CRISTO O REI


A missão do Senhor Jesus, como Mediador da nova aliança entre Deus e os homens, efectua-se no desempenho de três ofícios principais: profecia, sacerdócio e reino, isto é, como Mediador, Ele veio ao mundo para exercer as funções de Profeta, Sacerdote e Rei.
Já estudamos as funções (ou os ofícios) de profeta e de sacerdote. Terminamos o último estudo, enfatizando a vitória deste Sumo-Sacerdote sobre a morte, mencionando os inimigos por Ele subjugados e derrotados.
Agora, chegamos ao Seu ministério de mediação na qualidade de Rei.
Logo na abertura do Novo Testamento, encontramos identificada a Sua linhagem real (Mateus1: 1). Ali, Ele é chamado de “Filho de David”, o que implica, sem sombra de dúvida, a Sua ascendência real.
Surge, entretanto, uma pergunta pertinente: por que é que precisamos de um Rei? Porque é que o Mediador deve apresentar-se como um Rei?
Precisamos de um Rei, porque temos que ser libertos do domínio e da tirania do pecado. A Bíblia afirma que fomos tirados do reino das trevas e transportados para o reino “do Filho do Seu amor” (Colossenses 1: 13). Aleluia!
Portanto, O Senhor Jesus, como Profeta, representa Deus diante de nós; como Sacerdote, representa-nos diante de Deus; como Rei, é o representante real da nova humanidade.
Ele é o Rei da Humanidade redimida, que é o objecto da graça especial de Deus. Aliás, Ele é a razão pela qual Deus poupou o mundo antigo, fazendo com que passasse “por cima” dos pecados cometidos durante aquela dispensação (Romanos 3:25,26), sendo misericordioso e paciente para com todos (Mateus 5: 45).

Quando o Senhor Jesus triunfou na cruz do Calvário, a Sua obra teve alcance universal, isto é, tanto na terra assim como no céu, os efeitos da dessa obra cobrem toda a criação (Efésios 1: 10; Colossenses 1: 20). Não seria ousadia desmedida afirmar que, tanto o mundo humano (pela redenção), assim como o mundo angélico, ambos beneficiam da obra realizada por Cristo na cruz. Embora haja algum mistério quanto a abrangência do alcance dessa obra, é certo afirmar que certos resultados cósmicos se deduzem daquilo que o Senhor Jesus fez (2 Pedro3: 13).

Um novo Nome e um novo Estatuto

Em Efésios2: 5-11 lemos que, como fruto da Sua obra redentora, o Senhor Jesus “recebeu um nome”. O que quer dizer, um nome que não possuía antes da realização dessa obra redentora, no palco da história.
Sem dúvida, há uma nova glória envolvida na realização da Sua obra mediadora, na qualidade de Filho do homem (João17: 23).
Como resultado da Sua morte na cruz “Ele seria glorificado e que Deus O iria glorificar nela, através dela e como resultado dela” (M. Lloyd-Jones).
A Bíblia deixa bem claro que, por causa do que o Senhor Jesus fez, há uma glória especial, fruto dessa obra, vinculada ao Cristo de Deus, como Deus-Homem. Embora o Eterno Filho de Deus tenha a glória igual à do Pai, antes da encarnação, a glória da nova condição de Deus-Homem lhe foi dada por causa da obra que realizou na cruz (João 7: 39). E por causa dessa obra foi exaltado pelo Pai a fim de conceder o Espírito Santo à Sua igreja (Atos 2:23; Efésios 4: 8; Efésios 1: 18 - 23).
Portanto, com a Sua encarnação e a vitória sobre a morte, “Ele tem uma realeza especial que é geralmente referida e descrita como Sua realeza mediatória” (M. Lloyd-Jones). Essa realeza consiste “em Seus poder oficial de governar todas as coisas no céu e na terra, para a glória de Deus e para a execução do propósito divino da salvação”. E para tal missão, Ele foi designado antes da fundação do mundo (Efésios 1:4; Apocalipse 21: 27). Toda a obra da salvação fora colocada em Suas mãos. O reino Lhe foi confiado pelo Pai (João 17:2;Efésios 1: 20-23; Hebreus 2: 8,9; I Coríntios 15: 24 – 28).
O Senhor Jesus administra o Seu reino por meio da Sua Palavra e nos corações de homens e mulheres que aceitaram o Seu governo e a dádiva da Sua vida (Salmo2: 8; Mateus 28: 18; Romanos 8: 21, 28). A Ele, pois, louvor e ações de graças, para todo o sempre.
Amém!

(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden e Introdução à Teologia Sistemática de Millard J. Erickson).

Pastor Samuel Quimputo


O CRISTO VITORIOSO


No nosso último estudo fomos conduzidos ao ponto em que procurámos interpretar o significado da morte expiatória do Senhor Jesus. Concluímos que essa morte é de carácter substitutivo e penal, isto é, Ele morreu em lugar do pecador, levando sobre si a culpa e o castigo deste.
Portanto, Cristo prestou uma obediência ativa em Sua vida terrena, cumprindo todos os preceitos da Lei, sem falhar, e na cruz, prestou uma obediência ativa, dando a Sua vida em resgate de muitos.
Vimos, também, que Ele pagou um alto preço, a fim de redimir a humanidade. Rejeitámos, contudo, a interpretação de que o preço do Seu sangue tenha sido pago à Satanás, embora saibamos que, ao morrer na cruz, o Senhor Jesus estava a lidar (e a tratar) com o diabo e com todas as hostes malignas (Colossenses 2: 15).
Neste momento, convém perguntarmos: se a morte do Senhor Jesus alcançou o seu propósito, quem será o derrotado dessa vitória? Quem fica prejudicado com a vitória de Cristo?
Martinho Lutero afirmou que “o homem nesta vida é nascido em pecado, possui cinco (5) inimigos primordiais: Satanás, o pecado, a morte, a lei e a ira de Deus. Segundo Lutero, para que o homem seja salvo, é preciso lidar com esses cinco (5) inimigos.
Sem dúvida, Cristo lidou com todos esses inimigos visto que, ao realizar a Sua obra por nós, na cruz do Calvário, Ele estava a travar uma gigantesca batalha.
Antes de passarmos para o aspecto vitorioso da obra realizada pelo Senhor Jesus, convém salientar o perigo que muitas vezes ronda as nossas mentes, ao ponto de trair-nos e afectar a nossa compreensão acerca da obra que dá origem à nossa salvação. Esse perigo prende-se com o facto de que, na tentativa de enfatizar e exaltar a vitória da cruz, não damos o devido valor à doutrina da expiação e ao seu aspecto substitutivo e penal.
É uma verdade incontornável (e graças a Deus por isso!) que, quando olhamos para a ressurreição do Senhor Jesus, contemplamos um grande vencedor. E o primeiro derrotado é o próprio Satanás e todas as suas hostes (1 João3:8); esta verdade foi confirmada, antes mesmo da Sua morte (João 12: 31). Paulo corrobora com ela numa afirmação monumental, que encontramos em Colossenses2: 15, assim como o faz o autor aos Hebreus (Hebreus 2: 14,15).
Ele veio para destruir as obras do diabo. Foi várias vezes tentado a pecar e a desobedecer a Deus, mas em todas as tentativas frustrou as intenções e os ataques do inimigo (na infância, no deserto, no Getsémani e na cruz). Os testes foram muitíssimo fortes e sem piedade (Hebreus 5: 7), porém, Ele triunfou, provando, assim, que realmente era o Filho de Deus. Ele venceu em Sua vida e, de um modo singular, na cruz.
A ressurreição, portanto, é a prova, a declaração universal de que a obra fora consumada com perfeição (João19: 30; Romanos 1:4). O Senhor Jesus não só venceu o diabo, mas também aboliu a morte (Hebreus 2: 14, 14). Como usurpador, Satanás assume-se como o deus deste mundo (2Cor. 4:4; Efésios 2:2), e Deus permite-lhe exercer certos poderes tais como o domínio da morte. Contudo, ele não possui poder absoluto, e não possui nenhuma autoridade em si e por si mesmo; ele só age no “espaço” que lhe é permitido por Deus. “Satanás é aquele que reina sobre tudo o que se acha coberto por essa morte final”. É nesse sentido que se diz que ele possui o poder da morte. E é o pecado que torna a morte em algo horrível, visto que ela é consequência do peado (1 Cor. 15: 56, 57).
O Senhor Jesus satisfez as exigências da lei; a lei não mais nos pode condenar. Somos livres da sua condenação e da sua consequência lógica, que é o pecado e, por fim, da própria morte (1 Cor. 15: 55).
O terceiro inimigo é o pecado. Ele, também, foi vencido (Romanos6:2, 11, 12, 14). Ele já não reina sobre nós. Toca-nos, afecta os nossos membros, mas já não pode ter domínio sobre nós e governar as nossas vidas (Romanos6: 10, 1 João 3:9). Ainda há resíduos do pecado na velha natureza de um filho de Deus, mas ele jamais está sob o domínio do pecado. Cristo conquistou a vitória completa por nós (Romanos 8: 1).

(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden e Introdução à Teologia Sistemática de Millard J. Erickson).

Pastor Samuel Quimputo

A EXPIAÇÃO SUBSTITUTIVA


Já vimos que a morte do Senhor Jesus foi uma morte expiatória, isto é, Ele pagou o preço do pecado e também da consequente culpa do mesmo. De igual modo, refletimos sobre a importância e a necessidade da expiação (e da propiciação) no processo da reconciliação com Deus, e no estabelecimento da comunhão com Ele.

Depois, analisámos as teorias que apresentam alguns pontos de vista defeituosos acerca do verdadeiro significado da morte do Senhor Jesus.

Agora chegamos ao ponto de reflectirmos sobre as implicações da morte do Senhor Jesus, em relação a cada um de nós. E a primeira questão a ser abordada prende-se com a razão pela qual Cristo teve que morrer, na cruz do Calvário.

O Novo Testamento mostra claramente que o ensino do Antigo Testamento acerca do sacrifício dos animais, apontava para o verdadeiro sacrifício futuro. Na qualidade de alguém que veio para cumprir a Lei e ser o antítipo (para quem os tipos apontavam) das figuras da antiga dispensação, a Sua morte deve conter o significado equivalente do dos animais sacrificados, visto que aqueles sacrifícios apontavam para a perfeita oferta pelo pecado, que seria feita no futuro (Mateus 5: 17).
Como já vimos, aqueles sacrifícios eram feitos em lugar dos sacrificadores, isto é, a(s) morte(s) dos animais substituíam a(s) dos seres humanos, morais e culpados dos pecados cometidos, diante do Deus Santo, cuja santidade fora violada (ofendida) (Hebreus 9:22).

Portanto, a morte do Senhor Jesus, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1: 29), representa o culminar e o cumprimento de todos os sacrifícios exigidos no Antigo Testamento. Assim sendo, um dos significados mais importantes da Sua morte é o seu aspecto substitutivo.

“A aliança do Antigo Testamento pronunciou uma maldição sobre qualquer pessoa que quebrasse a Lei de Deus. Na cruz, Jesus não somente tomou essa maldição sobre si, mas tornou-se Ele próprio maldição por nós” (2Cor. 5: 21; Gálatas 1: 4; 3: 13).

Em substituição de pecadores culpados e dignos da justa ira (indignação) de Deus, Cristo, na cruz, satisfez as exigências da santa justiça de Deus, e fê-lo em nosso lugar, livrando-nos da ira vindoura (Isaías 53: 6; 1 Tessalonicenses1: 10).

Embora a ira (ou indignação) de Deus seja real, o sacrifício realizado pelo Seu Filho não foi operado contra a Sua vontade. No mistério da redenção, é o próprio Pai amoroso que se condescende e contempla a Humanidade em sua miséria, decidindo reconciliar-se com ela. Numa mútua cooperação, Pai e Filho realizam o plano da salvação, que nos trouxe vida, paz e luz (2Coríntios 5: 19).

A morte do animal significava o castigo vicário de uma vítima (inocente), a fim de expiar a iniquidade do pecador (culpado), o que significa que o pecado deste era tratado através da morte daquele, proporcionando ao ofensor perdão e a consequente restauração da comunhão com Deus. Louvado seja o Senhor!

De igual modo, a expiação realizada pelo Senhor Jesus e o sangue derramado na cruz do Calvário, constituem a base da nossa salvação (Hebreus 9:22). É pelo derramamento de sangue que o pecado é remido (pago e removido) (Efésios1: 7; 2:13; I Pedro 1: 18, 19; I João 1: 7; Apocalipse 1: 5).

O sangue do Senhor Jesus é a base de tudo o que nos beneficia. “É pelo precioso sangue de Cristo, o sacrifício da vida, a vida derramada, que a nossa redenção é assegurada” (M. Lloyd-Jones).

Um resgate é “um preço pago pela libertação ou de uma pessoa ou de uma coisa que fora tomada ou possuída por outro” (M. Lloyd-Jones). E Cristo, pela Sua morte, libertou-nos da escravidão do pecado e da condenação eterna. Ele comprou-nos (I Cor. 6: 19, 20; Colossenses 1: 13, 14). Redenção, portanto, significa o efeito de devolução de algo, por um preço certo, pago pelo redentor.

Concluímos, pois, que a nossa salvação é o resultado da morte do Senhor Jesus, na cruz do Calvário, e da imputação da Sua justiça em nós, visto ser Ele o nosso perfeito substituto.

(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden e Introdução à Teologia Sistemática de Millard J. Erickson).

 Pastor Samuel Quimputo

A MORTE EXPIATÓRIA DO SENHOR JESUS


Já vimos no nosso estudo anterior algumas linhas de pensamento (teológico), que apresentam a morte do Senhor Jesus como tendo sido acidental ou, na melhor das hipóteses, por martírio. Vimos que a esmagadora evidência bíblica aponta no sentido de que a Sua morte foi planeada, preanunciada e amplamente ensinada em todo o Antigo Testamento. A Lei e os Profetas apontavam para Ele, como aquele cuja vida seria derramada até a morte (Isaías 53: 12)
A expiação feita pelo Senhor Jesus foi evidenciada pela Sua completa obediência ao Deus Pai. Activamente, De um modo ativo, Ele obedeceu, cumprindo todas as exigências da lei. De um modo passivo, aceitou morrer, voluntariamente, na cruz (Filipenses 3:9).
Algumas teorias têm procurado explicar o verdadeiro significado da morte do Senhor Jesus, mas de forma não totalmente bíblica.
Ao longo dos séculos, várias têm sido as teorias apresentadas como aquelas que revelam o significado mais exato da morte do Senhor Jesus, na cruz do Calvário. Eis as mais importantes:

1. A teoria do resgate – esta teoria ensina que “quando o Senhor Jesus estava a morrer na cruz, Ele estava a homenagear o diabo, isto é, estava a pagar um preço de resgate a Satanás a fim de que, por ele, pudesse libertar os que estavam no cativeiro espiritual. Este ensino, porém, não encontra apoio nas Escrituras, visto que, Satanás não passa de um “usurpador”, sem quaisquer direitos reconhecidos da parte de Deus.
Embora os pecadores sejam, de facto, resgatados do poder e da opressão de Satanás, o preço do resgate não foi pago a ele.

2. A teoria da satisfação (ou comercial) – esta teoria foi sustentada por Anselmo, arcebispo de Cantuária (séc. XI). Ela consiste no seguinte: quando o Homem pecou, a honra de Deus (mas não a Sua justiça) foi ferida. Portanto, antes que homens e mulheres pudessem ser libertos, essa honra teve que ser vindicada. Contudo, eles não eram capazes de fazê-lo. Entretanto, Deus tinha duas opções: podia castigá-los ou podia perdoá-los. Contudo, Deus não pode perdoar até que a Sua honra seja satisfeita. Assim, ensinava Anselmo, o Senhor Jesus veio pagar tributo à honra de Deus. Ao morrer na cruz, Jesus fez mais do que era necessário, visto que, como alguém sem pecado, não precisava morrer. Por ter feito mais do era necessário (já que tinha obedecido toda a lei – Gálatas 4:4), foi compensado. Mas como o Filho de Deus não precisava de ser recompensado, pediu que o Pai “lhe desse um povo”. Assim, segundo essa teoria, a nossa salvação é uma obra “além do necessário” ou seja, uma espécie de obra extra que o Senhor Jesus fizera por nós. O problema é que essa teoria (de um modo falacioso, diga-se) não menciona a justiça de Deus. É a justiça e não a honra que levou Cristo à cruz.

3. A teoria da influência moral -  esta teoria, uma das mais populares no início do séc. XX, afirma que Deus tinha dificuldade em perdoar-nos. Não por falta de amor ou por incapacidade de perdoar; mas pelo facto de o ser humano não reconhecer isso, nem mesmo crer na sua falha moral. Portanto, o que aconteceu na cruz foi uma maravilhosa exibição do amor de Deus. Segundo essa teoria, a cruz mostra o que Deus faz para nós e não o que faz por nós e em nós. Para os defensores desse ponto de vista, a cruz não era uma questão de justiça; não tinha nada a ver com Deus, mas simplesmente com o Homem. Mais uma vez, a justiça de Deus é ignorada.

4. A teoria do exemplo – diz que a morte do Senhor Jesus não passa de um bom exemplo que Ele nos deixou, um exemplo de obediência à vontade de Deus. Portanto, cada crente deve segui-lo e obedecer a Deus, indo, se necessário, até à morte.

5. A teoria governamental – diz que a morte de Cristo não se deu por causa da justiça de Deus, visto que a lei não é absolutamente final. Ela era, apenas, um meio através do qual Deus preservaria o Seu governo moral e mostraria a maldade do pecado aos homens (Teoria defendida pelo Dr. Dale).

6. A teoria do arrependimento vicário – esta teoria diz que na cruz, Cristo estava a oferecer arrependimento a toda a humanidade, de um modo aleatório.

(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden e Introdução à Teologia Sistemática de Millard J. Erickson).

Pastor Samuel Quimputo