Depois de reflectirmos sobre a doutrina dos Decretos eternos de Deus, isto é, do Seu projecto eterno sobre as Suas criaturas, revelando-nos o facto de que as acções de Deus não são casuais nem fortuitas, chegamos ao ponto de abordar o resultado prático (ou a execução) dos mesmos decretos. Isso leva-nos à doutrina da Criação.
Contudo, antes de falarmos de uma forma específica sobre o Universo criado, logicamente, devemos analisar a revelação bíblica, no que diz respeito aos seres criados, antes do nosso Universo, incluindo a parte habitável.
Como crentes em Cristo sabemos que a Bíblia é a revelação da divina vontade de Deus. Tudo o que nos foi revelado é (e deve ser) para a nossa aprendizagem (Deuteronómio 29:29).
É triste o facto de que, geralmente, muitos crentes não usufruem das grandes verdades reveladas nas Escrituras, para a sua edificação. Há uma grande tendência para a negligência de certas doutrinas bíblicas, o que resulta, necessariamente, na pobreza espiritual do próprio crente negligente, privando-se, desta forma, das bençãos provenientes do conhecimento e da aceitação destas doutrinas.
O estudo dos Anjos (naquilo que nos é dado a conhecer, na Palavra do Deus) é enriquecedor e estimulante quanto à visão da fé cristã e do cuidado que o nosso Senhor, na Sua multiforme graça, demonstra pelos Seus eleitos.
De uma forma resumida iremos conhecer algumas verdades acerca desses magníficos seres espirituais, activos e cooperantes com Deus e com os homens.
Tudo indica que, antes de criar o nosso mundo, Deus trouxe à existência seres inteligentes e celestiais a quem chamamos Anjos.
1. Etimologia e Natureza
O termo “anjo” significa “mensageiro” (do hebraico mal’ák e do grego ângelos). Os anjos são seres espirituais, cuja função principal é a de servir a Deus como mensageiros, para a execução de várias missões (Hebreus 1: 5, 13, 14).
Embora sejam seres espirituais, são seres criados. Não existiram desde a eternidade (Neemias 9:6; Salmo 148:2,5; Colossenses 1:16).
Embora sejam referidos como espíritos (1 Pedro 3:19), os anjos parecem possuir corpos espirituais (Génesis 18; Juízes 13) em suas manifestações (ou angelofanias).
Quanto ao seu género, mais uma vez, sem falarmos em termos dogmáticos, parece que os anjos são assexuados (Mateus 22:29,30). Eles são sempre referidos no masculino.
Outra verdade acerca dos anjos é que, eles não morrem e nem podem morrer; são imortais (Lucas 20:36; Hebreus 2:9).
2. O Seu Estatuto (status)
Quanto ao seu estatuto, os anjos são inferiores ao Filho, o Senhor Jesus Cristo, mas superiores ao Homem (Salmo 8). São magníficos e poderosos em força (Salmo 103:20).
Eles são mencionados como:
espíritos, principado, poder, potestade, domínio (Efésios 1:21), tanto para os bons quanto para os maus (Efésios 6: 12). Também são designados de santos (Lucas 9:26; eleitos (I Timóteo 5:21); ministradores (Hebreus 1:14).
3. Classificação
Parece evidente que existem graus diferentes entre os anjos.
Querubins (Génesis 3:24; Êxodo 25:22; Salmo 18: 10; Salmo 99:1; Ezequiel 10:1-22).
Serafins (Isaías 6:2-7) – anjos de contínua adoração diante de Deus.
Seres (ou criaturas) viventes (Ezequiel 1: 5-14; Apocalipse 4: 6-8).
4. Hierarquia
Miguel (arcanjo ou anjo principal) (Daniel 10: 13; Judas 9). Tudo indica ser ele o principal do exército angélico (I Tessalonicenses 4:16; Apocalipse 12:7,8).
Gabriel (Lucas 1: 19, 26,27).
5. A Sua Função (ocupação) é:
a) Adorar a Deus e ao Cordeiro (Mateus 18:10; Apocalipse 5);
b) Inspeccionar a questão da nossa salvação (Efésios 3:10; I Pedro 1:12);
c) Observar os crentes (I Coríntios 11:10);
d) Executar a vontade de Deus (Actos 7:53; Gálatas 3:19; Hebreus 2:2,3);
e) Revelar os propósitos de Deus (Génesis 18. à Abraão, Jacó; Gideão, Zacarias; José);
f) Participar (como instrumentos) na nossa salvação (Actos 10; Hebreus 1:14);
g) Proteger os crentes dos perigos (Salmo 91:10,11; Daniel 6:22);
h) Orientar e animar os crentes nos momentos difíceis (Actos 8:26; 27:23,24);
i) Trazer (ou proporcionar) libertação aos crentes (Actos 12: 7,8);
j) Acompanhar os crentes na morte (Lucas 16: 22,23); Que consolo!
k) Executar juízo contra os inimigos de Deus (Mateus 13: 40-42; 24: 30,31; 2Tessalonicenses 1:6-8).
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul e Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden)
Contudo, antes de falarmos de uma forma específica sobre o Universo criado, logicamente, devemos analisar a revelação bíblica, no que diz respeito aos seres criados, antes do nosso Universo, incluindo a parte habitável.
Como crentes em Cristo sabemos que a Bíblia é a revelação da divina vontade de Deus. Tudo o que nos foi revelado é (e deve ser) para a nossa aprendizagem (Deuteronómio 29:29).
É triste o facto de que, geralmente, muitos crentes não usufruem das grandes verdades reveladas nas Escrituras, para a sua edificação. Há uma grande tendência para a negligência de certas doutrinas bíblicas, o que resulta, necessariamente, na pobreza espiritual do próprio crente negligente, privando-se, desta forma, das bençãos provenientes do conhecimento e da aceitação destas doutrinas.
O estudo dos Anjos (naquilo que nos é dado a conhecer, na Palavra do Deus) é enriquecedor e estimulante quanto à visão da fé cristã e do cuidado que o nosso Senhor, na Sua multiforme graça, demonstra pelos Seus eleitos.
De uma forma resumida iremos conhecer algumas verdades acerca desses magníficos seres espirituais, activos e cooperantes com Deus e com os homens.
Tudo indica que, antes de criar o nosso mundo, Deus trouxe à existência seres inteligentes e celestiais a quem chamamos Anjos.
1. Etimologia e Natureza
O termo “anjo” significa “mensageiro” (do hebraico mal’ák e do grego ângelos). Os anjos são seres espirituais, cuja função principal é a de servir a Deus como mensageiros, para a execução de várias missões (Hebreus 1: 5, 13, 14).
Embora sejam seres espirituais, são seres criados. Não existiram desde a eternidade (Neemias 9:6; Salmo 148:2,5; Colossenses 1:16).
Embora sejam referidos como espíritos (1 Pedro 3:19), os anjos parecem possuir corpos espirituais (Génesis 18; Juízes 13) em suas manifestações (ou angelofanias).
Quanto ao seu género, mais uma vez, sem falarmos em termos dogmáticos, parece que os anjos são assexuados (Mateus 22:29,30). Eles são sempre referidos no masculino.
Outra verdade acerca dos anjos é que, eles não morrem e nem podem morrer; são imortais (Lucas 20:36; Hebreus 2:9).
2. O Seu Estatuto (status)
Quanto ao seu estatuto, os anjos são inferiores ao Filho, o Senhor Jesus Cristo, mas superiores ao Homem (Salmo 8). São magníficos e poderosos em força (Salmo 103:20).
Eles são mencionados como:
espíritos, principado, poder, potestade, domínio (Efésios 1:21), tanto para os bons quanto para os maus (Efésios 6: 12). Também são designados de santos (Lucas 9:26; eleitos (I Timóteo 5:21); ministradores (Hebreus 1:14).
3. Classificação
Parece evidente que existem graus diferentes entre os anjos.
Querubins (Génesis 3:24; Êxodo 25:22; Salmo 18: 10; Salmo 99:1; Ezequiel 10:1-22).
Serafins (Isaías 6:2-7) – anjos de contínua adoração diante de Deus.
Seres (ou criaturas) viventes (Ezequiel 1: 5-14; Apocalipse 4: 6-8).
4. Hierarquia
Miguel (arcanjo ou anjo principal) (Daniel 10: 13; Judas 9). Tudo indica ser ele o principal do exército angélico (I Tessalonicenses 4:16; Apocalipse 12:7,8).
Gabriel (Lucas 1: 19, 26,27).
5. A Sua Função (ocupação) é:
a) Adorar a Deus e ao Cordeiro (Mateus 18:10; Apocalipse 5);
b) Inspeccionar a questão da nossa salvação (Efésios 3:10; I Pedro 1:12);
c) Observar os crentes (I Coríntios 11:10);
d) Executar a vontade de Deus (Actos 7:53; Gálatas 3:19; Hebreus 2:2,3);
e) Revelar os propósitos de Deus (Génesis 18. à Abraão, Jacó; Gideão, Zacarias; José);
f) Participar (como instrumentos) na nossa salvação (Actos 10; Hebreus 1:14);
g) Proteger os crentes dos perigos (Salmo 91:10,11; Daniel 6:22);
h) Orientar e animar os crentes nos momentos difíceis (Actos 8:26; 27:23,24);
i) Trazer (ou proporcionar) libertação aos crentes (Actos 12: 7,8);
j) Acompanhar os crentes na morte (Lucas 16: 22,23); Que consolo!
k) Executar juízo contra os inimigos de Deus (Mateus 13: 40-42; 24: 30,31; 2Tessalonicenses 1:6-8).
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul e Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden)