“É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” (Salmo 121: 4, 8)
A incerteza e o medo são amigos bem chegados e andam sempre de mãos dadas. Cada um deles possui a tendência de destacar as potencialidades do outro, fazendo com que a pessoa que é dominada por eles, se torne, progressivamente, uma presa fácil e uma débil vítima das circunstâncias.
De um modo geral, uma pessoa dominada pela incerteza e pelo medo, transforma-se num instrumento de fácil manipulação, visto que a sua capacidade de tomar decisões fica profundamente reduzida, o seu equilíbrio emocional mais vulnerável e o seu poder de imaginação enfraquecido.
Todos nós já experimentámos, em algum momento da nossa vida, a influência da incerteza e do medo, e sabemos como esta “dupla sensação” nos tentou paralisar, eliminando qualquer faixa de luz que restava no nosso horizonte.
Olhando retrospectivamente para o ano que findou, podemos sentir um pouco de orgulho, visto que, para o bem ou para o mal, a História jamais nos negará o privilégio de sermos testemunhas vivas dos acontecimentos que tiveram lugar no ano 2010.
Esta análise a posteriori nós podemos fazer, sem dificuldades e sem grande exercício de imaginação. Basta-nos exercitar a nossa memória, para “reviver” o que aconteceu e o modo como afectou o nosso estado emocional e condicionou as nossas decisões.
Contudo, o mesmo não pode ser dito sobre o novo ano que agora se inicia. Esta é uma realidade ainda incógnita e incerta, capaz de confundir as previsões do mais eficiente analista.
Diante deste “quadro” de incertezas e de austeridade financeira que se avizinha, qual deve ser a postura daqueles que “vivem pela fé”? Onde encontrarão eles as forças necessárias, de modo a lutarem contra o domínio da incerteza e do medo?
A Palavra de Deus, através deste magnífico salmo “das escadas” ou “dos degraus”, cantado aquando da subida anual do povo de Israel (e de todos os adoradores de Jahweh) a Jerusalém, oferece-nos a resposta adequada.
Diante da incerteza do futuro, que não conhecemos nem podemos descrever ou controlar, a nossa confiança deve alicerçar-se naquele que é a fonte do nosso socorro; aquele que fez os céus e a terra e que é o Senhor do Universo.
A incerteza deve ser encarada com fé e com confiança, depositadas naquele que é o guarda e protector de Israel, em cuja presença o tempo é um eterno presente.
Só a confiança num Deus, que não pode ser surpreendido por nenhum acontecimento, pode capacitar-nos de modo a encararmos o futuro sem medo e com uma fé inabalável.
Deus conhece toda a nossa vida, conhece o passado, o presente e, também, o futuro de cada um de nós. Nada do que nos acontece está fora do Seu alcance visual ou da Sua percepção.
Com base nestas verdades incontestáveis, que encontramos nas Sagradas Letras, descansemos naquele que “protegerá a nossa entrada e a nossa saída”.
Que todos sejamos agentes activos, promotores do bem-estar social e colectivo, no nosso país e no mundo, olhando firmemente e com confiança para Aquele que tudo conhece e tudo pode, o Deus da nossa salvação.
A incerteza e o medo são amigos bem chegados e andam sempre de mãos dadas. Cada um deles possui a tendência de destacar as potencialidades do outro, fazendo com que a pessoa que é dominada por eles, se torne, progressivamente, uma presa fácil e uma débil vítima das circunstâncias.
De um modo geral, uma pessoa dominada pela incerteza e pelo medo, transforma-se num instrumento de fácil manipulação, visto que a sua capacidade de tomar decisões fica profundamente reduzida, o seu equilíbrio emocional mais vulnerável e o seu poder de imaginação enfraquecido.
Todos nós já experimentámos, em algum momento da nossa vida, a influência da incerteza e do medo, e sabemos como esta “dupla sensação” nos tentou paralisar, eliminando qualquer faixa de luz que restava no nosso horizonte.
Olhando retrospectivamente para o ano que findou, podemos sentir um pouco de orgulho, visto que, para o bem ou para o mal, a História jamais nos negará o privilégio de sermos testemunhas vivas dos acontecimentos que tiveram lugar no ano 2010.
Esta análise a posteriori nós podemos fazer, sem dificuldades e sem grande exercício de imaginação. Basta-nos exercitar a nossa memória, para “reviver” o que aconteceu e o modo como afectou o nosso estado emocional e condicionou as nossas decisões.
Contudo, o mesmo não pode ser dito sobre o novo ano que agora se inicia. Esta é uma realidade ainda incógnita e incerta, capaz de confundir as previsões do mais eficiente analista.
Diante deste “quadro” de incertezas e de austeridade financeira que se avizinha, qual deve ser a postura daqueles que “vivem pela fé”? Onde encontrarão eles as forças necessárias, de modo a lutarem contra o domínio da incerteza e do medo?
A Palavra de Deus, através deste magnífico salmo “das escadas” ou “dos degraus”, cantado aquando da subida anual do povo de Israel (e de todos os adoradores de Jahweh) a Jerusalém, oferece-nos a resposta adequada.
Diante da incerteza do futuro, que não conhecemos nem podemos descrever ou controlar, a nossa confiança deve alicerçar-se naquele que é a fonte do nosso socorro; aquele que fez os céus e a terra e que é o Senhor do Universo.
A incerteza deve ser encarada com fé e com confiança, depositadas naquele que é o guarda e protector de Israel, em cuja presença o tempo é um eterno presente.
Só a confiança num Deus, que não pode ser surpreendido por nenhum acontecimento, pode capacitar-nos de modo a encararmos o futuro sem medo e com uma fé inabalável.
Deus conhece toda a nossa vida, conhece o passado, o presente e, também, o futuro de cada um de nós. Nada do que nos acontece está fora do Seu alcance visual ou da Sua percepção.
Com base nestas verdades incontestáveis, que encontramos nas Sagradas Letras, descansemos naquele que “protegerá a nossa entrada e a nossa saída”.
Que todos sejamos agentes activos, promotores do bem-estar social e colectivo, no nosso país e no mundo, olhando firmemente e com confiança para Aquele que tudo conhece e tudo pode, o Deus da nossa salvação.
Soli Deo Gloria!
Pr. Samuel Quimputo
Boletim 110
Jan 2011