Chegamos ao momento crucial de todo o ensino bíblico, ao tema central da sua mensagem que é o ensino acerca da Salvação ou da Redenção.
Já vimos que apesar de todo o ser humano ter em seu íntimo o senso de Deus (Romanos 1: 19 -21), contudo, esse senso não é, em si mesmo, suficiente para levá-lo a um pleno conhecimento de Deus e do Seu plano redentor. Só mediante a Revelação especial, a Bíblia, é que o Homem pode, realmente, conhecer algo sobre si mesmo, sobre Deus e Seu amor e sobre o mundo.
Salvar (ou Redimir) é um verbo com uma variedade de significados. O seu significado bíblico básico implica “ser resgatado de uma situação perigosa ou ameaçadora” (R.C. Sproul). Por exemplo: uma ameaça inimiga; uma enfermidade; uma calamidade, etc.
Entretanto, a Bíblia usa o termo salvação num sentido mais específico para se referir à nossa redenção suprema do pecado e à nossa reconciliação com Deus. Neste sentido, afirmar que somos salvos significa “sermos resgatados da pior de todas as calamidades, isto é, do juízo de Deus, ou melhor, a Sua ira (Romanos 1: 16, 17; I Tessalonicenses 1: 10).
Ao estudarmos a doutrina da salvação, é mister nos lembrarmos do facto de que, o plano da salvação não é um “acidente de percurso”, uma elaboração contingente. Ele esteve na mente de Deus antes da fundação do mundo (Actos 2: 23; Apocalipse 13: 8).
As Escrituras afirmam o seguinte: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adopção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Efésios 1: 3,4). O que significa que, para um Deus que vê tudo de uma forma completa, isto é, o fim e o princípio simultaneamente, o plano da salvação já estava elaborada na Sua mente desde o princípio (Apocalipse 13: 8).
Quando Adão e Eva pecaram e caíram em ruína, tornaram-se escravos do pecado e do diabo. Contudo, mesmo na profunda escuridão das trevas, a luz raiou e a promessa da redenção foi pronunciada, no tempo. (Génesis 3:15). Esta promessa era sobre a necessidade de redimir o Homem, escravizado pelo diabo e pecado, alienado de Deus e em rebeldia contra o seu amoroso Criador.
Para uma melhor compreensão da doutrina da salvação, é preciso que sejam estabelecidos alguns princípios gerais.
Em primeiro lugar, a Redenção é uma obra inteiramente de Deus.
Do princípio ao fim, a Bíblia é o registo da actividade de Deus na redenção do Homem. Isso é salientado logo no momento da Queda. A esperança da redenção foi totalmente oferecida por Deus. Foi Ele quem tomou a iniciativa e que pronunciou a solução para o problema.
Tanto o Velho como o Novo Testamentos são registos da actividade do que Deus fez no passado, está a fazer no presente e que fará no futuro, e nunca daquilo que o Homem faz para se salvar da situação em que se encontra. A salvação vem de Deus.
Deus fez um único “pacto das obras” com Adão e Eva e eles falharam. Assim, nenhum dos seus descendentes jamais poderia qualificar-se para cumpri-lo. A morte e a decadência entraram e tornaram o Homem incapaz de alcançar o alvo estabelecido pelo Seu Criador. A comunhão perfeita com Deus foi quebrada e a vida de perfeita justiça e santidade, tornou-se uma meta impossível de ser atingida.
Só Deus pode, Ele mesmo, sair em nosso auxílio e salvar-nos da trágica situação em que nos encontramos (João 3: 16; 2 Cor. 5:19). Ele fê-lo por Sua própria iniciativa e por intermédio do Seu amado Filho.
Em segundo lugar, a Salvação é totalmente pela graça.
A atitude do Homem pecador, desde o princípio, é o afastamento do seu Criador. Por causa da rebelião, da arrogância, do orgulho e por ter ofendido a santidade de Deus, ele se fez merecedor da condenação e da punição. A única razão da implementação do plano redentor de Deus, assenta-se na demonstração do Seu favor imerecido, na Sua graça, ao Homem pecador, merecedor da condenação eterna (Efésios 2: 4-9). A graça de Deus é, pois, “a essência da mensagem cristã” (Martyn Lloyd-Jones). A salvação não é um direito; é um favor. É uma demonstração do favor imerecido de Deus.
Textos de apoio: Ezequiel 36: 26,27; Sofonias 1; João 3: 16,17; Romanos 1: 16,17; I Coríntios 1: 26-31; I Tessalonicenses 1: 6-10)
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden, Comentário de Génesis de Derek Kidner e A Terra…De Onde Veio de John C. Whitcomb).
Já vimos que apesar de todo o ser humano ter em seu íntimo o senso de Deus (Romanos 1: 19 -21), contudo, esse senso não é, em si mesmo, suficiente para levá-lo a um pleno conhecimento de Deus e do Seu plano redentor. Só mediante a Revelação especial, a Bíblia, é que o Homem pode, realmente, conhecer algo sobre si mesmo, sobre Deus e Seu amor e sobre o mundo.
Salvar (ou Redimir) é um verbo com uma variedade de significados. O seu significado bíblico básico implica “ser resgatado de uma situação perigosa ou ameaçadora” (R.C. Sproul). Por exemplo: uma ameaça inimiga; uma enfermidade; uma calamidade, etc.
Entretanto, a Bíblia usa o termo salvação num sentido mais específico para se referir à nossa redenção suprema do pecado e à nossa reconciliação com Deus. Neste sentido, afirmar que somos salvos significa “sermos resgatados da pior de todas as calamidades, isto é, do juízo de Deus, ou melhor, a Sua ira (Romanos 1: 16, 17; I Tessalonicenses 1: 10).
Ao estudarmos a doutrina da salvação, é mister nos lembrarmos do facto de que, o plano da salvação não é um “acidente de percurso”, uma elaboração contingente. Ele esteve na mente de Deus antes da fundação do mundo (Actos 2: 23; Apocalipse 13: 8).
As Escrituras afirmam o seguinte: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adopção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Efésios 1: 3,4). O que significa que, para um Deus que vê tudo de uma forma completa, isto é, o fim e o princípio simultaneamente, o plano da salvação já estava elaborada na Sua mente desde o princípio (Apocalipse 13: 8).
Quando Adão e Eva pecaram e caíram em ruína, tornaram-se escravos do pecado e do diabo. Contudo, mesmo na profunda escuridão das trevas, a luz raiou e a promessa da redenção foi pronunciada, no tempo. (Génesis 3:15). Esta promessa era sobre a necessidade de redimir o Homem, escravizado pelo diabo e pecado, alienado de Deus e em rebeldia contra o seu amoroso Criador.
Para uma melhor compreensão da doutrina da salvação, é preciso que sejam estabelecidos alguns princípios gerais.
Em primeiro lugar, a Redenção é uma obra inteiramente de Deus.
Do princípio ao fim, a Bíblia é o registo da actividade de Deus na redenção do Homem. Isso é salientado logo no momento da Queda. A esperança da redenção foi totalmente oferecida por Deus. Foi Ele quem tomou a iniciativa e que pronunciou a solução para o problema.
Tanto o Velho como o Novo Testamentos são registos da actividade do que Deus fez no passado, está a fazer no presente e que fará no futuro, e nunca daquilo que o Homem faz para se salvar da situação em que se encontra. A salvação vem de Deus.
Deus fez um único “pacto das obras” com Adão e Eva e eles falharam. Assim, nenhum dos seus descendentes jamais poderia qualificar-se para cumpri-lo. A morte e a decadência entraram e tornaram o Homem incapaz de alcançar o alvo estabelecido pelo Seu Criador. A comunhão perfeita com Deus foi quebrada e a vida de perfeita justiça e santidade, tornou-se uma meta impossível de ser atingida.
Só Deus pode, Ele mesmo, sair em nosso auxílio e salvar-nos da trágica situação em que nos encontramos (João 3: 16; 2 Cor. 5:19). Ele fê-lo por Sua própria iniciativa e por intermédio do Seu amado Filho.
Em segundo lugar, a Salvação é totalmente pela graça.
A atitude do Homem pecador, desde o princípio, é o afastamento do seu Criador. Por causa da rebelião, da arrogância, do orgulho e por ter ofendido a santidade de Deus, ele se fez merecedor da condenação e da punição. A única razão da implementação do plano redentor de Deus, assenta-se na demonstração do Seu favor imerecido, na Sua graça, ao Homem pecador, merecedor da condenação eterna (Efésios 2: 4-9). A graça de Deus é, pois, “a essência da mensagem cristã” (Martyn Lloyd-Jones). A salvação não é um direito; é um favor. É uma demonstração do favor imerecido de Deus.
Textos de apoio: Ezequiel 36: 26,27; Sofonias 1; João 3: 16,17; Romanos 1: 16,17; I Coríntios 1: 26-31; I Tessalonicenses 1: 6-10)
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden, Comentário de Génesis de Derek Kidner e A Terra…De Onde Veio de John C. Whitcomb).