Servindo como cooperadores de Deus

e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus no evangelho de Cristo, para vos fortalecer e vos exortar acerca da vossa fé


A Bíblia é um Livro maravilhoso e singular. É o Livro mais profundo e mais honesto que alguma vez foi escrito, ao longo das eras da existência humana. É o registo que nos apresenta a realidade, tal como ela é, sem omitir nem acrescentar algo, sem ambiguidades ou abordagens parciais.
É capaz de nos apresentar as mais elevadas virtudes de alguém, ao mesmo tempo que nos mostra as falhas, as limitações e os medos do mesmo, assim como os seus pecados e as iniquidades que invadem o coração, e que se manifestam no seu comportamento. E nesta lista encontram-se patriarcas, profetas, reis, apóstolos, enfim, crentes e não crentes.
A Bíblia é a revelação do carácter de Deus, mostrando-nos de um modo peculiar a verdadeira natureza humana e o propósito pelo qual o ser humano foi criado (Génesis 1: 27; Isaías 43: 7), assim como a razão pela qual será redimido da sua condição miserável (Isaías 60: 21).
Este Livro, para além da sua profundidade única, da sua honestidade e da correcta análise que faz da realidade e da natureza humana, também nos mostra o modo misterioso como o soberano Deus actua na criação, e leva avante o Seu propósito redentor, de salvar a humanidade.
De um modo incompreensível e mesmo intrigante, o grande Eu Sou, cumpre o Seu maravilhoso plano de redimir o Homem e toda a Criação, usando meios e métodos que estão além daquilo que a nossa razão pode abarcar.
Um desses meios é o facto de usar seres humanos, frágeis e inconstantes, limitados e falíveis, como Seus agentes na execução do plano da salvação (Marcos 16:20).
Ele salva, instrui, exorta e edifica o Seu povo, colaborando e cooperando, de forma condescendente, com os próprios redimidos. Isto é, Deus faz dos Seus servos, e filhos adoptivos, cooperadores Seus, pela causa do evangelho.
Paulo diz que Timóteo era um “cooperador de Deus” no evangelho de Cristo. Esta designação não foi atribuída unicamente a Timóteo. Na perspectiva teológica de Paulo (e de todos os apóstolos), todos os verdadeiros filhos de Deus são cooperadores, na propagação do evangelho (1 Coríntios 3:9; Filipenses 1:5; 4:3) e na promoção do reino de Deus (Colossenses 4:11).
Tanto no grego, assim como no latim, e em português, o verbo “cooperar” é um verbo composto. Significa “trabalhar com”, “trabalhar juntamente com”, “edificar em conjunto”, “erguer num esforço comum”.
Isso leva-nos a uma clara compreensão do que significa “ser um cooperador”. Portanto, um cooperador é:
- alguém que participa e contribui para o alcance do objectivo comum;
- alguém que investe na edificação de todo o corpo de Cristo, não como um observador exterior, que faz o diagnóstico e que detecta os problemas, as falhas e mostra o que deve ser feito, antes, é alguém que participa no processo do alcance de soluções, apoiando os outros a fim de atingirem a sua maturidade espiritual;
- alguém que reconhece as suas limitações e, por isso, respeita e valoriza o contributo dos outros, sentindo-se enriquecido por eles; é submeter os interesses individuais aos colectivos, contribuindo para a edificação do corpo (1 Cor. 10: 23, 24). Ser um cooperador é ser um exemplo de fé, de humildade e de santidade.
Cresçamos, todos, como servos de Cristo, contribuindo para a edificação mútua, cooperando uns com os outros na promoção do reino do nosso Senhor, glorificando a Deus no nosso viver, expressando o nosso amor ao próximo através do exercício de boas obras e da proclamação da mensagem da salvação ao perdidos. Sejamos todos cooperadores de Deus.
Soli Deo gloria.

1.1.6. Família | Sexo e Sexualidade


Deus criou o homem, concedendo-lhe a prerrogativa de fecundidade, fertilidade e natalidade, permitindo-lhe a multiplicação da espécie humana, povoando e dominando a Terra. Deus não condena o ato sexual em si, mas a prática sexual desgovernada, sem limites e sem princípios divinos.  Deus não deixa a sexualidade ao critério de cada um, até mesmo aos casados lhes adverte e aconselha para que nenhum dos cônjuges negue o sexo, antes procedam com consentimento mútuo. A atração física, emocional e o verdadeiro amor no casamento são condições indispensáveis para uma sexualidade abençoada. Todas as práticas sexuais desviadas dos padrões das Escrituras se inscrevem no mundo do abrasamento e das perversões (parafilias), degradantes da vida e da sua dignidade, a saber: prostituição, homossexualidade, pedofilia, pornografia, incesto, violação e bestialidade.

(Génesis 1:27-28); Gálatas 5:19;  I Coríntios 7:2-5;  I Coríntios 6:15-16, 18; Gálatas 5:19-21; I Tessalonicenses 4:3;  Levítico 18:22; 20: 10-21; Romanos 1:26-27;  Levítico 20:4-5; Mateus 18:6-7; I Timóteo 1:9-10; ; Apocalipse 21:8;  Deuteronómio 27;22; Levítico 18:6; 20:17; (Deuteronómio 22:25; II Samuel 13:10-17;  Levítico 18-23; 20:15-16; Génesis 3:21; Provérbios 6:24-26).

1.1.5. Família | Relações Sexuais Extramatrimoniais


O Deus Criador é Deus de ordem e de decência. Para tudo, Deus tem determinado o tempo certo e a sua função. Só quando o homem e a mulher atingirem a capacidade de emancipação dos pais é que se deve concretizar o casamento, iniciando a sua relação sexual responsável e em condições de procriar e educar. A Bíblia reputa como pecado as relações extraconjugais (adultério) e pré-matrimoniais (fornicação).

(Génesis 1:28; Provérbios 1:8; 4:1; 13:1; Actos 15:20; I Coríntios 5:1; Gálatas 5:19; Efésios 5:3; Judas 7; Hebreus 13:4).

1.1.4. Família | Casamento de crentes com não crentes


A união conjugal entre crentes e não crentes não tem aprovação divina. Nos casos de união conjugal anterior à conversão de um dos cônjuges em que o marido ou a mulher consentem em coabitar, o crente não deve separar-se do seu cônjuge, pois até pode acontecer o milagre da sua salvação. Se o não crente, por questões religiosas, se quiser separar do seu cônjuge, o crente poderá aceitar o divórcio.

(Deuteronómio 7:3-4; Neemias 13:23-27;  II Coríntios 6:14;  I Coríntios 7:12-16).

1.1.2. Família | Divórcio

A Escritura repudia o divórcio; não o recomenda como solução, recomenda a reconciliação e o perdão entre os cônjuges. Admite-o apenas em condições de excepcionalidade.

(Malaquias 2:16; Mateus 19:8-9; (3) Mateus 19:9; I Coríntios 7:10-16).

1.1.1. Famlía | Casamento

O casamento é a base fundamental da família; é o vínculo voluntário e legalmente assumido entre um homem e uma mulher que se amam, constituindo uma união espiritual, psíquica e física. Esta unidade é monogâmica, heterossexual e indissolúvel, segundo o plano de Deus, expresso na Sua Palavra.

No pleno gozo de igualdade de valor e dignidade pessoal, cada um dos cônjuges desenvolve todo o seu potencial humano dentro da especificidade de funções de cada um: o homem como líder e a mulher como coadjutora.

(Génesis 1:27-28; 2:24; 2:18;  Efésios 5:22-33; I Coríntios 13)

Porquê vir a Sete Rios

Sendo uma Igreja composta de homens e mulheres falíveis, mas decididos a caminhar pela Verdade, apresentamos, aqui, sete razões para nos visitarem, dando-nos o privilégio de nos alegrarmos com a vossa presença:

1ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de participar no estudo da Bíblia, de uma forma aberta, com profundidade, clareza e relevância, adaptado à todas as faixas etárias, através da Escola Bíblica Dominical, onde as questões são respondidas com sinceridade, as dúvidas esclarecidas com honestidade e as convicções são consolidadas com firmeza;

2ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de uma mensagem relevante, fundamentada na Bíblia, apresentada com uma profundidade estimulante e desafiadora, onde a Verdade é exposta mas não imposta, levando os ouvintes a um compromisso renovado com o Deus da graça, que perdoa, sala e santifica;

3ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de participar, como agente activo, num culto, cujo propósito principal é adorar e glorificar o grande e soberano Deus, num ambiente onde Cristo é amorosa e reverentemente exaltado, com louvor, por meio de hinos e cânticos espirituais, onde os crentes são estimulados e edificados, por meio de orações espontâneas (pela livre actuação do Espírito Santo), onde a esperança da volta do Senhor Jesus é revivida com alegria e expectativa;

4ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de servir a Deus por meio da vida, do exercício dos dons, das capacidades e dos talentos que nos foram dados do Alto, servindo aos outros e contribuindo para um clima “fértil” de crescimento, na graça e por meio da graça;
5ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de conhecer uma família de fé, com a qual pode conviver e sentir-se irmanado, por meio da qual pode proporcionar e usufruir bênçãos vindas do Pai do céu e ser usado, poderosamente, como um vaso (ou canal) de bênçãos para os outros congregados;

6ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de ver a beleza da graça de Deus a operar na vida de homens e mulheres comuns, de uma forma eficiente e visível. É contemplar o poder santificador do Espírito Santo em acção, transformando e moldando pessoas de todas as classes à imagem do Homem perfeito – Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus;

7ª – Vir a Sete Rios é ter a oportunidade de ser alcançado pela maravilhosa graça de Deus, capaz de transformar o pior dos pecadores num servo dedicado a Cristo. É ver o Deus de ontem em acção, hoje, preparando a Sua Igreja para o esperado encontro com o Noivo, Jesus de Nazaré, o Senhor da vida e do Universo.
Soli Deo Glória!
Samuel Quimputo

Sexualidade, comportamentos, a Bíblia responde



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As atitudes humanas face à sexualidade têm assumido particular evolução nos últimos 40 anos. Há maior igualdade de género no direito ao prazer, que antigamente era direccionado para o homem, assiste-se a uma maior abertura e predisposição à fantasia e propensão à impureza.
Adicionalmente, a massificação dos conteúdos eróticos e pornográficos mudou a compreensão do sexo e da sexualidade na mente das famílias.
O painel procurará abordar este problema e face à definição bíblica, qual a atitude do cristão a tomar perante a Impureza Sexual.
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Texto:Tito Santos


Agradecemos ao Lar Cristão a divulgação