NASCEU O SALVADOR E REI


A História da Salvação da Humanidade tem como epicentro a pessoa do Senhor Jesus. De qualquer ângulo  que se queira entender a intervenção divina, no que diz respeito à execução do seu plano de salvação, concebido e delineado antes da fundação do mundo, percebe-se o facto incontornável que coloca a encarnação do Filho de Deus no centro de toda esta questão.
O entendimento que se tem da pessoa e da missão do Senhor Jesus, de todos os ângulos de análise e usando todas as variáveis possíveis, é de importância vital para a compreensão da natureza da Igreja, e da sua missão de anunciar a Boa-Nova da salvação e, consequentemente, de alcançar o mundo para Cristo.
A verdade é que não há povo de Deus sem Cristo; não há Igreja sem Cristo; não há perdão de pecados sem Cristo; não há salvação sem Cristo. Enfim, não há vida eterna sem Cristo.
Aquando do anúncio do nascimento do Senhor Jesus, Deus, por intermédio do anjo Gabriel, indicou o nome que seria dado ao filho que nasceria de Maria. Ele seria chamado Jesus (Mateus 1:21), o Emanuel (Mateus 1:23), orientação essa que fora acatada por José (Mateus 1:25). O nome Emanuel assegurava e garantia a presença do soberano Deus  no meio do seu povo. O nome Jesus revelava (e revela) o principal ministério que viera realizar entre os homens, isto é, salvar pecadores perdidos da morte e da condenação certas.
Segundo os relatos de Mateus e de Lucas, a notícia dada por Gabriel incluía outro aspeto de grande relevância na identificação do menino que estaria para nascer.
O Salvador dos pecadores, que materializa a presença de Jeová entre os humanos, é também aquele que viria para reinar em lugar do seu pai Davi.
Aliás, este aspeto da sua realeza já tinha sido mencionado pelos profetas da Antiga Aliança, assim como autenticado pelos magos, vindos do oriente, quando perguntaram: “onde está o recém-nascido Rei dos judeus?” (Mateus 2:2).
Ao preanunciar o nascimento do Salvador, Gabriel disse a Maria que o menino que dela haveria de nascer seria “grande” e “Filho do Altíssimo”, facto esse que revela a singularidade e  a relevância da sua pessoa.
Contudo, o anjo do Senhor acrescentou que Deus, o Pai, lhe daria “o trono de Davi, seu pai”, cujo reinado seria “eterno” e, diferentemente do do seu pai Davi, seria um reino (domínio) “ sem fim”, o que evidencia a singularidade desse mesmo Rei e do seu reino.
A menção do Salvador, como aquele que viria para reinar, atesta a identidade do Senhor Jesus. Ele é o Salvador de pecadores, que executou plenamente a vontade de Deus, Pai, mas que veio para reinar na vida e nos corações de todos aqueles que, pela fé, o reconhecem como o Messias prometido, o Filho do Deus vivo.
Aceitá-lo como Salvador implica, necessariamente, reconhecê-lo como Senhor da vida (Atos 16: 31; Romanos 10:9).
Celebremos o Natal, louvando o Salvador, Rei e Senhor das nossas vidas.   
Soli Deo Gloria! 
Pr. Samuel Quimputo
boletim 167 
2015