ALIMENTANDO A ALMA COM A PALAVRA

“Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”
(Mateus 4: 4)

A vida é uma das maravilhas da criação de Deus. É um dos mistérios mais profundos da sabedoria daquele que, pelo poder da sua palavra, trouxe à existência tudo o que compõe o Universo.
Reflectir sobre a essência da vida, com toda a sua complexidade, é penetrar um mundo fascinante e cheio de encantos.
Um dos aspectos mais empolgantes do fenómeno da vida é o facto de não ser uma realidade estática, mas sim dinâmica e que se traduz num contínuo processo de desenvolvimento. Aliás, o crescimento constitui uma das características distintivas dos seres vivos.
Visto que é, essencialmente, um processo em constante desenvolvimento, para continuar a sua existência, a vida necessita de ser nutrida.
De certa forma, uma vida equilibrada é aquela bem nutrida, cujos elementos bioquímicos, necessários para o seu desenvolvimento, são supridos.
Da mesma maneira, a vida do crente precisa ser alimentada com a Palavra de Deus, fonte de todo o suprimento espiritual, necessário para um crescimento saudável e equilibrado (1 Pedro 2:2). Este suprimento insubstituível, proporcionado pela Palavra, serve para capacitar o crente a exercitar, com discernimento, as suas faculdades morais (Hebreus 5: 14).
Depois de um longo período de jejum, o Senhor Jesus foi submetido a um impiedoso teste por parte de Satanás. “Se tu és Filho de Deus, ordena que estas pedras se transformem em pães”, disse o diabo ao esfomeado.
Pouco tempo antes, Deus, o Pai, tinha feito uma solene afirmação de que Jesus, recém baptizado, era o Seu Filho amado, em quem tinha prazer (Mateus 3: 17). Agora, cheio de fome e de sede, estava a ser pressionado a provar a sua filiação com Deus, transformando pedras em pães, a fim de suprir as suas necessidades físicas e psíquicas.
Foi diante desta sugestão tentadora que o Senhor Jesus respondeu, pronta e energicamente, citando o texto de Deuteronómio 8: 3, provando deste modo o facto de que as necessidades da vida humana não se limitam àquelas que podem ser supridas pelo pão.
O povo de Israel passou por muitas situações difíceis, durante a sua longa e desgastante jornada pelo deserto, e a razão que as Escrituras nos apresentam é que tudo aconteceu para que os corações desses peregrinos aprendessem a confiar na Palavra e nas promessas do seu Deus (Deuteronómio 8: 2, 3).
O Senhor Jesus cita o texto de Deuteronómio para provar a Satanás que a vida de um homem não pode ser plenamente satisfeita através de recursos materiais. O que preenche, de facto, as necessidades mais profundas do ser humano é a Palavra vivificante que sai da boca de Deus e que restaura a alma.
Aprendemos com esta abordagem do Senhor Jesus que, uma vida plena e equilibrada só encontrará a sua realização quando for dominada pela Palavra inspirada de Deus, visto ser o único alimento sólido, capaz de nutrir as dimensões mais profundas do ser humano, imagem de Deus, o Criador.
Que o Senhor nos dê a graça de, dia e noite, nos alimentarmos da Sua bendita Palavra, encontrando nela o suprimento necessário para as nossas almas. Que o Espírito Santo desperte em nós a consciência da nossa carência espiritual que só pode ser suprida pela Palavra viva do Senhor.
Soli Deo Gloria!
Pr. Samuel Quimputo
Boletim 112
27 Fev 2011

Jovens e as Ficções Sexuais


Os jovens cristãos foram instruídos para não terem relações sexuais antes do casamento e estão mais do que avisados das razões para não o fazerem.
Porém, o sexo invade os nossos lares através da televisão, da internet e até as escolas querem educar os nossos adolescentes nestas matérias, tudo de acordo com os padrões do “mundo”.
Os jovens e adolescentes sabem mais de sexo do que os seus pais gostariam e adquirem conhecimentos que influenciarão a sua vida sexual futura e o seu relacionamento com Deus.
A sociedade tenta ensinar à juventude que tudo é lícito, tudo é bom, tudo é saudável, mas é dever da igreja ensinar que Deus fez o sexo para nosso prazer mas só com a pessoa certa, no momento certo, da forma certa.

Texto: Joana Loja
Fev 2011