“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós
um peso eterno de glória mui excelente”
A questão do sofrimento tem sido, ao longo dos tempos e de todos os quadrantes, um assunto de calorosas discussões e de várias especulações. De um modo geral, o sofrimento é visto como um obstáculo ao progresso humano, uma espécie de injustiça cometida pelos deuses que tornam amarga a experiência existencial dos humanos. De facto, o sofrimento humano é real e muito doloroso. Numa perspectiva puramente naturalista, ele reduz a qualidade de vida de homens e mulheres, frustrando, deste modo, as aspirações da sua realização pessoal.
Em finais do século XIX e início do século XX muitos críticos, hostis à fé cristã, acentuaram o seu ateísmo ao ponto de sugerir uma “morte certa” da fé num Deus poderoso e bom. Para esses críticos, o sofrimento tornou-se a prova irrefutável da ilusão da fé que muitos nutriam num Deus amoroso, mas incapaz de mudar a situação agonizante em que os seres humanos se encontravam.
Contudo, o desejo desses críticos não se realizou, antes pelo contrário, a “fé no Homem racional” emancipado e que não tinha mais necessidade de crer em Deus, capaz de construir um mundo melhor, isento de conflitos, revelou-se desastrosa. As duas guerras mundiais (em pleno século XX) provaram que o ser humano sem Deus, apesar do seu progresso técnico e científico, é incapaz de lidar com os seus conflitos interiores, e é possuidor de uma inclinação natural para infringir mal ao seu próximo.
Embora o sofrimento seja, de facto, algo intrigante e tão real quanto a própria vida, a fé cristã pode oferecer uma resposta plausível sobre o assunto.
Segundo as Escrituras, o Deus da Bíblia não é indiferente ao sofrimento humano. O Deus encarnado é a prova definitiva sobre a questão do mal e do sofrimento. Ele partilhou a dor e a agonia humanas, morrendo pelos homens. Chorou o seu choro e sofreu a sua dor (Hebreus 2: 9,10,17,18).
A morte do Senhor Jesus na cruz do Calvário é a primeira resposta cabal ao problema do mal que aflige os humanos. Ela prova que, apesar da existência do mal, Deus continua real e activamente envolvido no desenrolar da história humana, onde o sofrimento, resultado do mau uso da liberdade do homem e da hostilidade para com o seu Criador, funciona como o “megafone de Deus para despertar um mundo surdo” (C.S. Lewis).
Embora o sofrimento humano faça sangrar o coração do “amante das nossas almas”, ele é também usado como um instrumento pedagógico para despertar as consciências quanto à fragilidade e os limites da raça humana decaída.
À morte do Senhor Jesus segue-se o grito da Sua ressurreição, por meio da qual Deus declarou solenemente a derrota do sofrimento e da morte perante a vida.
A segunda resposta ao problema do sofrimento encontra a sua fundamentação na dupla perspectiva de vida, que nos aponta para a existência de outra experiência vivencial, isenta de todos os males que afectam o mundo e a vida actuais.
Por isso, circunscrever a vida à única existência, aqui e agora, é limitar o poder de Deus e ignorar a totalidade do plano redentor do grande Criador. Avaliar a bondade e o amor de Deus simplesmente com base na experiência de vida deste poço de lágrimas e deste “vale da sombra da morte” é emitir um juízo parcial e inadequado sobre aquele que planeou a salvação e a redenção dos pecadores, antes da fundação do mundo (Efésios 1: 4, 5; Apocalipse 13: 8; 17: 8).
Amados no Senhor, que diante dos sofrimentos desta vida, a nossa visão se projecte para a segurança e a beleza do “lugar” que o Senhor Jesus nos foi preparar, estimulando-nos a suportar as leves mazelas de hoje, contrabalançando-as com o peso da glória (brilho, beleza, respeitabilidade, dignidade) que aguarda a todos aqueles que crêem no amado Filho de Deus.
Em finais do século XIX e início do século XX muitos críticos, hostis à fé cristã, acentuaram o seu ateísmo ao ponto de sugerir uma “morte certa” da fé num Deus poderoso e bom. Para esses críticos, o sofrimento tornou-se a prova irrefutável da ilusão da fé que muitos nutriam num Deus amoroso, mas incapaz de mudar a situação agonizante em que os seres humanos se encontravam.
Contudo, o desejo desses críticos não se realizou, antes pelo contrário, a “fé no Homem racional” emancipado e que não tinha mais necessidade de crer em Deus, capaz de construir um mundo melhor, isento de conflitos, revelou-se desastrosa. As duas guerras mundiais (em pleno século XX) provaram que o ser humano sem Deus, apesar do seu progresso técnico e científico, é incapaz de lidar com os seus conflitos interiores, e é possuidor de uma inclinação natural para infringir mal ao seu próximo.
Embora o sofrimento seja, de facto, algo intrigante e tão real quanto a própria vida, a fé cristã pode oferecer uma resposta plausível sobre o assunto.
Segundo as Escrituras, o Deus da Bíblia não é indiferente ao sofrimento humano. O Deus encarnado é a prova definitiva sobre a questão do mal e do sofrimento. Ele partilhou a dor e a agonia humanas, morrendo pelos homens. Chorou o seu choro e sofreu a sua dor (Hebreus 2: 9,10,17,18).
A morte do Senhor Jesus na cruz do Calvário é a primeira resposta cabal ao problema do mal que aflige os humanos. Ela prova que, apesar da existência do mal, Deus continua real e activamente envolvido no desenrolar da história humana, onde o sofrimento, resultado do mau uso da liberdade do homem e da hostilidade para com o seu Criador, funciona como o “megafone de Deus para despertar um mundo surdo” (C.S. Lewis).
Embora o sofrimento humano faça sangrar o coração do “amante das nossas almas”, ele é também usado como um instrumento pedagógico para despertar as consciências quanto à fragilidade e os limites da raça humana decaída.
À morte do Senhor Jesus segue-se o grito da Sua ressurreição, por meio da qual Deus declarou solenemente a derrota do sofrimento e da morte perante a vida.
A segunda resposta ao problema do sofrimento encontra a sua fundamentação na dupla perspectiva de vida, que nos aponta para a existência de outra experiência vivencial, isenta de todos os males que afectam o mundo e a vida actuais.
Por isso, circunscrever a vida à única existência, aqui e agora, é limitar o poder de Deus e ignorar a totalidade do plano redentor do grande Criador. Avaliar a bondade e o amor de Deus simplesmente com base na experiência de vida deste poço de lágrimas e deste “vale da sombra da morte” é emitir um juízo parcial e inadequado sobre aquele que planeou a salvação e a redenção dos pecadores, antes da fundação do mundo (Efésios 1: 4, 5; Apocalipse 13: 8; 17: 8).
Amados no Senhor, que diante dos sofrimentos desta vida, a nossa visão se projecte para a segurança e a beleza do “lugar” que o Senhor Jesus nos foi preparar, estimulando-nos a suportar as leves mazelas de hoje, contrabalançando-as com o peso da glória (brilho, beleza, respeitabilidade, dignidade) que aguarda a todos aqueles que crêem no amado Filho de Deus.
Soli Deo Gloria!
Pr. Samuel Quimputo
Boletim nº 106
Setembro 2010