(Isaías 52: 7)
Qualquer abordagem teológica, biblicamente sustentada, deve reflectir o espírito da própria Bíblia, que inicia e termina o seu relato, tendo como centro da sua mensagem o próprio Deus e a glória do Seu Reino.
Ela começa com “no princípio, Deus…” (Génesis 1: 1) e termina o relato do Seu grande plano da salvação, com um intenso desejo de um coração agraciado, que clama “vem, Senhor Jesus!” ao mesmo tempo que João invoca a graça sobre os leitores da mensagem a ele revelada (Apocalipse 22: 20, 21).
Convém dizer (com ousadia) que uma das causas principais da liberalização teológica, que caracterizou as primeiras seis décadas do século XX, e a superficialidade da vida que caracteriza o cristianismo dos nossos dias, teve a ver com a mudança radical que ocorreu no paradigma teológico, influenciada pelo Iluminismo, cuja premissa maior foi o “endeusamento” da Razão humana.
Com uma visão predominantemente iluminista, o centro da teologia passou a ser o Homem, o teólogo, o intérprete, aquele que estabelece as regras de avaliação de tudo o que pode ser (ou não) aceite como razoável; aquele que possui a autoridade de determinar o que pode ser aceite ou rejeitado, mesmo quando se trata de avaliar o conteúdo da própria Palavra infalível de Deus.
A visão dos sacerdotes e profetas do Antigo Testamento, dos apóstolos, profetas, evangelistas e mestres do Novo Testamento e dos reformadores do século XVI, profundamente teocêntrica, foi descartada, sendo substituída por aquela centralizada no homem. Esta mudança trouxe tremendas consequências na teologia, na elaboração e/ou interpretação de doutrinas, na evangelização, na liturgia (onde o destaque recai no adorador e seus gostos, e não no objecto da sua adoração) e no compromisso de vida daqueles que professam a fé cristã.
Faz-se urgente, portanto, que o povo de Deus, incumbido de viver a mensagem da salvação e de proclamá-la a um mundo confuso e à deriva, volte aos padrões bíblicos, destacando a pessoa, a dignidade e a glória do grande Deus que salva, como a causa última de todo o propósito da existência humana.
O povo cristão é um povo missionário, por causa do Deus missionário que representa. É um povo que ama, por causa (e pela influência vital) do amor divino que nele opera. É um povo movido de compaixão pelos perdidos e escravizados pelo diabo, por causa do senso de compaixão que herdou do seu Deus e Pai, mediante a operação do Espírito Santo, no seu interior.
Assim, os belos e formosos pés que se afadigam em “anunciar” sobre os montes o evangelho, que proclamam a paz, consequência necessária da justificação (Romanos 5:1), que anunciam coisas boas e que proclamam a graça salvadora de Deus, devem declarar solenemente o Reino de Deus!
Desde o princípio até ao fim, o reino de Deus, o estabelecimento do Seu governo santo, puro e glorioso, é o alvo de toda a visão missionária e de todo o testemunho cristão. Anunciar o evangelho é declarar, com vigor e convicção, a soberania e o domínio amoroso de Deus e revelar a Sua santa vontade.
Fazer missões é testemunhar perante o mundo em agonia que existe um Deus que salva, cujo reino é seguro e eterno (Apocalipse 11: 15, 17). Fazer missões é dizer a homens e mulheres que, todos os que se submeterem ao governo divino, reinarão com o Senhor para todo o sempre (Apocalipse 22: 5).
Participemos todos em missões, proclamando a paz com Deus e a salvação que Ele oferece, promovendo o Seu Reino majestoso.
Qualquer abordagem teológica, biblicamente sustentada, deve reflectir o espírito da própria Bíblia, que inicia e termina o seu relato, tendo como centro da sua mensagem o próprio Deus e a glória do Seu Reino.
Ela começa com “no princípio, Deus…” (Génesis 1: 1) e termina o relato do Seu grande plano da salvação, com um intenso desejo de um coração agraciado, que clama “vem, Senhor Jesus!” ao mesmo tempo que João invoca a graça sobre os leitores da mensagem a ele revelada (Apocalipse 22: 20, 21).
Convém dizer (com ousadia) que uma das causas principais da liberalização teológica, que caracterizou as primeiras seis décadas do século XX, e a superficialidade da vida que caracteriza o cristianismo dos nossos dias, teve a ver com a mudança radical que ocorreu no paradigma teológico, influenciada pelo Iluminismo, cuja premissa maior foi o “endeusamento” da Razão humana.
Com uma visão predominantemente iluminista, o centro da teologia passou a ser o Homem, o teólogo, o intérprete, aquele que estabelece as regras de avaliação de tudo o que pode ser (ou não) aceite como razoável; aquele que possui a autoridade de determinar o que pode ser aceite ou rejeitado, mesmo quando se trata de avaliar o conteúdo da própria Palavra infalível de Deus.
A visão dos sacerdotes e profetas do Antigo Testamento, dos apóstolos, profetas, evangelistas e mestres do Novo Testamento e dos reformadores do século XVI, profundamente teocêntrica, foi descartada, sendo substituída por aquela centralizada no homem. Esta mudança trouxe tremendas consequências na teologia, na elaboração e/ou interpretação de doutrinas, na evangelização, na liturgia (onde o destaque recai no adorador e seus gostos, e não no objecto da sua adoração) e no compromisso de vida daqueles que professam a fé cristã.
Faz-se urgente, portanto, que o povo de Deus, incumbido de viver a mensagem da salvação e de proclamá-la a um mundo confuso e à deriva, volte aos padrões bíblicos, destacando a pessoa, a dignidade e a glória do grande Deus que salva, como a causa última de todo o propósito da existência humana.
O povo cristão é um povo missionário, por causa do Deus missionário que representa. É um povo que ama, por causa (e pela influência vital) do amor divino que nele opera. É um povo movido de compaixão pelos perdidos e escravizados pelo diabo, por causa do senso de compaixão que herdou do seu Deus e Pai, mediante a operação do Espírito Santo, no seu interior.
Assim, os belos e formosos pés que se afadigam em “anunciar” sobre os montes o evangelho, que proclamam a paz, consequência necessária da justificação (Romanos 5:1), que anunciam coisas boas e que proclamam a graça salvadora de Deus, devem declarar solenemente o Reino de Deus!
Desde o princípio até ao fim, o reino de Deus, o estabelecimento do Seu governo santo, puro e glorioso, é o alvo de toda a visão missionária e de todo o testemunho cristão. Anunciar o evangelho é declarar, com vigor e convicção, a soberania e o domínio amoroso de Deus e revelar a Sua santa vontade.
Fazer missões é testemunhar perante o mundo em agonia que existe um Deus que salva, cujo reino é seguro e eterno (Apocalipse 11: 15, 17). Fazer missões é dizer a homens e mulheres que, todos os que se submeterem ao governo divino, reinarão com o Senhor para todo o sempre (Apocalipse 22: 5).
Participemos todos em missões, proclamando a paz com Deus e a salvação que Ele oferece, promovendo o Seu Reino majestoso.
Soli Deo Gloria!
Boletim 108
Outubro 2010