram em Jesus (cf. 1
Jo 4.4).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">A evangelização é a proclamação de coisas que não se pode
comprar e nem vender. Quando Simão presenciou Pedro e João orando pelos novos
convertidos para que recebessem o Espírito Santo, Simão aproximou-se deles e
disse, “Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu
impuser as mãos receba o Espírito Santo” (8.19). “Pedro olhou para Simão, o
mago, e disse, “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste
adquirir, por meio dele, o dom de Deus” (8.20). Encontramos aqui um eufemismo
bíblico. O que Pedro disse foi: “Você e seu dinheiro vão para o inferno”. Ele
pronunciou o pior julgamento sobre aquele feiticeiro. Você consegue imaginar
que alguém ainda pense que pode comprar o favor de Deus? Ainda há muitas
pessoas nas igrejas hoje que acreditam, “Se eu der dinheiro suficiente, Deus
será gracioso para comigo”. Mas a graça de Deus não está à venda. A graça de
Deus não pode ser comprada ou merecida. Se você pensa que a graça de Deus está
à venda, então você insulta-O tão profundamente quanto Simão, o mago, o fez”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">Pedro advertiu a Simão, “Não tens parte nem sorte neste
ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois,
da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração;
pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniquidade” (8. 21–23). Pedro
disse a Simão que Deus podia ver o veneno em seu coração e sua escravidão no
pecado. Então o mago disse: “Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que
dissestes sobrevenha a mim” (8.24). Note que ele não diz: “Ore ao Senhor por
mim, para que eu seja convertido e tenha a verdadeira fé e seja resgatado”.
Simão estava preocupado em escapar da punição, o que também não é fé salvadora.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">Um verdadeiro ato de contrição, o verdadeiro arrependimento,
realmente lhe dá um bilhete de saída do inferno, mas, se a motivação é
simplesmente escapar da punição, isso não é uma fé que salva. Embora Deus tenha
trazido seu poder, o evangelho e a alegria da salvação para os samaritanos, a
pessoa que era a principal responsável por aterrorizar aquela cidade foi embora
com um coração endurecido. A história posterior retrata Simão como opositor
persistente do cristianismo e herege (Sproul, 2017).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span style="font-size: medium;">Lições práticas:</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1. Filipe foi incapaz de julgar a motivação de Simão, e
assim aceita seu testemunho de fé em Cristo. Se Pedro não tivesse desmascarado
a perversidade de seu coração, Simão teria sido aceito como membro da
congregação dos samaritanos!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2. Simão professou a fé cristã sem, de fato, possuí-la.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O relato do baptismo de Simão constitui prova adequada de
que o batismo não é um ato que afeta a salvação. As palavras de condenação de
Pedro sugerem que a fé de Simão não era genuína (8.20-23, Jo 6.66).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Simão ouviu o evangelho, viu os milagres, professou sua fé
em Cristo e foi batizado, no entanto, nunca chegou a nascer de novo. Ele não
creu de todo o coração (At 8.13; 8.37). Simão não conseguia negar a realidade
do que havia visto com seus próprios olhos, mas ele não tinha a fé salvadora.
Sua confiança não estava em Cristo, e ele ainda buscava a continuidade de sua
carreira como um mágico bem-sucedido.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;">3. Simão tenta comprar o poder do Espírito Santo. É desta
passagem que vem o termo <i>simonia</i>, que significa “comprar e vender
cargos e privilégios eclesiásticos” (8.18, 19). Pedro o repreendeu
imediatamente, de maneira direta e pública, por imaginar que o dom de Deus
pudesse ser comprado (8.20). A igreja precisa ter discernimento para não
receber qualquer tipo de oferta. Se a motivação do ofertante não for pura
diante de Deus, sua oferta não é bênção para a igreja.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">_____</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Referências</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">: Beeke, J. R., Barrett, M. O. V. e Bilkes, G. M. eds. </span><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">The Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation
Heritage Books, 2014, p. 1570. / Carson, D. A., ed. NIV Biblical Theology Study
Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018, p. 1968. / Crossway Bibles, The ESV
Study Bible (Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008), 2096–2097. / Lopes, H.
D. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac8.1-40&off=11&ctx=Cap%C3%ADtulo+9%0a~Evangeliza%C3%A7%C3%A3o+que+transp%C3%B5e+fr" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na
Vida da Igreja</span></a>. Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2012, p.
167–179. / MacDonald, William. <a href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac8.1-25&off=2&ctx=A.~+O+minist%C3%A9rio+de+Filipe+em+samaria+(8:" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a>. SP: Mundo Cristão, 2011, p. 355–357. / Sproul, R.
C. <a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac8.4-24&off=3&ctx=20%0a~O+evangelho+para+Samaria%0aAtos+8.4%E2%80%9324%0a" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>.
SP: Editora Cultura Cristã, 2017, p. 123–127. / Stott, John. A mensagem de
Atos: até os confins da terra. SP: ABU, 2008: 161-177.</span></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: medium; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Pr. Leonardo Cosme de Moraes <o:p></o:p></span></p><br /><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-78277836582219767142021-09-15T14:53:00.006-07:002021-09-15T14:53:38.573-07:00O testemunho de um cristão fiel até a morte <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nv0DIT1Kduo" title="YouTube video player" width="560"></iframe><p style="text-align: center;"> <a href="https://www.youtube.com/watch?v=nv0DIT1Kduo" style="background-color: white; font-size: 11pt; text-align: center;" target="_blank">Atos 6.8-7.60</a></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #060606; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Em Atos 6 e 7 encontramos o relato do
ministério e martírio de Estêvão, um homem que seguiu o exemplo de Cristo em
sua vida e também em sua morte. Seu martírio marcou o fim de uma era. Desde
então a nova comunidade de Deus se tornou completamente separada do judaísmo
tradicional.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #060606; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #060606; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">O exemplo de Estevão.</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> Estêvão era homem piedoso e de boa reputação (6.3).
Não havia um abismo entre sua vida e suas palavras. Estêvão era cheio do
Espírito Santo (6.3,5). Todo homem está cheio de alguma coisa. Está cheio do
Espírito ou de si mesmo. Está cheio de Deus ou de pecado. Estêvão era cheio de
fé (6.5), de sabedoria (6.3) e de poder (6.8, 9). Esta é a primeira referência
em Atos a alguém, além dos apóstolos, realizando “prodígios e sinais” (6.8).
Estevão era um exímio pregador (6.10–14). Embora tenha sido eleito para a
diaconia das mesas, ele pregou com autoridade, exercendo também a diaconia da
palavra. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #060606; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #060606; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Estevão fazia coisas maravilhosas no
meio do povo, mas havia entre eles um grupo da sinagoga dos escravos libertos
(composta de judeus helenistas) fazia oposição a sua pregação (6.8-10). Eles
não eram capazes de resistir à sabedoria ou ao espírito pelo qual ele falava.
Quando perceberam que não seriam capazes de aniquilar seus argumentos, eles
passaram a usar meios corruptos com o fim de silenciá-lo. Eles encontraram
algumas pessoas dispostas a prestar falso testemunho contra Estevão. Uma a uma
as falsas testemunhas vieram e o acusaram. Diziam: “Temos ouvido este homem
proferir blasfêmias contra Moisés e contra Deus” (6.11). Eles incitaram o povo,
os anciãos e os escribas a investirem contra ele, e apoderando-se dele o
levaram até o conselho. Novamente apresentaram falsas testemunhas que disseram:
“Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a lei; porque o
temos ouvido dizer que esse Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar e mudará os
costumes que Moisés nos deu” (6.13–14).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #060606; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify; text-indent: 13.5pt;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Tais acusações estavam relacionadas às
afirmações cristãs de que a morte sacrificial de Jesus completa e cumpre o
sistema sacrificial do templo (Hb 10.1-4, 11-14) e que Jesus e seu corpo, a
igreja, representam o novo templo de Deus (Lc 20.17; 1 Co 3.16; Ef 2.20–22).
Além disso, a afirmação cristã de que a salvação vem por meio da fé em Cristo e
não pela obediência a soma total dos mandamentos de Deus (Rm 3.28; Gl 2.16, Rm
10.4; Mt 5.17), estava relacionada com a suposta anulação de Jesus dos
preceitos cerimoniais da Velha Aliança (Mc 7.19; Lc 6.5, 7; 13.14; Mt 12.6).
Estêvão, portanto, estava alinhado com a mesma interpretação de Jesus (Jo 2.19;
Mc 14.58; 15.29).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Estevão era um homem que refletia a
glória da presença de Deus (6.15). Lucas faz uma observação final entre parênteses:
“Todos os que estavam assentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão,
viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo”<i> </i>(7.15).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Há algo semelhante descrito em outro
lugar da Escritura. O Velho Testamento regista quando Moisés subiu ao monte e
falou com Deus, quando perguntou se poderia ver a Glória de Deus (Ex 33.20–23).
Moisés teve uma visão instantânea de Deus pelas costas, e de repente, a face de
Moisés resplandecia com tal intensidade que cegava os que olhavam para ele.
Essa luz na face de Moisés era reflexo da glória que surgira por haver ele
estado na presença de Deus.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Deus deu a Estêvão, acusado de se opor
à lei, o mesmo rosto radiante dado a Moisés quando este recebeu a lei (Êx
34.29). Uma evidência que tanto o ministério da lei de Moisés quanto a
interpretação de Estêvão tinham a aprovação de Deus (Lopes, 2012). Era como se
Deus estivesse dizendo: “Este homem não é contra Moisés; ele é como Moisés!”.<sup> </sup><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Por conseguinte, a multidão alvoroçada
arrastou Estêvão até o Sinédrio. “Então, lhe perguntou o sumo sacerdote:
Porventura, é isto assim?” (7.1). Estevão, você realmente proferiu blasfémias
contra Moisés, contra Deus e a lei? A título de resposta, Estevão deu-lhes uma
lição sobre a história da redenção (7.2-53). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">O discurso de Estêvão resume os
capítulos mais importantes da história de Israel:</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> o período patriarcal, o cativeiro no Egito, o êxodo, a
outorga da lei, a monarquia, a construção do templo e a vinda do Messias. O
discurso tem quatro partes principais: (1) a chamada de Abraão (7.2-8), (2) a
história de José (7.9-16), (3) Moisés e a libertação do Egito (7.17–44), e (4)
um resumo da conquista de Canaã até Salomão (7.45–47).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">O relato de Estevão sobre a história
judaica foi apresentado diante dos líderes em sua defesa. O discurso tem dois
temas centrais: <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">(1) O Deus de Israel não se restringe a
um lugar (7.48-50). O Deus da glória apareceu a Abraão enquanto esse ainda
estava na Mesopotâmia pagã (7.2); Deus estava com José mesmo quando ele ainda
era escravo no Egito (7.9); Deus foi ao encontro de Moisés no deserto de Midiã,
e assim transformou aquele lugar em <i>terra santa</i> (7.30,33);
apesar de no deserto Deus ter andado de <i>tenda em tenda</i> (1Cr
17.5), não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas (7.48). É,
portanto, evidente, com base nas próprias Escrituras, que a presença de Deus
não pode ser restrita a um local, e que nenhum edifício pode confiná-lo ou
inibir sua atividade. O trono de Deus está no céu, e não numa casa feita por
mãos humanas (Is 66.1–2). Deus está presente em todos os lugares e a terra
santa está em qualquer lugar onde Deus está (Stott, 2008:150-156).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">(2) Israel rejeitou repetidamente os
mensageiros de Deus, culminando em sua rejeição ao Messias (7.52). A grande
diferença entre os profetas da antiguidade e Jesus é que eles falaram do Justo
que viria, ao passo que Jesus é o Justo. Como declarou Estevão que os
israelitas possuíam a palavra de Deus e a forma externa do culto, mas eram
“incircuncisos de coração e ouvidos” (7.51). “Eles mataram os que anteriormente
anunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e
assassinos, vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a
guardastes. Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e rilhavam os
dentes contra ele.” (7.52-54). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Encontramos o mesmo padrão em todas as
gerações. As pessoas não mudam. Quando são confrontadas com a mensagem de Deus,
não a compreendem (25). Quando são instadas a viver em paz, recusam-se a ouvir
(27). Quando Deus envia um libertador, rejeitam-no (39). Quando são resgatadas
de uma situação precária, preferem ídolos inúteis ao Deus misericordioso (41).
Assim é a natureza humana: rebelde, ingrata, insensata (MacDonald, 2011:354).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A visão de Estevão.</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> Lucas informa que ele “fitou os olhos no céu e viu a
glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita” (7.55). Ele tinha acabado de
dar testemunho de Jesus, e no momento que antecede seu martírio, fitou os olhos
no céu e viu Jesus em pé à destra de Deus.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Estevão estava tomado pela visão, e
dirigiu seu olhar fixo de volta ao grupo e contou-lhes o que estava vendo. “Eis
que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus!” (7.56). A
grande honra que o Pai confere ao Filho é que ele é coroado, entronizado e lhe
é dada toda autoridade no céu e na terra. Ele se assenta na posição de domínio;
o Filho do Homem é o juiz celestial. Posteriormente no livro de Atos, Paulo diz
aos atenienses que Deus estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo através
de Cristo, e todos estarão lá. Como crentes, já não seremos mais condenados,
mas mesmo assim teremos de comparecer perante o tribunal de Cristo (At 17.31; 2
Co 5.10; Rm 14.10). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Estevão estava num julgamento por sua
vida, diante da suprema corte de Israel, e olhando para cima, viu Jesus de pé,
e não sentado, à mão direita de Deus. Ele viu os céus abertos, e o Juiz do céu
e da terra posicionando-se em sua defesa e para recebê-lo na glória celestial.
Se você está em Cristo, você o tem como seu advogado diante do Pai. Se não,
você o terá simplesmente como seu juiz (Sproul, 2017, 17-18). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">O martírio de Estevão.</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> Após Estevão contar-lhes o que vira, “Eles, porém,
clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele”
(7. 57) e o arrastaram para fora da cidade até o lugar de apedrejamento. As
“testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo” (7.58),
que foi cúmplice nesse ato impiedoso (7.58b; 8.1a; cf. 26.10-11).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A multidão apanhou pedras e, com todas
as suas forças, começaram a atirar as pedras na face, peito e cabeça de
Estevão. Primeiro, ele foi golpeado, desfigurado e moído. Tal execução
infringia a lei romana, uma vez que as autoridades romanas mantiveram a
jurisdição para crimes capitais (Jo 18.31).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Em meio a sua dor, ele invocou a Jesus
e pediu duas coisas: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” e “Senhor, não lhes
imputes este pecado” (7.59–60). Ambas as falas de Estevão foram exatamente as
mesmas do seu Salvador que o antecedeu, e tendo dito isso, ele deu seu último
suspiro. Sua confiança diante da morte e sua misericórdia para com seus
inimigos é impressionante (Lc 6.27-28).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Deus ouviu a oração de Estevão.</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> Mais tarde, este Saulo será usada por Deus para
proclamar o evangelho mais amplamente do que qualquer outra pessoa na igreja
primitiva. O perseguidor da igreja logo se tornaria seu mais famoso defensor.
Temos aqui um vislumbre da glória da graça de Deus na salvação dos pecadores
(1Tm 1.15).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">__________<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"></span></b></p><blockquote style="text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">Referências</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">: Beeke, J., Barrett, M. P. V. e Bilkes, G. M., eds. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">The Reformation Heritage KJV Study
Bible. Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books, 2014, p. 1569–1570. /
Carson, D. A., ed. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">NIV Biblical Theology Study Bible. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018,
p. 1966–1967. / Holcomb, J. S. Atcs. Gospel Transformation Bible: ESV. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">Wheaton, IL: Crossway, 2013, p. 1464. / Lopes, H. D. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac6.8-15%26off%3D33598&source=gmail&ust=1631827971942000&usg=AFQjCNHa5PMf2qAyeFB3g7JhnO06_A8cXw" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac6.8-15&off=33598" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></a>:
Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, 2012, 141–164. / MacDonald, W. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac6.8%26off%3D0%26ctx%3Des%2Bde%2BJesus%2BCristo.%250a~6:8%2BA%2Bnarrativa%2Bconc&source=gmail&ust=1631827971943000&usg=AFQjCNFZfHPVsea16T5RnJMSudmMtEWJjg" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac6.8&off=0&ctx=es+de+Jesus+Cristo.%0a~6:8+A+narrativa+conc" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a>. SP:
Mundo Cristão, 2011, 352–355. / Pearlman, Myer. Atos, a igreja primitiva na
força e na unção do Espírito. RJ: CPAD, 1995, p. 79-89. / Sproul, R. C. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac6.8-7.60%26off%3D3%26ctx%3D18%250a~O%2Bjulgamento%2Bde%2BEstev%25C3%25A3o%250aAtos%2B6.8%25E2%2580%25937.60&source=gmail&ust=1631827971943000&usg=AFQjCNFmx7uTlu4Rl9FB8RoCi1CrCkj0Ag" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac6.8-7.60&off=3&ctx=18%0a~O+julgamento+de+Estev%C3%A3o%0aAtos+6.8%E2%80%937.60" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>. SP:
Cultura Cristã, 2017, p. 111–118. / Stott, John. A mensagem de Atos: até os
confins da terra. SP: ABU, 2008: 139-158.</span></blockquote><p><br /></p><p style="text-align: right;">Pr Leonardo Cosme de Moraes</p><blockquote><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"> </span></blockquote><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-41811230448243923232021-09-09T17:04:00.000-07:002021-09-09T17:04:03.244-07:00Servindo a Cristo na igreja local<div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ipqDpLxpIXM" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=ipqDpLxpIXM" target="_blank"> <span style="background-color: #f9f9f9; color: #030303; font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px; letter-spacing: 0.2px; white-space: pre-wrap;">Atos 6.1-7 </span></a></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A estrutura da igreja é relativamente clara no Novo
Testamento. Em Filipenses 1.1, lemos: "Paulo e Timóteo, servos de Jesus
Cristo, a <b>todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos</b>, <b>com
os bispos e diáconos</b>." Nesta passagem vemos os membros da igreja -
"todos os santos em Cristo" - e os líderes eclesiásticos -
"bispos e diáconos" (1 Timóteo 3.1-13). A seguir veremos algumas
considerações gerais, mas o foco central será o diaconato bíblico à luz do Novo
Testamento.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os principais usos das palavras para se referir aos
diáconos no Novo Testamento</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O texto grego do Novo Testamento usa três palavras
principais para se referir aos diáconos: <i>diakonos</i>, que significa
“servo”; <i>diakonia</i>, que significa “serviço”; e <i>diakoneō,</i> que
significa “servir”. Estas palavras possuem uma ampla variedade de significados,
mas em geral se referem a qualquer serviço que atenda às necessidades de outra
pessoa (cf. Lc 4.39; 10.40; 17.8; 22.27; Jo 2.5, 9; 12.2; Rm 13.3-4; 15.25; 2
Co 8.3-4). As palavras são usadas pelo menos cem vezes no Novo Testamento e
geralmente são traduzidas com variantes das palavras servir ou ministério. A
maioria das ocorrências não têm nada a ver com o ofício de diácono na igreja.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O termo diácono pode descrever alguém que servia comida
(cf.: Jo 2.5, 9; Mt 22.13; Lc 10.40; 17.8; Jo 2.5, 9; 12.2). Às vezes, faz
referência ao serviço geral, não limitado aos cristãos (o termo
ministro/diácono é usado duas vezes para designar um policial ou soldado em Rm
13.3-4). O termo também é usado para o papel do cristão como um servo. Em
Romanos 15.25, Paulo escreve: “Vou a Jerusalém para servir aos santos”. Ele
identificou-se como um servo (<i>diakonos</i>). Em Atos 20.19, aprendemos que
ele se manteve ocupado “servindo [<i>diakoneō</i>] ao Senhor com toda a
humildade”. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">No sentido espiritual, todos os que servem ao Senhor são
diáconos ou ministros, se não num sentido oficial, pelo menos no sentido geral
da palavra. Da forma como as palavras são frequentemente empregadas em Atos e
nas epístolas, um crente em qualquer forma de ministério poderia ser chamado de
servo ou diácono de Cristo. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Portanto, todos os cristãos, sem exceção, sendo seguidores
daquele que veio "não para ser servido, mas para servir” (Mt 20.28), são
chamados para servir a Deus e uns aos outros (Mc 9.35; Mt 20.26; João 12.26). O
Senhor Jesus disse: “Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que
vos sirva [<i>diakoneō</i>]” (Mateus 20.26). E que “o maior dentre vós será
vosso servo [<i>diakonos</i>]” (Mateus 23.11).</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">No reino de Deus, dado que o próprio Rei é servo, o título
“grande” se reserva para os que, inspirados por seu exemplo, gastam-se livre e
alegremente a serviço de outros (Mt 20.28). “É triste ver na igreja hoje muitas
celebridades, mas poucos servos” (Wiersbe). Mas como disse Bonhoeffer: “A
igreja não precisa de personalidades brilhantes, mas de fiéis servos de Jesus e
dos irmãos”.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">No reino de Deus, ser grande é ser servo. Ser grande é
estar a serviço dos outros. “Entre os filhos deste mundo, considera-se grande
aquele que tem mais terras, mais dinheiro, maior número de servos, maior
posição social e maior poder. Entre os filhos de Deus, maior é quem mais faz a
fim de promover a felicidade espiritual e temporal de seus semelhantes”
(Lopes).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">A “obra de serviço” (</span><i style="color: #0a1823; font-family: Verdana, sans-serif;">diakonia</i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">) não é obra dos
diáconos, mas sim a obra de todos os cristãos como servos (Efésios 4.12).
Portanto, não temos que receber um ofício para servir os outros. Não temos que
obter um título para ministrar na comunidade cristã. Aos olhos de Deus, a
função é sem dúvida mais importante que o ofício. Não devemos nos preocupar em
ter cargos na igreja. Devemos apenas nos preocupar em servir aos outros por
causa de Jesus. </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os sete homens listados em Atos 6.5 estavam a cumprir o
ofício de diácono?</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A interpretação tradicional de Atos 6 é que aqueles homens
foram os primeiros diáconos. A história da igreja primitiva confirma que no
período pós-apostólico os diáconos foram designados para cuidar de assuntos
administrativos e sociais. A igreja pós-apostólica em Roma limitou o número de
diáconos a sete por muitos anos. Eles parecem ter tirado este número dos sete
escolhidos em Atos 6.5.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os termos διακονία (<i>diakonia</i>) e διακονέω (<i>diakoneō</i>)
descrevem o trabalho para o qual os Sete foram nomeados: “As viúvas
[helenísticas] estavam sendo negligenciadas na distribuição diária [sub. <i>διακονία,
diakonia, serviço</i>] de comida.… Não é desejável que negligenciemos a palavra
de Deus para servir às mesas [veb. <i>διακονέω, diakoneo, </i>servir]”.
No versículo 4, diakonia também é uma referência ao serviço dos próprios
apóstolos, mas no sentido de ministério de ensino e pregação da palavra. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">São duas as principais objeções para considerar Atos 6.1–7
a origem do ofício de diácono no Novo Testamento. Primeiro, os Sete não são
chamados “diáconos". Segundo, na narrativa que se segue, Estêvão e Filipe
pregam (At 6:10, 13–14; 8:5) e realizam sinais poderosos (At 6.8; 8.6–7), como
faziam os apóstolos (At 4.33; 5.12). Filipe é mais tarde denominado “o
evangelista” (At 21.8). Contudo, a escolha congregacional e a imposição de mãos
dos apóstolos sugerem o estabelecimento de um papel formal de ministério na
igreja de Jerusalém (At 6.5–6). Presbíteros, diáconos e todos os que serviam na
igreja primitiva foram consagrados desta maneira (cf. At 13.3; 1 Tm 4.14; 5.22
; 2 Tm 1.6).</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Além disso, a divisão do trabalho em 1Timóteo 3 entre
bispos e diáconos é análoga aos ministérios complementares dos apóstolos e
diáconos em At 6 — os apóstolos se concentram na oração e no ministério da
Palavra, enquanto os Sete são separados para atender às necessidades práticas e
sociais da comunidade. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O trabalho dos diáconos no sentido oficial</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">Com base em Atos 6.1-7, Mark Dever destaca três aspectos
do ministério de diácono podem ser notados: </span><b style="color: #0a1823; font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiramente, os diáconos
devem cuidar de necessidades físicas. </b><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">Algumas viúvas cristãs “estavam
sendo esquecidas na distribuição diária” (Atos 6.1). Em Atos 6.2, os apóstolos
caracterizaram esse serviço como “servir às mesas”, visando o bem-estar físico
de outros membros da congregação.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Por trás do cuidado físico, há um segundo aspecto da obra
de um diácono, um aspecto que beneficia não somente aqueles que estão em
necessidade, mas também todo o corpo: <b>os diáconos devem se esforçar
pela unidade do corpo.</b> Por cuidarem daquelas viúvas, os diáconos
ajudaram a tornar a distribuição de alimento mais equitativa entre as viúvas.
Isso foi importante porque a negligência física estava causando desarmonia
espiritual no corpo (Atos 6.1). Os apóstolos não estavam apenas interessados em
corrigir um problema no ministério de benevolência da igreja, mas em impedir
uma ruptura entre dois grupos étnicos.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O terceiro aspecto, os diáconos foram instituídos para
apoiar o ministério dos apóstolos.</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> Em Atos 6.3, os apóstolos reconhecem que o cuidar de
necessidades físicas é uma responsabilidade da igreja. Em algum sentido, eles
mesmos tinham essa responsabilidade. Portanto, os diáconos não estavam apenas
ajudando as viúvas e a igreja como um todo, estavam também apoiando os líderes
cuja principal obrigação era outra. Por meio de seu ministério às viúvas, os
diáconos apoiaram os mestres da Palavra em seu ministério de pregação. Neste
sentido, os diáconos são fundamentalmente apoiadores do ministério dos
ministros da palavra.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">As qualificações para o diaconato bíblico</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">No tempo em que Paulo escreveu sua primeira carta a
Timóteo, instruiu Timóteo sobre as qualificações para o que se tornara o ofício
formal de diácono (1 Tm 3.8-13). Uma chave interpretativa para esse capítulo é
a expressão "da mesma forma” (</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">ὡ</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">σαύτως</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">,</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><i><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">hōssautōs</span></i><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">, do mesmo modo, igualmente). Refere-se ao versículo 1,
indicando que os diáconos ocupam um cargo reconhecido, assim como os Bispos
(Ler 1 Timóteo 3.1-13).</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Quando a lista de qualidades, apresentada por Paulo em 1
Timóteo 3.8-13, é combinada com as qualidades dos indivíduos selecionados em
Atos 6, torna-se evidente que os diáconos devem ser conhecidos como pessoas
cheias do Espírito Santo (6.3). Eles atendem às necessidades físicas e
temporais, porém seu ministério é um ministério espiritual. É necessário ser
cheio do Espírito Santo para servir em qualquer área na igreja de Cristo. Tanto
o que serve às mesas quanto o pregador devem ser servos de Deus cheios do
Espírito Santo.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os diáconos também devem ser conhecidos como pessoas
cheias de sabedoria (6.3). Devem ser escolhidos pela congregação com a plena
confiança dela. Devem ser sinceros, dignos de respeito, não dados a muito
vinho, não interessados em ganho desonesto e, com uma consciência pura, firmes
nas verdades da fé cristã. Os diáconos devem ser servos testados e aprovados
enquanto marido de uma única mulher. E devem ser indivíduos que governam bem
seus próprios filhos e família.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Embora qualificações pessoais e espirituais específicas
devam ser cumpridas por aqueles que são pastores e diáconos, isso não significa
que o padrão seja inferior para qualquer outra pessoa na congregação. As
qualificações especificadas em 1 Timóteo 3 devem ser uma meta e uma diretriz
para todos os cristãos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">Carson observou que “quando Paulo delineou em 1 Timóteo 3
as qualificações para os bispos e diáconos, a característica mais
admirável daquela lista é que ela não contém nada extraordinário”. Não contém
nada a respeito de inteligência, decisão, iniciativa, riqueza, poder. Quase
tudo na lista se encontra também em outras passagens do Novo Testamento que
expõem qualidades requeridas de todos os cristãos (vida consagrada, maturidade
espiritual e as virtudes produzida pelo Espírito Santo). Por exemplo, o
Bispo/Presbitero/Pastor não deve ser “dado ao vinho” (1Tm 3.3) — e isso não
significa que os demais crentes têm permissão para embriagarem-se (Ef 5.18).</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Portanto, em vez de procurar líderes que tenham
qualificações seculares, devemos procurar pessoas que tenham caráter,
reputação, habilidade de lidar com a Palavra de Deus e que manifestem o fruto
do Espírito em sua vida. Este é o tipo de pessoas que devemos reconhecer e em
cujas mãos devemos entregar a responsabilidade de liderar a igreja de Cristo.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Uma igreja sem líderes piedosos, é uma igreja em perigo. E
uma igreja que não treina outros líderes é uma igreja infiel. Deus dá-nos
líderes nas igrejas para o seu amadurecimento, unidade e solidez em cada
congregação local. Sem a existência de uma liderança piedosa, fiel e que se
multiplica, a igreja sofrerá profundamente.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Diferenças entre presbíteros/pastores e diáconos</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Muitas igrejas modernas tendem a confundir os presbíteros
com os diáconos ou com o corpo de administradores da igreja. Seria benéfico à
igreja distinguir novamente o ofício de presbítero do ofício de diácono.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Existem dois ofícios de liderança da igreja no Novo
Testamento: o de bispo ou presbítero, e o diácono (Fp 1.1; 1Tm 3.1–13). É
essencial reconhecer que os diáconos são igualmente qualificados com os
presbíteros em termos de caráter e vida espiritual. A única diferença entre
suas qualificações é que o presbítero deve ser capaz de ensinar, mas o diácono
não.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os apóstolos se dedicam à oração e ao ministério da
Palavra (6.4) enquanto delegam autoridade aos Sete formalmente nomeados pela
igreja para supervisionar a distribuição de alimentos (“para servir mesas”; At
6.2). Os interesses dos diáconos são os detalhes práticos da vida da igreja:
administração, assistência ao trabalho dos ministros da palavra, manutenção e
cuidado dos membros da igreja que têm necessidades físicas.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O ofício de </span><i><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">ἐ</span></i><i><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">πίσκοπος</span></i><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> (<i>episkopos</i>) equivale ao
de presbítero ou pastor (πρεσβύτερος, <i>presbuteros</i>) e é
caracterizado pela supervisão e cuidado pastoral, liderança eclesiástica e
pregação (compare At 20.17, 28; 1Tm 3.1–7; 5.17–19; Tt 1.5–9; 1Pe 5.1–2).
Quando comparamos Tito 1.5,7 e Atos 20.17,28, constatamos que os termos
“presbíteros" e "bispos" referem-se a aspectos distintos do
mesmo ofício: o de pastor (Hebreus 13.17; Efésios 4.11; Hebreus 13.7; 1 Timóteo
4.14).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">No Novo Testamento, o ofício de bispo ou presbítero na
igreja é reservado para homens cristãos qualificados, encarregados de liderar o
rebanho de Deus (1Tm 2.11-12; 3.2; 5.17; 1 Co 11.3 , 8-9; 14.34), enquanto
homens e mulheres podem servir como diáconos (διακονέω, </span><i style="color: #0a1823; font-family: Verdana, sans-serif;">diakoneō</i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;">; 1Tm
3.12–13) para atender às necessidades práticas da congregação. Em Romanos 16.1,
Febe é chamada um </span><i style="color: #0a1823; font-family: Verdana, sans-serif;">diakonos</i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> (“diácono” ou “servo”, na forma
masculina e sem artigo). Ela provavelmente tenha servido oficialmente como
diaconisa na igreja em Cencréia.</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A questão das diaconisas</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A questão de saber se o ofício de diácono do Novo
Testamento inclui mulheres é debatida, principalmente com base em 1Timóteo
3.11, onde Paulo interrompe a discussão sobre os diáconos (em 1Tm 3.8, 12) para
lidar com as qualidades das esposas ou mulheres (γυνα</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">ῖ</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">κας</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">,</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><i><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">gunaikas</span></i><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">). </span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Alguns entendem 1Timóteo 3.11 como referência às esposas
dos diáconos, enquanto outros traduzem γυνα</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">ῖ</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">κας</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> (<i>gunaikas</i>) como “mulheres” ou “as mulheres” (NIV),
referindo-se a mulheres que servem como diaconisas ou como assistentes dos
diáconos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Há pelo menos cinco argumentos que apoiam a interpretação
de que 1Timóteo 3.11 se refere a diáconos do sexo feminino:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-left: 47.25pt; text-align: left; text-indent: -18pt;"><span face="Verdana, sans-serif" style="text-indent: -18pt;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span face="Verdana, sans-serif" style="text-indent: -18pt;">É estranho Paulo apresentar
qualificações para as esposas de diáconos, mas não para os bispos em 1Timóteo
3. Não há comentários sobre as esposas dos bispos, por que haveria comentários
sobre as esposas dos diáconos?</span><!--[if !supportLists]--></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-left: 47.25pt; text-align: left; text-indent: -18pt;"><span face="Verdana, sans-serif" style="text-indent: -18pt;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span face="Verdana, sans-serif" style="text-indent: -18pt;">O advérbio </span><i style="text-indent: -18pt;"><span face="Arial, sans-serif">ὡ</span></i><i style="text-indent: -18pt;"><span face="Verdana, sans-serif">σαύτως</span></i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823; text-indent: -18pt;"> (</span><i style="text-indent: -18pt;"><span face="Verdana, sans-serif">hōssautōs</span></i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823; text-indent: -18pt;">, “da mesma sorte”) em 1Timóteo 3.11 provavelmente introduz um
grupo distinto, mas semelhante aos diáconos de 1Timóteo 3.8–10, dado o uso
anterior do termo em 1Tm 2.9; 3.8.</span></p>
<ol start="3" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #0a1823; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A
lista de qualificações para as <i>γυνα</i></span><i><span face=""Arial",sans-serif" style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">ῖ</span></i><i><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">κας </span></i><span face="Verdana, sans-serif">(</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">gunaikas</i><span face="Verdana, sans-serif">) em 1Timóteo 3.11 encontra paralelos lexicais
temáticos nas listas de bispos e diáconos em 1Timóteo 3.1–10.<br /></span> </li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #0a1823; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Aparentemente,
Paulo escolheu a palavra <i>gunaika</i>s (mulheres) em 1 Tm 3.11 para
ser específico, uma vez que não há forma feminina do termo <i>diakonos</i>.
A mesma forma da palavra <i>é </i>usada para homens e mulheres;
não ficaria claro para Paulo usar apenas o termo <i>diakonos</i> se
ele quisesse se referir a mulheres que serviam como diaconisas. Ele teve
que identificá-los simplesmente como mulheres. Se Paulo tivesse desejado
indicar que estava a falar das esposas, poderia ter usado a expressão
esposas “dos diáconos” (em grego, um substantivo no caso genitivo) ou um
pronome possessivo (“suas” esposas). O facto de ele não fazer essa
indicação apoia a ideia de que se tratava de diaconisas.<br /><br /></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; color: #0a1823; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">As
restrições de 1Timóteo 2.12 não se aplicam às mulheres que servem como
diaconisas, pois é um ministério de serviço que não incluí deveres como o
exercício de liderança pastoral e de ministério da palavra na igreja, algo
claramente reservado aos bispos/presbíteros/pastores (1Tm 3.2, 1 Timóteo
2.11-14; 3.2; Efésios 5:22-33; 5.17; 1 Co 11.3, 8-9; 14.34). Embora homens
e mulheres sejam igualmente talentosos para o serviço na igreja, o ofício
de pastor é limitado aos homens qualificados pelas Escrituras (1 Timóteo
2.11-14; 3.2; Efésios 5:22-33; 5.17; 1 Co 11.3, 8-9; 14.34).<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Vemos então três ofícios distintos da igreja descritos em 1
Timóteo 3 - presbíteros, diáconos e diaconisas. Isso é o que Paulo tinha a
dizer sobre as diaconisas: elas devem ser “dignas, não mexeriqueiras, mas
temperantes, fiéis em tudo” (1 Tm 3.11).</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #0a1823;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Em suma, a “obra de serviço” não é obra dos diáconos, mas
sim a obra de todos os cristãos como servos. Não é necessário obtermos um
título para ministrar na comunidade cristã. Devemos apenas nos preocupar em
servir aos outros por causa de Jesus. É por isso que as qualificações morais e
espirituais especificadas em 1 Timóteo 3 e Atos 6 devem ser uma meta e uma
diretriz para todos os cristãos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os diáconos não deveriam ser um corpo deliberativo, mas sim
aquelas pessoas que coordenam os ministérios necessários na igreja local. O
diaconato não é um ofício de liderança, mas de serviço de ajuda aos lideres que
servem no ministério pastoral. Os diáconos atendem às necessidades físicas e
temporais, porém seu ministério é um ministério espiritual.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">________</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 49.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 49.65pt; text-align: justify; text-indent: -49.65pt; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">Referências</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">: Alisson, Gregg.
Eclesiologia. SP: Vida Nova. P. 269 Edição do Kindle. / Anyabwile, Thabiti.
Encontrando presbíteros e diáconos fiéis. SP: Fiel, 2015. / Carson, D. A. A
Cruz e o Ministério Cristão: Lições sobre liderança baseadas em 1 Coríntios”.
SP: Editora Fiel. / Dever, Mark. Entendendo a liderança da igreja. São José dos
Campos, SP: p. 26. Edição do Kindle. Dever, Mark. Igreja, o evangelho
visível. São José dos Campos, SP: Fiel, 2015, p. 93-109. Dever,
Mark. Refletindo a Glória de Deus: elementos básicos da estrutura da igreja.
São José dos Campos, SP: Fiel, 2008, 17-31. / Getz, Gene A. Pastores e Líderes:
o plano de Deus para a liderança da Igreja. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">RJ: CPAD, 2004, 117-126. / Louw, J. P. e Nida, E. N. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/louwnida?ref=LouwNida.35.20&off=95&ctx=ives+of+%CE%B8%CE%B5%CF%81%CE%B1%CF%80%CE%B5%CF%85%CC%81%CF%89b%2c+~%CF%85%CC%94%CF%80%CE%B7%CF%81%CE%B5%CF%84%CE%B5%CC%81%CF%89a%2c+and+%CE%B4%CE%B9%CE%B1" target="_blank"><span lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US;">Greek-English
lexicon of the New Testament: based on semantic domains</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">New York: United Bible Societies, 1996, 459. / Lopes, H. D. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/cehagnos61mt?ref=Bible.Mt20.20&off=1816&ctx=+de+Jesus+(At+1.6).+~Warren+Wiersbe+escre" target="_blank"><span style="color: black;">Mateus: Jesus, o Rei dos Reis</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">: Comentários
Expositivos Hagnos. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">SP: Hagnos, 2019, p. 631. /
MacArthur Jr., John. The Master’s plan for the church. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">Chicago: Moody Press,
1991, p. 200–215. / MacArthur Jr., John. Ministério Pastoral: alcançando a
excelência no ministério cristão. RJ: CPAD, 2004, 80-96. / MacDonald, W. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Mt20.28&off=165&ctx=resgate+por+muitos.+~O+prop%C3%B3sito+total+da" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">. (São Paulo: Mundo Cristão, 2011, 77. / Ryle, J. C. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/mdtsnvnglhdmts?ref=Bible.Mt20.24-28&off=1538&ctx=+ser%C3%A1+vosso+servo%E2%80%9D.%0a~Os+padr%C3%B5es+deste+mun" target="_blank"><span style="color: black;">Meditações no Evangelho de Mateus</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">. São José dos
Campos, SP: Editora FIEL, 2018, p. 240. / Stott, John. A Mensagem de Atos: até
os confins da terra. SP: ABU, 2008, p. 132-137. / Tabb, Brian J. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/lbd?hw=Deacon&off=816" target="_blank"><span lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US;">“Deacon”</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">. The Lexham Bible Dictionary. Bellingham, WA: Lexham Press, 2016.</span><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 49.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 49.65pt; text-align: justify; text-indent: -49.65pt; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: #0a1823; font-size: 8pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: #0a1823; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Pastor Leonardo Cosme de Moraes<o:p></o:p></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-83184252298917731912021-09-02T00:48:00.002-07:002021-09-09T17:05:57.321-07:00Gestão de conflitos na igreja | Atos 6.1-7 <iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/AXb9MN0kVn4" title="YouTube video player" width="560"></iframe>
<p style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=AXb9MN0kVn4" target="_blank"> <b style="text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Atos 6.1-7</span></b></a></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Existem muitas áreas na igreja onde o conflito pode se
desenvolver. No entanto, a maioria deles tende a cair numa das três categorias:
conflito devido ao pecado entre os crentes, conflito com a liderança e
conflito relacional entre os crentes. É certo que muitos problemas
podem envolver duas ou mais destas categorias. Um conflito no início da
história da igreja ilustra isso (Atos 6.1-7).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Nos primórdios da igreja, o número dos discípulos multiplicou-se e
surgiu uma murmuração na congregação entre os hebreus e helenistas. Havia os
judeus nativos de língua aramaica ou hebraica e os judeus da Diáspora que
falavam o grego, os quais voltaram para Jerusalém e se tornaram parte da
comunidade cristã. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Surgiu um debate entre eles sobre a distribuição dos recursos e da
atenção que a igreja estava despendendo com o cuidado das viúvas. Alguns dentre
eles se sentiram negligenciados porque suas viúvas não estavam sendo assistidas
na distribuição da comida diária dentro da comunidade (cf.: Tg 1.27).
Possivelmente, as viúvas entre os judeus de língua grega, estavam sendo
negligenciadas na distribuição de alimentos devido à discriminação cultural:
tendo se reinstalado na Judéia por causa da dispersão, foram consideradas
forasteiras (retornadas) pelos judeus nativos de língua hebraica ou, mas
provavelmente, aramaica. Não podemos esquecer que a igreja de Jerusalém neste
ponto chegava aos milhares e provavelmente adorava em reuniões domiciliares em
três línguas (hebraico, aramaico e grego) e as necessidades das viúvas
sobrecarregavam a rede de distribuição além da capacidade dos apóstolos de
supervisioná-la diretamente.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;">É certo que os doze apóstolos, a cujos pés o dinheiro foi
depositado (cap. 4.34), fizeram a distribuição como puderam. Juntaram muito
dinheiro para a assistência social aos pobres. Contudo, houve queixa e
murmuração contra eles, despertando um antigo conflito cultural no seio da
igreja, colocando em risco o testemunho e a comunhão da igreja.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;">Sendo assim, a primeira controvérsia na igreja cristã envolveu
finanças. “É pena que as pequenas coisas deste mundo sejam pontos de discórdia
entre os que admitem ter relações com as grandes coisas do outro mundo.”
(Matthew Henry, 2008, p. 63). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;">A Igreja não é perfeita, nunca o foi. Não existem pastores
perfeitos, eles nunca existiram. “Algumas pessoas usam este fato como desculpa
para manterem-se afastadas da igreja, dizendo: "Eu gostaria de frequentar
uma igreja, mas há muitos hipócritas ali. Nesse caso, eu penso: Venha, temos
lugar para mais um.” (John MacArthur). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: #0a1823; font-size: 11pt;">É impossível agradar a todos. Mesmo para os 12 apóstolos juntos,
na mesma igreja, não conseguiram agradar a todos (Atos 6.2). Embora as viúvas
fossem aptas a receber esse tipo de assistência social, os apóstolos não lhes
deram o suficiente, ou não conseguiram contemplar todas, ou não deram
exatamente a mesma soma oferecida às viúvas hebreias.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Naquele tempo, as viúvas não sobreviviam a menos que os familiares
imediatos cuidassem delas (1 Tm 5.9–16). Negligenciá-las por causa de
diferenças culturais revela uma tensão séria dentro da igreja de Jerusalém. Mas
a queixa acabou recaindo sobre os apóstolos, que estavam encarregados da
distribuição (4.35,37). Em resposta a essa situação, eles perceberam que era
necessário tomar uma providência para resolver o problema e melhorar o
ministério da igreja. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Esta passagem está repleta de implicações para as igrejas e a
liderança da igreja na atualidade. </span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Ralph Earle observa que temos
aqui uma ajuda prática de como solucionar problemas: reconhecer o problema
(6.1,2a); flexibilidade para reagir às necessidades (6.3); recusar-se a
subordinar o que é essencial (6.2b); remover as causas das reclamações (6.3–6);
e colher os resultados de uma solução sensata (6.7).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Reconheceram o problema. </span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A tensão foi resolvida
quando ambas as partes assumiram a responsabilidade de resolver o problema. A
igreja envolveu-se na solução do problema. A igreja precisa aprender que o
paternalismo não é saudável. A maneira de se desenvolver uma igreja amadurecida
não é impor soluções “de cima para baixo”, mas envolver a congregação na
solução do problema, e confiar aos membros um papel significativo na tomada de
decisões. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Os apóstolos acolheram as críticas dos helenistas e tiveram
coragem de fazer ajustes na estrutura. Eles agiram com flexibilidade e
prontidão para reagir às necessidades.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Na Bíblia, a organização nunca é um fim em si, mas apenas um meio
para facilitar o que o Senhor está fazendo em sua igreja. Organizar um programa
e depois esperar que o Espírito Santo esteja envolvido com ele é colocar a
carroça na frente dos bois. Não podemos sacralizar as nossas estruturas
funcionais e culturais, pois são apenas facilitadoras para o avanço da obra.
Aquilo que funcionou bem ontem pode não ser mais funcional nem relevante hoje.
É lamentável quando as igrejas destroem ministérios promissores por se
recusarem a modificar suas estruturas não fundamentais.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A estrutura deve estar ao serviço do organismo, e nunca o
contrário. As pessoas são mais importantes que as estruturas. Não podemos
confundir a treliça com a videira. A treliça serve para ajudar a videira a se
desenvolver. Nosso foco deve ser o trabalho da videira; isto é, a evangelização
dos perdidos, discipulado, o cuidado e o aperfeiçoamento dos discípulos para a
obra do ministério. Frequentemente, nossas igrejas estão encerradas em antigos
programas e cargos. Em lugar de procurar com criatividade satisfazer as
necessidades à medida que elas surgem, nós lutamos para manter o mecanismo da
igreja.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Estabelecendo prioridades. </span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Em vez dos apóstolos se
desgastarem ainda mais no trabalho do serviço às mesas, ampliaram o quadro de
obreiros. Moody costumava dizer: “É melhor colocar dez homens para trabalhar do
que tentar fazer o trabalho de dez homens”. Muitos ministros abandonam o
ministério todos os anos. A razão básica é que hoje se espera que um ministro
seja um Diretor Executivo de uma empresa ou corporação. Entende-se que ele deva
fazer o trabalho administrativo e o trabalho de crescimento da igreja;
espera-se que ele seja um especialista em aconselhamento e cuidado pastoral.
Como resultado, temos promovido gerações de pastores que são “pau para toda
obra”, mas não são especialistas em coisa alguma.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Os apóstolos não disseram, “Vamos esquecer essas viúvas”. Pelo
contrário, eles convocaram a comunidade e disseram, “Irmãos, escolhei dentre
vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais
encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao
ministério da palavra. O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram
Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor,
Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os
apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos” (Atos 6.3–6). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A escolha congregacional e a imposição de mãos dos apóstolos
sugerem o estabelecimento de um papel formal de ministério na igreja de
Jerusalém (At 6.5–6). Presbíteros, diáconos e todos os que serviam na igreja
primitiva foram ordenados desta forma (cf. At 13.3; 1 Tm 4.14; 5.22 ; 2 Tm
1.6). A divisão do trabalho em 1Timóteo 3.1–13 entre bispos e diáconos é
análoga aos ministérios complementares dos apóstolos e diáconos em At 6.1–6 —
os apóstolos se concentram na oração e no ministério da Palavra, enquanto os
Sete são designados para atender às necessidades práticas da comunidade. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">No Novo Testamento, o ofício de bispo ou presbítero na igreja é
reservado para homens encarregados de liderar o rebanho de Deus (1Tm 2.11-12;
3.2; 5.17; 1 Co 11.3 , 8-9; 14.34), enquanto homens e mulheres podem servir
como diáconos (διακονέω, <i>diakoneō</i>; 1Tm 3.12–13) para atender às
necessidades práticas e temporais da congregação. Em Romanos 16.1, Febe é
chamada um <i>diakonos</i> (“diácono”; “servo”, na forma masculina e
sem artigo) da igreja em Cencreia.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Dividindo o trabalho</span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">. A divisão do trabalho removeu a
causa da murmuração, salvaguardou a imparcialidade na distribuição dos recursos
e aliviou os apóstolos para se dedicaram a com maior intensidade a oração e ao
ministério da palavra. Esses sete homens foram separados e consagrados pela
imposição de mãos para para ministrar às necessidades das pessoas da igreja.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Na proporção que a igreja cresce, há mais mesas para servir, mais
viúvas para visitar, e mais órfãos a serem cuidados, e aumentamos
proporcionalmente o nosso diaconato. Portanto, o trabalho dos nossos diáconos é
indispensável. Eles mantêm o funcionamento da igreja, exercem o ministério de
misericórdia, administram os assuntos temporais e financeiros, estão atentos
aos mais fracos e necessitados, deixam a equipe pastoral devidamente informada,
preparam a Mesa do Senhor para a Ceia, e auxiliam na distribuição. Recepcionam
e orientam os visitantes, delimitam as vagas para o estacionamento. Isto é o
que torna possível o pastor estudar a Palavra de Deus e pregá-la com
profundidade, que é o de que o povo de Deus mais precisa (Sproul, 2017, 108).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Os pastores são dadas para a igreja "para o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de
Cristo" (Ef 4.12). Ao negligenciar essa chamada, eles condenam suas
congregações a definhar na infância espiritual. Se os apóstolos tivessem
abandonado a oração e o ministério da palavra para servir às mesas, a igreja
teria perdido seu foco e seu poder.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Lucas, portanto, destaca dois ministérios na igreja: a diaconia
das mesas (6.2,3) e a diaconia da palavra (6.4); a ação social e a pregação do
evangelho. O ministério das mesas não substitui o ministério da palavra, nem o
ministério da palavra dispensa o ministério das mesas. Ambos são ministérios
cristãos que visam servir a Deus e ao seu povo. Ambos exigem pessoas
espirituais para exercê-los (Stott, 2008, 136). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Removendo a causa das reclamações. </span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Os
cristãos de fala aramaica demonstraram confiança em seus irmãos, ao fazer os
cristãos de fala grega responsáveis pela distribuição a todos. Todos os sete
homens listados no versículo 5 têm nomes gregos. A eleição destes
judeus-helenistas ajudou a refletir a diversidade da igreja. Dali em diante,
não teriam mais motivos para acusar a comunidade de preterir os helenistas.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A igreja colheu os resultados de uma solução sensata. </span></b><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A
reorganização da igreja libertou os apóstolos para se dedicar à oração e da
Palavra. Evitou uma divisão na igreja. Promoveu unidade e contentamento e o
resultado foi o crescimento da igreja. Uma igreja unificada e bem instruída é
poderoso testemunho para o mundo perdido e sem esperança.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">Lucas resume o crescimento da igreja como o crescimento da Palavra
(12.24; 13.49; 19.20). Quanto maior o alcance da palavra, maior o crescimento
da igreja. A palavra é o principal instrumento usado por Deus para levar sua
igreja ao crescimento espiritual e numérico. Sempre que a palavra de Deus foi
negligenciada, a igreja perdeu o seu vigor e se corrompeu.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">A história da luta da comunidade para superar as divisões internas
começa e termina com o crescimento da Igreja (At 6.1 comparar 7). Os
“sacerdotes” mencionados no versículo 7 são significativos. Foi este mesmo
grupo até este ponto que se opôs mais veementemente ao evangelho. Isso
demonstra que o evangelho deve ser pregado a todos, mesmo aqueles que odeiam os
cristãos.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 15px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;">Barry et al., John
D. <i>Faithlife Study Bible</i>. Bellingham, WA: Lexham Press, 2016, At
6.1-7. / Beyer, H. W. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/dcnrtlgtstmnt?ref%3DVolumePage.V%2B1%252c%2Bp%2B169%26off%3D33%26ctx%3D0%252c%2B13%2Bdiakone%25C3%25ADn%2Btem%2B~o%2Bsentido%2Boficial%2Bde&source=gmail&ust=1630654186687000&usg=AFQjCNEFzcmx8vpbJfaPq0XMvJPhN1VmRA" href="https://ref.ly/logosres/dcnrtlgtstmnt?ref=VolumePage.V+1%2c+p+169&off=33&ctx=0%2c+13+diakone%C3%ADn+tem+~o+sentido+oficial+de" target="_blank"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black;">“diákonéō, diakonía, diákonos”</span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">. Em Kittel, Friedrich, G. e Bromiley, G. W., <i>eds</i>. <i>Dicionário
Teológico do Novo Testamento. </i>SP: Cultura Cristã, 2013, pp. 168-170. /
Beeke, J. R., Barrett, M. P. V. e Bilkes, G. M., <i>eds</i>. <i>The
Reformation Heritage KJV Study Bible. </i></span></span><i><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;">Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books.</span></i><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;"> 2014, pp. 1566–1567. / Brian J.
Tabb. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/lbd-pt?hw%3DDi%25C3%25A1cono&source=gmail&ust=1630654186687000&usg=AFQjCNECw39BxZXhv9wRgS-eu__d4mDb2g" href="https://ref.ly/logosres/lbd-pt?hw=Di%C3%A1cono" target="_blank"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black;">“Deacon”</span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">, <i>ed</i>. John D. Barry, <i>Dicionário Bíblico
Lexham. </i></span></span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;">Bellingham, WA: Lexham Press, 2020. / Carson, D. A. <i>NIV Biblical
Theology Study Bible</i>. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2018, p. 1962–1963. / Crossway
Bibles. <i>The ESV Study Bible</i>. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;">Wheaton, IL:
Crossway Bibles, 2008, p. 2092. / Dever, Mark. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/nvmrcsdmgrjsdvl?ref%3DPage.p%2B255%26off%3D1089%26ctx%3Dde%2Bseus%2Bempregados.%250a~Muitas%2Bigrejas%2Bmoder&source=gmail&ust=1630654186687000&usg=AFQjCNHwTVb5bw9V0dFNkKf3ZDF0E1M1lQ" href="https://ref.ly/logosres/nvmrcsdmgrjsdvl?ref=Page.p+255&off=1089&ctx=de+seus+empregados.%0a~Muitas+igrejas+moder" target="_blank"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black;">9 Marcas de uma Igreja Saudável</span></i></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">. São José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2007, pp.
255–257. / Earle, Ralph. <i>Livro dos Atos dos Apóstolos: Série Comentário
Bíblico Beacon</i>. RJ: CPAD, 2006, pp. 247-250. / Henry, Matthew. Comentário
Bíblico Novo Testamento: Atos a Apocalipse. 2008, pp. 59-63. /
Holcomb, J. S. <i>Gospel Transformation Bible</i>: <i>ESV</i>.
Wheaton, IL: Crossway, 2013:1461. / Lopes, H. D. </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac6.1%26off%3D12876&source=gmail&ust=1630654186687000&usg=AFQjCNGGUzH2J4Xv9ADQz18_NH_Gt684wg" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac6.1&off=12876" target="_blank"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da
Igreja</span></i></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">. </span></span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;">SP: Hagnos, 2012, p. 134–141. /
MacArthur, John. The MacArthur New Testament Commentary: Acts 1-12. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 8pt;">Chicago, Illinois: Moody Publishers, 1994. / MacDonald, M. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac6.1%26off%3D4%26ctx%3Domo%2Ba%2Bpol%25C3%25ADtica.%250a6:1%2B~Quando%2Bo%2BDiabo%2Bn%25C3%25A3o%2B%25C3%25A9&source=gmail&ust=1630654186687000&usg=AFQjCNGgH1z26oqaB4NNs5FMJ5v0aNTT4w" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac6.1&off=4&ctx=omo+a+pol%C3%ADtica.%0a6:1+~Quando+o+Diabo+n%C3%A3o+%C3%A9" target="_blank"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></i></a><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">.</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> SP: Mundo Cristão, 2011, p. 352. / Richards,
Lawrence O. <i>Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento</i>. RJ:
CPAD, 2007, pp. 263-264. / Sproul, R. C.<i> </i></span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac6.1-7%26off%3D3%26ctx%3D17%250a~Ap%25C3%25B3stolos%2Be%2Bdi%25C3%25A1conos%250aAtos%2B6.1%25E2%2580%25937%250aOra%252c%2B&source=gmail&ust=1630654186687000&usg=AFQjCNFjJxThysg0aDTzlE78A-A-sRCY6Q" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac6.1-7&off=3&ctx=17%0a~Ap%C3%B3stolos+e+di%C3%A1conos%0aAtos+6.1%E2%80%937%0aOra%2c+" target="_blank"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></i></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2017, pp.
107–110. / Stott. John. <i>A mensagem de Atos: até os confins da terra.</i> SP:
ABU, 2008, pp. 132-138.</span><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><p>
</p><p align="center" style="background: white; margin: 0cm; text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;">
Pr. Leonardo Cosme
de Moraes</span> <o:p></o:p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-75880029549202247102021-08-22T10:16:00.010-07:002021-08-24T10:35:37.521-07:00Qual a marca distintiva principal do crente?<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aJj7HtBgiFA" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><div style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=aJj7HtBgiFA&t=311s" target="_blank">Pr Hermaunus Taute</a></div>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-47483019980341774202021-08-08T09:08:00.001-07:002021-09-09T17:09:20.111-07:00Jesus o nosso intercessor<p> </p><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7lqueT8zAZM" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=7lqueT8zAZM" target="_blank">Hebreus 7:11-28</a></div>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-46793073642749768802021-08-06T14:47:00.001-07:002021-09-09T17:09:45.876-07:00O Progresso do Evangelho<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2yvEKqYcwwo" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=2yvEKqYcwwo" target="_blank"> Atos 5:12-42</a></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;">Cada
vez que o evangelho encontra oposição em Atos, Deus encontra uma maneira de
fazer avançar a mensagem. Ninguém pode destruir o evangelho, porque é o poder
de Deus para a salvação, tanto em Jerusalém como até os confins da terra (Rm
1.16). A mensagem do evangelho é poderosa, salvadora e eficaz quando abençoada
pelo Espírito Santo. Deus usa a pregação para trazer a alma espiritualmente
morta à vida e para aumentar a vida de Cristo na alma crente.</span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Calibri, sans-serif">O
crescimento explosivo da igreja (5.12-16). </span></b><span face="Calibri, sans-serif">Depois da morte de Ananias
e Safira, os apóstolos continuaram a realizar milagres no meio do povo que se
reunia no Pórtico de Salomão. A presença e o poder de Deus podiam ser
claramente percebidos, de modo que ninguém ousava ajuntar-se a eles
levianamente nem fazer profissões de fé superficiais. Todos reconhecem que Deus
impõe altos padrões à comunidade sagrada em que Ele habita (5.13). E, no
entanto, muitos vieram a crer no Senhor Jesus e se juntaram à igreja, tanto
homens como mulheres (5.14).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Este
aparente paradoxo mostra que o crescimento da igreja não é superficial, mas vem
daqueles que calculam o custo e estão verdadeiramente comprometidos. A poda de
um crescimento ruim (como Ananias e Safira) produz um crescimento novo e bom
(Jo 15.1-11). Apesar do medo demonstrado pelos incrédulos, o Espírito Santo
está agindo no coração de homens e mulheres.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Os
apóstolos cumpriram o primeiro estágio da comissão de Jesus (5.28; 1.8). Eles
encheram Jerusalém da doutrina de Cristo. Muitos dos que creram levavam os
enfermos e os colocavam sobre leitos e macas para que a sombra de Pedro se
projetasse nalguns deles enquanto ele passava. Das cidades vizinhas, afluíam os
doentes e endemoninhados (pessoas atormentadas por espíritos imundos), e todos
eram curados (5.12-16).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">A
sombra de Pedro não possuía poderes mágicos, mas, como quando o poder de cura
de Jesus fluiu de Sua vestimenta ao toque da mulher que estava com fluxo de
sangue (Mc 5.28; Lc 8.44), aqui Deus permite que a sombra de Pedro efetue as
curas (At 5.15), como também fez por meio das roupas e lenços que Paulo havia
usado (19.11, 12).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Como
Hebreus 2.4 deixa claro, esses milagres constituíram o selo de Deus sobre o
ministério dos apóstolos. Os sinais e prodígios eram credenciais do apostolado
(2Co 12.12). Em todo o caso, o Deus que criou o universo interfere nele quando
quer, onde quer, conforme sua soberana vontade.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Os
apóstolos cumpriram o primeiro estágio da comissão de Jesus (5.28; 1.8). Eles
encheram Jerusalém da doutrina de Cristo. Pessoas das vilas e aldeias vizinhas
de Jerusalém começaram a afluir para a cidade e juntaram-se à igreja
(5.16). Isto, porém, provocou a fúria das autoridades da época.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Calibri, sans-serif">A
perseguição à igreja (5.17–32). </span></b><span face="Calibri, sans-serif">O ministério de cura dos apóstolos provocou uma segunda onde de
perseguições por parte das autoridades judaicas (5.17, 18). Sua motivação é a
"inveja" (5.17, 18; cf. 13.45; 17.5), por causa da crescente
influência dos apóstolos entre o povo.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Desta
vez, a reação dos saduceus é mais severa. Mandam prender todos os apóstolos
(5.17-20). Mas de noite, um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere e,
conduzindo-os para fora, lhes disse: Ide e, apresentando-vos no templo, dizei
ao povo todas as palavras desta Vida (5.19,20). </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Os
apóstolos não foram libertados da prisão simplesmente para escapar. Incumbidos
de um novo serviço no templo, eles deveriam anunciar publicamente ao povo as
palavras desta Vida (o evangelho não é simplesmente uma questão de devoção
privada). Todas as palavras desta vida exprimem a mensagem da
salvação e da vida eterna por meio de Jesus Cristo (5.20). Somente
Jesus tem as palavras da vida eterna (João 6.68), e a vida eterna consiste em
conhecer a Deus por meio Dele (João 17.3).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Toda
a cena tem um ar de comédia (5.21-25).<b> </b>Os anciãos se reúnem e
chamam os prisioneiros apenas para descobrir que a prisão está trancada, mas os
prisioneiros haviam desaparecido! Então, um mensageiro anuncia que os apóstolos
estão mais uma vez a pregar nos pátios do templo! É igualmente irónico que um
anjo de Deus frustre e confunda um tribunal dominado por saduceus que negam a
existência de anjos (5.24; 23.8).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Lucas
informa que o capitão do templo e os seus guardas prenderam novamente os
apóstolos (5.26), apresentando-os ao Sinédrio pela segunda vez, para que fossem
interrogados (5.27). O sumo sacerdote estava furioso com os apóstolos por dois
motivos (5.27,28): porque uma ordem expressa do Sinédrio fora desobedecida por
eles; e porque os apóstolos acusavam as autoridades judaicas de serem
responsáveis pela crucificação do Messias.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Em
resposta à primeira acusação do sumo sacerdote, Pedro elabora uma memorável cria
verbal: ”Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29). Uma cria é
um breve ditado ou ação que elucida um ponto; é geralmente tão curta quanto uma
única frase — mas, ao contrário de uma máxima, era atribuída a um personagem
(Theon, em Kennedy 2003, 15). </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Os
versículos 30 ao 32, fornecem a justificativa do argumento. O versículo 30
primeiro oferece a causa: “O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus”. Se Jesus
ressuscitou, ele deve ser obedecido. A segunda metade do versículo dá a
justificativa para não obedecer à autoridade humana, neste caso o Sinédrio: “ao
qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro”. Os versículos 31 e 32 oferecem
argumentos de exemplo para a verdade da cria: Deus exaltou Jesus como Príncipe
e Salvador; e os apóstolos e o Espírito Santo são testemunhas dessas coisas.
Portanto, a cria elaborada por Pedro serve para destacar a afirmação radical
dos apóstolos de que eles devem seguir os mandamentos de Deus em vez da
autoridade que os ameaça. </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Por
outro lado, Pedro declara que tanto o arrependimento quanto a remissão de
pecados são dádivas de Deus a Israel (5.31; Lc 24.47; At 2.38; e dos gentios
também 13.38). Todo o que depositar sua confiança em Jesus, arrepender-se e for
batizado recebe o perdão e o Espírito Santo (2.38,39; 13.38, inclusive os
gentios). Deste modo, Pedro convoca o sumo sacerdote e seus associados à
obediência, à fé e ao arrependimento. As autoridades (5.33), porém, ouvindo as
declarações de Pedro, se enfureceram e deliberaram matar os apóstolos.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Calibri, sans-serif">O
conselho de Gamaliel (5.34-40). </span></b><span face="Calibri, sans-serif">Então Gamaliel jogou água na fervura e chamou os saduceus à
reflexão (5.34,35). Gamaliel era filho do rabino Simeão e neto do influente
rabino Hilel, que fundara uma escola para os fariseus (Mt 19.3). Gamaliel
tornou-se líder nessa escola, que era conhecida por sua tendência mais liberal
do que a sua rival, a escola do rabino Shamai. Gamaliel foi o rabino mais
proeminente de sua época e o professor de Paulo (At 22.3). Na literatura
judaica, Gamaliel é mencionado repetidas vezes como Rabi Gamaliel, o Ancião,
que emitiu conselhos concernentes a assuntos relacionados ao relaxamento da
observância do sábado e proteção para as mulheres em caso de divórcio. Seu
período de influência foi aproximadamente de 25 d.C. a 40 d.C. Lucas retrata Gamaliel
como um destacado líder no julgamento dos apóstolos.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Depois
de mandar retirar os apóstolos da assembleia, Gamaliel oferece um breve
discurso deliberativo para tentar acalmar os ânimos do Sinédrio (5.34-35). Para
fundamentar seu argumento, ele cita os exemplos históricos de Teudas e Judas, o
Galileu, líderes de movimentos revolucionários que foram significativos por um
tempo, mas não deram em nada (5.36-37). “Teudas”, provavelmente, foi um dos
muitos líderes dos movimentos revolucionários após a morte de Herodes, o Grande
em 4 a.C. Ele foi um líder auto-proclamado de cerca de quatrocentos rebeldes
que foi morto e cujos seguidores se dispersaram.<b> </b>Judas, o Galileu,
liderou uma revolta fiscal contra os romanos por volta de 6 d.C, quando
Arquelau foi deposto e novos impostos entraram em vigor (Josefo, Antiguidades
Judaicas 18,23). Suas ações inspiraram o movimento zelote posterior que
provocou a guerra judaica de 66-73 d.C. Por fim, este movimento também […]
pereceu e seus seguidores foram dispersos (5.33-37).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Empregando
duas sentenças condicionais, Gamaliel convence seus ouvintes de que se o novo
movimento for de origem humana, fracassará, mas se sua origem for divina, o
Sinédrio é que fracassará, pois estará lutando contra Deus (2Cr 13.12; Pv
21.30). Do ponto de vista do narrador, o Sinédrio está lutando contra Deus
(5.39). Além disso, o crescimento da igreja confirma a afirmação de Gamaliel à
medida que o evangelho avança (5.39).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Gamaliel
estava metade certo e metade errado quando disse, “Se esse conselho, ou essa
obra vem de homens, perecerá”. Na História há evidências abundantes de falsas
religiões que não desapareceram da face da terra. A heresia gnóstica que
afligiu a igreja no 2° e 3° séculos está bem viva atualmente (o Código Da
Vinci, de Dan Brown, é um exemplo). Gamaliel tinha a ideia equivocada de que,
se algo não era de Deus, não daria certo. Mas essa ideia não levava em
consideração a natureza pecaminosa humana e a presença de Satanás no mundo. O
sucesso não é prova de que algo é verdadeiro. Seitas falsas muitas vezes
crescem mais rapidamente que a igreja de Deus.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">A
parte correta e verdadeira do conselho de Gamaliel era: “Se é de Deus, não
podereis destruí-la”. A igreja de Jesus Cristo, embora golpeada e assaltada por
todos os lados não falhará. Ela é a única instituição da face da terra que tem
uma garantia absoluta e incondicional do seu sucesso futuro. Nem toda igreja
local ou membro de igreja, mas a verdadeira igreja de Cristo será sempre
vitoriosa, e não poderá ser barrada por questões humanas. </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Gamaliel
incentivou a neutralidade, mas Jesus deixou claro que é impossível permanecer
neutro em relação à sua pessoa e à sua mensagem: Quem não é por mim, é contra
mim; e quem comigo não ajunta, espalha (Mt 12.30). Os indecisos decidem-se contra
Cristo, e não a seu favor.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Calibri, sans-serif">O
testemunho dos apóstolos (5.40-41).</span></b><span face="Calibri, sans-serif"> Os oficiais seguiram o conselho de Gamaliel e deixaram os
apóstolos ir, mas não antes de ordenar-lhes que não falassem mais no nome de
Jesus e então os açoitaram impiedosamente (5.40-41). Os açoites eram aplicados
com um chicote feito de couro, na parte superior do corpo nu do ofensor (Mt
10.17). A Mishná judaica diz para administrar um terço de tais golpes no peito
e dois terços nas costas. Segundo a lei mosaica o número de açoites contra um
condenado não pode exceder a 40 (Dt 25.2,3). Paulo escreve que foi açoitado 5
vezes e que recebeu dos judeus os estipulados 40 açoites menos um (2Co 11.24).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">A
reação dos apóstolos parece contrária às emoções humanas comuns. Os apóstolos
se retiraram do Sinédrio com as costas brutalmente laceradas e a sangrar, mas,
ainda assim, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer
afrontas por esse Nome (5.41). Os apóstolos consideram um privilégio sofrer por
Cristo, porque Jesus sofreu muito por eles (veja Mt 5.11–12; Rm 5.3; Cl 1.24;
Tg 1.2-3; 1 Pe 4.13). Em nenhum lugar a Bíblia nos diz para escolher o
sofrimento pelo sofrimento. Entretanto, se seguir a Cristo traz sofrimento, não
devemos recuar, mas aprender com os apóstolos a ver nosso sofrimento como um
privilégio à luz do propósito de Deus. Tal resposta é consistente com o ensino
de Jesus: “Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos
separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do
Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso
galardão no céu …” (Lc 6.22,23). Anos mais tarde, o próprio Pedro encoraja os
cristãos oprimidos da Ásia Menor: “Regozijai-vos na medida que sois
co-participantes dos sofrimentos de Cristo” (1Pe 4.13; 2Ts 1.4; 2Co 4.17).</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">Os
apóstolos passaram novamente por cima das proibições do tribunal, pois todos os
dias, em público e em particular, no templo e de casa em casa, não cessavam de
ensinar, e de pregar Jesus, o Cristo (5.42). Proibir os discípulos de falar em
o nome de Jesus era o mesmo que proibir o sol de brilhar!</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif">A perseguição refina a igreja, mas não a destrói (At 6.1).
Tertuliano, falando às autoridades do Império Romano, exclamou:
"Matem-nos, torturem-nos, condenem-nos, façam de nós pó ... Quanto mais
vocês nos oprimirem, tanto mais cresceremos; a semente é o sangue dos
cristãos”.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 20px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 13pt;"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 14pt;">_________</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><b><span face="Calibri, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 10pt;">Referências: </span></b><span face="Calibri, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 10pt;">Beeke, J. R.; Barrett, M. P. V. & Bilkes, G. M.
ed. 2014. The Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI:
Reformation Heritage Books, p. 1565–1566. / Bock, D. L. Acts. Baker Exegetical
Commentary on the New Testament. Grand Rapids, MI: Baker Academic. / Carson, D.
A., ed. 2018. NIV Biblical Theology Study Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan,
p. 1962. / Crossway Bibles. 2008. The ESV Study Bible. Wheaton, IL: Crossway
Bibles, p. 2090–2091. / Holcomb, J. S. 2013. Gospel Transformation Bible:
English Standard Version. Wheaton, IL: Crossway, p. 1459–1460. / Kistemaker, S.
2016. </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 6pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntato?ref%3DBible.Ac5.12-16%26off%3D742%26ctx%3Dtodos%2Beram%2Bcurados.%250a~Eis%2Baqui%2Bo%2Bterceiro%2B&source=gmail&ust=1628325870551000&usg=AFQjCNGAo1BYhmxFoDD2YruI8EgwkZDc2A" href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac5.12-16&off=742&ctx=todos+eram+curados.%0a~Eis+aqui+o+terceiro+" target="_blank"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Atos</span></a></span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt;">:
Comentário do Novo Testamento, Vl. 1. SP: Cultura Cristã, p. 246–281. / Lopes,
H. D. 2012. </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 6pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac5.12-16%26off%3D19496&source=gmail&ust=1628325870551000&usg=AFQjCNExE7jmFA-er4TmWnWEJXrT9RdtBA" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac5.12-16&off=19496" target="_blank"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Atos: A
Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></a></span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt;">. SP:
Hagnos, p. 119–131. / MacDonald, W. 2011. </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 6pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac5.12-16%26off%3D0%26ctx%3Dempo%2Bdos%2Bap%25C3%25B3stolos.%250a~5:12%25E2%2580%259316%2BDepois%2Bda%2Bmo&source=gmail&ust=1628325870551000&usg=AFQjCNFq2fUfmgzxIOjw3LX7AFj9mnOLGg" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac5.12-16&off=0&ctx=empo+dos+ap%C3%B3stolos.%0a~5:12%E2%80%9316+Depois+da+mo" target="_blank"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Comentário
Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a></span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt;">. </span><span face="Calibri, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 10pt;">SP: Mundo Cristão, p. 350–352. / Parsons, M. C. 2008.
Acts, Paideia Commentaries on The New Testament. </span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Grand Rapids, MI: Baker
Academic, p. 77-79. / Sproul, R. 2017. </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 6pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac5.12-41%26off%3D3%26ctx%3D16%250a~Mas%2Bse%2B%25C3%25A9%2Bde%2BDeus%250aAtos%2B5.12%25E2%2580%259341%250aMuitos%2B&source=gmail&ust=1628325870551000&usg=AFQjCNHdYBQ5gfz133vwgM3Sd6MOivKtGA" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac5.12-41&off=3&ctx=16%0a~Mas+se+%C3%A9+de+Deus%0aAtos+5.12%E2%80%9341%0aMuitos+" target="_blank"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Estudos
Bíblicos Expositivos em Atos</span></a></span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt;">. </span><span face="Calibri, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 10pt;">SP: Editora Cultura Cristã, p. 101–106. / Sproul, R.
C., ed. 2015. The Reformation Study Bible: English Standard Version. </span><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Orlando,
FL: Reformation Trust, p. 1922. Stott, J. 2000. A Mensagem de Atos: até os
confins da terra. SP: Editora ABU, p. 124-137. / Wiersbe, W. W. 2007.
Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento, vl. 1. Santo André, SP:
Geográfica, p. 548-555.</span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 6pt;"><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 14px; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 9pt;"> </span></p><p>
</p><p align="right" style="background: white; margin: 0cm; text-align: right;"><span face="Calibri, sans-serif">Pastor
Leonardo Cosme de Moraes </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-89897887482916095852021-07-28T11:10:00.001-07:002021-07-28T11:10:14.412-07:00O Alto Preço da Hipocrisia <div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/qTwfUPoCpcg" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p align="center" style="background: white; margin: 0cm; text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=qTwfUPoCpcg" target="_blank">Atos 4.32-5.11</a><o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Os membros da igreja viviam juntos em harmonia, enquanto
continuavam a proclamar a ressurreição do Senhor Jesus Cristo (4.32-33). Eles
praticavam uma partilha espontânea e voluntário de bens (4.35, 2.45). Não foi
uma divisão uniforme e arbitrária realizada numa determinada ocasião. O direito
à propriedade particular não foi abolido. A venda dos bens era absolutamente
voluntária, não obrigatória (4.34, 5.4). A igreja só controlava os recursos a
partir do momento em que estes haviam sido entregues aos apóstolos. Lucas
simplesmente descreve uma acção amorosa, espontânea e voluntária (veja, por
exemplo, 2 Coríntios 8 e 9). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Lucas entrelaça seu resumo com exemplos concretos. Aqui ele
oferece dois casos, um positivo (4.36, 37) e outro negativo (5.1-11). O primeiro
caso era de um homem cujo verdadeiro nome era José, mas que os apóstolos
chamavam de Barnabé - nome que significa Filho do encorajamento (4.36-37).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Barnabé era um levita natural de Chipre. Ele recebeu esse
nome devido ao seu caráter admirável. Ao longo de Atos, Barnabé é um
conciliador e construtor de pontes entre as pessoas e comunidades (9.27;
11.22–26, 29, 30; 13.2; 14.12, 20, 27-28; 15.2, 37). Ele tinha um ministério de
encorajamento. Ele sempre investiu na vida das pessoas. Ele apresentou o recém-convertido
Paulo ao círculo apostólico quando todos os demais suspeitavam dele (9.27). Ele
trouxe Paulo a Antioquia para participar da divulgação aos gentios (11.25–26).
E ele defendeu o jovem João Marcos quando Paulo não quis levá-lo com eles
(15.36–39). Aqui ele abre mão de uma propriedade para socorrer os necessitados
da igreja. Ele não teria sido citado como um exemplo de generosidade se a
prática não fosse voluntária (4.36-37).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Depois de retratar a conduta exemplar de Barnabé, Lucas
descreve a conduta avarenta de Ananias e Safira (5.1-11). Vemos aqui um
contraste entre a atitude de Barnabé e a conduta de Ananias e Safira. Todos
eram membros da igreja. Todos venderam uma propriedade, levaram os valores e
depositaram aos pés dos apóstolos. A diferença entre eles era a motivação.
Barnabé foi inspirado pelo amor; Ananias e Safira, pelo egoísmo. Barnabé
ofertou para a glória de Deus; Ananias e Safira, para sua própria glória.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A sequência da narrativa sugere que Ananias e Safira foram
movidos pelo ciúme e pelo desejo de ser tão admirados quanto Barnabé. Eles
queriam impressionar a igreja. Eles queriam fazer com que as pessoas
acreditassem que eram mais espirituais do que na realidade eram.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Ananias tentou representar sua ação como divinamente
inspirada pelo Espírito Santo. Ele e sua esposa tentaram envolver o Espírito
Santo numa mentira (5.9). Eles deliberaram agir de forma hipócrita. Houve uma
aliança para o mal.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro atribui as ações de Ananias à influência do maligna
(5.3-4; Gn 3.4; Jo 8.44; Ap 12.9). Satanás foi o instigador por trás da
conspiração do casal, "enchendo" seus corações, assim como o Espírito
havia "enchido" a comunidade para o testemunho (4.31). Satanás tentou
infiltrar dois impostores na igreja para atacá-la com a corrupção a partir de dentro.
Se Pedro não tivesse mostrado discernimento, Ananias e Safira teriam se tornado
pessoas influentes dentro da Igreja!<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">As palavras de Pedro indicam que o Espírito Santo é Deus e
que Ele é uma pessoa divina cuja paciência pode ser provocada. (At 5.3-4, 9).
No versículo 3, Pedro declara que Ananias mentiu ao Espírito Santo e, no
versículo seguinte, diz que Ananias mentiu a Deus. Num versículo subsequente
(v. 9), ele diz que o casal colocou à prova o Espírito do Senhor. Logo, para
ele, o Espírito Santo é uma pessoa Divina. Ele não uma força impessoal. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A Bíblia ensina que o Espírito é claramente distinto do
poder ou da força de Deus em ação no mundo (Jo 14.26; 15.26; 16.13-14; Mt
28.19; 2Co 13.14). Por exemplo, Lucas 4.14 ("Então, Jesus, no poder do Espírito,
regressou para a Galiléia") significaria então 'Jesus, no poder do poder,
regressou para a Galiléia". E Atos 10.38 ("Deus ungiu a Jesus de
Nazaré com o Espírito Santo e com poder") significaria "Deus ungiu a
Jesus com o poder de Deus e com poder" (v. tb. Rm 15.13; 1Co
2.4). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro deixou claro a natureza voluntária da caridade da
igreja. Ananias não tinha que dar nada (5.4). Ninguém havia pedido a Ananias
que vendesse a propriedade. Ele não teria cometido nenhum pecado se não
vendesse sua propriedade; ou se vendesse e não desse nada ou só a metade. Seu
pecado foi dar uma parte, dizendo que estava dando tudo. Seu pecado foi mentir
ao Espírito e enganar a igreja (5.3-4, 8). Assim que ouviu as palavras de
Pedro, Ananias caiu e expirou, e foi levado e sepultado por alguns moços (5.5).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Safira fica preocupada e começa a procurar pelo marido
(5.7-11). Quando se aproxima de Pedro e aparentemente pergunta-lhe onde está
seu marido, Pedro pede que ela lhe responda a uma pergunta: “Foi esse o valor
que você e seu marido receberam pelo terreno?”. Ela respondeu: “Sim, foi esse o
valor”. Então Pedro disse: “Como vocês puderam conspirar para pôr à prova o
Espírito do Senhor” (Atos 5.8, 9). Pedro complementa sua frase, dizendo: “Veja,
os jovens que sepultaram seu marido estão logo ali, perto da porta, e também
levarão você. No mesmo instante, ela caiu no chão e morreu. Quando os jovens
entraram e viram que ela estava morta, levaram seu corpo para fora e a
sepultaram ao lado do marido.” (5.9, 10). Deus usa Pedro como porta-voz, mas o
próprio Deus é quem julgou Ananias e Safira (5.5, 11; Is 11.4). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">O resultado do julgamento de Deus foi uma onda de temor
piedoso que se espalhou por toda a igreja e entre os que ouviram o relato (At
5.5, 11, 9.31; 17.17; 19.17). Portanto, o relatório continha uma advertência a
qualquer um que desejasse infiltrar-se na assembleia dos crentes com o
propósito de enganar.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">Geralmente, Cristo mantém a pureza de Sua Igreja por meio do
processo ordeiro de disciplina da igreja, levando, se necessário, à excomunhão
(Mt 18.15-20; 1 Co 5.1-5). Mas este capítulo não descreve um caso de
"disciplina eclesiástica". Antes, é um exemplo do julgamento pessoal
de Deus (Hb 10.30, 31; cf.: 1Co 11.29,30). Felizmente, a maioria de nós não
recebe julgamento imediato por nossos pecados como Ananias e Safira receberam.
Tal julgamento é raro, mesmo nas Escrituras - quase sempre no princípio de uma
nova fase da história da salvação, Lv 10.1-2; Js 7). Deus usou esses
julgamentos como advertência a seu povo, inclusive a nós (1Co 10.11,12; cf. tb.
Nm 16.23-35; 2 Sm. 6.1-7).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">O Deus que puniu Ananias e Safira é o mesmo Deus
radicalmente misericordioso que oferece graça até mesmo para aqueles que
planearam a crucificação de seu Filho (At 2.23, 37–39; 3.13–20). Mas podemos
ter certeza de que a consequência do pecado sem a expiação de Cristo é sempre a
morte (Rm 6.23; I Pe 4.17). Por isso, "Retenhamos a graça, pela qual
sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso
Deus é fogo consumidor" (Hb 12.28, 29).<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif">A história de Ananias e Safira mostra que nem tudo era
romântico e justo na igreja primitiva. Nenhuma igreja é perfeita, uma vez que
todas são formadas por pecadores, e a igreja primitiva não foi exceção. Nenhum
cristão é capaz de viver à altura de tudo o que sabe ou possui no Senhor. Suas
falhas e fraquezas não fazem de você um hipócrita. A hipocrisia é a tentativa
de fazer as pessoas acreditar que somos mais espirituais do que, na realidade,
é o caso. A hipocrisia geralmente começa quando nos preocupamos mais com nossa
reputação do que com nosso caráter. É fácil condenar Ananias e Safira por sua
desonestidade, mas devemos examinar a própria vida e ver se estamos praticando
aquilo que professamos. Cantamos os hinos e corinhos de coração ou nosso louvor
não passa de uma prática rotineira? (Mt 15.8). Se Deus retirasse o fôlego de
vida dos "dissimulados religiosos" de hoje, quanta gente restaria nas
igrejas? Finalmente, esta passagem revela como a pureza e a unidade da igreja é
essencial para Deus e como Ele leva a sério o engano que ameaça essa pureza e
unidade.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">____________<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 9pt;"><b>Referências</b>:
Beeke, J. R.; Barrett, M. P. V. & Bilkes, G. M. ed. 2014. The Reformation
Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books, p.
1564–1565. / Bock, D. L. Acts. Baker Exegetical Commentary on the New
Testament. Grand Rapids, MI: Baker Academic. / Carson, D. A. 2918. NIV Biblical
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González, J. L. Atos, o evangelho do Espírito Santo. SP: Hagnos, p. 92-105. /
Kistemaker, S. 2016. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 9pt;">Atos, vl. 1: Comentário do Novo
Testamento. SP: Editora Cultura Cristã, p. 226–247. / Lopes, H. D. 2012. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac4.1-31%26off%3D29467&source=gmail&ust=1627548225403000&usg=AFQjCNFHFDbXE0ib-o8O3IxDuk4tML0ZdQ" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac4.1-31&off=29467" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da Igreja</span></a> -
Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, p. 91–108. / MacDonald,
W. 2011. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac4.1-4%26off%3D0%26ctx%3Da%2Bigreja%2B(4:1%25E2%2580%25937:60)%250a~4:1%25E2%2580%25934%2BA%2Bprimeira%2Bper&source=gmail&ust=1627548225404000&usg=AFQjCNGr_zfc0ILUiwsPq6ubQ57LEd2Oqg" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac4.1-4&off=0&ctx=a+igreja+(4:1%E2%80%937:60)%0a~4:1%E2%80%934+A+primeira+per" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento</span></a>. SP:
Mundo Cristão, p. 349–350. / Sproul, R. C. 2017. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac4.1-12%26off%3D3%26ctx%3D12%250a~Nenhum%2Boutro%2Bnome%250aAtos%2B4.1%25E2%2580%259312%250aFalavam&source=gmail&ust=1627548225404000&usg=AFQjCNHZFYoG-XTsXiiPhjUgEPy8DZuqrg" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac4.1-12&off=3&ctx=12%0a~Nenhum+outro+nome%0aAtos+4.1%E2%80%9312%0aFalavam" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>. SP:
Cultura Cristã, p. 94–100. Stott, J. 2000. A Mensagem de Atos: até os confins
da terra. SP: Editora ABU. Wiersbe, W. W. 2007. Comentário Bíblico Expositivo:
Novo Testamento, vl. 1. Santo André, SP: Geográfica, p. 544-547.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p align="right" style="background: white; margin: 0cm; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif">Pastor Leonardo Cosme de Moraes<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-6791287358003158182021-07-21T17:33:00.002-07:002021-09-09T17:10:10.875-07:00Santos Intrépidos <div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xh-1rjMBD0U?start=7" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p style="text-align: center;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=xh-1rjMBD0U" target="_blank"> <b style="text-align: center;"><span face="Verdana, sans-serif">Atos 4.13–31</span></b></a></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A intrepidez é um atributo de virtude, um atributo que deve
marcar a vida da igreja em todas as gerações. Nesta passagem vemos isso na
prática (3x: 4.13, 29; 4.31). Depois de terem sido severamente ameaçados pelo
mesmo grupo de homens que tinha orquestrado a crucificação de Jesus seis
semanas antes, os seguidores de Jesus se reuniram e oraram. Os crentes pediram
a Deus intrepidez renovada para proclamar a palavra de Deus.</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A proclamação da palavra de Deus com “intrepidez”, “ousadia”
ou “coragem” (do grego, <i>parrēsia, παρρησία), </i>independentemente
se envolve algum risco ou perigo, é um tema dominante em todo o livro de Atos
(ver 2.29; 9.28; 13.46; 14.3; 18.26; 26.26; 28.31). Sem o auxílio de
equipamentos modernos, meios de transporte, traduções e publicações da Bíblia,
a intrepidez na proclamação evangelho da graça de Deus fez estremecer todo o
império romano, a ponto de haver cristãos até mesmo na casa de César (Fl
4.22). </span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro e João estavam à frente dos homens que haviam
orquestrado a morte de Jesus, mas não se intimidaram (4.19-20). Eles não
recuaram diante de suas ameaças (4.21, 22). Os membros do Sinédrio ficaram
impressionados com a firmeza e a coragem dos apóstolos. Não se
esperava que homens comuns e sem educação formal falassem com tanta confiança perante
a suprema corte do país (4.13). Os líderes religiosos atribuíram a ousadia
eloquência inesperada dos apóstolos ao facto de eles terem estado com Jesus
(4.13). Os membros do Sinédrio acharam que estavam livres de Jesus,
crucificando-o; mas agora enfrentavam seus porta-vozes que revelavam a mesma
sabedoria e coragem de seu Mestre (Lc 21.15). <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A presença do homem curado no tribunal também causava
incómodo (4.14). Não havia como negar a ocorrência do milagre, pois todos na
cidade sabiam que o homem era coxo de nascença (3.1-10). O Sinédrio, no
entanto, continuava a negar que o milagre tenha sido por causa do poder do Nome
de Jesus Cristo. A principal preocupação deles era evitar o alcance e a
influência da mensagem cristã (4.17). Eles não buscavam a verdade, mas uma
forma para silenciá-la (4.15-18). Assim, os líderes decidiram proibir Pedro e
João de falar de Jesus a outros em conversas particulares e pregar sobre ele
publicamente (4.14-18).</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro e João estavam num conflito ético: </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Julgai se
é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus”</i><span face="Verdana, sans-serif"> (4.19).
Apenas algumas semanas se passaram desde que os apóstolos ouviram as palavras
de Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Jesus deu a Pedro e a
João e à igreja inteira uma ordenança. </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os apóstolos, como testemunhas oculares de Jesus, devem
actuar como testemunhas fiéis de acordo com a ordem de Jesus (“</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">não podemos
deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”, </i><span face="Verdana, sans-serif">4.20). Assim,
decidiram tomar o caminho da desobediência obediente.
Eles desobedecem as leis humanas para obedecer a Jesus, que os
incumbiu de serem “testemunhas tanto em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria,
e até aos confins da terra” (1.8).</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Embora Deus chame os cristãos para se submeterem às
estruturas de autoridade que Ele ordenou para a Família, o Estado e a Igreja
(Rm 13.1-7; 1 Pd 2.13-18), nossa obrigação para com o próprio Deus tem
prioridade sobre os direitos do Estado ou de qualquer autoridade humana (At
4.19; Lc 14.26; Atos 5.29). Se qualquer autoridade debaixo do céu vem para um
cristão e o proíbe de orar, pregar, adorar, ou fazer qualquer uma das coisas
ordenadas por Deus, esse cristão não somente pode, mas deve desobedecer (At
5.29). </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">É muito importante percebermos, em nossas vidas diárias, o
que Deus ordena e o que ele proíbe, caso contrário, somos como ovelha sem
pastor, e concordaremos com o que Nietzsche chamou de “moralidade de rebanho”,
fazendo tudo que nos disserem para fazer, quando, de facto, há momentos em que
o cristão tem que dizer não. Portanto, quando o intento de uma lei civil é
contrário à lei de Deus, devemos registar nossas objeções junto às autoridades
governamentais. Em todo o caso, os cristãos devem estar preparados para pagar o
preço da perseguição (Mt 5.12).</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O tribunal fez novas ameaças e depois soltou os apóstolos.
Eles não haviam transgredido nenhuma lei. Também não parecia possível
castigá-los, por causa do povo, porque todos glorificavam a Deus pelo que
acontecera, especialmente porque o coxo que fora curado tinha mais de quarenta
anos (4.21, 22). A reação dos líderes do Sinédrio é uma prova que os milagres,
por si mesmos, não são capazes de convencer do pecado nem converter o pecador
perdido. O conselho não queria que a mensagem do evangelho se propagasse em
Jerusalém; no entanto, foi exatamente isso que aconteceu! </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A primeira perseguição dos apóstolos foi seguida de uma
reunião de oração da igreja (4.23). O melhor método para enfrentar a oposição é
sempre a oração. A igreja é o povo que busca a Deus em oração nas horas de
dificuldades. Assim como em geral procuramos nossos familiares mais próximos
depois de experiências significativas e graves, assim os apóstolos encontram
amparo na “família de Deus” (4.23). Os cristãos eram unidos não apenas em sua
oração, mas em sua mentalidade, desejos e missão (4.24).</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os crentes oraram, citando o Salmo 2 (4.25, 26). Inspirado
pelo Espírito Santo, Davi previu uma conspiração internacional, na qual todos
os governantes de todo o mundo se reuniriam para contestar o senhorio do Deus
Todo-Poderoso e o seu Filho ungido. Quando Davi descreve essa cena da reunião
de cúpula dos inimigos de Deus, diz: “</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aquele que governa nos céus ri; o
Senhor zomba deles.</i><span face="Verdana, sans-serif">” (v. 4). Davi disse, mas somente por um momento, porque
o divertimento de Deus transforma-se em ira, e diz, “</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tu as quebrarás com
vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro</i><span face="Verdana, sans-serif">” (v. 9). Ele
avisa-os, “</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando
em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.</i><span face="Verdana, sans-serif">”
(Sl 2.12).</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O Salmo 2 é interpretado à luz da paixão de Cristo. Os reis
(Herodes e Pôncio Pilatos) e governantes (o Sinédrio, At 4.5) se reuniram com
os gentios e os povos de Israel contra o Senhor e seu Ungido. Todos estavam
juntos quando o objetivo é combater a Jesus! Tudo porém está de acordo com a
mão e o plano de Deus (4.28; 2.23). Nada, nem mesmo a morte injusta do Filho de
Deus, acontece à parte da vontade e controle soberano de Deus (At, 4.28; 2.23).
O que os outros pretendiam para o mal, Deus trabalhou para o nosso bem (Gn
50.20). A crucificação de Jesus, que parecia o triunfo final do mal sobre o
bem, foi na verdade o ponto culminante do plano de Deus para a nossa redenção
(At 4.27-28). O Filho de Deus não teria sofrido nenhum arranhão se não fosse
pelo conselho determinante do Pai, que ordenou desde toda a eternidade que o
Filho sofreria nas mãos desses homens ímpios para o nosso bem (4.28). Deus não
forçou os adversários de Jesus a engajarem-se em atos de violência contra a
vontade deles. Em vez disso, Deus permitiu que conspirassem contra Ele a fim de
poder consumar a salvação para o seu povo. A igreja primitiva não acreditava
que estava nas mãos do acaso ou das autoridades judaicas e romanas, mas nas
mãos do Deus Todo-poderoso, que governa soberanamente a história. Eles
entendiam que a despeito de todas as ações antagónicas daquelas autoridades,
Deus ainda estava no controlo.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os crentes não se contentaram em seguir em frente com sua
própria força. Eles perceberam sua necessidade de obter de Deus poder para
testemunhar a Palavra de Deus com toda a intrepidez. Eles não oram pedindo
alívio da perseguição (4.29). Não oram contra aqueles que os perseguem. Em vez
disso, pedem coragem renovada para proclamar a palavra de Deus (4.29). </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Em vez de dizer: “Senhor, ajude-nos a ficar em silêncio”; o
texto convida-nos a dizer: “Senhor, garanta que seus servos falem sua palavra
com coragem e firmeza”. Em vez de dizer: “Senhor, não permita que esses
evangelistas criem dificuldades”; o texto convida-nos a dizer: “Senhor, dê-nos
mais evangelistas fiéis e intrépidos”.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os crentes não hesitam em orar para que Deus faça milagres
enquanto eles continuam a proclamar o evangelho (4.30, 31). Hoje, muitas
igrejas parecem ortodoxas, mas não acreditam nas intervenções soberanas de
Deus. Aquela igreja estava aberta para o extraordinário e o extraordinário
aconteceu. O lugar onde estavam reunidos tremeu, como se fosse um terremoto; “e
todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a anunciar com intrepidez a
palavra de Deus” (4.31; At 5.42). Deus deu um sinal aos apóstolos de que assim
como sacudiu a casa com um terremoto, assim também faria o mundo tremer com o
evangelho de Cristo.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O texto informa que, novamente, todos foram cheios do
Espírito Santo. Existe somente um batismo com o Espírito, que ocorre na
conversão (1 Co 12.13; Ef 4.5; 1Co 10.2), mas o cristão pode receber a
plenitude do Espírito repetidas vezes, a fim de dar testemunho eficaz de Jesus
Cristo (Ef 5.18). </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro estava entre eles e já havia sido “cheio do Espírito
Santo” (2.4; 4.8, 31), e todos os os discípulos presentes no Pentecostes também
foram “cheios” do Espírito” (2.4). Ser cheio do Espírito não é uma experiência
de uma vez para sempre. Podemos ser cheios do Espírito Santo e, ao mesmo tempo,
receber mais do Espírito Santo também (comp. 4.8 com 4.31). Foi apenas o
próprio Jesus a quem o Pai deu o Espírito sem medida (Jo 3.34).</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A Bíblia diz que nenhum de nós deve ficar bêbado, mas todos
nós devemos ser cheios do Espírito Santo (Efésios 5.18). Paulo usa um verbo
imperativo no tempo presente que poderia ser traduzido de uma forma mais
explícita: “Ser continuamente cheio do Espírito Santo”, o que implica que isso
é algo que deveria estar acontecendo repetidamente com os cristãos. Nós que já
temos o Espírito, que fomos baptizados pelo Espírito no corpo de Cristo, também
devemos ser cheios do Espírito (1 Co 12.13, 10.2). Esse enchimento resultará em
maior santificação, intrepidez e poder para o exercício do ministério.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Satanás tem procurado calar o povo de Deus desde o
princípio. Infelizmente, no caso de muitos cristãos, ele é bem-sucedido ao
transformá-los em "testemunhas silenciosas" dentro da Igreja. Quando
o livro do Apocalipse fala do julgamento final de Deus, menciona aqueles a quem
Deus enviará para o lago de fogo – os assassinos, os adúlteros e os covardes.
Se há algo que caracteriza a igreja no começo do século 21, é a covardia. Se
algo nos diferencia da igreja do 1° século, é a nossa falta de ousadia.
Precisamos proclamar o evangelho com a coragem que caracteriza um cristão
convicto da ressurreição de Cristo. Podemos experimentar a mesma mudança que
ocorreu naqueles homens se transformaram de homens medrosos em santos
intrépidos. Precisamos tomar uma posição firme diante das tendências do
mundo às vezes requer tanta coragem quanto enfrentar os perseguidores e suas
ameaças.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">____<br /><br /><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 9pt;">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 9pt;"> Beeke, J. R.; Barrett, M. P. V. & Bilkes, G. M. ed. 2014. The
Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation Heritage
Books, p. 1563–1564. / Bock, D. L. Acts. Baker Exegetical Commentary on the New
Testament. Grand Rapids, MI: Baker Academic. / Boor, W. 2002. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 9pt;"><a href="https://ref.ly/logosres/bb-sbb-ceat?ref=Bible.Ac4.13-14&off=5&ctx=im+e+voc%C3%AA.105%0a+13%2f14~+%C3%89+significativo+par" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Esperança, Atos dos
Apóstolos</span></a>. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, p. 79–88. /
Carson, D. A. 2018. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 9pt;">NIV Biblical Theology Study Bible.
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Study Bible. Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2088–2089. / González, J. L. Atos, o
evangelho do Espírito Santo. SP: Hagnos, p. 79-81. / Holcomb, J. S. 2013. Atcs.
Gospel Transformation Bible: ESV. Wheaton, IL: Crossway, p. 1458–1459. /
Kistemaker, S. 2016. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 9pt;">Atos, vl. 1: Comentário do Novo Testamento. SP: Editora Cultura
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Vida da Igreja</span></a> - Comentários Expositivos Hagnos. SP:
Hagnos, p. 91–108. / MacDonald, W. 2011. <a href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac4.1-4&off=0&ctx=a+igreja+(4:1%E2%80%937:60)%0a~4:1%E2%80%934+A+primeira+per" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a>. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 9pt;">SP: Mundo
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</span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 9pt;">Atos, a igreja primitiva na força e na unção do Espírito. RJ: CPAD,
p. 49-58. / Sproul, R. C. 2017. <a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac4.1-12&off=3&ctx=12%0a~Nenhum+outro+nome%0aAtos+4.1%E2%80%9312%0aFalavam" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>.
SP: Cultura Cristã, p. 89–93. Stott, J. 2000. A Mensagem de Atos: até os
confins da terra. SP: Editora ABU.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p><p>
</p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif">Pastor Leonardo Cosme de Moraes <o:p></o:p></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-32851222730187575972021-07-13T16:06:00.008-07:002021-09-09T17:10:25.642-07:00 Nenhum outro nome <p><br /></p>
<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/oKfxoIIVGt0" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span face="Verdana, sans-serif"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=oKfxoIIVGt0" target="_blank">Atos 4.1-12</a></span></b><span face="Verdana, sans-serif"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Esta passagem apresenta o primeiro confronto da igreja com a
liderança judaica e suas consequências. O primeiro milagre foi seguido pela
primeira perseguição contra a igreja. A secção divide-se em três partes: a
prisão (vv. 1–4), a audiência (vv. 5–12) e as ameaças (vv. 13–22).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Do templo para a prisão (4.1,2). Pedro pregou o seu segundo
sermão e a igreja cresceu - “muitos ... dos que ouviram a palavra a aceitaram,
subindo o número de homens a quase cinco mil” (4.4). A reação do Sinédrio foi
imediata. Vários sacerdotes que estavam no serviço do templo (Lucas 1.8, 23),
perto do Pórtico de Salomão, puderam ouvir as declarações de Pedro sobre
Jesus. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os sacerdotes eram membro do partido dos saduceus (4.1). Ao
contrário das outras seitas judaicas do primeiro século, como os fariseus, os
saduceus não acreditavam na doutrina da ressurreição (At 23. 6-8; Lc 20.27-40).
Eles criam que a era messiânica havia começado no período dos macabeus;
portanto, não estavam à espera de um Messias. É por isso que os saduceus
ficaram irritados com a pregação de Pedro de que em Jesus a ressurreição geral
havia começado (4.2). Assim, os sacerdotes se fizeram acompanhar do capitão da
guarda do templo (totalmente composta por levitas), e dos saduceus para tirar
satisfação com Pedro e João. As acusações eram: perturbação da ordem e pregação
de heresia. </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Como já era tarde (Atos 3.1) e a alta corte judaica
reunia-se pela manhã, Pedro e João foram colocados em detenção
durante a noite (4.3). Por conseguinte, a prisão dos apóstolos não fechou a
porta da igreja para a entrada de novos conversos. De acordo com o versículo
4, <b>quase cinco mil homens</b> ingressaram na comunhão dos santos.
A maioria dos comentaristas acreditam que esse número inclui os três mil do
Pentecostes; outros afirmam que não. De qualquer modo, não inclui mulheres e
crianças.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Aplicação:<b> </b>Prestígio e poder não são necessários
para que as pessoas sejam atraídas por Cristo. A multidão não abandonou a fé
por causa da prisão dos apóstolos. A fé, que é gerada pelo evangelho de Cristo,
não pode ser destruída pelas perseguições. Nenhuma oposição pode obstruir o
avanço do evangelho de Jesus Cristo.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Da prisão para o tribunal (4.5-11). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">No dia seguinte, o conselho de
autoridades, conhecido como Sinédrio, reuniu-se para fazer um inquérito e
colocar um ponto-final nas atividades dos apóstolos (4.5). Este conselho
incluía o sumo sacerdote e membros de sua família (v. 6); outros saduceus;
fariseus (Mt 27.62); e “anciãos", que eram homens do mais alto escalão da
sociedade judaica. Os homens listados no versículo 6 constituem a liderança do
conselho.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O tribunal começou o interrogatório com uma pergunta direta
a Pedro e João: Com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isto”
(referindo-se a cura do coxo, 4.7)? Então Pedro, cheio do Espírito Santo, dá
todo o crédito a Jesus Cristo, o nazareno. Pedro exalta a Jesus (4.10-11). Ele
aponta para Jesus cumprindo um dos Salmos: “a pedra que os construtores
rejeitaram tornou-se a pedra angular” (Sl 118:22, Lc 20.17; 1Pd 2.4-8). O
crucificado é aquEle a quem os construtores (os líderes dos judeus) rejeitaram,
mas na ressurreição dos mortos, Deus o fez cabeça de esquina - o alicerce de
Seu edifício espiritual (At 4.11; 1 Co 3.11; Ef 2.20; 1Pd 2.6–7). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Jesus agora ocupa a posição principal do edifício, a pedra
angular (usada como o padrão para assegurar que as demais pedras estivessem
alinhadas e niveladas), em torno da qual o igreja de Deus está construída.
Somente no Jesus rejeitado, mas agora exaltado, a salvação pode ser encontrada.
No entanto, os judeus tropeçaram na pedra (Rm 9.32, 1 Pd 2.8) e a rejeitaram,
exatamente como o Salmo 118.22 havia previsto. Mas, para os que crêem em Jesus
Cristo, Ele é a "pedra angular, eleita e preciosa" (1 Pe 2.4-8; Ef
2.20, 1 Co 3.11). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Aplicação: Que erro enorme dos edificadores! Rejeitaram a
pedra mais importante do edifício! Este foi o erro de Israel: rejeitar Jesus
como seu Messias. Apesar desta rejeição, Deus exaltou-o à sua posição certa: a
de Pedra Angular ou Fundamental.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Jesus Cristo, o único caminho (4.11-12). </span></b><span face="Verdana, sans-serif">É frequentemente afirmado hoje que as
pessoas podem ser salvas sem saber nada sobre Jesus. O versículo 12 está em
absoluto contraste com essa ideia. Não há princípio mais básico para a cultura
secular contemporânea do que a tolerância religiosa. Estamos de acordo que
pessoas de todos os credos religiosos são bem-vindos à nossa terra e lhes deve
ser concedida a liberdade religiosa de forma que todas as religiões sejam
igualmente toleradas sob a lei. Hoje, no entanto, o pressuposto do secularista
é que todas as religiões não devem ser somente toleradas igualmente perante a
lei, mas todas são igualmente válidas ou inválidas. A ideia hoje é que não
importa no que você crê, contanto que você seja sincero, pois há muitos
caminhos que levam para o céu. Não há nada em nossa cultura atual mais
intolerável do que a exclusividade, do que deparar-se com a afirmação cristã de
que há somente um único caminho para Deus. Precisamos estar preparados para nos
posicionarmos contra a onda de relativismo em nossa cultura.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O apóstolo Pedro, porém, não é era um defensor do pluralismo
religioso (4.12). Pedro anuncia que a salvação não pode ser obtida de nenhum
outro modo a não ser pelo nome de Jesus Cristo. A declaração de Pedro de que
não havia salvação em nenhum outro nome era um convite ao Sinédrio para colocar
sua fé em Jesus (4.12). A salvação é concedida exclusivamente àqueles que
abraçam Jesus Cristo pela fé. “Por meio de seu nome, todo aquele que crê
receberá o perdão dos pecados” (At 10.43).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Os dois negativos (<i>nenhum outro</i> e <i>nenhum
outro nome</i>) proclamam a singularidade do nome de Jesus. Não há ninguém além
de Jesus que tem os meios para providenciar a salvação, mesmo para os judeus
que têm acesso à revelação de Deus escrita. O próprio Senhor Jesus disse:
“Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Jesus recebeu esse nome porque
“ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A palavra <b><i>devamos</i></b> revela uma
necessidade divina estabelecida por Deus, como parte do seu plano, para
salvar-nos por intermédio da pessoa e obra de Jesus Cristo. Essa palavra
significa que o homem tem uma responsabilidade moral de responder a chamada
para crer em Jesus e, assim, apropriar-se da salvação. Como diz a Escritura:
“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto
não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). “Quem tem o Filho tem a
vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5.12).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face="Verdana, sans-serif">Certa feita, perguntaram ao Dr Sproul (2000): </span></b><span face="Verdana, sans-serif">Como você pode crer num Deus tão
intolerante, que providenciou<b> </b>somente um único caminho de salvação
para o mundo? Ele respondeu:<b> </b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 39.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 39.7pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">“Eu não sei porque Deus não nos deu 5 salvadores ou 15 caminhos
religiosos para satisfazê-lo. Vamos, contudo, tomar uma situação hipotética:
Suponha que exista um Deus. Suponha que esse Deus seja por completo
absolutamente santo. Suponha que esse Deus, não por mera necessidade em si
mesmo, mas por puro amor e bondade cria um mundo, e ele o habita com um vasto
tipo de animais e plantas. E, então, quando ele termina, sua coroação da
criação é uma criatura que Ele molda em Sua própria imagem. E Ele sopra nesta
criatura seu próprio fôlego, e dá a essa criatura preeminência sobre toda
criação, domínio sobre todo o mundo. E Ele dá-lhe a tarefa de espelhar e
refletir o próprio santo caráter de Deus. E Deus gratuitamente derrama nessa
criatura todos os tipos de benefícios. Mas dá a essa criatura uma única
restrição e diz: “você não tem permissão para comer este específico fruto”. E,
assim, que Deus volta suas costas, suponha que essa criatura totalmente
ingrata, que deve tudo ao seu criador, vira-se e agarra aquele fruto por querer
igualdade com seu criador e abertamente e desejosamente desafia a lei de Deus.
E Deus tinha dito que se ele fizesse aquilo ele iria morrer. Agora, suponha que
Deus tivesse eliminado a humanidade da terra. Ele teria sido perfeitamente
justo ao fazer isso, não teria? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 39.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 39.7pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 39.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 39.7pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Mas suponha que Deus era tão paciente, tão bondoso que ele diria:
Eu cobrirei a nudez dessa criatura. Eu providenciarei um caminho de salvação
para ela. Eu prometerei tirar esse pecador ingrato de sua condição desesperada.
Eu vou enviar a esse povo, que rejeitou tudo o que eu fiz por eles, o meu único
filho. Eu vou transferir os pecados do meu povo para as costas do meu Filho,
que é perfeitamente justo e santo. E eles matam o Filho! E Deus diz: está tudo
bem. Vocês mataram o meu Filho, mas se vocês somente colocarem sua confiança
Nele e honrarem-o, eu os perdoarei de todo pecado cometido contra mim e contra
Ele. E eu lhes darei vida eterna, onde não haverá mais morte, nem lágrimas, nem
perversidade, nem dor ou sofrimento, e vocês viverão para sempre numa
felicidade interminável. Mas minha única exigência é que vocês honrem aquele
que morreu em seu lugar. Buda não morreu por você. Moisés não morreu por você.
Maomé não morreu por você. Eu exijo que vocês honrem e sigam meu único Filho.
Você ousaria levantar-se diante de Deus no dia do julgamento e dizer: Deus,
você não fez o bastante? Você olharia para a face de Deus e diria: um único
caminho para a salvação não é suficiente?”</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A questão não tem nada haver com a superioridade das
pessoas. As pessoas que acreditam em Cristo não são melhores do que as pessoas
que acreditam em outra coisa. Mas não há dúvida de que é uma afronta para o
Deus Todo-Poderoso ouvir qualquer ser humano mencionar Buda em pé de igualdade
com Jesus Cristo. Porque somente Cristo é sem pecado. Buda foi um pecador. Buda
não podia salvar a si mesmo. Tampouco o pode qualquer outra pessoa. Maomé foi
um pecador e ele nunca salvou ninguém. Somente Cristo é sem pecado. Somente
Cristo providenciou redenção para nós. Este é o único caminho que Deus
providenciou. Portanto, arrependa-se dos seus pecados e coloque a sua confiança
e sua fé somente em Jesus Cristo. </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">______<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 8pt;"> Beeke, J.
R.; Barrett, M. P. V. & Bilkes, G. M. ed. 2014. The Reformation Heritage
KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation Heritage Books, p. 1563–1564. /
Bock, D. L. Acts. Baker Exegetical Commentary on the New Testament. Grand
Rapids, MI: Baker Academic. / Crossway Bibles. 2008. The ESV Study Bible.
Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2088–2089. / González, J. L. Atos, o evangelho do
Espírito Santo. SP: Hagnos, p. 79-81. / Kistemaker, S. 2016. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 8pt;">Atos, vl. 1:
Comentário do Novo Testamento. SP: Editora Cultura Cristã, p. 203–205. / Lopes,
H. D. 2012. <a href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac4.1-31&off=29467" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na
Vida da Igreja</span></a> - Comentários Expositivos Hagnos. SP:
Hagnos, p. 91–108. / MacDonald, W. 2011. <a href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac4.1-4&off=0&ctx=a+igreja+(4:1%E2%80%937:60)%0a~4:1%E2%80%934+A+primeira+per" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a>. SP: Mundo Cristão, p. 346–349. / Pearlman, M. 1995.
Atos, a igreja primitiva na força e na unção do Espírito. RJ: CPAD, p. 49-58. /
Sproul, R. C. 2017. <a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac4.1-12&off=3&ctx=12%0a~Nenhum+outro+nome%0aAtos+4.1%E2%80%9312%0aFalavam" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>.
SP: Cultura Cristã, p. 78–88. Sproul, R. C. Jesus Cristo o único caminho.
Em <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2009/04/r-c-sproul-jesus-cristo-o-unico-caminho/" target="_blank"><span style="color: #1155cc;">voltemosaoevangelho.com/blog/2009/04/r-c-sproul-jesus-cristo-o-unico-caminho/</span></a> Data
de acesso: 07/07/2021. Stott, J. 2000. A Mensagem de Atos: até os confins da
terra. SP: Editora ABU. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face="Verdana, sans-serif">Pastor Leonardo Cosme de Moraes <o:p></o:p></span></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-74110962451200010052021-07-05T15:15:00.002-07:002021-09-09T17:10:41.522-07:00A Centralidade de Jesus <div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EkhYwNFY3fk" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=EkhYwNFY3fk" target="_blank"> <b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 107%;">Atos 3.12-26</span></b></a></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #060606;">A cura do coxo de nascença na Porta
Formosa do Templo, forneceu a Pedro uma oportunidade para proclamar o poder de
Jesus, em quem devemos colocar nossa fé (3.12). Pedro muda o foco da atenção
até então voltado para o homem curado e os apóstolos, pois a explicação para o
milagre não encontrava-se neles (3.12). A explicação de Pedro redireciona o
olhar para Jesus, a quem Deus glorificou (3.13) ao ressuscitá-lo dos mortos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: black;">A primeira parte do discurso conecta a
cura do homem à vida, morte e ressurreição de Jesus (3.12-16), e a segunda
parte pede uma resposta baseada em quem Jesus é e o que Ele realizou (3.17-26).<b> </b>O
aspecto mais notável neste sermão de Pedro é o seu fator cristocêntrico. O tema
mais importante nesta passagem é a promessa, a continuidade e o cumprimento da
salvação para aqueles que colocam sua fé em Cristo (3.16). Pedro usou vários
nomes e títulos para descrever Jesus, como: o Servo de Deus (3.13), o Santo e o
Justo (3.14), o Autor da vida (3.15), o profeta prometido por Moisés (3.22).
Ele apresenta Cristo à multidão de acordo com as Escrituras, sucessivamente
como o servo sofredor (3.13,18), o profeta semelhante a Moisés (3.22,23), o rei
davídico (3.24) e a semente de Abraão (3.25,26).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #060606;">Pedro insiste que a cura milagrosa do
coxo de nascença é obra do mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó. A missão
redentora de Jesus é o cumprimento das promessas da aliança de Deus aos
patriarcas (At 3.13; 7.32; 13.17). A mensagem dos cristãos trata do Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus dos patriarcas. Esse milagre foi feito por
aquele que “glorificou seu Servo Jesus”, identificando Jesus com o Messias
prometido da última parte do livro de Isaías, o servo do Senhor (‘ě</span><span style="color: #060606;">ḇ</span><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #060606;">ě</span><span style="color: #060606;">ḏ</span><i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #060606;"> Yahweh</span></i><span face="Verdana, sans-serif" style="color: #060606;">”), aquele cuja
bravura é apresentada em Isaías 53 – “homem de dores e que sabe o que é
padecer” (53.3), aquele que levaria os pecados do seu povo. Este é o servo do
Senhor que todo judeu aguardava surgir no cenário da história, e agora Pedro
estava dizendo, “Não olhem para mim. Não olhem para João. Olhem para o Deus de
nossos pais, que neste ato glorifica a seu Servo, o servo do Senhor” (At 3.13).
Foi o Deus dos patriarcas que “glorificou a seu Servo Jesus”. A história de
Jesus é a obra desse único Deus vivo, que é “o Deus de Abraão, de Isaque e de
Jacó”. Aquele que os judeus tinham matado estava agora vivo, e havia sido
ressuscitado pelo próprio Deus! Pedro e centenas de outros tinham testemunhado
isto (1 Co 15.5-8).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro considera o Antigo Testamento
como um testemunho único que aponta para a vida e a obra de Cristo (Gl 4.4; 1
Pe 1.20). Jesus é o cumprimento da profecia. Deus cumpre sua palavra por meio
de Jesus. Toda Escritura mostra Jesus. Em alguns casos, ela faz isso apontando
para a frente (como no Antigo Testamento); em alguns casos, apontando para trás
(como no Novo Testamento, depois dos evangelhos). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Aquele que foi crucificado é o Messias.
Pedro tentou comunicar algo às pessoas a respeito daquele a quem haviam
crucificado. Eles entregaram, negaram e mataram o verdadeiro autor da vida
(3.13-15). Pedro aponta que o sofrimento do Messias foi predito pelos profetas
(Atos 3.18). Isaías falou do Messias como alguém que “foi traspassado pelas
nossas transgressões” e “esmagado pelas nossas iniquidades” (Isaías 53.5). Davi
prefigurou o sofrimento do Messias num salmo que Jesus citou na cruz:
“Traspassaram-me as mãos e os pés ... repartem entre si as minhas vestes e
lançam sortes sobre as minhas vestes” (Sl 22.16, 18; cf. Mt. 27.35, 46).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O fato de todos os profetas terem
anunciado que o Cristo de Deus haveria de padecer não inocentou os judeus de
terem traído, negado e matado Jesus (3.17, 18; 2.23). A maldade dos homens não
anula os propósitos divinos, nem a soberania de Deus isenta os homens de sua
responsabilidade. O que aconteceu a Jesus foi o cumprimento da profecia: “Deus
assim cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas que o seu
Cristo havia de padecer” (3.18). Entretanto, nem a ignorância, nem a predição
de Deus justificava-lhes. Eles precisavam de arrependimento e conversão (v.
19a). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro, contudo, atenua-lhes a culpa,
dizendo que o fizeram por ignorância (3.17; Lc 23.34; 1Co 2.7,8; 1Tm 1.13). O
povo judeu pecou devido à cegueira espiritual. Os judeus não tinham ainda
percebido que Jesus de Nazaré veio a eles como o seu Messias. Nem compreenderam
as Escrituras ao falar de um Servo Sofredor, isto é, o Messias (13.27). Mesmo
assim, a sua culpa só pode ser removida após o arrependimento (Lc 23.34). Tal
ignorância das Escrituras não absolve as pessoas de responsabilidade por suas
ações. Se eles tivessem sido estudantes aplicados da Palavra de Deus, não
seriam surpreendidos pela morte do seu Messias, nem teriam participado do
clamor pelo seu sangue (veja Lc 24.25; 45).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Pedro encerra seu sermão desafiando os
ouvintes (irmãos, ele os chama), falando da necessidade e das bênçãos do
arrependimento (3.17). O arrependimento é necessário para abraçar a salvação
que Cristo oferece. A chamada ao arrependimento está sempre incluída na
mensagem do evangelho (2.38; 17.30; 20.21). O evangelho chama os pecadores ao
arrependimento e à conversão, para que seus pecados sejam apagados (Atos 3.19,
2.38). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Arrependimento é afastar-se do pecado.
Fé é voltar-se para Deus em busca de salvação. A parte do arrependimento para
com Deus e da fé no Senhor Jesus, você não está salvo nem seguro. Que ninguém
pense que pode ser feliz continuando em pecado quando Deus declara que a bênção
está em apartar-se de toda iniquidade. Que ninguém pense que crê no Evangelho
se somente busca ser livre do castigo do pecado, mas não espera felicidade ao
ser livre do próprio pecado. Ninguém espere ser livre de seu pecado a não ser
que creia em Cristo, o Filho de Deus, e o receba como sabedoria, justiça,
santificação e redenção.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Você pode imaginar Deus apagando cada
pecado que você já cometeu? Se estamos em Cristo, encontramos o lugar do
perdão. Encontramos aquele que removerá nossos pecados, cancelará nossas
transgressões, mas a única maneira como esses pecados são apagados é se nos
humilharmos, reconhecermos nossos pecados e abandoná-los. O perdão de Deus não
é automático.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A promessa é que aqueles que se
arrependem e têm fé em Cristo entrarão no descanso de Cristo (3.20). Quando
Deus restaurará todas as coisas com a vinda do Seu reino (At 1.6-7, 11; Is
65.17–18). Esta restauração de tudo refere-se à era final da salvação - a
segunda vinda, a plenitude do reino de Deus, o Juízo Final, e a remoção do
pecado do mundo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Embora o reino de Deus tenha sido
inaugurado por meio da vida, morte e ressurreição de Jesus, ainda não foi
consumado. A ascensão de Jesus e seu reinado à destra de Deus (2.33, 34, 36)
representa o período intermediário entre sua primeira e segunda vinda de Cristo
(3.19b-21).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Essa restauração vem unicamente por
meio de Jesus, anunciado por todos os profetas desde Samuel (3.24; Lc 24.25-27,
44-48). Pedro também cita as palavras de Moisés (em Dt 18.15, 18, 19) e lembra
os ouvintes de que Moisés havia previsto a chegada de um Profeta, e esse
Profeta era o Messias (At 3.22-23). A recusa, porém, em ouvir a Cristo resulta
em condenação irremediável (At 3.23; Hb 2.2-4; 10.28,29).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">A bênção outorgada na aliança com
Abraão por meio de Jesus consiste em capacitar os pecadores a deixar o caminho
do pecado e, assim, ter a condição de receber as demais bênçãos espirituais
associados com o Messias. Pedro é direto quando diz aos judeus que Cristo
separa-os “das perversidades deles” (2 Tm 2.25). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">O Messias era para todos, apenas sendo
enviado a Israel “primeiro” (At 3.26; 13.46). Cristo é o descendente de Abraão,
e através dEle virão bênçãos a todas as nações (Gl 3.16). T</span><span face="Verdana, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">odos aqueles que pertencem a Cristo também são
chamados de "descendência de Abraão" (Gl 3.29; 7; 9). </span><span face="Verdana, sans-serif">Mas
não há promessa de salvação onde não há a realidade do arrependimento (At
3.24-26).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif">Jesus é o ponto culminante do plano da
salvação desde o início. Ele é o cumprimento das promessas que Deus fez ao
fundador da nação de Israel para abençoar o mundo inteiro por meio da
descendência de Abraão. Agora que o descendente prometido veio, como Pedro diz:
“para abençoar vocês, convertendo cada um de vocês das suas maldades"
(3.26). Embora sejam culpados de matar o Messias prometido, Deus não está
procurando puni-los, mas sim restaurá-los. Maravilhosa Graça!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-size: x-small;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: black;"><o:p> </o:p></span><b><span face="Verdana, sans-serif">Referências:</span></b><span face="Verdana, sans-serif"> Beeke, J. R,
Barrett, M. P. V. & Bilkes, G. M. ed. 2014. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">The Reformation Heritage KJV Study Bible. Grand Rapids, MI: Reformation
Heritage Books, p. 1562. / Boor, W. 2002. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a href="https://ref.ly/logosres/bb-sbb-ceat?ref=Bible.Ac3.1-10&off=29721" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Esperança, Atos dos
Apóstolos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, p. 64–74. / Carson, D.
A., ed. 2018. </span><span face="Verdana, sans-serif" lang="EN-US">NIV Biblical Theology Study Bible. Grand
Rapids, MI: Zondervan, p. 1958–1959. / Crossway Bibles. 2008. The ESV Study
Bible. Wheaton, IL: Crossway Bibles. p. 2086–2087. / Holcomb, J. S. 2013. Acts.
Gospel Transformation Bible: ESV. Wheaton, IL: Crossway, p. 1456–1457. /
Kistemaker, S. 2016. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac3&off=2432&ctx=ets%C3%AAmani+(Mc+14.33).~%0aLucas+relata+que+os" target="_blank"><span style="color: black;">Atos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">, vl. 1: Comentário
do Novo Testamento. SP: Editora Cultura Cristã, p. 159–187. / Lopes, H. D.
2012. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac3.1-26&off=11&ctx=Cap%C3%ADtulo+4%0a~A+manifesta%C3%A7%C3%A3o+do+poder+de+De" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida
da Igreja</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">: Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, p. 73–88. /
Marshall, I. H. 1982. Atos, introdução e comentário: Série Cultura Bíblica. SP:
Vida Nova, p. 89-96. / Stott, J. 2008. A Mensagem de Atos: até os confins da
terra. SP: ABU, p. 100-105. / Sproul, R. C. 2017. </span><span face="Verdana, sans-serif"><a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac3.11-21&off=1804&ctx=e+vos+maravilhais%3f%E2%80%9D%0a~Come%C3%A7a+com+o+registr" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a></span><span face="Verdana, sans-serif">. São Paulo: Cultura
Cristã, p. 67-70.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face="Verdana, sans-serif" style="color: black;"><o:p><span style="font-size: x-small;"> </span></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Pastor Leonardo Cosme de Moraes<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 9pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 8pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-30172485816280086502021-07-01T00:54:00.001-07:002021-09-09T17:11:01.177-07:00Um milagre na Porta Formosa<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/pHT3Mif3lhk" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p align="center" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"> <a href="https://www.youtube.com/watch?v=pHT3Mif3lhk" target="_blank">Atos 3.1-11</a></span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p><p align="center" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><br /></b></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>das<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>glórias<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>do<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>livro<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>Atos
é que ele não se restringe ao ensino<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>didático.
Ele conta histórias e dá exemplos de<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>tudo
o que põe diante de nós teoricamente. Ele dá-nos o<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>evangelho em ação, como algo vivo e real. Sempre há o perigo
de pensarmos no cristianismo como<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>algo
abstrato e intelectual. Entretanto, embora devamos<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>conhecer a teoria, e devamos ter o entendimento, nunca<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span><span style="letter-spacing: -0.1pt;">devemos</span><span style="letter-spacing: 0.15pt;"> </span><span style="letter-spacing: -0.1pt;">esquecer</span><span style="letter-spacing: 0.25pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -0.55pt;"> </span>primeiro<span style="letter-spacing: 0.15pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -0.55pt;"> </span>acima<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -0.4pt;"> </span>tudo<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>fé<span style="letter-spacing: -0.45pt;"> </span>cristã<span style="letter-spacing: -0.15pt;"> </span>lida com a vida e com o viver, e que ela é o poder mais
revolucio<span style="letter-spacing: -0.1pt;">nário que o mundo </span>já
conheceu (Lloyd-Jones, 1999).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Lucas iniciou o livro de Atos informando aos leitores que
iria relatar o que Jesus continuou "a fazer e ensinar", após a
ascensão, através de seus apóstolos (1.1-2). Este primeiro milagre, após a
inauguração da igreja cristã, testifica a autoridade da palavra de Jesus por
meio de Seus apóstolos (At 3.1-10). Jesus está agora a trabalhar por meio de
seus representantes apostólicos. O que Jesus iniciou durante o seu ministério
terreno tem agora prosseguimento por meio de seus seguidores imediatos.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Os versículos iniciais particularizam a descrição geral da
comunidade de crentes encontrada no resumo narrativo anterior, em que
"muitos sinais e maravilhas eram feitos por meio dos apóstolos"
(2.43) e os crentes estavam diariamente "reunidos juntos no templo” (2.46).
Agora, em Atos 3.1-10, vemos um exemplo especialmente dramático.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Pedro e João estavam indo ao templo à hora da oração, às 3
horas da tarde. Para os judeus devotos, havia três turnos de oração por dia: às
9 da manhã, ao meio-dia e às 3 da tarde (Sl 55.16, 17). A chegada dos apóstolos
ao templo coincidiu com a chegada de um coxo que era levado ali para que
pudesse pedir esmolas aos que vinham adorar no Templo. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O texto apresenta-nos um homem que nasceu coxo (3.2). Tinha
quarenta anos de idade (At 4.22), e nunca tinha andado em sua vida. Todos os
dias ele era<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> carregado</span> à<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>porta<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>do
templo chamada<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>Formosa, e ali
ficava<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>sentado, pedindo esmola, o
que significa que ele era um mendigo (3.2). A maioria dos estudiosos considera
a porta chamada Formosa como sendo a porta de Nicanor, revestida de bronze de
Corinto, que separava o recinto do templo do pátio dos gentios. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O versículo 3 informa que o homem viu Pedro e João entrando
no templo e implorou que lhe dessem uma esmola. A reação humana mais normal à
presença de um pedinte é desviar o olhar, como se a pessoa não existisse. Mas
quando Pedro e João chegaram fizeram contato visual com ele, e enfatizaram esse
contato visual dizendo-lhe: “Olha para nós”. O coxo volta sua atenção para eles
na esperança de receber algo. A resposta de Pedro é enfática e contém uma
surpresa. Pedro disse: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te
dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (3.6). Quando Pedro disse:
“Não possuo prata nem ouro”; ele provavelmente tenha pensado, “Bem, então por
que está a olhar para mim e por que pediu-me para olhar para ti? Você encheu
meu coração de expectativa somente para me dizer que não tem nenhum dinheiro. A
serviço de Jesus, Pedro não era um homem rico (Mt 10.9,10; 1Co 9.14). Pedro não
tinha dinheiro no bolso, mas era um “apóstolo” de Cristo, e como tal, poderia
dar o que as pessoas mais ricas de Jerusalém não conseguiam compensar com seu
dinheiro. “Mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus, o Messias, o
Nazareno, anda!”</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">De seguida ocorre um evento surpreendente (3.7). “O coxo
pediu uma esmola, mas recebeu pernas novas” (MacDonald, 2011). Pedro estendeu a
mão e o ajudou a ficar em pé; “imediatamente, os seus pés e tornozelos se
firmaram”. De um salto, o coxo de nascença levantou-se e
começou andar. O milagre da cura foi imediato, e não gradual. O que
normalmente levaria meses por causa da atrofia muscular ocorre instantaneamente
e completamente. Ele então caminha, salta e louva a Deus, desfrutando do dádiva
de sua nova habilidade (3.8). Quando nos lembramos do processo lento e difícil
pelo qual uma criança passa a fim de aprender a andar, percebemos como foi
extraordinário esse homem saltar e andar de imediato, pela primeira vez na
vida. Ele também profere palavras de louvor e agradecimento a Deus e deseja
acompanhar os apóstolos para dentro do pátio do templo. Sua cura o permite
entrar no templo pela primeira vez (cf.: Lv 21.17–20; 2 Sm 5.8 proibia sua
entrada como um homem coxo). </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Então uma reação de espanto toma conta de todos. A vista
daquele que antes fora coxo, saltando e louvando a Deus, era prova suficiente,
diante da multidão, de que verdadeiramente ele tinha sido curado. Era uma
pessoa tão bem conhecida, depois de tantos anos a pedir esmolas nas entradas do
templo, que não poderia haver dúvida acerca da sua identidade e, portanto,
acerca da realidade da cura (3.9-10).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Este milagre surpreendente de curar um homem coxo de
nascença reúne uma multidão de curiosos e prepara-os para ouvir às boas-novas
de Jesus Cristo. O pregação que Pedro fez a seguir explica o motivo do milagre
(3.12-26).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Implicações práticas:</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">1. O que é milagre? </span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; letter-spacing: -0.3pt; mso-bidi-font-family: Arial;">P</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">or<span style="letter-spacing: -0.45pt;"> </span>definição,<span style="letter-spacing: -0.15pt;"> um milagre </span>não<span style="letter-spacing: -0.3pt;"> </span>pode ser explicado em termos
naturais. No<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span><span style="letter-spacing: -0.1pt;">milagre as leis da natureza </span>não são
quebradas, porém Deus age acima delas. É o mesmo Deus que age no milagre e,
também,<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>de maneira natural. Deus
fez o universo de tal modo que<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>normalmente<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>as<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>coisas<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>acontecem<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>de acordo<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>com<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>chamamos “leis da natureza”.
Normalmente Deus<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>cura por meios
indiretos, por meio de médicos e medicamentos, porém às vezes cura sem eles.
Cura diretamente.<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>Deus não é
limitado por Suas leis.<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>Ele as
fez, e às vezes prefere agir independentemente delas. Quando ocorre um milagre,
Deus age de diferente maneira —<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>não<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>pondo de lado Suas leis, mas agindo
sem elas.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">2. Por que acontecem milagres? </span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Um
milagre é um sinal de autenticação que aponta para Deus (seu poder e
misericórdia) e para os porta-vozes de Deus e suas respectivas mensagens (Êx
4.5, 31; 10.2; Dt 4.34,35; 1 Rs 17.24; 18.36; Mt 21.11; Lc 3.18; 4.43; 7.22; Jo
3.2; 4.19; 20.30; At 2.22, 5.12-16; 6.8, 8.6, 10; 9.36-42; Gl 3.1-5; 2 Co
12.12; 1 Ts 2.13). A respeito da singularidade e da extraordinária frequência
dos sinais e prodígios nos ministérios de Jesus e dos apóstolos, a
epístola aos Hebreus adverte: “como escaparemos nós, se negligenciarmos tão
grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos
depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com
eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito
Santo, segundo a sua vontade.” (Hb 2.3-4).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">3. Três verdades podem ser destacadas com respeito a esses
dois apóstolos: (</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">a) Eles eram homens de oração (3.1). A
oração era prioridade na vida dos apóstolos. (b) Eles eram imitadores de Cristo
(3.2–7). Pedro fitou o paralítico e lhe disse: Olha para nós (3.4). Nós
costumamos dizer: “Não olhe para nós; olhe para Jesus”. Mas a Palavra de Deus
diz que somos cartas de Cristo (2Co 3.2). O apóstolo Paulo diz: Sede meus
imitadores, como também eu sou de Cristo (1Co 11.1). Pedro e João disseram ao
paralítico: Olhe para nós (3.4). Será que podemos dizer ao mundo: Olhe para
nós? Os pais podem dizer aos filhos: Olhem para nós? Na igreja primitiva não
havia separação entre o discurso e vida, entre doutrina e prática, entre fé e
fidelidade. (c) Eles demonstravam compaixão, e não apenas religiosidade. Não
agiram como o sacerdote e o levita da parábola do bom samaritano. Eles fitaram
os olhos no paralítico, trataram-no como gente (Lopes, 2012).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">4. A cura foi em nome de Jesus (3.6).</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"> “Em
nome de Jesus” significa aqui: “pela autoridade de Jesus”.<b> </b>Pedro
disse às autoridades do povo e aos anciãos que questionavam a fonte do poder
que trouxera saúde ao paralítico: Tomai conhecimento, vós todos e todo o povo
de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno […], é que este está
curado perante vós (4.10). O poder da cura está no nome de Jesus e não em Pedro.
O texto é claro: À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas,
por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo
nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? (3.12).</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">5. A cura foi realizada mediante a fé (3.16).</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;"> “Pela
fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora
vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde
perfeita na presença de todos vós.” (3.16). Foi o nome de Jesus (tudo o que ele
é e fez), juntamente com a fé que vem Dele, que deu a este homem saúde
perfeita. O próprio Jesus transmite este tipo de fé aos corações das pessoas. O
nome de Jesus não é uma fórmula mágica que "funciona" à parte da fé
Nele (19.13-16). Neste caso, foi o ato de fé dos apóstolos o instrumento da
cura do paralítico, pois ele estava totalmente passivo nesse processo. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">6. Este milagre pode ser visto como uma figura daquilo<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>que a Igreja existe para
realizar. </span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">A<span style="letter-spacing: 0.15pt;"> </span>comissão<span style="letter-spacing: 0.85pt;"> </span>da<span style="letter-spacing: 0.45pt;"> i</span>greja
é:<span style="letter-spacing: 0.85pt;"> </span>“O<span style="letter-spacing: 0.7pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: 0.85pt;"> </span>tenho<span style="letter-spacing: 1.05pt;"> </span>isso<span style="letter-spacing: 0.6pt;"> </span>te<span style="letter-spacing: 0.25pt;"> </span>dou. Em<span style="letter-spacing: 0.3pt;"> </span>nome<span style="letter-spacing: -0.15pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: -0.45pt;"> </span>Jesus<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> </span>Cristo<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>Nazareno,<span style="letter-spacing: 0.4pt;"> </span>levanta-te<span style="letter-spacing: 0.25pt;"> </span>e<span style="letter-spacing: -0.45pt;"> </span>anda.” <span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">A Igreja não existe para falar de política, para
tocar</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">música, para produzir</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">arte, ou para
prover melhoramento social ou tratamento</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">psicológico. A
Igreja não é um centro cultural ou uma clínica psicológica. Não, a sua vocação,
a sua comissão, é tratar</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">das almas dos
homens e das mulheres, das causas da sua</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">paralisia
espiritual. A dificuldade dos homens e das mulheres é a sua pecaminosidade. Não
é falta de conhecimento;</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">há muito disso.</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="letter-spacing: -0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">Teoricamente </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">os homens e as
mulheres sabem que a guerra é</span><span style="letter-spacing: -2.35pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">loucura, porém
isso não impede as suas lutas. Eles sabem muito</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">bem que tomar
bebidas alcoólicas em excesso é pura imprudência,</span><span style="letter-spacing: 0.1pt;"><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;"> </span></span><span style="font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal;">mas eles fazem
isso. Sua dificuldade é esta paralisia da alma, é sua alienação de Deus
(Lloyd-Jones, 1999).</span></span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">O<span style="letter-spacing: 2.4pt;"> </span>problema<span style="letter-spacing: 0.4pt;"> </span>do<span style="letter-spacing: 2.25pt;"> </span>mundo<span style="letter-spacing: 2.5pt;"> </span>é<span style="letter-spacing: 2.2pt;"> </span>que
os homens e as mulheres não<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>conhecem
a Deus, não sabem viver e não sabem morrer. E<span style="letter-spacing: -0.45pt;"> </span>a<span style="letter-spacing: -0.15pt;"> </span>Igreja<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> </span>existe<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> </span>para<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> </span>lhe<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>dizer<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>o<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>que<span style="letter-spacing: -0.25pt;"> </span>você<span style="letter-spacing: -0.15pt;"> </span>precisa<span style="letter-spacing: 0.15pt;"> </span>saber
acima<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>de<span style="letter-spacing: 1.8pt;"> </span>tudo mais, como<span style="letter-spacing: 1.9pt;"> </span>a
sua alma pode<span style="letter-spacing: 1.9pt;"> </span>ser redimida e
posta em boas relações com Deus; como você pode ser<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>posto firme sobre os seus pés, como a paralisia pode ser<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>curada. Essa é a mensagem singular da
Igreja. É isso que diferencia a igreja de todas as outras<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>instituições existentes debaixo do
sol. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">E como, então, a Igreja faz isso? Pedro disse: “Não tenho
prata nem ouro;<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>mas o que tenho
isso te dou” - e então - “Em nome de Jesus<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>Cristo
o Nazareno, levanta-te e anda”. Eis a mensagem: Jesus<span style="letter-spacing: 0.1pt;"> </span>Cristo, o Nazareno. Pedro tomou a iniciativa de levar Jesus
a alguém que precisava dele. A obra de Jesus mudou a vida desse homem para
sempre. Este é o trabalho da igreja neste mundo: Levar Jesus as pessoas. Quem
sabe, tomando-as pela mão, e levando-as para conhecer o caminho da salvação em
Cristo. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 14pt;">_________</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10.5pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Referências:</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;"> Boor, W. 2002. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/bb-sbb-ceat?ref%3DBible.Ac3.1-10%26off%3D29721&source=gmail&ust=1625211371400000&usg=AFQjCNHk79skSs-sWlF5aQKyCRx7rMEqFw" href="https://ref.ly/logosres/bb-sbb-ceat?ref=Bible.Ac3.1-10&off=29721" target="_blank"><span style="color: black; font-size: 10pt;">Comentário Esperança, Atos dos Apóstolos</span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">. </span><span face=""Arial",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;">Curitiba: Editora Evangélica Esperança, p. 64–74. /
Bock, D. L. 2007. Acts: Baker Exegetical Commentary on the New Testament. Grand
Rapids, MI: Baker Academic. / Carson, D. A. 2018. NIV Biblical Theology Study
Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, p. 1958-1959. / Crossway Bibles. 2008. The
ESV Study Bible. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Wheaton, IL: Crossway Bibles, p. 2086–2087. / Kistemaker, S. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/commntato?ref%3DBible.Ac3%26off%3D2432%26ctx%3Dets%25C3%25AAmani%2B(Mc%2B14.33).~%250aLucas%2Brelata%2Bque%2Bos&source=gmail&ust=1625211371400000&usg=AFQjCNG7IjQUr6jHjO4PJ2Js-p3pwl7pNA" href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac3&off=2432&ctx=ets%C3%AAmani+(Mc+14.33).~%0aLucas+relata+que+os" target="_blank"><span style="color: black; font-size: 10pt;">Atos</span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">, vl. 1:
Comentário do Novo Testamento. SP: Editora Cultura Cristã, 2016), 159–187. /
Lloyd-Jones, M. 1999. Cristianismo autêntico, vl. 1: sermões no livro de Atos
dos Apóstolos. SP: PES, p. 286-304. / Lopes, H. D. 2012. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref%3DBible.Ac3.1-26%26off%3D11%26ctx%3DCap%25C3%25ADtulo%2B4%250a~A%2Bmanifesta%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bdo%2Bpoder%2Bde%2BDe&source=gmail&ust=1625211371400000&usg=AFQjCNG87DWDKlJQamctn4XVg4MztyLdWQ" href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac3.1-26&off=11&ctx=Cap%C3%ADtulo+4%0a~A+manifesta%C3%A7%C3%A3o+do+poder+de+De" target="_blank"><span style="color: black; font-size: 10pt;">Atos: A Ação do Espírito Santo na Vida da
Igreja</span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">: Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, p. 73–88. /
MacDonald, W. 2011. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref%3DBible.Ac3.1-26%26off%3D2%26ctx%3DE.~%2BA%2Bcura%2Bde%2Bum%2Bcoxo%2Be%2Ba%2Bexorta%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bde%2BPe&source=gmail&ust=1625211371400000&usg=AFQjCNEPgtQ1-ni9kmzAGG8eUDjrWKun1g" href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac3.1-26&off=2&ctx=E.~+A+cura+de+um+coxo+e+a+exorta%C3%A7%C3%A3o+de+Pe" target="_blank"><span style="color: black; font-size: 10pt;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">. </span><span face=""Arial",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;">SP: Mundo Cristão, p.
344–346. / Marshall, I. H. 1980. The Acts o f the Apostles, an
Introduction and Commentary. London: Inter-Varsity Press, p. 87-96./
Mikeal C. 2008. Parsons, Acts, Paideia Commentaries on The New Testament. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">Grand
Rapids, MI: Baker Academic, p. 53–58. / Sproul, R. C. 2017. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref%3DBible.Ac2.42-47%26off%3D15744%26ctx%3DDeus%2Bpelo%2Bque%2Bele%2Bfez%2Bpor%2Bn%25C3%25B3s%2Bem%2B~Cristo.&source=gmail&ust=1625211371400000&usg=AFQjCNEjyfjULTHhfOCjM517olZ-o1dDEw" href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac2.42-47&off=15744&ctx=Deus+pelo+que+ele+fez+por+n%C3%B3s+em+~Cristo." target="_blank"><span style="color: black; font-size: 10pt;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;">. SP:
Editora Cultura Cristã, p. 60–66. / Stott, J. 1994. A Mensagem de Atos: Até os
confins da terra. SP: ABU, p. 97-105.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; min-height: 16px; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-justify: inter-ideograph; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="right" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: right; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 14pt;">Pastor
Leonardo Cosme de Moraes </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; font-size: 10.5pt;"><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6294786571991302866.post-76759485092429530182021-06-22T13:04:00.004-07:002021-09-09T17:11:18.065-07:00 As marcas da igreja primitiva <div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Qih_O0tO3R0" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div><p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=Qih_O0tO3R0" target="_blank">Atos 2.42–47</a></span></b><span style="text-align: justify;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Este parágrafo é um retrato da igreja com poucos
dias de vida. Ele fornece um modelo que também pode ser aplicado à igreja de
nossos dias. Ele resume as características na vida da igreja em conjunto e os
elementos essenciais necessários ao discipulado cristão.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os livros sobre a saúde e o crescimento da
igreja são populares. Não faltam conferências sobre o crescimento da igreja,
repletas de pastores ansiosos para imitar as técnicas de um pastor bem
sucedido, ou de uma congregação que cresce rapidamente. O nosso foco, porém,
não deveria ser nas marcas das igrejas atuais, mas nas marcas da igreja
primitiva. Quais eram as marcas da primeira igreja em Jerusalém?</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1. Zelo doutrinário (2.42).</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> A igreja primitiva
centralizava sua atenção firme em permanecerem juntos para estudar a doutrina
dos apóstolos - a palavra de Deus procedente dos apóstolos. A autoridade da
mensagem dos apóstolos, à qual se submeteram, era autenticada por muitos
prodígios e sinais (2.43; At 5.12,15; Hb 2.3-4; At 2.22). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os apóstolos foram testemunhas oculares do
ministério de Jesus, foram eles que lançaram os fundamentos da igreja de Cristo
(Efésios 2.20; 3.5; 1 Co 3.10,11). Uma vez que o ensino dos apóstolos chegou
até nós na sua forma definitiva no Novo Testamento, a devoção contemporânea ao
ensino apostólico significará submissão à autoridade do Novo Testamento.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Hoje há quem defenda que a única forma para
preservar a unidade é colocar a doutrina de lado. Mas não existe cristianismo
verdadeiro que negligencie o estudo da palavra de Deus. </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Esses primeiros cristãos não pensavam que,
devido ao facto de terem recebido o Espírito, esse era o único professor de que
precisavam, podendo dispensar os mestres na igreja. Pelo contrário, eles
assentavam-se aos pés dos apóstolos para receberem instruções. E nisto
perseveravam.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Este texto mostra que uma igreja cheia do
Espírito é uma igreja que estuda a Bíblia e submete-se às suas instruções. As
pessoas cheias do Espírito Santo não fogem da Escritura, tentando substituí-la
por algo. Pessoas cheias do Espírito são impulsionadas em direção a Escritura,
para terem suas vidas fundamentadas na Palavra de Deus. O Espírito de Deus leva
o povo de Deus a submeter-se à Palavra de Deus.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2. Vida em comunhão (2.42,44–46)</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">. A igreja primitiva
reunia-se regularmente para ouvir e estudar a Palavra de Deus, mas também para
desfrutar da comunhão com os irmãos.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Muito na cultura ocidental leva-nos a um
individualismo que solapa o desenvolvimento da comunhão. Em nossa cultura,
nossas necessidades e direitos individuais vêm antes de qualquer necessidade do
grupo. Existe uma mentalidade de consumidores. Entretanto, o retrato da igreja
primitiva em Atos mostra que o bem-estar do grupo eram uma prioridade.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Eles perseveravam na comunhão (do grego,
koinonia). A palavra koinonia expressa unidade e relacionamentos íntimos. É uma
participação comum num nível mais profundo através da união com Cristo. A
Koinonia testemunha a vida comunitária da igreja em dois sentidos: Uma comunhão
partilhada com o próprio Deus Pai, Filho e Espírito Santo. E, por consequência,
uma comunhão uns com os outros.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Na igreja de Jerusalém os irmãos gostavam de
estar juntos (2.44). Eles expressavam amor e harmonia. Estavam unidos de mente
e coração. Existia um clima de relacionamentos afetuosos. Uma sensação de calor
e cuidado permeava o conjunto, e o carinho pelos irmãos era evidente. </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Eles participavam juntos de muitas refeições
(2.42, 46). O aconchego e a intimidade estão geralmente presentes quando as
pessoas se reúnem em torno duma refeição. Esses pessoas sabiam como amar e ser
amadas, umas pelas outras.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O partir do pão não significa apenas que eles
comiam juntos. Refere-se à celebração da Ceia do Senhor, que desde o princípio
é o centro da adoração cristã. No grego, o artigo definido precede o
substantivo <i>pão</i> e assim especifica que os cristãos partilhavam
do pão separado para a comunhão (com em 20.11; 1Co 10.16). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Eles apreciavam estar no templo (2.46) e também
nos lares (2.46b). Eles não tinham um edifício suficientemente grande para
abrigar os 3.000, então iam de casa em casa, nas várias residências, onde
juntos partilhavam a fé. </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Eles mostravam uma espontaneidade singular no
cuidado dos necessitados (2.44,45).<b> </b>Eles partilhavam seus bens
(2.45). Tinham desapego dos bens e apego às pessoas. A igreja era como uma
família, e eles </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: black; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"></span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">cuidavam daqueles que faziam parte dela (4.32, 34-35).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Havia uma generosidade voluntária na partilhar
dos bens (2 Co 8.9-15; 1 Tm. 6.6-10; 17–19). Os crentes eram sensíveis às
necessidades físicas dos outros e davam sacrificialmente para atender a essas
necessidades (4.34; 5.4). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Eles não eram obrigados a vender suas
propriedades (2.45; 4.32-35; 4.36-5.11). Eles davam porque queriam dar. A
partilha era impulsionada pela generosidade de cada um. Eles aprenderam com os
apóstolos a prática da contribuição generosa e voluntária (At 2.45; 4.32-35;
4.36-5.11). Como Paulo escreveu: “Cada um dê conforme determinou em seu
coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria”
(2Co 9.7 – NVI).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Não houve nenhuma corrida para se livrarem de
todos os seus bens, como se a propriedade, em si mesma, fosse um mal; em vez
disso, eles a distribuíam de acordo com as necessidades. Ambos os verbos no
versículo 45 estão no tempo imperfeito, o que indica que a venda e a partilha
eram ocasionais, em resposta a necessidades específicas, não feitas de uma só
vez. Esse princípio é mencionado duas vezes em Atos: distribuindo ... à medida
que alguém tinha necessidade (2.45), e "nenhum necessitado havia entre
eles ... se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha
necessidade" (4.34-35). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O pecado de Ananias e Safira, em Atos 5, não foi
o facto de terem ficado com parte do produto da sua venda (ganância), mas o
facto de o terem feito, fingindo que estavam dando tudo (fraude). Em Atos 5.4,
o apóstolo Pedro deixou claro que a doação não era uma imposição.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Além disso, a Escritura pressupõe o direito à
propriedade (Êx 20.15 - não roubarás). Nem Jesus nem os apóstolos proibiram os
cristãos de manterem propriedades privadas. De acordo com o versículo 46, eles
partiam pão de casa em casa. Evidentemente, portanto, muitos ainda possuíam
casas e propriedades; nem todos as tinham vendido (cf.: At 2.46; 4.37, 12.12;
17.5; 18.7; 20.20; 21.8, 16; Rm 16.5; 1 Co 16-19; Cl 4.15; Fl 2; 2Jo 19).</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">É evidente, porém, que somos todos chamados à
generosidade; especialmente em relação aos pobres e necessitados da igreja
local (Jo 12.8; Gl 2.10, 6.10). Que jamais digam que somos um povo indiferente
aos necessitados. Que sejamos conhecidos por nossa generosidade, como o era a
igreja do primeiro século.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A comunhão era expressa também no culto
corporativo (2.42,46). Os quatro elementos no versículo 42 destacam
a liturgia desta igreja: ensino e pregação apostólicos, comunhão dos crentes,
celebração da Ceia do Senhor e orações comunitárias.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os artigos definidos nas duas expressões
(literalmente, "o partir do pão e as orações" ) sugerem de um lado,
uma referência à ceia do Senhor (embora seja quase certo que, naquele primeiro
estágio, fazia parte de uma refeição maior, 1Co 11.17-34) e, do outro, reuniões
de oração (mais do que orações individuais). </span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A devoção dos cristãos primitivos era assunto de
todos os dias. Era uma igreja que tinha alegria de estar no culto corporativo
para adorar. Os cultos eram realizados tanto no templo como de casa em casa
(2.46). </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Eles reúnem-se nos pátios do templo, na área
chamada Pórtico de Salomão (3.1, 11; 5.12, Lc 24.51-53), para oração e louvor.
Os cultos mais formais e solenes no templo eram complementados com a
informalidade das reuniões nas casas. A igreja precisa de ambos.</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O culto era alegre e reverente (2.46). Em cada
alma havia temor (2.43). O temor aqui não era aquele medo do castigo, porquanto
o verdadeiro amor lança fora todo o medo (1 Jo 4.18). O temor aqui é um forte
senso de reverência e respeito pela presença de Deus entre eles. Esta
combinação entre alegria e temor, bem como de formalidade e informalidade, dava
um equilíbrio saudável à adoração.</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O louvor da igreja era constante (2.47).<b> </b>A
alegria da salvação transbordava para todos os detalhes da vida. A vida deles
tornou-se um hino de louvor. A alegria dessa igreja não dependia das
circunstâncias. Os apóstolos são açoitados pelo sinédrio e retiraram-se
regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas pelo nome
de Jesus (At 5.40-42, cf. tb.: Atos 13:52).</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3. Perseverança na oração (2.42). </span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Desde cedo a igreja
aprendeu a depender mais de Deus do que dos próprios recursos. Aqueles
primeiros cristãos sabiam que não podiam enfrentar a vida com suas próprias
forças. </span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O livro de Atos é rico em exemplos de oração<b> </b>(Lopes,
2012:67): Atos 1.14 – Todos unânimes perseveravam em oração; Atos 3.1 – Os
líderes da igreja vão orar às 3 horas da tarde; Atos 4.31 – A igreja sob
perseguição ora, o lugar treme e todos ficaram cheios do Espírito; Atos 6.4 – A
liderança entende que a sua maior prioridade é ministério da oração e da
Palavra; Atos 9.11 – O primeiro sinal que Deus deu a Ananias sobre a conversão
de Paulo é que ele estava orando; Atos 12.5 – Pedro está preso, mas há oração
incessante da igreja em seu favor e ele é milagrosamente libertado; Atos 13.1–3
– A igreja de Antioquia ora e Deus abre as portas das missões mundiais; Atos
16.25 – Paulo e Silas oram na prisão e Deus abre as portas da Europa para o
evangelho; Atos 20.36 – Paulo ora com os presbíteros da igreja de Éfeso na
praia; Atos 28.8,9 – Paulo ora pelos enfermos da ilha de Malta e eles são
curados.</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">4. Testemunho eficaz (2.47b). </span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A evangelização não era uma
atividade ocasional na igreja primitiva. O culto deles era diário (46a), e
assim também o testemunho. A igreja de Jerusalém produziu impacto na sociedade
por causa de seu estilo de vida. Os crentes contagiavam, conquistavam a
simpatia da cidade (2.47). A Igreja primitiva estava formada por gente
atrativa.</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O Senhor Jesus acrescentava a essa igreja, dia a
dia, os que iam sendo salvos (2.47). O milagre da salvação ocorria todos os
dias. A igreja crescia diariamente por adição de vidas salvas e por ação
divina. É o Senhor Jesus quem soberanamente edifica Sua igreja (Mt 16.18; 1 Co
3.9; At 5.14; 6.7; 11.21; 18.9, 10).</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os convertidos demonstraram o caráter autêntico
da sua salvação ao perseverar: Na doutrina dos apóstolos. Na comunhão. No
partir do pão e nas orações. Os cristãos se reuniam com frequência e tinham
tudo em comum (2.44-45; 4.32).</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Os cristãos que vemos em Atos encontravam-se
diariamente (At 2.46), cuidavam uns dos outros diariamente (At 6.1), ganhavam
almas diariamente (At 2.47), examinavam as Escrituras diariamente (At 17.11) e
cresciam em número diariamente (At 16.5). O Senhor Jesus Cristo era uma verdade
viva para eles!</span><span face="Verdana, sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">O nosso cristianismo é uma realidade diária?
Nossa igreja tem feito a diferença na nossa cidade? Somos uma igreja cativante?
Somos pessoas atrativas? Nosso estilo demarca-se do mundo? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">_____<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; font-size: 8pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Referências</span></b><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; font-size: 8pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">: Carson, D. A. 2018. NIV Biblical Theology Study
Bible. Grand Rapids, MI: Zondervan, p. 1956–1957. / Crossway Bibles, The ESV
Study Bible (Wheaton, IL: Crossway Bibles, 2008: 2085–2086). / Bock, D. L.
2007. Acts: Baker Exegetical Commentary on the New Testament. Grand Rapids, MI:
Baker Academic. / Kistemaker, S. 2016. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><a href="https://ref.ly/logosres/commntato?ref=Bible.Ac2.14-41" target="_blank"><span style="color: black;">Atos</span></a>. Comentário do Novo Testamento. SP: Cultura
Cristã, p. 117–156. / Lopes, H. D. 2012. <a href="https://ref.ly/logosres/cehagnos65ac?ref=Bible.Ac2.14-41&off=17175" target="_blank"><span style="color: black;">Atos: A Ação do Espírito Santo na
Vida da Igreja</span></a>: Comentários Expositivos Hagnos. SP: Hagnos, p.
60–70. / MacDonald, W. 2011. <a href="https://ref.ly/logosres/cmntrbbtstmnt?ref=Bible.Ac2.14&off=0&ctx=que+s%C3%A3o+exaltados%E2%80%9D.%0a~2:14+O+disc%C3%ADpulo+que" target="_blank"><span style="color: black;">Comentário Bíblico Popular: Novo
Testamento</span></a>. SP: Mundo Cristão, p. 337–344. / Sproul, R. C.
2017. <a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac2.34-39&off=5845&ctx=+do+que+isso.+Pedro+~est%C3%A1+dizendo+que+%C3%A9+u" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>.
SP: Cultura Cristã, p. 36–60. / Stott, J. 2008. A Mensagem de Atos: até os
confins da terra. SP: ABU. / Sproul, R. C. 2017. <a href="https://ref.ly/logosres/estbibexp65ac?ref=Bible.Ac1.1-3&off=14259&ctx=ara+o+reino+de+Deus.~+O+tema+de+Atos+%C3%A9+es" target="_blank"><span style="color: black;">Estudos Bíblicos Expositivos em Atos</span></a>.
SP: Cultura Cristã, p. 86-93. / Wiersbe, W. W. 2007. Comentário
Bíblico Expositivo: Novo Testamento, vl. 1. </span><span face=""Verdana",sans-serif" lang="EN-US" style="color: black; font-size: 8pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Santo André, SP: Geográfica Editora, p. 531. /
Marshall, I. H. 1980. The Acts o f the Apostles, an Introduction and
Commentary. </span><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; font-size: 8pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">London: Inter-Varsity Press, p. 83-85. / Boor, W.
2002. Comentário Esperança, Atos dos Apóstolos. Curitiba: Editora
Evangélica Esperança, p.60. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Pastor Leonardo Cosme de Moraes<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>IEB-7Rioshttp://www.blogger.com/profile/01889594503919893763noreply@blogger.com