Em terceiro lugar, a Bíblia ensina que o plano da redenção não foi uma reflexão posterior à queda. Não foi uma resolução tomada a posteriori do momento em que o Homem pecou. Supor tal coisa é contrariar, claramente, o ensino das Escrituras. O que Elas afirmam é que, antes mesmo de Deus ter criado o Homem, o plano da Redenção já se encontrava nitidamente esboçado na mente de Deus (Efésios 1:4).
Esta verdade afasta definitivamente o ensino de que Deus está constantemente a modificar o Seu plano e os Seus propósitos, consoante as acções e os procedimentos humanos. A verdade é que, os pormenores das actuações humanas é que se ‘encaixam’ no grande plano divino, funcionando como causas secundárias do propósito divino.
Em quarto lugar, as Escrituras indicam que antes da fundação do mundo, houve o conselho divino em relação, não só à criação do Homem mas também, à sua redenção; e nesse conselho, a obra da redenção foi distribuída às três pessoas da Santa Trindade, sendo o Deus Pai o originador, o Filho o executor e o Espírito Santo aquele que aplicaria nos corações humanos a obra realizada pelo Filho.
Foi nesse conselho que se estabeleceu uma espécie de pacto entre o Pai e o Filho, onde o Filho foi feito o “herdeiro de todas as coisas” (Hebreus 1:2). Assim, tudo o que foi feito foi entregue (ou legado) ao Filho, sendo Ele o Senhor de tudo (João 17: 2).
O Filho, nesse mesmo conselho, foi feito o “cabeça” ou representante de uma nova humanidade (Romanos 5). Nenhum outro homem caído podia representar a humanidade e cumprir o pacto das obras a não ser o próprio Filho de Deus, através de quem o mundo seria vivificado (1 Cor. 15: 22).
Nesse pacto estabelecido entre ambos, o Pai deu ao Filho o povo a quem Ele ressuscitaria no último dia (João 6; 17: 1, 2, 6, 12; Hebreus 2: 13). Antes da fundação do mundo, o Pai deu ao Filho uma tarefa que Ele realizou, que realiza no presente e que realizará, com sucesso, no futuro (João 17: 4). Tudo tornou-se efectivo, quando o Filho se ‘vestiu’ do corpo que lhe foi preparado pelo Pai (Salmo 40; Gálatas 4: 4; Hebreus 10: 5). Assim como ninguém vai ao Pai sem passar pelo Filho, assim também, ninguém vem ao Filho se pelo Pai não for enviado (João 14: 6; João 6: 37, 44).
Em quinto lugar, o plano de Deus, como Senhor do universo que é, será executado e cumprido na íntegra. Nada há nele de fortuito ou de contingente. É um plano perfeito desde o princípio. O Seu cumprimento será cabal, tal como foi delineado no princípio. Embora esse plano se realize no tempo, tudo o que acontece foi previsto desde o início por Deus. É por esta razão que as profecias bíblicas se têm cumprido com infalível precisão (Génesis 6 e 7; Génesis 15: 13-16). Todas as predições aconteceram no momento preciso designado por Deus.
O próprio fim só terá lugar quando “todo o Israel for salvo” (Romanos 11: 25, 26). Nada irá falhar.
Em sexto lugar, assim como a promessa do Salvador, anunciada no momento da queda, teve cumprimento real (Génesis 3: 15; Gálatas 4: 4), assim também, toda a História caminhará para o fim previsto e predestinado por Deus. Esta verdade deve estimular a nossa alegria e consolidar a nossa confiança, visto que as promessas que nos são feitas terão real cumprimento. Há um Deus Soberano e poderoso que dará cumprimento a tudo o que foi prometido aos que têm fé em Cristo Jesus. Aleluia!
Não existe poder natural ou sobrenatural, capaz de impedir o perfeito desenrolar do plano de Deus, proposto no Seu eterno conselho, antes da fundação do mundo!
Em sétimo lugar, a Bíblia ensina o facto de que a redenção é um mistério que estava oculto e que, agora, foi revelado, mostrando o grande plano da salvação de Deus, cuja vontade é a de reunir toda a Sua obra, renovando-a na Pessoa do Seu Filho (Efésios 1: 9, 10).
É comum (mesmo entre nós evangélicos) pensarmos que a redenção só se destina à salvação da humanidade. Contudo, as Escrituras mostram claramente que “este grande propósito de Deus inclui os céus e a terra”. Tudo, em todos lugares, está envolvido no Seu propósito redentor, até mesmo o destino final de Satanás, do mal e de tudo quanto pertence ao seu domínio, estão predeterminados pelo Rei do universo. A separação final é infalível. Todo o mal será banido da realidade e da presença de tudo o que for remido e purificado (2 Pedro 3:13).
Em oitavo lugar, o apóstolo Paulo afirma que o propósito de Deus Pai consiste em que tudo seja realizado em torno do Seu Filho (Efésios 1:10,11). Esta verdade é fundamental. A Redenção não pode funcionar à parte de nosso Senhor Jesus Cristo. O ensino acerca de uma “eventual” nova dispensação da lei que terá lugar, quando a da graça tiver terminado (encontrada em algumas notas bíblicas) não tem suporte bíblico.
Na Bíblia “não há nenhuma menção de qualquer meio de salvação que seja, em qualquer parte, excepto em e através do Senhor Jesus Cristo”. Há um só evangelho; um só meio de salvação (Actos. 4: 12). Os santos do Velho Testamento foram salvos em Cristo tal como nós somos; e todos quantos ainda viverão no futuro, serão salvos em Cristo. Ele veio e morreu por ser a Única via de salvação, o Único meio da reconciliação com Deus.
É preciso salientar que, tanto o Velho quanto o Novo Testamentos, têm como figura central o Senhor Jesus Cristo (Lucas 24: 44). O Velho Testamento foi (e é) a promessa, a preparação da vinda do Messias. O Novo Testamento é o seu cumprimento. O Novo Testamento é o cumprimento de cada tipo e de cada sombra encontrados no Velho Testamento. É o antítipo (original) de todos os tipos (cópias ou figuras).
Em nono lugar, a Bíblia ensina que Deus, em Sua imensa condescendência, em Sua infinita graça e benevolência, não só determinou o plano de redenção, mas também fez algo maravilhoso e extraordinário, isto é, fez acordos com os homens.
O “omnipotente e eterno Deus, o soberano Senhor do Universo, volta-se para homens e mulheres pecadores e que se rebelam contra Ele”, para contar-lhes o que pretende fazer. Ainda mais, confirmou o que pretende fazer com um juramento, a fim de que o homem pudesse ter uma plena e segura esperança (Hebreus 6: 17-20).
Esta verdade acerca dos pactos estabelecidos por Deus, unilateralmente, embora exija obediência e fidelidade da parte dos homens, prova o Seu incompreensível amor para com a humanidade pecadora, fraca e carente de recursos próprios para sair da situação em que se encontra.
A compreensão desta doutrina (como princípio bíblico) deve afastar, em qualquer coração redimido, toda atitude de arrogância e de auto-suficiência, substituindo-as por outra de constante humildade e gratidão.
Toda a honra e toda a glória devem ser atribuídas somente a Deus e a ninguém mais!
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden, Comentário de Génesis de Derek Kidner e A Terra…De Onde Veio de John C. Whitcomb).
Esta verdade afasta definitivamente o ensino de que Deus está constantemente a modificar o Seu plano e os Seus propósitos, consoante as acções e os procedimentos humanos. A verdade é que, os pormenores das actuações humanas é que se ‘encaixam’ no grande plano divino, funcionando como causas secundárias do propósito divino.
Em quarto lugar, as Escrituras indicam que antes da fundação do mundo, houve o conselho divino em relação, não só à criação do Homem mas também, à sua redenção; e nesse conselho, a obra da redenção foi distribuída às três pessoas da Santa Trindade, sendo o Deus Pai o originador, o Filho o executor e o Espírito Santo aquele que aplicaria nos corações humanos a obra realizada pelo Filho.
Foi nesse conselho que se estabeleceu uma espécie de pacto entre o Pai e o Filho, onde o Filho foi feito o “herdeiro de todas as coisas” (Hebreus 1:2). Assim, tudo o que foi feito foi entregue (ou legado) ao Filho, sendo Ele o Senhor de tudo (João 17: 2).
O Filho, nesse mesmo conselho, foi feito o “cabeça” ou representante de uma nova humanidade (Romanos 5). Nenhum outro homem caído podia representar a humanidade e cumprir o pacto das obras a não ser o próprio Filho de Deus, através de quem o mundo seria vivificado (1 Cor. 15: 22).
Nesse pacto estabelecido entre ambos, o Pai deu ao Filho o povo a quem Ele ressuscitaria no último dia (João 6; 17: 1, 2, 6, 12; Hebreus 2: 13). Antes da fundação do mundo, o Pai deu ao Filho uma tarefa que Ele realizou, que realiza no presente e que realizará, com sucesso, no futuro (João 17: 4). Tudo tornou-se efectivo, quando o Filho se ‘vestiu’ do corpo que lhe foi preparado pelo Pai (Salmo 40; Gálatas 4: 4; Hebreus 10: 5). Assim como ninguém vai ao Pai sem passar pelo Filho, assim também, ninguém vem ao Filho se pelo Pai não for enviado (João 14: 6; João 6: 37, 44).
Em quinto lugar, o plano de Deus, como Senhor do universo que é, será executado e cumprido na íntegra. Nada há nele de fortuito ou de contingente. É um plano perfeito desde o princípio. O Seu cumprimento será cabal, tal como foi delineado no princípio. Embora esse plano se realize no tempo, tudo o que acontece foi previsto desde o início por Deus. É por esta razão que as profecias bíblicas se têm cumprido com infalível precisão (Génesis 6 e 7; Génesis 15: 13-16). Todas as predições aconteceram no momento preciso designado por Deus.
O próprio fim só terá lugar quando “todo o Israel for salvo” (Romanos 11: 25, 26). Nada irá falhar.
Em sexto lugar, assim como a promessa do Salvador, anunciada no momento da queda, teve cumprimento real (Génesis 3: 15; Gálatas 4: 4), assim também, toda a História caminhará para o fim previsto e predestinado por Deus. Esta verdade deve estimular a nossa alegria e consolidar a nossa confiança, visto que as promessas que nos são feitas terão real cumprimento. Há um Deus Soberano e poderoso que dará cumprimento a tudo o que foi prometido aos que têm fé em Cristo Jesus. Aleluia!
Não existe poder natural ou sobrenatural, capaz de impedir o perfeito desenrolar do plano de Deus, proposto no Seu eterno conselho, antes da fundação do mundo!
Em sétimo lugar, a Bíblia ensina o facto de que a redenção é um mistério que estava oculto e que, agora, foi revelado, mostrando o grande plano da salvação de Deus, cuja vontade é a de reunir toda a Sua obra, renovando-a na Pessoa do Seu Filho (Efésios 1: 9, 10).
É comum (mesmo entre nós evangélicos) pensarmos que a redenção só se destina à salvação da humanidade. Contudo, as Escrituras mostram claramente que “este grande propósito de Deus inclui os céus e a terra”. Tudo, em todos lugares, está envolvido no Seu propósito redentor, até mesmo o destino final de Satanás, do mal e de tudo quanto pertence ao seu domínio, estão predeterminados pelo Rei do universo. A separação final é infalível. Todo o mal será banido da realidade e da presença de tudo o que for remido e purificado (2 Pedro 3:13).
Em oitavo lugar, o apóstolo Paulo afirma que o propósito de Deus Pai consiste em que tudo seja realizado em torno do Seu Filho (Efésios 1:10,11). Esta verdade é fundamental. A Redenção não pode funcionar à parte de nosso Senhor Jesus Cristo. O ensino acerca de uma “eventual” nova dispensação da lei que terá lugar, quando a da graça tiver terminado (encontrada em algumas notas bíblicas) não tem suporte bíblico.
Na Bíblia “não há nenhuma menção de qualquer meio de salvação que seja, em qualquer parte, excepto em e através do Senhor Jesus Cristo”. Há um só evangelho; um só meio de salvação (Actos. 4: 12). Os santos do Velho Testamento foram salvos em Cristo tal como nós somos; e todos quantos ainda viverão no futuro, serão salvos em Cristo. Ele veio e morreu por ser a Única via de salvação, o Único meio da reconciliação com Deus.
É preciso salientar que, tanto o Velho quanto o Novo Testamentos, têm como figura central o Senhor Jesus Cristo (Lucas 24: 44). O Velho Testamento foi (e é) a promessa, a preparação da vinda do Messias. O Novo Testamento é o seu cumprimento. O Novo Testamento é o cumprimento de cada tipo e de cada sombra encontrados no Velho Testamento. É o antítipo (original) de todos os tipos (cópias ou figuras).
Em nono lugar, a Bíblia ensina que Deus, em Sua imensa condescendência, em Sua infinita graça e benevolência, não só determinou o plano de redenção, mas também fez algo maravilhoso e extraordinário, isto é, fez acordos com os homens.
O “omnipotente e eterno Deus, o soberano Senhor do Universo, volta-se para homens e mulheres pecadores e que se rebelam contra Ele”, para contar-lhes o que pretende fazer. Ainda mais, confirmou o que pretende fazer com um juramento, a fim de que o homem pudesse ter uma plena e segura esperança (Hebreus 6: 17-20).
Esta verdade acerca dos pactos estabelecidos por Deus, unilateralmente, embora exija obediência e fidelidade da parte dos homens, prova o Seu incompreensível amor para com a humanidade pecadora, fraca e carente de recursos próprios para sair da situação em que se encontra.
A compreensão desta doutrina (como princípio bíblico) deve afastar, em qualquer coração redimido, toda atitude de arrogância e de auto-suficiência, substituindo-as por outra de constante humildade e gratidão.
Toda a honra e toda a glória devem ser atribuídas somente a Deus e a ninguém mais!
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul, Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd, Teologia Sistemática de Wayne Gruden, Comentário de Génesis de Derek Kidner e A Terra…De Onde Veio de John C. Whitcomb).