“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é;
as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”
A Bíblia fala da salvação, resultante da fé salvadora, como uma realidade sobrenatural que se origina em Deus, a fonte desta mesma salvação. A pessoa que sofre a acção realizada pelo amor e pelo poder redentor (e divino) é designada por “salva”, isto é, alguém resgatado do maior de todos os perigos em que um ser pessoal, moral e espiritual se pode encontrar - o perigo de enfrentar o Criador como inimigo e de constituir-se no objecto da Sua indignação (Efésios 2: 1-3).
A nova realidade em que o crente se encontra é uma nova existência, onde um novo princípio de vida é implantado no âmago do seu ser, fazendo dele uma “nova criatura” ou uma “nova criação”.
Com este novo princípio vital, o crente redimido e salvo pelo sangue de Jesus, derramado na cruz do Calvário, adquire uma nova identidade, uma vida de qualidade singular: a vida eterna, a vida abundante (João 3:16; 10:10). Esta nova identidade é a marca distintiva da sua nova natureza.
Esta nova vida não é uma simples melhoria nas qualidades humanas, previamente adquiridas. Não se trata de uma mera mudança comportamental, resultante de uma reflexão pessoal. Também não significa uma reforma ética que torna as pessoas melhores e mais capazes de se relacionarem umas com as outras.
Estas mudanças podem ocorrer por meio de técnicas de terapia psicológica e comportamental. Portanto, elas não são, por si mesmas, um sinal de fé ou uma evidência da nova vida. Deixar de praticar certos actos considerados imorais, ou de exibir algum comportamento pouco ético, não significa ser possuidor da nova vida. A reprovação por parte da sociedade e o medo das consequências podem provocar mudanças no modo de vida de alguém, sem que, com esta nova atitude, ele tenha passado pela experiência da verdadeira regeneração.
Embora uma vida regenerada pela acção e poder do Espírito Santo evidencie mudanças profundas, que irão afectar, necessariamente, as acções, o comportamento e as atitudes do crente, é preciso esclarecer que, apesar de tudo, nem todas as mudanças resultam da presença e do poder da nova vida.
A Bíblia distingue a salvação cristã de todas as outras mudanças que podem ocorrer na vida de um ser humano. Trata-se de uma realidade singular, sobrenatural e que envolve a dimensão mais profunda do seu ser (João 1:12, 13).
Paulo afirma que “se alguém está em Cristo, nova criatura é”. Significa que todo aquele que entra nesta nova relação de amor com Deus, através da fé no sacrifício de Cristo, possui uma nova identidade, resultante do novo princípio de vida que nele pulsa, mudando radicalmente a sua perspectiva de vida. A partir deste ponto de vista, tudo ganha um novo significado. “Eis que tudo se fez novo”.
Todos os humanos nascem ligados a Adão, o primeiro homem, como seu representante. Por natureza, estamos relacionados com ele, transportando connosco a sua natureza (1 Coríntios 15: 45-47), e sofrendo com ele (e por causa dele) a degradação física, moral e espiritual (Rom. 5: 12,18; I Corintios 15:21, 22).
Da mesma forma, todos os verdadeiros crentes estão ligados a Cristo, o segundo homem e o último Adão (1 Coríntios 15:45-49). E só na sua relação com Ele (e por causa dessa relação) podem viver a nova realidade, isto é, a nova vida. E a segurança que esta nova vida traz fundamenta-se na garantia da presença do Espírito Santo, que derrama o amor de Deus no coração do crente (Romanos 5:5), e que nele reside como selo e penhor (garantia), assegurando-nos da eficácia e da perfeição da obra que o Senhor realiza em nós (2 Coríntios 1: 22; 5:5).
Que o Senhor, por meio do Seu Espírito, nos esclareça acerca desta nova vida e nos capacite a examinar os nossos corações, a fim de termos a plena certeza de
que já a possuímos.
A nova realidade em que o crente se encontra é uma nova existência, onde um novo princípio de vida é implantado no âmago do seu ser, fazendo dele uma “nova criatura” ou uma “nova criação”.
Com este novo princípio vital, o crente redimido e salvo pelo sangue de Jesus, derramado na cruz do Calvário, adquire uma nova identidade, uma vida de qualidade singular: a vida eterna, a vida abundante (João 3:16; 10:10). Esta nova identidade é a marca distintiva da sua nova natureza.
Esta nova vida não é uma simples melhoria nas qualidades humanas, previamente adquiridas. Não se trata de uma mera mudança comportamental, resultante de uma reflexão pessoal. Também não significa uma reforma ética que torna as pessoas melhores e mais capazes de se relacionarem umas com as outras.
Estas mudanças podem ocorrer por meio de técnicas de terapia psicológica e comportamental. Portanto, elas não são, por si mesmas, um sinal de fé ou uma evidência da nova vida. Deixar de praticar certos actos considerados imorais, ou de exibir algum comportamento pouco ético, não significa ser possuidor da nova vida. A reprovação por parte da sociedade e o medo das consequências podem provocar mudanças no modo de vida de alguém, sem que, com esta nova atitude, ele tenha passado pela experiência da verdadeira regeneração.
Embora uma vida regenerada pela acção e poder do Espírito Santo evidencie mudanças profundas, que irão afectar, necessariamente, as acções, o comportamento e as atitudes do crente, é preciso esclarecer que, apesar de tudo, nem todas as mudanças resultam da presença e do poder da nova vida.
A Bíblia distingue a salvação cristã de todas as outras mudanças que podem ocorrer na vida de um ser humano. Trata-se de uma realidade singular, sobrenatural e que envolve a dimensão mais profunda do seu ser (João 1:12, 13).
Paulo afirma que “se alguém está em Cristo, nova criatura é”. Significa que todo aquele que entra nesta nova relação de amor com Deus, através da fé no sacrifício de Cristo, possui uma nova identidade, resultante do novo princípio de vida que nele pulsa, mudando radicalmente a sua perspectiva de vida. A partir deste ponto de vista, tudo ganha um novo significado. “Eis que tudo se fez novo”.
Todos os humanos nascem ligados a Adão, o primeiro homem, como seu representante. Por natureza, estamos relacionados com ele, transportando connosco a sua natureza (1 Coríntios 15: 45-47), e sofrendo com ele (e por causa dele) a degradação física, moral e espiritual (Rom. 5: 12,18; I Corintios 15:21, 22).
Da mesma forma, todos os verdadeiros crentes estão ligados a Cristo, o segundo homem e o último Adão (1 Coríntios 15:45-49). E só na sua relação com Ele (e por causa dessa relação) podem viver a nova realidade, isto é, a nova vida. E a segurança que esta nova vida traz fundamenta-se na garantia da presença do Espírito Santo, que derrama o amor de Deus no coração do crente (Romanos 5:5), e que nele reside como selo e penhor (garantia), assegurando-nos da eficácia e da perfeição da obra que o Senhor realiza em nós (2 Coríntios 1: 22; 5:5).
Que o Senhor, por meio do Seu Espírito, nos esclareça acerca desta nova vida e nos capacite a examinar os nossos corações, a fim de termos a plena certeza de
que já a possuímos.
Soli Deo Gloria!
Pr. Samuel Quimputo
Boletim nº 99
31 Janeiro de 2010