Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo
Embora o termo “lei” nos cause algum sentimento de repulsa, por causa do conceito popular de “rigidez” ou de “penalização” a ele associado, a verdade é que a “lei” faz parte de toda a realidade que nos envolve. O mundo dos fenómenos funciona com base em leis físicas. O das relações sociais e humanas também funciona pelo estabelecimento de leis sociais (cíveis, morais e éticas), isto é, leis de “convívio social”, que fazem com que os membros de uma sociedade consigam conviver de um modo equilibrado e funcional.
Da mesma forma, a Bíblia enfatiza o papel e a importância da Lei de Deus na vida dos crentes. Esta Lei não pode ser considerada uma realidade espiritual oposta à graça de Deus. Elas não se excluem mutuamente. A Lei (moral) de Deus é um instrumento ao serviço da própria graça, baseada nas promessas graciosas do bondoso Deus (Gálatas 3:16-18). É a Lei que nos revela a maldade humana e a malignidade do nosso pecado (Romanos 3:20; 5:20; 7:7). Este é o propósito da Lei. Ela evidencia o fosso existente entre a santidade de Deus e a maldade do coração humano, entre o elevado padrão das exigências da Lei e a incapacidade humana em cumpri-la, obedecendo aos seus requisitos (Romanos 7:12-13).
Contudo, ao fazer isto, a Lei serve a graça, assumindo-se como um “tutor”, um agente pedagógico, que nos conduz a Cristo (Gálatas 3: 24). Ela é um bom educador, que nos mostra a nossa real situação e o desespero que provoca em nós, pelo facto de não sermos capazes de cumprir as suas exigências, mas também nos aponta o caminho para a solução, que é Cristo, o cumpridor perfeito da Lei.
Ao cumprir a Lei por nós, Ele provou que só a confiança nele e na Sua obra realizada na Cruz, assim como a Sua vitória sobre a morte, por meio da fé, torna as promessas feitas por Deus, a Abraão, realizáveis.
Na qualidade de cumpridor integral da santa Lei de Deus, Ele estabeleceu a nova Lei que deve ser executada por todos os Seus seguidores. Esta Lei é o imperativo do amor (Romanos 13:8, Romanos 13:10). Como lei que é, o amor é um mandamento, uma ordenança que deve ser obedecida (João 13:34-35; 15:12-17).
Toda a espiritualidade cristã se assenta na prática de uma fé que opera (e é activada) pelo amor (Gálatas 5:6). Ele é o imperativo que activa a fé e a torna “visível” e real.
Como o amor bíblico e cristão não é um conceito abstracto, mas o exercício dos afectos mais profundos de doação daquele que ama, ele actua por meio do serviço prestado ao amado. Este amor que serve é a expressão e o cumprimento da Lei de Cristo (Gálatas 6:2 cf. Mateus 20:28; João 13:12-17).
Que o Senhor do amor nos capacite e use, de modo a sermos verdadeiros cumpridores da Lei de Cristo, amando e servindo-nos uns aos outros.
Soli Deo Gloria.
Da mesma forma, a Bíblia enfatiza o papel e a importância da Lei de Deus na vida dos crentes. Esta Lei não pode ser considerada uma realidade espiritual oposta à graça de Deus. Elas não se excluem mutuamente. A Lei (moral) de Deus é um instrumento ao serviço da própria graça, baseada nas promessas graciosas do bondoso Deus (Gálatas 3:16-18). É a Lei que nos revela a maldade humana e a malignidade do nosso pecado (Romanos 3:20; 5:20; 7:7). Este é o propósito da Lei. Ela evidencia o fosso existente entre a santidade de Deus e a maldade do coração humano, entre o elevado padrão das exigências da Lei e a incapacidade humana em cumpri-la, obedecendo aos seus requisitos (Romanos 7:12-13).
Contudo, ao fazer isto, a Lei serve a graça, assumindo-se como um “tutor”, um agente pedagógico, que nos conduz a Cristo (Gálatas 3: 24). Ela é um bom educador, que nos mostra a nossa real situação e o desespero que provoca em nós, pelo facto de não sermos capazes de cumprir as suas exigências, mas também nos aponta o caminho para a solução, que é Cristo, o cumpridor perfeito da Lei.
Ao cumprir a Lei por nós, Ele provou que só a confiança nele e na Sua obra realizada na Cruz, assim como a Sua vitória sobre a morte, por meio da fé, torna as promessas feitas por Deus, a Abraão, realizáveis.
Na qualidade de cumpridor integral da santa Lei de Deus, Ele estabeleceu a nova Lei que deve ser executada por todos os Seus seguidores. Esta Lei é o imperativo do amor (Romanos 13:8, Romanos 13:10). Como lei que é, o amor é um mandamento, uma ordenança que deve ser obedecida (João 13:34-35; 15:12-17).
Toda a espiritualidade cristã se assenta na prática de uma fé que opera (e é activada) pelo amor (Gálatas 5:6). Ele é o imperativo que activa a fé e a torna “visível” e real.
Como o amor bíblico e cristão não é um conceito abstracto, mas o exercício dos afectos mais profundos de doação daquele que ama, ele actua por meio do serviço prestado ao amado. Este amor que serve é a expressão e o cumprimento da Lei de Cristo (Gálatas 6:2 cf. Mateus 20:28; João 13:12-17).
Que o Senhor do amor nos capacite e use, de modo a sermos verdadeiros cumpridores da Lei de Cristo, amando e servindo-nos uns aos outros.
Soli Deo Gloria.
Agosto 2009