CULTIVANDO A GRATIDÃO










O maior e o mais grave problema que o ser humano enfrenta é de caráter relacional;  trata-se, essencialmente, do desejo mortal de viver fora do controlo e da soberania do seu Criador.
Esta atitude nasce de um desejo maligno e egocêntrico que considera Deus um opressor que procura restringir ou anular a liberdade pessoal do homem e que, em última análise, não passa de um ditador cuja satisfação consiste em suprimir todo e qualquer tipo de prazer que as suas criaturas desejem gozar. 
Esta visão distorcida da pessoa e do caráter de Deus revela o orgulho irreverente que controla e domina o coração humano, impenitente e ingrato.
C.S Lewis afirmou certa vez que o orgulho é o pior pecado do ser humano. Em certa medida, esta afirmação contém uma doze de verdade, visto que o orgulho é uma espécie de  rei solitário que não tolera concorrentes, mas a todos subjuga.
Uma das atitudes essencialmente ligadas ao orgulho é a ingratidão. Um coração orgulhoso, arrogante e egocêntrico não encontra razões para reconhecer o valor ou a importância dos outros.
Graças a Deus, um dos ministérios do Espírito Santo no ato da regeneração consiste em “arrancar” o veneno do orgulho do coração do pecador penitente e, consequentemente, implantar em seu lugar uma atitude de gratidão, que passará a caraterizar o coração transformado.
Segundo o ensino das Escrituras, o espírito de gratidão está intimamente ligado à verdadeira piedade. Um coração alcançado pela graça redentora de Cristo revela o  reconhecimento do amor de Deus por meio de ações de graças, isto é, através de atitudes e ações concretas que provam a sua compreensão de que tudo o que é, e tem, vem de Deus e que nada lhe foi concedido por mérito próprio.
Quando tudo o que envolve a nossa vida passa a ser visto como uma dádiva vinda de Deus, então, o nosso coração aceitará  a exortação do apóstolo Paulo “em tudo dai graças”.
Querendo completar a sua exortação, Paulo apresenta a razão principal pela qual devemos sempre dar graças. É que essa atitude de reconhecimento nasce do coração do próprio Deus. É da vontade de Deus que todos os que foram redimidos, perdoados e lavados pelo sangue do Cordeiro façam da atitude de gratidão o seu estilo de vida.
Se é verdade que o orgulho é um parceiro e “perfeito cúmplice” da ingratidão, é igualmente verdade que  a gratidão é amiga da humildade. A atitude de reconhecer o que nos é feito (ou dado) pelos outros requer uma dose de humildade genuína que leva aquele que agradece a valorizar o outro, atribuindo-lhe os louvores que lhe são devidos.
Que o Senhor, na sua infinita misericórdia, nos conceda corações agradecidos, capazes de anunciar, em todas as áreas da nossa vida, as virtudes daquele que nos chamou “das trevas para a sua maravilhosa luz”, da morte para a vida, do domínio de satanás para “o reino do Filho do Seu amor”. 
Soli Deo Gloria! 
Pr. Samuel Quimputo
Boletim 157
28 dez 2014

JESUS—DEUS ENTRE NÓS






O Deus da Bíblia é o Deus que se revela, que se dá a conhecer às suas criaturas. Este facto é consistente com o ensino das Escrituras que afirma que Deus não pode ser conhecido com exatidão.
A mente humana é limitada; o entendimento humano está circunscrito àquilo que funciona dentro da realidade do espaço e do tempo. Tudo o que vá além desta realidade coloca sérias dificuldades de compreensão em relação ao mundo que nos rodeia.
Afortunadamente, o Criador do universo, o Deus de Abraão, de Isaque, de Jacó e de todos quantos depositam fé Nele, diga-se, confiança na pessoa e na obra realizada pelo Senhor Jesus, na cruz do Calvário, é um Deus que tem prazer em dar-se a conhecer às suas criaturas.
Na própria criação, Ele deixou marcas relevantes da sua existência e do seu poder criador. Como diz o salmista “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmo 19:1); Paulo acrescenta que, apesar do aparente silêncio de Deus, a verdade é que Ele “não se deixou a si mesmo sem testemunho...” (Atos 14:17a). Diz ainda Paulo: “o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas visíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que foram criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:19,20).
O autor aos Hebreus afirma que “havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, nestes últimos dias, pelo Filho…” (Hebreus 1:1). 
Todas estas afirmações nos asseguram que Deus sempre se propôs revelar a sua pessoa e o seu poder por meio das suas obras maravilhosas.
Ao afirmar “a nós, falou-nos, neste últimos dias, pelo Filho”, ou melhor, “no Filho”, o autor aos Hebreus introduz o tema da “encarnação” do Filho de Deus.
João começa a narrativa do seu evangelho mostrando-nos a verdadeira natureza do Verbo de Deus. Ele “estava com Deus” e “era Deus” (João 1:1). Esse mesmo Verbo estava, também, no mundo (João 1: 10). Como foi isso  possível, João responde-nos com o versículo 14, numa afirmação enigmática e singular, que “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós”.
Dirá A. D. Carson “como homem, a auto-expressão encarnada de Deus tornou Deus conhecido”.
Em Jesus, Deus deu-se a conhecer de um modo singular e sem paralelo ao longo da história. Quer dizer que o Senhor Jesus apareceu no mundo como a revelação mais perfeita da pessoa e do caráter do próprio Deus. Em Jesus, Deus revelou o seu ser de forma mais exaltada e definitiva, mais sublime. Deste modo, Jesus tornou visível o Deus invisível.
O verbo usado por João (no v. 18) significa “contar uma história” ou “fazer uma narrativa” (como em Lucas 24:35; Atos 10:8; 15:12,14). Neste sentido, podemos dizer que a encarnação do Senhor Jesus é aquele que “conta a verdadeira história de Deus”.
João acrescenta que o Verbo “habitou entre nós”, quer dizer, “fez a sua habitação no nosso meio” ou, melhor ainda, “montou a sua tenda” no meio de nós (do greg. skenôo, do termo skene que significa tenda. 
Na qualidade de testemunha fidedigna, João destaca o efeito desta cândida revelação quando afirma que, com a encarnação, e talvez com a transfiguração, ele (e os seus companheiros) viu a sua glória, o seu esplendor, o seu brilho, o seu peso divino. E essa glória era (e é) cheia de graça e de verdade, ou seja, de graciosidade que se revela pela verdade.
Assim como “a tenda de encontro” era o lugar onde o Senhor “falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo” (Êxodo 33:1), assim também Jesus fez-se o ponto de encontro entre Deus e o homem, como aquele que confirma a promessa (e o desejo) de Deus de habitar no meio do seu povo (Ezequiel 37:27,28; Joel 3:17; Zacarias 2:10,14).
A verdade bíblica de que o Filho de Deus tenha deixado as suas mansões celestes, tornando-se “sem reputação” e não tirando vantagem daquilo que era, tendo tomado a forma de servo, para morrer numa  cruz, deve comover os nossos corações quando comemoramos o “natal” (Filipenses 2:5-8).
Só um amor tão grande faria com que o maravilhoso Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz viesse a este mundo, e habitasse entre nós, num ambiente de real convívio, fazendo-se semelhante a nós.
O nosso Deus é, de facto, maravilhoso. A Sua graça é incompreensivelmente maravilhosa. O seu nome é Emanuel; o Deus que monta o seu tabernáculo no meio de nós e se acampa connosco. Louvemos o seu Santo e bendito Nome! 
Soli Deo Gloria! 

Pr. Samuel Quimputo
Boletim 156
30 nov 2014

16º aniversário


                                                                                                     foto João David Santos

texto:Pastor Samuel Quimputo

novembro 2014

Dívidas causas e consequência


João Gil Pedreira
foto daqui

"João Gil Pedreira licenciou-se em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e trabalhou mais de 15 anos em consultoria estratégica, principalmente nas áreas da banca, dos seguros e das telecomunicações, em diversos países da Europa, América e África.
Em 2011 fundou a Bridges Advisors, uma firma de aconselhamento estratégico na área área do empreendedorismo económico, sustentável e social, que tem vindo a trabalhar nas temáticas da dívida e do sobreendividamenton em parcerias com diversas entidades nacionais e internacionais"

Esta é a apresentação que se pode ler na contracapa do livro, de que é autor
João Gil Pedreira esteve esta tarde conosco e, numa forma clara, falou-nos sobre "Dívidas causas e consequências"

Fica aqui o nosso agradecimento pela sua partilha e a esperança de podermos ouvir mais, num futuro a acordar.

A União de Treinamento de Sete Rios
28 set 2014



UMA ESCOLA QUE GLORIFICA A DEUS

“Ao servo do Senhor não convém discutir, mas, pelo contrário, deve ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente, corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, e que se libertem da armadilha do Diabo, por quem haviam sido presos para cumprirem a sua vontade.” (2 Timóteo 2:24-26)

A tradição herdada pela Comunidade Evangélica, passando de um mero ensino de crianças para uma abordagem mais abrangente, de toda a comunidade local de fiéis, é um legado de importância incalculável na promoção da educação cristã e no desenvolvimento de uma cultura bíblica.

A implementação da Escola Bíblica Dominical, como elemento preponderante para o crescimento equilibrado do povo cristão, envolvendo todas as faixas etárias e todas as classes sociais dos congregados de cada comunidade local, trouxe um valioso contributo para a criação de um espaço de aprendizagem e de consolidação de verdades e de valores cristãos essenciais para uma vida de fé saudável.

Um estudo cuidadoso das escrituras revelar-nos-á a verdade incontornável de que a glória de Deus e a exaltação do Seu nome são o alvo final de todo   o propósito (isto é, razão de ser) da existência humana e de tudo o que foi amorosamente trazido à existência pelo grande Criador. A glória de Deus e um intenso desejo de O conhecer e de desfrutar a comunhão com Ele devem constituir o objetivo e o alvo de todo o estudo da Palavra de Deus.

Uma Escola Bíblica Dominical, digna desse nome, deve ser um espaço de aprendizagem, onde todos se predispõem a estudar, eficiente mas reverentemente, a Palavra inspirada, submetendo a mente (ou a razão) ao crivo das Sagradas Escrituras, que revelam a mente de Deus e a sua vontade para conosco.

Uma Escola Bíblica Dominical, digna desse nome, é um ambiente marcado pela graça, onde as dúvidas são esclarecidas, os erros doutrinários são amorosamente corrigidos, onde os equívocos teológicos são dissipados, onde os que ensinam o fazem com mansidão e com uma atitude de reverência para com a Palavra de Deus e de respeito para com os que por eles são ensinados.
Uma Escola Bíblica Dominical, digna desse nome, deve proporcionar a todos os seus participantes, alunos e professores, as ferramentas básicas para uma apologética bíblica sólida, relevante e capaz de responder às questões do quotidiano que afetam os seus concidadãos, questões que envolvem dúvidas, inquietações, inseguranças e confusões (morais e espirituais) de vária ordem.

Uma Escola Bíblica Dominical, digna desse nome, deve constituir uma oportunidade para a introspeção séria e honesta de cada participante, levando os “estudantes” a confrontar-se com o amor e a santidade de Deus e a arrogância, o orgulho e a pecaminosidade da natureza humana; uma oportunidade que leve os participantes a louvar e a agradecer a Deus pela Sua bondade e compaixão, por se ter revelado, de um modo especial, pela Sua Palavra.

Uma escola Bíblica Dominical, digna desse nome, deve conduzir o povo de Deus ao desejo de, com uma intensidade crescente,  amar e obedecer ao Amado da nossa alma, o Senhor Jesus, agradecer ao Pai das luzes pelo Seu maravilhoso amor, e confiar na segura orientação do Espírito Santo.

Que o Senhor de toda a graça renove o nosso interesse pela Escola Bíblica Dominical. Que Ele, na Sua imensa graça, desvende os nossos olhos, a fim de contemplarmos as bênçãos recebidas e as que nos são prometidas, por meio do estudo da Sua inerrante Palavra na Escola Bíblica Dominical. 
Soli Deo Gloria!

Pr. Samuel Quimputo
boletim nº 159
28 set 2014

ADORADORES COM MENTES RENOVADA

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” 
Romanos 12: 1, 2

O poder salvador do sangue remidor do Senhor Jesus não só garante o perdão dos nossos pecados e a absolvição da pena e da condenação, que pesavam sobre todos nós, mas também estabelece uma base segura da obra santificadora que o Espírito realiza no coração de todos aqueles que são chamados, eficazmente, das trevas para a maravilhosa luz.

A mudança radical operada no centro da personalidade humana (que a Bíblia apelida de “coração”) é, ao mesmo tempo, a união orgânica do crente com Cristo e o início de um processo de transformação interna na vida do primeiro, tendo em vista a redenção final (glorificação) que expurgará todas as réstias da corrupção e da degradação ética e moral causadas pela influência do pecado.

Assim, a nova ética, na vida do crente nascido de novo, deve fundamentar-se  na obra redentora que Cristo realizou na cruz do calvário.

De um modo consciente, os crentes em Jesus devem consagrar as suas vidas (mente, emoções e vontade) como oferta suave, numa atitude de culto que agrada a Deus.

Esta consagração envolve uma predisposição mental, por parte do crente,  para sofrer as necessárias transformações que o Espírito santo terá que realizar, de forma soberana, mas suavemente, no interior do seu ser, conformando-o à imagem daquele que é o padrão de toda a perfeição humana, o Senhor Jesus.

O processo de transformação mental, iniciado no momento da regeneração, envolve, também, uma atitude de participação ativa, que implica uma enérgica determinação de rejeição dos padrões deste mundo caído, indiferente às orientações da Palavra divina, e hostil ao próprio Deus.

Exortando os romanos sobre as implicações práticas da fé cristã, Paulo “roga” aos irmãos daquela grande metrópole a não se deixarem dominar pelos modelos reinantes naquela cultura, potencialmente pagã,  incentivando-os a permitir que as suas mentes sejam, constante e continuamente, renovadas pelo poder reparador do Espírito Santo, a fim de que a “metamorfose” realizada no seu interior (mas que também afeta as suas atitudes e ações externas) proporcione a todos um conhecimento prático da vontade revelada de Deus.

O desafio lançado pelo apóstolo Paulo aos romanos (e a todos nós) é o de que, munidos da plena consciência da extraordinária obra salvadora de Deus, executada pelo Filho na cruz, confirmada pela vitória da sua ressurreição e aplicada com poder e graça pelo ministério do Espírito Santo,  vivam (com fé, humildade e gratidão) vidas consagradas que glorifiquem o Senhor, permitindo, reverentemente, que o Espírito santificador tenha livre acesso na ação purificadora da mente.

A verdadeira adoração abre as portas para uma progressiva renovação mental. Por sua vez, uma mente progressivamente renovada pelo Espírito Santo, por ação direta (a voz interior) e/ou por meio do ensino da Palavra revelada, é um “sacrifício” de aroma suave e um veículo de bênçãos para os irmãos no ambiente e no ato de adoração.

Que a transformação espiritual realizada em nós nos leve a uma atitude de constante adoração, consagrando as nossas vidas ao Deus que salva, santifica e abençoa.

Soli Deo Gloria! 

Pr. Samuel Quimputo
Boletim nº 153
27 de julho de 2014

VIDAS TRANSFORMADAS QUE EDIFICAM

“Portanto, cada um de vós agrade ao seu próximo, no que for bom 
para edificação” (Romanos 15:2)

O ser humano foi criado com uma necessidade espiritual que, mesmo depois do pecado e da consequente queda do primeiro casal, continua a pulsar no seu interior, fazendo dele um adorador nato.
O problema é que, quando o verdadeiro Deus não é reconhecido como tal, o coração humano, afetado pelo poder do pecado e pela ignorância espiritual que o carateriza, tem a tendência de criar para si deuses que consiga manipular e controlar.
Muitas vezes, o ser humano atribui a categoria de divindade àquilo que não entende, ou àquilo que lhe causa pavor e medo.
Contudo, mesmo diante destas confusões que revelam o estado (e a condição) espiritual da alma humana decaída, há uma clara evidência de que o homem continua a ser um “adorador nato” e um idólatra.
A essência do pecado reside no facto deste não reconhecer o seu Criador como Deus e, como resultado dessa atitude de indiferença e arrogância, não lhe prestar o devido e merecido louvor (Romanos 1: 18-23).
Uma das terríveis e mais evidentes provas da idolatria (isto é, culto ou adoração ao ídolo) é a chamada “egolatria”, a adoração do próprio adorador.
O egoísmo humano, com todo o seu “egocentrismo patológico”, faz com que, em princípio, os relacionamentos humanos tenham como primeira razão de ser, a própria satisfação , acima de qualquer interesse pelo bem-estar de outrem. Viver para o outro, buscando o seu bem, torna-se um desafio que exige de nós, contrariando a nossa própria natureza, um esforço suplementar.
A nova humanidade, criada pelo poder sacrificial do sangue do Senhor Jesus, é frequentemente desafiada a romper com o “padrão” do egoísmo que carateriza a nossa sociedade voltada para si e para os seus interesses.
Quase a terminar a sua magna Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo desafia os crentes em Roma a permitir que a sua forma de pensar seja, constante e progressivamente, transformada pelo poder do Espírito Santo, tendo a Palavra de Deus como meio instrumental dessa operação (Romanos 12: 1). Esse desafio, segundo o apóstolo dos gentios, devia implicar uma destemida rejeição dos padrões que governam o mundo alienado de Deus e estabelecidos pelo príncipe deste século, cuja principal caraterística  é a  auto satisfação (Romanos 12: 2). O exercício de uma cidadania equilibrada (Romanos 13) e o contributo de cada crente para uma convivência harmoniosa (Romanos 14), dentro da igreja local, devem constituir o objetivo de qualquer ministério bem sucedido.
No convívio pessoal de cada membro com os outros, Paulo exorta os Romanos (e, indiretamente, a todos nós) a promover o bem estar alheio. Cada crente é chamado e desafiado a contribuir para a edificação e o crescimento do seu próximo,  fazendo tudo o que estiver ao seu alcance para, através da atitude, do comportamento, do apoio e do exercício do amor prático, beneficiar o irmão com tudo o que é agradável, útil e que promova o seu crescimento espiritual.
Para tal desafio, Paulo aponta  aquele que é o expoente máximo do altruísmo, o Senhor Jesus, que deu a Sua preciosa vida em favor de pecadores (Romanos 15: 3).
Que cada um de nós ponha em prática o ensino da Palavra  inspirada de Deus, servindo como agente da graça, na promoção de um ambiente de convívio cristão saudável, contribuindo para o crescimento de cada irmão que o Senhor colocou ao nosso lado, para juntos caminharmos rumo ao lar.
Soli Deo Gloria! 
Pr. Samuel Quimputo
Boletim nº 152
6julho2014

A SEMENTE DE ABRAÃO

“Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão...De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão” (Gálatas 3: 7,9)

Momentos antes de deixar esta terra e ascender aos céus, depois de várias aparições aos seus discípulos e amigos, o Senhor Jesus comissionou-os a envolverem-se na gigantesca tarefa de fazer discípulos, de todas as nações, a começar pela cidade de Jerusalém, percorrendo toda a região da Judeia, passando por Samaria até os confins da terra.
No cumprimento dessa missão, os enviados deviam selar  a experiência de conversão de todos aqueles que iriam aceitar a mensagem da salvação, com o batismo, símbolo de compromisso e de lealdade para com o Salvador.
Todos aqueles que, de todas as partes do mundo e de todos os quadrantes, se tornam discípulos do Senhor Jesus, fazem-no por meio da fé, isto é, da confiança nele e da aceitação do facto de a sua morte na cruz do Calvário ser de caráter expiatório e substitutivo.
Segundo o claro ensino das Escrituras, a salvação tem como causa o amor de Deus, materializado no envio e na morte do Seu Filho Unigénito, amor esse,“colorido” pela Sua maravilhosa graça.
Sendo Deus Soberano no plano e na execução da salvação, Ele estabeleceu um meio, por excelência, através do qual todos os chamados (pela proclamação do evangelho) deviam usufruir o dom da vida, que lhes é oferecido, por meio da obra realizada pelo Senhor Jesus. Este meio denomina-se fé.
Assim sendo, a fé salvadora assume o seu verdadeiro papel instrumental e não causal na salvação, tornando-se a marca distintiva na vida de todos aqueles que seguem a Jesus de Nazaré, submetendo todo o seu ser ao senhorio de Cristo.
De um modo extraordinário (e de certa forma surpreendente), Abraão é escolhido e chamado por Deus, de um ambiente profundamente idólatra, para ser o protótipo da fé e parâmetro de toda a verdadeira experiência espiritual diante daquele que é a fonte de toda a graça (Josué 24: 1-3).
Tendo Abraão como “modelo” de piedade e de fé, todos os discípulos de Cristo são avaliados e considerados parte da família universal dos herdeiros das promessas feitas ao patriarca, cujo cumprimento se faz evidente na salvação e transformação de homens e mulheres de todas as tribos, povos e nações, alcançados pelo poder do evangelho.
Sem méritos morais ou obras da lei, afirma Paulo, os verdadeiros discípulos do Senhor Jesus são aqueles que seguem os passos do seu “pai” Abraão, cuja justiça lhe foi imputada (creditada) por meio da confiança depositada em Deus (Romanos 4: 1-3,9).
Concluímos, pois, que a verdadeira semente (ou descendência) de Abraão é aquela caraterizada pela fé; uma fé ativa, mas que se apoia na graça e na bondade do Deus que salva, perdoa e transforma.
Que o bondoso Deus, que se compadeceu de nós ao ponto de nos enviar o Seu bendito Filho para morrer em nosso lugar, derrame a sua graça sobre nós, fortalecendo a nossa fé, de modo a que as nossas vidas sejam inconfundivelmente marcadas por uma fé inabalável, ancorada na cruz e nos méritos daquele que cumpriu toda a lei de Deus, cujo sangue pode purificar qualquer pecador de toda a iniquidade. Soli Deo Gloria! 

Pr. Samuel Quimputo
Boletim 151
25 de maio 2014

FAMÍLIAS CONSTRUÍDAS EM DEUS

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não proteger a cidade, em vão vigia a sentinela” 
(Salmo 127: 1)

A visão e o padrão bíblicos da família estão intrinsecamente ligados à esfera espiritual do relacionamento do ser humano com o seu Criador. Toda a abordagem  bíblica da questão familiar é quase sempre feita numa base teológica, onde a relação homem/mulher, dentro do pacto marital, encontra o seu padrão e a sua referência na relação de Deus com o seu povo.
No princípio da criação da raça humana, o primeiro casal não conhecia a experiência de uma vida familiar sem a perfeita comunhão com o seu Criador. Adão e Eva desfrutavam de um relacionamento saudável um com o outro e ambos com Deus,  de quem recebiam orientação para lidar com o resto da criação e sobre a qual eram responsáveis. 
O padrão divino apontava no sentido de que a relação familiar fosse o reflexo humano do modelo divino da relação ontológica e económica (ou funcional) existente entre as três pessoas da Santíssima Trindade.  Não admira, pois, que a instrução a ser dada aos mais novos (especialmente os filhos) fosse da responsabilidade dos pais (Deuteronómio 6: 5-7). 
Tendo em vista este pano de fundo bíblico, percebe-se, claramente, a incongruência da existência de “famílias de descrentes”, onde, às vezes, o ateísmo é orgulhosamente assumido e declarado como sendo uma opção válida. Infelizmente, esta realidade é a prova inegável da presença e da influência do pecado na raça humana. 
A existência de famílias nas quais o Senhor não é reconhecido como soberano e ideal construtor das mesmas, nem está sentado no centro dos corações dos seus componentes, revelam as idiossincrasias  do homem caído, que perdeu as referências da sua origem.
O ideal divino é o de que as famílias humanas constituam ambientes privilegiados de adoração genuína , onde o amor a Deus, sobre todas as coisas, seja a base de todo o processo educacional dos membros do seu agregado, especialmente dos mais novos (Deuteronómio 6: 5-7; Josué 24: 15). 
Famílias construídas no temor do Senhor, onde Cristo assume o protagonismo de ser o convidado mais importante, são uma bênção para a vida da igreja local. Famílias enriquecidas com o amor e a graça de Cristo exercem uma influência positiva, contribuindo para o convívio e o crescimento de todos os congregados. 
Que as nossas famílias reflitam o modelo bíblico que coloca Deus e a sua glória no centro e acima de qualquer outro interesse humano, por mais importante que este seja. Que por meio de vidas quebrantadas e transformadas pelo poder do Espírito Santo, santificadas e nutridas pela viva e infalível Palavra de Deus, as marcas da nossa identidade cristã sejam bem evidentes diante de todos os que construíram as suas famílias fora da tutela divina. Que através de relacionamentos saudáveis, sólidos e redentores, muitos venham a reconhecer que só famílias edificadas por Deus cumprem o padrão idealizado pelo  inventor e arquiteto da vida familiar, único capaz de, com segurança inabalável,  proteger e cuidar de qualquer casa ou cidade. Soli Deo Gloria! 

Boletim 150
27 de abril 2014

O AMOR RADICAL DE DEUS

“ Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós,  como não nos dará também com ele todas as coisas?” 
(Romanos 8: 32)

O relato bíblico que conta a história da saída do povo de Israel do Egito configura um quadro bastante ilustrativo, no que diz respeito à história da salvação da humanidade, em geral, e de cada indivíduo, em particular.
Quando o tempo determinado pela soberana vontade chegou, Deus resolveu dar fim à humilhação e ao desprezo pelos quais os descendentes de Abraão, Seu amigo, estavam a passar (2 Crónicas 20:7, cf. Tiago 2:23). Moisés, cuja vida revelou o poder providencial de Deus, foi o líder escolhido para “comandar” a longa e demorada peregrinação até às portas da Terra Prometida.
Quando, sob a orientação de Moisés, o povo de Israel se preparava para deixar “a terra da escravidão”, Deus puniu os egípcios pela sua maldade e idolatria, castigando-os com a décima praga, que culminou na morte de todos os seus primogénitos, trazendo um clamor indescritível e sem paralelo (Êxodo 11:6).
Contudo, antes do dia da execução da punição dos egípcios, os israelitas foram aconselhados a marcar os umbrais e as vergas das portas das suas casas com o sangue do cordeiro (ou cabrito), com requisitos específicos: os animais deviam ser machos, adultos (de um ano) e sem defeito (Êxodo 12: 5).
A obediência ou não  a esta orientação divina, dada a Moisés e a Arão, seria determinante para a vida ou morte dos primogénitos dos filhos de Israel. O sangue colocado sobre os umbrais e as vergas das portas seria “o sinal” claro de que uma vida tinha sido dada para preservar as demais (Êxodo 12: 12-13).
O significado moral e espiritual deste facto dramático tornou-se evidente quando o Senhor estabeleceu a Páscoa como um memorial a ser guardado e celebrado por estatuto perpétuo (Êxodo 12: 14).
Quando o Senhor Jesus veio ao mundo e morreu na cruz, a sua morte representou o clímax de todos os sacrifícios, para o qual a Páscoa judaica apontava. Assim como o sangue dos cordeiros (ou cabritos) poupou a vida dos primogénitos dos israelitas, assim também o sangue “do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, poupa a todos os que nele se lavam e se purificam.
A Bíblia, sem hesitação, afirma que foi Deus, o Pai, que entregou o Seu Filho à morte, não como um mártir ocasional, mas sim, como expressão de garantia da própria vida divina doada. Ele veio para que, através da fé nele, homens e mulheres experimentassem a plenitude da verdadeira vida (João 10: 10).
Depois de demonstrar o poder salvador de Deus na presciência, na predestinação, na chamada eficaz, na justificação e na glorificação final dos santos, Paulo afirma com toda a segurança que, se Deus é por nós, nenhum outro poder cósmico nos poderá arrancar das Suas mãos, separando-nos do seu amor, e que nenhuma acusação, por mais fundamentada que seja, nos poderá afetar, visto ser o próprio Deus quem nos declara justos e “inocentes” (Romanos 8: 31, 33).
Se Cristo pagou o preço por nós, derramando o seu precioso sangue, então, não existe mais sacrifício a ser exigido para que sejamos absolvidos da condenação eterna (Romanos 8: 34).
Tudo isso é verdade porque Deus, o Pai, fez o mais difícil - deu-nos o melhor de Si mesmo - o Seu próprio Filho. Sacrificou-o na cruz por nós, a fim de que a sua morte nos garantisse vida. Deus não poupou o Seu Filho para que nós fossemos “poupados” da morte certa e da merecida condenação eterna .
Que esta preciosa verdade, a segurança da nossa salvação, “inunde” as nossas mentes, fortalecendo a nossa fé, estimulando-nos a assumir um compromisso mais sólido na proclamação do evangelho da salvação, a todos aqueles que carecem da vida abundante que há no Senhor ressurreto. Soli Deo Gloria! 

Pr. Samuel Quimputo
Boletim 149
abril 2014

MORDOMOS SÁBIOS E EMPENHADOS


“ Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: “sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra” 
(Génesis 1:  27, 28)

Segundo o claro ensino das Sagradas Escrituras, o homem foi criado à imagem do seu Criador, isto é, comunga e partilha  certas caraterísticas pessoais, morais e espirituais com aquele  que o criou de um modo peculiar, diferenciando-o do resto de todos os seres vivos criados sobre a terra.
É com muito pena que observamos o facto de, em grande medida, o homem ser essencialmente comparado aos demais animais, fazendo dele nada mais do que um mero animal que, por meio de um processo puramente aleatória, atingiu alguma maturidade pessoal e desenvolveu uma complexidade orgânica.
Embora seja evidente que o ser humano partilha de algumas semelhanças físicas e bioquímicas com os demais seres vivos, tais como: mateis, sais, gases, compostos químicos, etc., a verdade é que estas caraterísticas não circunscrevem nem delimitam a profundidade da essência do seu ser. O homem é muito mais que um mero aglomerado de células ativas, de fluidos orgânicos, telecomandados por uma imparável sequência de curtos circuitos nervosos em constante atividade.
Á Bíblia valoriza o aspeto físico e material do homem, ao ponto de prometer a redenção do corpo para um estado de glorificação final (Romanos 8: 23). Apesar de tudo, as Sagradas Escrituras continuam a destacar a sua semelhança com o Criador e não a que partilha com os animais.
Entre as bênçãos recebidas da parte do que o Criou, o homem foi ordenado a dominar sobre o resto da criação; ele deve assumir o seu papel de gerente, de governador responsável, capaz de administrar com sabedoria e empenho tudo o que foi colocado sob a sua gerência.
Possuindo um estatuto de superioridade em relação a tudo o que foi criação, o homem recebeu esta incumbência de gerir, com inteligência e tato, tudo o que o rodeia e que foi posto sob o seu governo.
A bênção de ser fecundo, de encher a terra com uma ampla descendência de adoradores e de exercer domínio sobre os outros seres vivos criados, traz consigo um elevado grau de responsabilidade, visto que qualquer que seja a qualidade da gerência exercida, o homem terá que prestar contas ao seu Criador, àquele que por direito próprio é dono e Senhor de tudo.
A mordomia pode ser exercida através do bom uso das faculdades pessoais com que o homem foi dotado, o que implica uma boa e saudável capacidade de gerir os dons pessoais, quer mentais, quer emocionais, quer morais, quer espirituais; de usar os recursos materiais colocados ao seu dispor; de proteger o meio físico e ambiental; de fazer uma sábia e correta distribuição dos bens materiais com os seus semelhantes.
Embora o tempo não seja uma grandeza possível de gerir, o homem pode, mesmo assim, gerir as suas atividades de modo a que o tempo seja bem aproveitado.
Que o Senhor da criação nos dê a consciência de que, embora a bênção e os privilégios da nossa nobre missão de mordomia sejam uma realidade, não passamos de meros mordomos, cuja responsabilidade é gerir os dons e os recursos que o Senhor nos confiou para equilíbrio e bem-estar de toda a criação.
Busquemos todos a sabedoria vinda do alto, a fim de sermos administradores competentes e mordomos fiéis daquele que tanto nos amou e nos criou para a honra e exaltação do Seu santo nome
Soli Deo Gloria!
Pr. Samuel Quimputo

A PALAVRA QUE MOLDA E ORIENTA PARA O SERVIÇO

“Temos, assim, tanto mais confirmada a Palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em nosso coração” 
(2 Pedro 1: 19)

O pragmatismo reinante na nossa sociedade atual, caraterizado pela obtenção rápida e imediata de resultados, faz com que a nossa perspetiva da vida, assim como a nossa cosmovisão sejam sustentadas, fundamentalmente, pela experiência. Isto é, o que recebe (ou deve receber) maior relevância na vida é aquilo que sentimos e não o que pensamos acerca das causas ou consequências de tais sensações, independentemente do seu valor intrínseco.
Se os resultados imediatos estão à vista, se a maioria está de acordo, se a experiência nos transmite uma sensação agradável, então, pensar sobre a razão de ser daquilo que experimentamos ou nos resultados a médio ou longo prazo, torna-se um exercício mental de pouca relevância, quando não, um desperdício de tempo e de energias.
Na experiência religiosa, de um modo geral, ou na fé cristã, em particular, tem havido uma ênfase, cada vez mais gritante, na sobrevalorização da experiência em detrimento da compreensão refletida das verdades que, à partida, devem caraterizar, qualificar e orientar a nossa experiência de fé (ou religiosa, se quisermos).
O crente é, muitas vezes, estimulado a amar a Deus num envolvimento total da sua personalidade, isto é, emocional, psicológica e mentalmente, de um modo dinâmico (Deuteronómio 6:5; Marcos 12:30; Lucas 10: 27a). Nessa relação de amor obediente, o crente é transformado, num processo progressivo de mudanças que afetará todas as suas faculdades e aptidões pessoais.
Uma fé simplesmente pensada e não experimentada, emocionalmente, é uma espécie de estoicismo, que à primeira vista parece valente e destemida, mas logo  revelará a sua vacuidade. Por outro lado,  uma experiência de fé fundamentalmente estática é equivalente a um espiritismo bruto e que roça a irracionalidade.
Perante esta realidade reinante nos nossos dias, que exalta e “adora” o pragmatismo e a experiência imediata, temos o dever de (re)destacar o valor da Educação Teológica nas nossas Igrejas e Centros de formação cristã, afastando, com determinação, a ideia de que o lugar para esta formação se deve circunscrever a um Seminário ou a um Instituto Bíblico.
Sem dúvida, há um benefício incalculável quanto à existência de tais instituições, onde muitos servos do Senhor adquirem a sua formação cristã mais profunda (Graças a Deus por isso!) Contudo, a Educação Cristão (ou Formação Teológica) deve ser um desafio constante para todas as igrejas, em geral, e para cada crente, em particular.
Nesse processo de formação, a Palavra escrita deve ocupar, por mérito próprio, o lugar central. Por outras palavras, a educação cristã que procura orientar a vida cristã deve encontrar, necessariamente, a sua fundamentação na Verdade, que é a Palavra inspirada de Deus.
A experiência é importante, na medida em que faz parte dos resultados produzidos pela compreensão, ou melhor, pela aprendizagem. Mas, como os factos o comprovam, muitas vezes as sensações revelam-se  enganosas.
Pedro e os outros discípulos tiveram muitas experiência, foram contemplados com fenómenos sobrenaturais extraordinários. Contudo, a Palavra da profecia sempre foi o pilar que sustentou a compreensão e a validade das suas experiências. É a palavra que deve coordenar e regular a vida cristã.
Louvemos ao Senhor pela Sua Palavra bendita. Soli Deo Gloria!

Pr. Samuel Quimputo
Boletim 147
26 janeiro 2014