O homem foi criado por Deus à sua
imagem, como coroa da sua criação. Era no princípio inocente e sem pecado,
sendo dotado de liberdade de escolha. No uso da sua liberdade o homem pecou
contra Deus e por transgressão voluntária caiu do seu primitivo estado de
santidade, trazendo o pecado sobre toda a raça. A sua posteridade herdou
consequentemente uma natureza pecaminosa, de sorte que todos se tornaram
transgressores, estando debaixo de condenação. Só a graça de Deus pode
restaurar o homem à sua santa comunhão e habilitá-lo a cumprir o propósito do
seu Criador. A dignidade da pessoa humana é revelada no facto de Deus haver
criado o homem à sua própria imagem e no facto deste ser objecto do seu
infinito amor, a ponto de Cristo morrer para o salvar, apesar de pecador
perdido e sem esperança.
(Gen 1:27, 31; 2; 16; Ecl 7:29; Actos 17:26; Rom 5:21; 15-19; João 3:6; Sal 51:5; Ef 2:3; Ezeq 18:19-20; Gal 3:22)