
Horários dos Cultos
Domingo
10.00h - Escola Biblica Dominical
11.15h - Culto de Louvor e Adoração
Quarta-feira
18.00h - Estudo Bíblico e Oração (estamos a fazer atrv+es da plataforma zoom)
10.00h - Escola Biblica Dominical
11.15h - Culto de Louvor e Adoração
Quarta-feira
18.00h - Estudo Bíblico e Oração (estamos a fazer atrv+es da plataforma zoom)
História da igreja em Sete Rios
A história da nossa igreja é recente e começa quando um grupo de irmãos, com o apoio de várias igrejas baptistas da Grande Lisboa, decide fundar mais um lugar de adoração a Deus nesta cidade.
Assim, em 28 de Junho de 1998, dá-se o ínicio oficial da Missão Baptista de Sete-Rios com reuniões regulares num hotel da cidade.
Neste período, a igreja foi apoiada por vários pastores que pregavam com regularidade até ser convocado um concílio examinador pela Igreja Baptista da Amadora, pela Igreja Baptista de Mem-Martins e pela Igreja Baptista da Parede.
Em 14 de Novembro de 1998, realizou-se o concílio examinador que por deliberação unânime reconheceu o grupo de membros como igreja organizada.
Durante um período de quase 3 anos, o pastor Manuel Alexandre Junior deu apoio espiritual como primeiro pastor da igreja, acumulando com o pastorado da Igreja Baptista da Amadora. Sentindo a necessidade de se dedicar com exclusividade à sua igreja na Amadora, o pastor Manuel Alexandre Junior orientou a igreja no sentido de encontrar um novo pastor.
A escolha da igreja recaiu sobre o seminarista Samuel Quimputo que assumiu a liderança espiritual da igreja como obreiro adjunto, em acto público, no dia 14 de Janeiro de 2001.
No dia 23 de Junho de 2001, realiza-se o concílio examinador convocado pela igreja Baptista de Sete-Rios, tendo o irmão Samuel Quimputo sido aprovado e consagrado ao ministério pastoral.
Ao longo destes anos a igreja tem perseverado na doutrina dos Apóstolos e na comunhão e no partir do pão e nas orações, com alegria e singeleza de coração. E o Senhor tem acrescentado à igreja aqueles que se hão-de salvar.
Assim, em 28 de Junho de 1998, dá-se o ínicio oficial da Missão Baptista de Sete-Rios com reuniões regulares num hotel da cidade.
Neste período, a igreja foi apoiada por vários pastores que pregavam com regularidade até ser convocado um concílio examinador pela Igreja Baptista da Amadora, pela Igreja Baptista de Mem-Martins e pela Igreja Baptista da Parede.
Em 14 de Novembro de 1998, realizou-se o concílio examinador que por deliberação unânime reconheceu o grupo de membros como igreja organizada.
Durante um período de quase 3 anos, o pastor Manuel Alexandre Junior deu apoio espiritual como primeiro pastor da igreja, acumulando com o pastorado da Igreja Baptista da Amadora. Sentindo a necessidade de se dedicar com exclusividade à sua igreja na Amadora, o pastor Manuel Alexandre Junior orientou a igreja no sentido de encontrar um novo pastor.
A escolha da igreja recaiu sobre o seminarista Samuel Quimputo que assumiu a liderança espiritual da igreja como obreiro adjunto, em acto público, no dia 14 de Janeiro de 2001.
No dia 23 de Junho de 2001, realiza-se o concílio examinador convocado pela igreja Baptista de Sete-Rios, tendo o irmão Samuel Quimputo sido aprovado e consagrado ao ministério pastoral.
Ao longo destes anos a igreja tem perseverado na doutrina dos Apóstolos e na comunhão e no partir do pão e nas orações, com alegria e singeleza de coração. E o Senhor tem acrescentado à igreja aqueles que se hão-de salvar.
Texto: Paula Loja
A OMNISCIÊNCIA DE DEUS
Antes de mais, a palavra omnisciência significa ‘ter todo (omnis) conhecimento (ou ciência). Este termo só pode ser aplicado apropriadamente a Deus, visto que só um ser infinito e eterno é capaz de conhecer todas as coisas. Ele é o único ser, cujo conhecimento abarca tudo o que é passível de ser conhecido.
O Seu conhecimento é sempre de carácter absoluto. É um conhecimento perfeito, ou seja, um completo conhecimento de tudo o que pode ser conhecido em todo o lugar e em toda a dimensão (Provérbios 15:3). O conhecimento do Senhor é infinito (Salmo 147:5). Tudo o que existe no reino natural é do conhecimento do nosso Deus (Mateus 10:29). Todos os factos estão presentes na “mente” divina. Não há nada na Criação que Deus não conheça num sentido íntimo e pessoal (Salmo 139). Por outras palavras, o conhecimento que o Senhor possui, sobre tudo o que existe, é exacto e detalhado (Lucas 12:7; Actos 15:18).
O alcance do conhecimento de Deus faz com que Ele veja (conheça) o fim desde o princípio. O conhecimento do Senhor Jeová não possui estágios de intensificação epistemológica (progressão no saber ou no conhecimento). Para o Eterno Eu Sou não existe tempo. ‘Tudo é um glorioso, vivo e eterno presente’ (Isaías 46: 9,10).
O conhecimento superior de Deus permite-lhe resolver os mistérios mais complexos e que nos deixam perplexos. Esta realidade aponta para uma diferença de graus no conhecimento de Deus e não para uma diferença no tipo de lógica que Ele usa, visto que Deus é racional, sendo assim, incapaz de contradizer-se.
A diferença básica (essencial) entre o conhecimento superior e absoluto de Deus e a Sua criação racional (anjos e homens) é de graus e não de lógica, visto que o conhecimento que temos d’Ele, fruto da Sua própria revelação, difere do nosso em graus e não no tipo, caso contrário, nenhuma verdade bíblica seria intelectualmente compreendida e aceite como digna da nossa confiança.
A omnisciência de Deus emana da Sua omnipotência. Ele não é omnisciente simplesmente pelo facto de aplicar o seu intelecto superior num estudo profundo do Universo e o que ele contém. Antes pelo contrário, Deus conhece tudo porque Ele criou tudo e a Sua vontade prevalece sobre tudo.
É impossível separar a omnisciência de Deus da sua omnipotência. O Seu controle sobre tudo resulta do conhecimento que possui sobre tudo o que existe e vice-versa. Como acontece com todos os atributos divinos, a omnisciência e a omnipotência são interdependentes, completando-se mutuamente.
O conhecimento de Deus é absoluto no sentido em que Ele é eternamente consciente de todas as coisas. O Seu intelecto é superior de modo a não precisar de um ‘acesso’ às informações ocultas num determinado ‘arquivo’ fora da Sua mente.
A verdade de que Deus conhece tudo (incluindo intenções, motivações, pensamentos e sentimentos), leva-nos à conclusão de que nada é oculto perante Ele; o que, por sua vez, nos conduz à Sua perfeita justiça.
Para que um juiz possa estabelecer um veredicto perfeitamente justo, primeiro tem de conhecer todos os factos. O conhecimento da verdade permitirá que o veredicto seja justo. Ora, sendo Deus conhecedor de toda a verdade, o juízo que estabelece é sempre justo e verdadeiro.
Esta verdade é consoladora quanto à segurança da salvação que há em Cristo. Nenhum erro (ou injustiça) pode ser cometido quanto ao julgamento de Deus.
Por outro lado, o facto de que Deus conhece tudo acerca de nós e de tudo o que nos acontece, leva-nos a concluir que, todas as coisas, no seu conjunto e no seu propósito mais profundo contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, e confiam no Seu divino poder (Romanos 8: 28).
Ele cuida de nós! Podemos descansar em Suas promessas e em Seu amor, visto que Ele sabe tudo sobre nós; o que sabemos e o que não sabemos acerca de nós próprios está patente diante d’Ele. Que o Seu nome seja santificado!
Textos de apoio: Salmo 147:5; Ezequiel 11:5; Actos 15: 18; Romanos 11: 33-36; Hebreus 4.13
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul e Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
O Seu conhecimento é sempre de carácter absoluto. É um conhecimento perfeito, ou seja, um completo conhecimento de tudo o que pode ser conhecido em todo o lugar e em toda a dimensão (Provérbios 15:3). O conhecimento do Senhor é infinito (Salmo 147:5). Tudo o que existe no reino natural é do conhecimento do nosso Deus (Mateus 10:29). Todos os factos estão presentes na “mente” divina. Não há nada na Criação que Deus não conheça num sentido íntimo e pessoal (Salmo 139). Por outras palavras, o conhecimento que o Senhor possui, sobre tudo o que existe, é exacto e detalhado (Lucas 12:7; Actos 15:18).
O alcance do conhecimento de Deus faz com que Ele veja (conheça) o fim desde o princípio. O conhecimento do Senhor Jeová não possui estágios de intensificação epistemológica (progressão no saber ou no conhecimento). Para o Eterno Eu Sou não existe tempo. ‘Tudo é um glorioso, vivo e eterno presente’ (Isaías 46: 9,10).
O conhecimento superior de Deus permite-lhe resolver os mistérios mais complexos e que nos deixam perplexos. Esta realidade aponta para uma diferença de graus no conhecimento de Deus e não para uma diferença no tipo de lógica que Ele usa, visto que Deus é racional, sendo assim, incapaz de contradizer-se.
A diferença básica (essencial) entre o conhecimento superior e absoluto de Deus e a Sua criação racional (anjos e homens) é de graus e não de lógica, visto que o conhecimento que temos d’Ele, fruto da Sua própria revelação, difere do nosso em graus e não no tipo, caso contrário, nenhuma verdade bíblica seria intelectualmente compreendida e aceite como digna da nossa confiança.
A omnisciência de Deus emana da Sua omnipotência. Ele não é omnisciente simplesmente pelo facto de aplicar o seu intelecto superior num estudo profundo do Universo e o que ele contém. Antes pelo contrário, Deus conhece tudo porque Ele criou tudo e a Sua vontade prevalece sobre tudo.
É impossível separar a omnisciência de Deus da sua omnipotência. O Seu controle sobre tudo resulta do conhecimento que possui sobre tudo o que existe e vice-versa. Como acontece com todos os atributos divinos, a omnisciência e a omnipotência são interdependentes, completando-se mutuamente.
O conhecimento de Deus é absoluto no sentido em que Ele é eternamente consciente de todas as coisas. O Seu intelecto é superior de modo a não precisar de um ‘acesso’ às informações ocultas num determinado ‘arquivo’ fora da Sua mente.
A verdade de que Deus conhece tudo (incluindo intenções, motivações, pensamentos e sentimentos), leva-nos à conclusão de que nada é oculto perante Ele; o que, por sua vez, nos conduz à Sua perfeita justiça.
Para que um juiz possa estabelecer um veredicto perfeitamente justo, primeiro tem de conhecer todos os factos. O conhecimento da verdade permitirá que o veredicto seja justo. Ora, sendo Deus conhecedor de toda a verdade, o juízo que estabelece é sempre justo e verdadeiro.
Esta verdade é consoladora quanto à segurança da salvação que há em Cristo. Nenhum erro (ou injustiça) pode ser cometido quanto ao julgamento de Deus.
Por outro lado, o facto de que Deus conhece tudo acerca de nós e de tudo o que nos acontece, leva-nos a concluir que, todas as coisas, no seu conjunto e no seu propósito mais profundo contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, e confiam no Seu divino poder (Romanos 8: 28).
Ele cuida de nós! Podemos descansar em Suas promessas e em Seu amor, visto que Ele sabe tudo sobre nós; o que sabemos e o que não sabemos acerca de nós próprios está patente diante d’Ele. Que o Seu nome seja santificado!
Textos de apoio: Salmo 147:5; Ezequiel 11:5; Actos 15: 18; Romanos 11: 33-36; Hebreus 4.13
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul e Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
A AUTO-EXISTÊNCIA DE DEUS
Ao estudarmos os atributos de Deus, iremos dividi-los em duas categorias: os pessoais (ou da personalidade absoluta de Deus) e os morais (que expressam o Seu carácter).
Começaremos os nossos estudos com os Seus atributos pessoais, destacando, em primeiro lugar, a Sua auto-existência.
A afirmação bíblica de que Deus é o Criador do Universo, leva à conclusão de que Ele mesmo não é criado. Existe uma distinção crucial e essencial entre o Criador e a criação.
A criação leva consigo o selo do Criador e dá testemunho da Sua glória. Contudo, ela não é suprema nem auto-existente e por isso não deve ser adorada.
Existe uma impossibilidade de algo ser autocriativa. O conceito da autocriação é, em si mesmo, uma contradição. Nada nem ninguém pode ser autocriado. Podemos afirmar, com toda a reverência, que nem mesmo Deus é autocriado, visto que para que Deus pudesse criar-se a Si mesmo teria que existir antes de Si mesmo. Esta realidade é uma pura contraditória semântica.
Sabemos que todo o efeito deve ter uma causa. Esta afirmação é verdadeira por definição. Deus, porém, não é um efeito. Ele não tem início e, portanto, não tem uma causa que lhe seja antecedente. Deus é eterno e preexistente (Salmo 90:1,2); Ele é o eterno “Eu Sou”. Ele possui dentro de Si o poder de ser.
A existência de Deus não necessita de assistência externa para a sua continuação. Ele é, simplesmente, auto-existente. A Sua existência é absolutamente independente.
O conceito da auto-existência de Deus é um dos mais impressionantes e sublimes que podem ser formulados acerca a Sua pessoa. Nada pode ser comparado relativamente à essência divina (Êxodo 3: 14).
Reconhecemos que a auto-existência de Deus é um conceito que ultrapassa a nossa capacidade de entendimento, visto que, tudo o que nos cerca, e que pode ser compreendido por nós, é resultado da criação. A impossibilidade (por definição) de uma criatura ser auto-existente, não significa uma impossibilidade da auto-existência do Criador.
A auto-existência (única) de Deus é o fundamento que estabelece a diferença essencial entre o Criador e a criação. É isso faz dEle o Ser supremo que é e a fonte (ou origem) de todos os outros seres, que vieram à existência por Sua soberana vontade (Isaías 44:6, 24; 45:9,12; João 1: 1-5).
Embora seja difícil entender o conceito da auto-existência de Deus, ele “não viola nenhuma lei da razão, da lógica ou da ciência”. É uma noção racionalmente válida.
A auto-existência é racional; a autocriação é irracional. A noção de alguma coisa ser auto-existente não é só racionalmente possível, como também é racionalmente necessária. A menos que algo exista em si mesmo, não seria possível existir absolutamente nada.
Concluímos, pois, que o que existe, existe porque Deus existe! Ele é a razão da existência de tudo. E tudo subsiste pelo Seu poder de auto-existência e pela Sua capacidade de criar (Jó 38: 3,4; Romanos 11: 36).
A nossa própria existência deve-se ao poder do Ser de Deus (Actos 17: 28).
A doutrina da Auto-existência deve encher os nossos corações de gratidão e de confiança. O nosso Deus é um refúgio seguro. Que o Seu nome seja louvado para todo o sempre. Amém!
Textos de apoio: Salmo 90:2; João 1: 1 – 5; Actos 17:22-31; Colossenses 1: 15-20; Apocalipse 1:8
Começaremos os nossos estudos com os Seus atributos pessoais, destacando, em primeiro lugar, a Sua auto-existência.
A afirmação bíblica de que Deus é o Criador do Universo, leva à conclusão de que Ele mesmo não é criado. Existe uma distinção crucial e essencial entre o Criador e a criação.
A criação leva consigo o selo do Criador e dá testemunho da Sua glória. Contudo, ela não é suprema nem auto-existente e por isso não deve ser adorada.
Existe uma impossibilidade de algo ser autocriativa. O conceito da autocriação é, em si mesmo, uma contradição. Nada nem ninguém pode ser autocriado. Podemos afirmar, com toda a reverência, que nem mesmo Deus é autocriado, visto que para que Deus pudesse criar-se a Si mesmo teria que existir antes de Si mesmo. Esta realidade é uma pura contraditória semântica.
Sabemos que todo o efeito deve ter uma causa. Esta afirmação é verdadeira por definição. Deus, porém, não é um efeito. Ele não tem início e, portanto, não tem uma causa que lhe seja antecedente. Deus é eterno e preexistente (Salmo 90:1,2); Ele é o eterno “Eu Sou”. Ele possui dentro de Si o poder de ser.
A existência de Deus não necessita de assistência externa para a sua continuação. Ele é, simplesmente, auto-existente. A Sua existência é absolutamente independente.
O conceito da auto-existência de Deus é um dos mais impressionantes e sublimes que podem ser formulados acerca a Sua pessoa. Nada pode ser comparado relativamente à essência divina (Êxodo 3: 14).
Reconhecemos que a auto-existência de Deus é um conceito que ultrapassa a nossa capacidade de entendimento, visto que, tudo o que nos cerca, e que pode ser compreendido por nós, é resultado da criação. A impossibilidade (por definição) de uma criatura ser auto-existente, não significa uma impossibilidade da auto-existência do Criador.
A auto-existência (única) de Deus é o fundamento que estabelece a diferença essencial entre o Criador e a criação. É isso faz dEle o Ser supremo que é e a fonte (ou origem) de todos os outros seres, que vieram à existência por Sua soberana vontade (Isaías 44:6, 24; 45:9,12; João 1: 1-5).
Embora seja difícil entender o conceito da auto-existência de Deus, ele “não viola nenhuma lei da razão, da lógica ou da ciência”. É uma noção racionalmente válida.
A auto-existência é racional; a autocriação é irracional. A noção de alguma coisa ser auto-existente não é só racionalmente possível, como também é racionalmente necessária. A menos que algo exista em si mesmo, não seria possível existir absolutamente nada.
Concluímos, pois, que o que existe, existe porque Deus existe! Ele é a razão da existência de tudo. E tudo subsiste pelo Seu poder de auto-existência e pela Sua capacidade de criar (Jó 38: 3,4; Romanos 11: 36).
A nossa própria existência deve-se ao poder do Ser de Deus (Actos 17: 28).
A doutrina da Auto-existência deve encher os nossos corações de gratidão e de confiança. O nosso Deus é um refúgio seguro. Que o Seu nome seja louvado para todo o sempre. Amém!
Textos de apoio: Salmo 90:2; João 1: 1 – 5; Actos 17:22-31; Colossenses 1: 15-20; Apocalipse 1:8
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R. C. Sproul; Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones; Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
A OMNIPOTÊNCIA DE DEUS
No estudo anterior abordámos a doutrina da auto-existência de Deus. Esta doutrina deve conduzir-nos, logicamente, ao estudo do poder desse mesmo Deus que existe por Si, independentemente da Sua criação.
Para entendermos as implicações da doutrina da omnipotência de Deus, faz-se necessário reflectirmos sobre duas questões de interesse puramente racional.
Deus pode criar uma pedra tão grande que não seja capaz de movê-la?
O que é que acontece quando uma força irresistível se choca contra um objecto inamovível?
Quando analisamos estas duas questões, sobretudo a segunda, temos a sensação de que a nossa mente não consegue oferecer, de imediato, uma resposta plausível e satisfatória; isto porque os elementos que compõem a questão parecem contraditórios.
Podemos conceber uma força irresistível. Podemos, igualmente, conceber um objecto inamovível. O que não podemos conceber é a coexistência dos dois simultaneamente.
Contudo, o dilema que nos é colocado é falso. É falso porque é construído sobre uma premissa falsa, embora pareça verdadeira.
Muitas vezes, supõe-se que “omnipotência” significa que Deus pode fazer qualquer coisa. Contudo, como termo teológico, omnipotência não significa que Deus pode fazer qualquer coisa.
A Bíblia indica várias coisas que Deus não pode fazer: mentir (Hebreus 6:18); morrer (I Timóteo 1:17; 6:16), tentar (Tiago 1:13), etc. Deus não pode ser eterno e criado, ao mesmo tempo; não pode agir contra a Sua própria natureza; não pode ser Deus e não sê-lo ao mesmo tempo e na mesma relação.
O que a Omnipotência realmente significa é que Deus mantém o poder absoluto sobre a Sua criação. Nenhuma parte da criação está fora do alcance e da abrangência do Seu controle soberano
Para entendermos as implicações da doutrina da omnipotência de Deus, faz-se necessário reflectirmos sobre duas questões de interesse puramente racional.
Deus pode criar uma pedra tão grande que não seja capaz de movê-la?
O que é que acontece quando uma força irresistível se choca contra um objecto inamovível?
Quando analisamos estas duas questões, sobretudo a segunda, temos a sensação de que a nossa mente não consegue oferecer, de imediato, uma resposta plausível e satisfatória; isto porque os elementos que compõem a questão parecem contraditórios.
Podemos conceber uma força irresistível. Podemos, igualmente, conceber um objecto inamovível. O que não podemos conceber é a coexistência dos dois simultaneamente.
Contudo, o dilema que nos é colocado é falso. É falso porque é construído sobre uma premissa falsa, embora pareça verdadeira.
Muitas vezes, supõe-se que “omnipotência” significa que Deus pode fazer qualquer coisa. Contudo, como termo teológico, omnipotência não significa que Deus pode fazer qualquer coisa.
A Bíblia indica várias coisas que Deus não pode fazer: mentir (Hebreus 6:18); morrer (I Timóteo 1:17; 6:16), tentar (Tiago 1:13), etc. Deus não pode ser eterno e criado, ao mesmo tempo; não pode agir contra a Sua própria natureza; não pode ser Deus e não sê-lo ao mesmo tempo e na mesma relação.
O que a Omnipotência realmente significa é que Deus mantém o poder absoluto sobre a Sua criação. Nenhuma parte da criação está fora do alcance e da abrangência do Seu controle soberano
A OMNIPRESENÇA DE DEUS
No nosso último estudo abordámos a questão da Omnipotência de Deus. Vimos que esta doutrina nos ensina que Deus, na Sua soberania, pode fazer tudo o que é coerente com o Seu carácter, implementando deste modo o Seu divino plano para toda a criação.
No presente estudo iremos analisar o ensino bíblico acerca da Omnipresença de Deus.
Há pessoas que afirmam que podem deixar os seus corpos e fazer uma longa viagem à milhares de quilómetros, sem precisarem de um meio de transporte convencional. Essas ilusórias viagens denominam-se “projecção astral”. O facto é que, mesmo que a alma ou o espírito de uma pessoa pudesse ‘projectar-se’ dessa maneira e ‘viajar’ pelo planeta, tais viagens só poderiam incluir um lugar de cada vez.
O nosso espírito humano continua a ser finito e nunca será capaz de estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. Somente um Espírito infinito possui o poder da omnipresença.
Quando falamos da Omnipresença de Deus, geralmente, queremos dizer que a Sua presença está em todos os lugares, isto é, que todas as coisas estão presentes diante dele. Quer dizer que não há lugar no universo que esteja fora do alcance de Deus.
Não existe um lugar onde Deus não esteja. Mesmo assim, sendo espírito, Deus não ocupa um lugar, no sentido físico em que os objectos ocupam lugar no espaço. Ele não possui propriedades físicas que ocupem um lugar no espaço.
Esta perspectiva leva-nos ao ponto central desta profunda e insondável doutrina. E a chave para a compreensão da Omnipresença de Deus é pensarmos em termos de outra dimensão ou de outra realidade.
A barreira que nos separa de Deus não é temporal nem espacial. Para se encontrar com Deus, não existe um ‘aonde’ ou um ‘quando’ em que isso pode acontecer. Isto significa que, estar na presença imediata de Deus é entrar numa outra dimensão, numa outra realidade (espiritual).
Há um outro aspecto da omnipresença de Deus que precisa ser enfatizado, visto que é frequentemente ignorado ou negligenciado. A ideia (latina) de omnis relaciona-se não somente com os lugares onde Deus se encontra, mas também com o quanto d’Ele está presente num determinado lugar.
Deus não só está presente em todos os lugares, como também está totalmente presente em cada um deles. Este aspecto da presença plena de Deus é chamado de Imensidão divina.
Para exemplificar, podemos dizer que, os crentes que vivem em Lisboa experimentam a plenitude da presença de Deus da mesma que os que vivem em Faro, em Bragança ou em Luanda, experimentam a mesma presença.
A Imensidão de Deus não se refere ao Seu “tamanho”, mas à Sua capacidade de estar totalmente presente em todos os lugares.
A doutrina da Omnipresença de Deus enche-nos de perplexidade. Ela faz parte dos paradoxos que a nossa razão não consegue compreender nem explicar, de um modo completo. Além da reverência que gera (e deve gerar) em nós, ela deve também nos servir de conforto, visto que podemos sempre ter a certeza da atenção e cuidado integral do Senhor pelas nossas vidas. Não é preciso esperar numa fila ou marcar uma audiência para estarmos na presença santificadora de Deus. Quando estamos na Sua presença toda a atenção nos é dada, assim como é dada, ao mesmo tempo a outros, em toda a parte.
Embora seja confortante para o crente, esta doutrina não o é em relação aos não crentes. Não é possível esconder-se de Deus; não existe nem um único cantinho, no vasto Universo, onde Deus não esteja. A Sua influência faz-se presente em todos os lugares.
O alcance da presença de Deus faz com que, mesmo o ímpio que sofre nas chamas do inferno, não esteja separado dele, ou seja, ‘fora do alcance’ da influência divina. No inferno a pessoa está, simplesmente, separado da Sua benevolência.
Entre outros, há um texto poético (mas didáctico) que magnifica e exalta a omnipresença de Deus de um forma magistral. Este texto é o Salmo 139: 7-10.
Que a verdade de que Deus está, pela Sua influência, em todos os lugar nos encha de conforto e de reverência, no que diz respeito ao nosso modo de viver e de agir.
Que a graça do Deus Omnipotente e Omnipresente seja com todos os que vivem debaixo do Seu governo, isto é, do Seu reino.
Textos de apoio: Jó 11: 7-9; Jeremias 23: 23,24; Actos 17: 22-31
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul e Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
No presente estudo iremos analisar o ensino bíblico acerca da Omnipresença de Deus.
Há pessoas que afirmam que podem deixar os seus corpos e fazer uma longa viagem à milhares de quilómetros, sem precisarem de um meio de transporte convencional. Essas ilusórias viagens denominam-se “projecção astral”. O facto é que, mesmo que a alma ou o espírito de uma pessoa pudesse ‘projectar-se’ dessa maneira e ‘viajar’ pelo planeta, tais viagens só poderiam incluir um lugar de cada vez.
O nosso espírito humano continua a ser finito e nunca será capaz de estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. Somente um Espírito infinito possui o poder da omnipresença.
Quando falamos da Omnipresença de Deus, geralmente, queremos dizer que a Sua presença está em todos os lugares, isto é, que todas as coisas estão presentes diante dele. Quer dizer que não há lugar no universo que esteja fora do alcance de Deus.
Não existe um lugar onde Deus não esteja. Mesmo assim, sendo espírito, Deus não ocupa um lugar, no sentido físico em que os objectos ocupam lugar no espaço. Ele não possui propriedades físicas que ocupem um lugar no espaço.
Esta perspectiva leva-nos ao ponto central desta profunda e insondável doutrina. E a chave para a compreensão da Omnipresença de Deus é pensarmos em termos de outra dimensão ou de outra realidade.
A barreira que nos separa de Deus não é temporal nem espacial. Para se encontrar com Deus, não existe um ‘aonde’ ou um ‘quando’ em que isso pode acontecer. Isto significa que, estar na presença imediata de Deus é entrar numa outra dimensão, numa outra realidade (espiritual).
Há um outro aspecto da omnipresença de Deus que precisa ser enfatizado, visto que é frequentemente ignorado ou negligenciado. A ideia (latina) de omnis relaciona-se não somente com os lugares onde Deus se encontra, mas também com o quanto d’Ele está presente num determinado lugar.
Deus não só está presente em todos os lugares, como também está totalmente presente em cada um deles. Este aspecto da presença plena de Deus é chamado de Imensidão divina.
Para exemplificar, podemos dizer que, os crentes que vivem em Lisboa experimentam a plenitude da presença de Deus da mesma que os que vivem em Faro, em Bragança ou em Luanda, experimentam a mesma presença.
A Imensidão de Deus não se refere ao Seu “tamanho”, mas à Sua capacidade de estar totalmente presente em todos os lugares.
A doutrina da Omnipresença de Deus enche-nos de perplexidade. Ela faz parte dos paradoxos que a nossa razão não consegue compreender nem explicar, de um modo completo. Além da reverência que gera (e deve gerar) em nós, ela deve também nos servir de conforto, visto que podemos sempre ter a certeza da atenção e cuidado integral do Senhor pelas nossas vidas. Não é preciso esperar numa fila ou marcar uma audiência para estarmos na presença santificadora de Deus. Quando estamos na Sua presença toda a atenção nos é dada, assim como é dada, ao mesmo tempo a outros, em toda a parte.
Embora seja confortante para o crente, esta doutrina não o é em relação aos não crentes. Não é possível esconder-se de Deus; não existe nem um único cantinho, no vasto Universo, onde Deus não esteja. A Sua influência faz-se presente em todos os lugares.
O alcance da presença de Deus faz com que, mesmo o ímpio que sofre nas chamas do inferno, não esteja separado dele, ou seja, ‘fora do alcance’ da influência divina. No inferno a pessoa está, simplesmente, separado da Sua benevolência.
Entre outros, há um texto poético (mas didáctico) que magnifica e exalta a omnipresença de Deus de um forma magistral. Este texto é o Salmo 139: 7-10.
Que a verdade de que Deus está, pela Sua influência, em todos os lugar nos encha de conforto e de reverência, no que diz respeito ao nosso modo de viver e de agir.
Que a graça do Deus Omnipotente e Omnipresente seja com todos os que vivem debaixo do Seu governo, isto é, do Seu reino.
Textos de apoio: Jó 11: 7-9; Jeremias 23: 23,24; Actos 17: 22-31
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R.C.Sproul e Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones, Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
VIII – O Dia do Senhor
O Domingo, Dia do Senhor e o
primeiro da semana, é o dia em que o crente comemora a ressurreição de Cristo,
descansando das suas actividades seculares. Deve ser consagrado ao exercício do
culto, do testemunho e de outras formas de serviço espiritual, tanto público
como privado.
(Mat 28:1; Marcos 16:2; Luc 24:1; João 20:1, 19; Act 20:7; I Cor 16:2; Apoc 1:10)
VI - A igreja
Uma Igreja de Cristo é, segundo o
Novo Testamento, um corpo local de crentes baptizados, identificados uns com os
outros pela confissão da mesma fé e unidos por um mesmo pacto na comunhão do
Evangelho. É uma congregação de crentes baptizados regida pelas leis de Cristo,
que observa as suas ordenanças, pratica os seus ensinos e exerce os dons, direitos e privilégios de que
foi investida pela Palavra divina, com o fim de espalhar o Evangelho até aos
confins da Terra. É uma comunidade autónoma de governo democrático sob a
soberania de Jesus Cristo. Os seus oficiais são, de acordo com o Novo
Testamento, os pastores e diáconos. Todos os seus membros têm iguais direitos,
privilégios e responsabilidades.
A igreja num sentido geral é,
segundo o Novo Testamento, o corpo de Cristo, incluindo todos os remidos de
todos os tempos.
(Actos 2:41-42; 13:23; 15:22; I Cor 14:12; II Cor 8:5; Fil 1:1; I Tim 3:1)
IV – A Salvação
A salvação envolve a redenção do
homem total. É oferecida espontânea e gratuitamente a todos os que aceitam
Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal, o qual por decreto do Pai tomou
voluntariamente a forma humana, fazendo por sua morte a expiação completa dos
nossos pecados. Num sentido mais amplo, a salvação inclui regeneração,
santificação e glorificação.
Regeneração, ou novo nascimento,
é a operação da graça de Deus pela qual os crentes se tornam criaturas em
Cristo. É uma mudança de coração produzida pelo Espírito Santo através da
convicção do pecado, à qual o pecador responde em arrependimento para com Deus
e fé no Senhor Jesus. O arrependimento e a fé são experiências inseparáveis da
graça divina, que dão à vida uma nova direcção. A justificação introduz-nos a
um estado de paz e de favor que nos asseguram todas as bênçãos necessárias,
nesta vida e no além. A justiça perfeita de Cristo é-nos imputada gratuitamente
por Deus.
Santificação é um processo espiritual
que começa na regeneração e visa a perfeição do crente, através da presença e
do poder do Espírito Santo que nele habita.
Glorificação é a plenitude da
salvação e o bendito estado final dos remidos.
(Ef 2:5; I Jo 4:10; I Cor 3:5-7; João 3:16; Isa 53:4-5; Hebreus 7:25; Col 2:9; Ef 3:8; Rom 5:1-22, 9; 3:24-26; Apoc 7:13-14; Ezeq 36:26; I Pedro 1:22; I João 5:1, 4, 18; Ef 2:8; Rom 10:9-11; Heb 4:14; I Tess 4:3; 5:23; Ef 1:4; 11-12; 6:18; Fil 2:12-13; I Pedro 2:2)
III – O Homem
O homem foi criado por Deus à sua
imagem, como coroa da sua criação. Era no princípio inocente e sem pecado,
sendo dotado de liberdade de escolha. No uso da sua liberdade o homem pecou
contra Deus e por transgressão voluntária caiu do seu primitivo estado de
santidade, trazendo o pecado sobre toda a raça. A sua posteridade herdou
consequentemente uma natureza pecaminosa, de sorte que todos se tornaram
transgressores, estando debaixo de condenação. Só a graça de Deus pode
restaurar o homem à sua santa comunhão e habilitá-lo a cumprir o propósito do
seu Criador. A dignidade da pessoa humana é revelada no facto de Deus haver
criado o homem à sua própria imagem e no facto deste ser objecto do seu
infinito amor, a ponto de Cristo morrer para o salvar, apesar de pecador
perdido e sem esperança.
(Gen 1:27, 31; 2; 16; Ecl 7:29; Actos 17:26; Rom 5:21; 15-19; João 3:6; Sal 51:5; Ef 2:3; Ezeq 18:19-20; Gal 3:22)
II – Deus
Há somente um Deus vivo e
verdadeiro; Ser pessoal, infinito, inteligente e espiritual: o Criador,
Redentor, Sustentador e Legislador do universo, digno do mais puro amor,
reverência, adoração e obediência. O eterno Deus revela-se a nós como Pai,
Filho e Espírito Santo, com atributos pessoais distintos, mas sem divisão da
natureza, ser ou essência.
- Deus o Pai
Deus como Pai, reina com cuidado
providencial sobre o seu universo, as suas criaturas e o curso da história
humana, segundo os propósitos da sua graça. Ele é todo-poderoso, perfeito em
amor e em sabedoria. É verdadeiramente Pai para todos os que aceitam Jesus
Cristo, seu Filho, como Salvador pessoal.
- Deus o Filho
Jesus Cristo é o eterno Filho de
Deus. Na sua encarnação, Ele foi concebido do Espírito Santo e nascido da
virgem Maria. Revelou e consumou de forma perfeita a vontade de Deus, tomando
sobre si mesmo as exigências e as necessidades da natureza humana e
identificando-se completamente com a humanidade que veio remir, embora sem
pecado. Honrou a lei divina pela sua obediência pessoal e na sua morte sobre a
cruz providenciou para o homem a expiação dos seus pecados. Ressuscitou com um
corpo glorificado e apareceu aos seus discípulos de forma visível, audível e
palpável. Ascendeu ao Céu e é agora exaltado à mão direita de Deus, como o
único mediador, participante da natureza de Deus e do homem, em cuja pessoa se
efectua a reconciliação com o Pai. Virá segunda vez em poder e glória para
julgar o mundo e consumar a sua missão redentora. Jesus Cristo habita agora em
todos os crentes, na qualidade de Senhor vivo e eternamente presente.
- Deus o Espírito Santo
O Espírito Santo é o Espírito de Deus. Foi Ele quem inspirou os homens santos
de outrora a escrever as Escrituras. Habilita hoje o homem a compreender a
verdade através da sua iluminação. Exalta Cristo como Senhor. Convence do
pecado da justiça e do juízo. Convida os homens ao Salvador e efectua a
regeneração. Cultiva o carácter cristão, conforta os crentes, habita neles e
lhes confere dons espirituais através dos quais servem a Deus na sua igreja.
Ilumina os crentes e os reveste de poder para a adoração e o serviço da
evangelização.
(João 4:24; 15:26; Sal 83:18; Heb 3:4; Rom 1:20; Jer 10:10; Ex 15:11; Isa 6:3; I Ped 1:15-16; Apoc 4:11; Mar 12:30; Mat 10:37; 28:19-20)
I – As Escrituras Sagradas
A Bíblia Sagrada, nossa única e
toda suficiente regra de fé e prática,
foi escrita por homens divinamente inspirados e é o registo da revelação
pessoal de Deus. É um tesouro perfeito de instrução divina. Tem Deus como
autor, a salvação do homem como fim e a verdade, sem mescla de erro, como
conteúdo. Revela o plano de Deus para a nossa salvação e os princípios pelos
quais Deus nos há-de julgar. É a autoridade absoluta e o padrão supremo pelo
qual toda a conduta humana, as opiniões religiosas e os próprios credos devem
ser testados. É também, como revelação de Jesus Cristo, o centro da verdadeira
unidade cristã.
(IITim 3:16-17; IIPedro 1:21; II Sam 23:2; Actos 1:16; Prov 30:5-6; João 17:17; Rom 3:4; Apoc 22:18-19; I Cor 4:3-4; Luc 10:10, 16; 12:47-48)
VII - O baptismo e a ceia do Senhor
O baptismo cristão é a imersão do
crente em água, no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. É um acto de
obediência que simboliza a sua fé no Salvador crucificado, sepultado e
ressuscitado. Representa ainda que o convertido morreu para o pecado, tendo-se
verificado o sepultamento da sua velha natureza e a sua ressurreição para uma
nova vida em Cristo. Este acto simbólico de testemunho deve preceder a entrada
do crente na comunhão da igreja, pois, como ordenança do Senhor, o constitui
participante de todos os privilégios de membro e lhe dá acesso à ceia do
Senhor.
(Actos 2:41-42; 8:36-39; Mat 3:5-6; 28:19; Gal 3:27:28; Rom 6:4; Col 2:12; Lucas 22:19-20; Marcos 14:20-26; Mat 26:27-30; I Cor 11:27-30; João 6:35)
XI - Evangelização e Missões
É dever e privilégio de todas as
igrejas e de cada crente em particular, esforçarem-se por fazer discípulos em
todas as nações. O novo nascimento do espírito do homem pelo Espírito de Deus,
faz nascer nele também o amor pelos outros. O esforço missionário é repetida e
expressamente ordenado nos ensinos de Jesus, assentando numa necessidade
espiritual da vida regenerada. É, pois, dever de todo o filho de Deus procurar
ganhar almas para o Salvador, através do testemunho pessoal e do uso de todos
os meios consentâneos com o Evangelho de Cristo.
V - O Propósito da Graça Divina
A eleição é o propósito da graça
de Deus segundo o qual Ele regenera, santifica e glorifica o pecador
arrependido e crente. É perfeitamente coerente com a livre escolha do homem,
sendo a manifestação por excelência da soberana bondade de Deus, infinitamente
livre, sábia, santa e imutável. Todos os verdadeiros crentes estão seguros nas
mãos de Deus. Aqueles que Deus aceitou em Cristo e santificou pelo seu
Espírito, jamais cairão do seu estado de graça, sendo conservados até ao fim.
(IITim 1:8-9; II Tess 2:13-14; I Cor 1:26-31; 4:7; Rom 3:27; 8:28,30; I Tess 1:4; II Pedro 1:10-11; Fil 3:12; Heb 6:11; Rom 8:28; Mat 6:30-33; Fil 1:6, 2:12)
IX - O reino de Deus
O reino de Deus
inclui a sua soberania geral sobre o universo e sobre todos os homens que
espontânea e voluntariamente O reconhecem como Rei e Senhor. Todos os crentes
devem orar e esforçar-se para que o reino de Deus venha em plenitude e a sua
vontade seja feita sobre a Terra. A consumação plena do seureino aguarda a
segunda vinda de Jesus Cristo e o fim da era presente.
(Mat 3:2; 5:3-6; 6:9-10, 6:33; 18:1-3; 28:19; Mar 1:14-15; Apoc 5:1; Rom 14:17)
XII - Mordomia
Deus é a fonte de todas as
bênçãos temporais e espirituais. A Ele devemos tudo o que somos e tudo o que
possuímos: Temos, por conseguinte, uma dívida espiritual para com o mundo, pois
somos feitos depositários do Evangelho e dispenseiros da graça de Deus. É nossa
obrigação servi-lo com o nosso tempo. Os nossos talentos, o nosso amor e os
nossos bens materiais, devendo reconhecer que todos estes dons nos foram
confiados com o fim de os usarmos para a glória de Deus e ao serviço do nosso
próximo. Ensinam as Escrituras que o crente deve contribuir para a Igreja,
alegremente e com regularidade, tomando como base o dízimo dos seus rendimentos
e cultivando a liberalidade na prática de uma mordomia integral, com o alvo de
promover o avanço da causa do Redentor sobre a Terra.
X - Os últimos acontecimentos
Deus, no devido tempo e a seu
modo, conduzirá todas as coisas neste mundo ao seu adequado termo. Jesus Cristo
voltará pessoal e visivelmente em glória, de acordo com a sua promessa. Os
mortos ressuscitarão e Cristo julgará todos os homens com rectidão. Aqueles que
persistirem na incredulidade e na impenitência receberão no inferno a sua
eterna punição. Os salvos fruirão a bem aventurança eterna em seu corpo ressuscitado e glorificado, e
habitarão eternamente no Céu com o Senhor.
XV - Paz e guerra
É dever de todo o cristão
promover a paz entre todos os homens dentro dos princípios da justiça. Em
harmonia com o espírito e os ensinos de Cristo, o crente deve fazer tudo o que
estiver ao seu alcance, para evitar ou pôr fim à guerra, ciente de que a
verdadeira solução para os conflitos entre os homens se encontra no Evangelho.
A necessidade suprema do mundo é a aceitação dos ensinos de Cristo em todos os
sectores da vida dos homens e das nações e a aplicação prática da sua lei de
amor.
XIII - Cooperação
Reconhecendo que a cooperação é
um princípio claramente expresso nas Escrituras, o povo de Cristo deve
assegurá-la da melhor maneira possível, tendo em vista a concretização dos
grandes objectivos do Reino de Deus. As organizações de cooperação, embora não
tenham autoridade sobre as igrejas nelas associadas, são formadas para despertar,
unir e coordenar as actividades que em conjunto, voluntariamente, se propões
empreender. As igrejas devem cooperar umas com as outras no avanço da obra
missionária, educacional e beneficente. Unidade cristã, no sentido do Novo
Testamento, é harmonia espiritual e cooperação voluntária para os mesmos fins
comuns.
(Fil 1:5; 4:3; I Cor 3:9; II Cor 8:23; 11:28; Col 4:11; I Tess 3:2; III João 8; I Tess 1:7-10; Rom 1:14-15; 15:25-27)
XIV - O crente e a ordem social
Todo o crente aceita, por
imperativo de consciência cristã, a supremacia de Cristo na sua vida e na
sociedade humana. Os princípios e métodos usados para a promoção da sociedade e
o estabelecimento da justiça entre os homens só podem ser verdadeira e
permanentemente proveitosos, quando fundados na regeneração pela graça
salvífica de Deus em Jesus Cristo. O crente deve esforçar-se por promover por
todos os meios ao seu alcance os princípios da justiça social, a verdade e o
amor fraternal. Deve para isso estar pronto a cooperar com todos os homens de boa
vontade em todas as causas justas, cuidando sempre de agir no espírito de amor,
sem comprometer a ética cristã, procurando ser inteiramente leal a Cristo e à
sua Palavra.
XVI - Liberdade Religiosa
Deus é o único Senhor da consciência. Sendo o governo civil uma instituição estabelecida para promover os interesses e o bem estar da sociedade humana, é nosso dever orar pelas autoridades constituídas e prestar-lhes obediência em todas as coisas que não sejam contrárias à vontade revelada de Deus. Deve haver inteira separação entre a igreja e o estado, devendo este assegurar a cada igreja protecção e inteira liberdade para o exercício da sua missão espiritual. Nenhum grupo eclesial ou denominação deve ser favorecido pelo estado, nem a igreja deve depender do poder civil para realizar a sua obra. Uma igreja livre num estado livre, é o ideal cristão, e isso implica a garantia do livro acesso a Deus por parte de todos os homens e o direito a terem e difundirem as suas crenças religiosas, sem qualquer interferência por parte do poder civil.
(Rom 13:1-7; 14:9-12; Mat 10:28; 22:21; 23:10; Tito 3:1; I Pedro 2:13; I Tim 2:1-8; Actos 4:18-20; 5:29; Apoc 19:16; Sal 2; 72:11)
A TRIUNIDADE DE DEUS
Falar de Deus é falar de alguém incomparavelmente transcendente. Esta consciência deve levar-nos, antes de mais, à uma atitude de humildade e de extrema reverência. Dito isto, convém prepararmos as nossas mentes com as palavras do apóstolo Paulo, no momento em que termina a exposição da magnífica doutrina da salvação (concretamente a da justificação), ao exclamar “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus!” (Romanos 11: 33).
Nesta série de estudos sobre a pessoa de Deus, iremos começar com a doutrina da Triunidade de Deus.
É unânime o reconhecimento da complexidade e da dificuldade que envolvem a doutrina da santíssima Trindade. Esta é uma doutrina que revela, de um modo bem claro, a nossa limitação racional na tentativa de captar toda a realidade compreensível. Se isto acontece em relação ao mundo dos fenómenos, criado por Deus, muito mais difícil se torna a tarefa de tentarmos compreender a complexidade da própria pessoa do Criador.
Contudo, a nossa tarefa é a de procurarmos entender, dentro do possível, o que o próprio Deus revelou na Sua santa Palavra, tendo em vista o propósito da nossa fé e do nosso estudo: o conhecimento de Deus (João 17: 3). Este conhecimento, por sua vez, deve levar-nos ao sublime propósito da nossa existência: a glória de Deus (Isaías 43:7; 60:21).
O termo Trindade, embora não se encontre nas páginas das Sagradas Escrituras, ele descreve (ou procura descrever) a revelação, não de três deuses, mas de um único Deus que é três pessoas. Não se trata, portanto, de triteísmo, ou seja, da existência de três deuses, mas de um único Deus existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Deuteronómio 6: 4; Mateus 3:16, 17; 28:19; 2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:2).
Trindade é a palavra usada na tentativa de definir em termos simples a plenitude da Deidade, em termos da Sua unidade assim como da Sua diversidade.
Em termos históricos, a doutrina da Trindade é a verdade de que Deus é essencialmente Um, mas que ‘existe em Três pessoas’. Assim, podemos dizer que Deus é uma unidade.
Esta doutrina é misteriosa e paradoxal, mas que de maneira nenhuma é contraditória.
A Unidade da Deidade é afirmada em termos da essência (o ser), enquanto que a diversidade é expressa em termos de pessoas. O conceito da Trindade encontra-se implícito na Bíblia, desde o princípio até ao fim de toda a revelação escrita.
Apesar de tudo, a Bíblia afirma veementemente a unidade (unicidade) de Deus (Deuteronómio 6:4). Por outro lado, Ela afirma, com toda a clareza, a plena divindade das três pessoas dentro da Deidade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta verdade é contrária ao ensino do Modalismo e do Triteísmo.
O Modalismo nega a distinção das pessoas dentro da Deidade, alegando que Pai, Filho e Espírito Santo são apenas três modos pelos quais Deus se revela.
O Triteísmo declara falsamente que existem três deuses diferentes.
A dificuldade, muitas vezes, encontra-se no termo pessoa que, como se sabe, não significa uma distinção em essência mas uma diferente subsistência dentro da Divindade. A subsistência na Deidade é uma diferença real, mas não essencial, no sentido de uma diferença no ser. Cada pessoa subsiste ou existe ‘sob’ a pura essência divina. A subsistência é uma diferença dentro do escopo do ser. Não se trata de um ser ou de uma essência separada; quer dizer que todas as pessoas da Deidade possuem todos os atributos divinos.
Existe também uma distinção no que diz respeito à obra realizada por cada membro da santíssima Trindade. Num sentido, a obra da salvação é comum a todas as três Pessoas da Trindade. Mesmo assim, quanto às actividades, existem diferenças na realização das operações assumidas pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo.
O Pai inicia a criação e a redenção; o Filho redime a criação; o Espírito Santo regenera e santifica, aplicando a redenção aos crentes (João 3: 16; Romanos 5: 5).
A Trindade não tem como finalidade referir-se a partes de Deus ou mesmo aos papéis assumidos por cada uma das três pessoas. Ela simplesmente revele a verdade e a complexidade do ser e da existência de Deus.
Várias analogias, tais como a do homem que é pai, filho e marido, não conseguem captar a profundidade da doutrina da Trindade, com todo o seu mistério. Ela explica o mistério da pessoa e do carácter de Deus, estabelecendo, deste modo, o limite do qual não nos é possível transpor. Ela revela a finitude da nossa capacidade de reflexão.
Devemos chegar diante desta grande verdade com corações gratos pela revelação em si, e reconhecer com humildade a nossa incapacidade em compreendê-la racionalmente.
Devemos aceitá-la com Fé, visto ser uma verdade real e revelada nas Sagradas Escrituras.
Textos de apoio: (Deut. 6:4; Mat. 3:16,17; Mat. 28:19; 2 Cor. 13:13, 14; 1 Ped.1:2)
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R. C. Sproul; Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones; Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
Nesta série de estudos sobre a pessoa de Deus, iremos começar com a doutrina da Triunidade de Deus.
É unânime o reconhecimento da complexidade e da dificuldade que envolvem a doutrina da santíssima Trindade. Esta é uma doutrina que revela, de um modo bem claro, a nossa limitação racional na tentativa de captar toda a realidade compreensível. Se isto acontece em relação ao mundo dos fenómenos, criado por Deus, muito mais difícil se torna a tarefa de tentarmos compreender a complexidade da própria pessoa do Criador.
Contudo, a nossa tarefa é a de procurarmos entender, dentro do possível, o que o próprio Deus revelou na Sua santa Palavra, tendo em vista o propósito da nossa fé e do nosso estudo: o conhecimento de Deus (João 17: 3). Este conhecimento, por sua vez, deve levar-nos ao sublime propósito da nossa existência: a glória de Deus (Isaías 43:7; 60:21).
O termo Trindade, embora não se encontre nas páginas das Sagradas Escrituras, ele descreve (ou procura descrever) a revelação, não de três deuses, mas de um único Deus que é três pessoas. Não se trata, portanto, de triteísmo, ou seja, da existência de três deuses, mas de um único Deus existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Deuteronómio 6: 4; Mateus 3:16, 17; 28:19; 2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:2).
Trindade é a palavra usada na tentativa de definir em termos simples a plenitude da Deidade, em termos da Sua unidade assim como da Sua diversidade.
Em termos históricos, a doutrina da Trindade é a verdade de que Deus é essencialmente Um, mas que ‘existe em Três pessoas’. Assim, podemos dizer que Deus é uma unidade.
Esta doutrina é misteriosa e paradoxal, mas que de maneira nenhuma é contraditória.
A Unidade da Deidade é afirmada em termos da essência (o ser), enquanto que a diversidade é expressa em termos de pessoas. O conceito da Trindade encontra-se implícito na Bíblia, desde o princípio até ao fim de toda a revelação escrita.
Apesar de tudo, a Bíblia afirma veementemente a unidade (unicidade) de Deus (Deuteronómio 6:4). Por outro lado, Ela afirma, com toda a clareza, a plena divindade das três pessoas dentro da Deidade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta verdade é contrária ao ensino do Modalismo e do Triteísmo.
O Modalismo nega a distinção das pessoas dentro da Deidade, alegando que Pai, Filho e Espírito Santo são apenas três modos pelos quais Deus se revela.
O Triteísmo declara falsamente que existem três deuses diferentes.
A dificuldade, muitas vezes, encontra-se no termo pessoa que, como se sabe, não significa uma distinção em essência mas uma diferente subsistência dentro da Divindade. A subsistência na Deidade é uma diferença real, mas não essencial, no sentido de uma diferença no ser. Cada pessoa subsiste ou existe ‘sob’ a pura essência divina. A subsistência é uma diferença dentro do escopo do ser. Não se trata de um ser ou de uma essência separada; quer dizer que todas as pessoas da Deidade possuem todos os atributos divinos.
Existe também uma distinção no que diz respeito à obra realizada por cada membro da santíssima Trindade. Num sentido, a obra da salvação é comum a todas as três Pessoas da Trindade. Mesmo assim, quanto às actividades, existem diferenças na realização das operações assumidas pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo.
O Pai inicia a criação e a redenção; o Filho redime a criação; o Espírito Santo regenera e santifica, aplicando a redenção aos crentes (João 3: 16; Romanos 5: 5).
A Trindade não tem como finalidade referir-se a partes de Deus ou mesmo aos papéis assumidos por cada uma das três pessoas. Ela simplesmente revele a verdade e a complexidade do ser e da existência de Deus.
Várias analogias, tais como a do homem que é pai, filho e marido, não conseguem captar a profundidade da doutrina da Trindade, com todo o seu mistério. Ela explica o mistério da pessoa e do carácter de Deus, estabelecendo, deste modo, o limite do qual não nos é possível transpor. Ela revela a finitude da nossa capacidade de reflexão.
Devemos chegar diante desta grande verdade com corações gratos pela revelação em si, e reconhecer com humildade a nossa incapacidade em compreendê-la racionalmente.
Devemos aceitá-la com Fé, visto ser uma verdade real e revelada nas Sagradas Escrituras.
Textos de apoio: (Deut. 6:4; Mat. 3:16,17; Mat. 28:19; 2 Cor. 13:13, 14; 1 Ped.1:2)
(bases: Verdades Essenciais da Fé Cristã de R. C. Sproul; Grandes Doutrinas Bíblicas de Dr. Martyn Lloyd-Jones; Teologia Sistemática de George Eldon Ladd e Teologia Sistemática de Wayne Gruden).
Pastor Samuel Quimputo
Bases de Fé
A Igreja Evangélica Baptista em Sete Rios subscreve a Declaração de Fé Baptista:
I - As Escrituras Sagradas
IV - A Salvação
VIII - O Dia do Senhor
XVI - Liberdade Religiosa
2. ÉTICA DA VIDA
NOTA: Esta II parte (Temas de Ética) da Declaração de Fé foi aprovada pela 85ª Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Baptista Portuguesa, em Novembro de 2015.
NOTA: Esta Declaração de Fé foi
aprovada pela 41ª Assembleia Geral da Convenção Baptista Portuguesa, em
Setembro de 1975
II - TEMAS DE ÉTICA
1. A FAMÍLIA
1.1. Casamento
1.2. Divórcio
1.3. Novo Casamento
1.4. Casamento de crentes com não crentes
1.5. Relações Sexuais Extramatrimoniais
1.6. Sexo e Sexualidade
2. ÉTICA DA VIDA
2.1. Aborto
2.2. Eutanásia
NOTA: Esta II parte (Temas de Ética) da Declaração de Fé foi aprovada pela 85ª Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Baptista Portuguesa, em Novembro de 2015.
A nossa Missão
A Igreja Evangélica Baptista – Sete Rios, como Comunidade de fé, alicerçada nos fundamentos bíblicos, não possui outra visão a não ser aquela que pautou e dirigiu a Igreja primitiva, liderada pelos apóstolos.
Reconhecemos o facto inegável de que, o contexto em que nos encontramos inseridos difere, em forma e em ambiente, do da Igreja primitiva. Contudo, a consciência da nossa função sacerdotal e a paixão pelo alcance dos perdidos, que orientaram a Igreja daqueles tempos, continuam a caracterizar a nossa visão missionária.
Por esta razão, a nossa visão, como igreja localizada num ponto “estratégico” da cidade metropolitana de Lisboa, é missionária, isto é, voltada para o alcance de homens e mulheres, independentemente da sua classe social, do seu nível académico, por meio do fiel anúncio do Evangelho, apresentando a todos, não uma religião ou um credo, mas uma pessoa – Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus e Salvador do mundo (1 Coríntios 1: 23).
Embora sejamos uma Comunidade que enfatiza o auxílio espiritual, elemento fundamental e determinante do equilíbrio pessoal e existencial, a nossa igreja inclui, na sua visão missionária, a assistência psicológica, apoio ético, moral e matrimonial, visto que encaramos o ser humano na sua dimensão integral.
Levar os nossos familiares, nossos vizinhos, colegas, conterrâneos e contemporâneos aos pés da Cruz de Cristo, a fim de receberem o perdão dos seus pecados, de desfrutarem a paz com Deus e de gozarem a vida eterna, num ambiente de amor, traduz a matriz orientadora da nossa visão missionaria. Este é o nosso compromisso diante daquele “que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2: 9).
Reconhecemos o facto inegável de que, o contexto em que nos encontramos inseridos difere, em forma e em ambiente, do da Igreja primitiva. Contudo, a consciência da nossa função sacerdotal e a paixão pelo alcance dos perdidos, que orientaram a Igreja daqueles tempos, continuam a caracterizar a nossa visão missionária.
Por esta razão, a nossa visão, como igreja localizada num ponto “estratégico” da cidade metropolitana de Lisboa, é missionária, isto é, voltada para o alcance de homens e mulheres, independentemente da sua classe social, do seu nível académico, por meio do fiel anúncio do Evangelho, apresentando a todos, não uma religião ou um credo, mas uma pessoa – Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus e Salvador do mundo (1 Coríntios 1: 23).
Embora sejamos uma Comunidade que enfatiza o auxílio espiritual, elemento fundamental e determinante do equilíbrio pessoal e existencial, a nossa igreja inclui, na sua visão missionária, a assistência psicológica, apoio ético, moral e matrimonial, visto que encaramos o ser humano na sua dimensão integral.
Levar os nossos familiares, nossos vizinhos, colegas, conterrâneos e contemporâneos aos pés da Cruz de Cristo, a fim de receberem o perdão dos seus pecados, de desfrutarem a paz com Deus e de gozarem a vida eterna, num ambiente de amor, traduz a matriz orientadora da nossa visão missionaria. Este é o nosso compromisso diante daquele “que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2: 9).
Texto: Pr Samuel Quimputo
Vivendo na graça e na dependência do Senhor
Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer
(João 15: 5)
(João 15: 5)
No século XIX, as descobertas do cientista francês Louis Pasteur contribuíram, de um modo decisivo, para a formulação da importante lei na área da Biologia, conhecida como a Lei da Biogénese, que afirma que a “vida gera vida” (do lat. Vita ex vita). Embora elementos não orgânicos componham células vivas, isto é, estruturas com princípios e actividades vitais, a vida, na sua dimensão mais profunda, continua a ser um mistério fascinante. É este fascínio que torna a pesquisa científica, na área da Biologia, um dos projectos mais ambiciosos da investigação científica.
Numa abordagem magistral, o Senhor Jesus explicou a realidade espiritual da vida, usando uma relevante analogia, na área da Botânica, demonstrando a relação vital existente entre o caule e os ramos de uma videira.
Segundo o Senhor Jesus, ninguém pode produzir frutos espirituais a não ser que, no seu interior, haja uma semente de carácter espiritual. Assim como os frutos revelam a natureza, a espécie e a qualidade da planta da qual se originam e recebem os nutrientes e toda a sua informação genética, assim também, ninguém pode produzir fruto espiritual se não estiver ligado à fonte, que é Jesus.
É uma tremenda ilusão pensar-se que é possível viver a vida cristã, sem que antes haja uma saudável relação com o Senhor da vida. Ele é a videira, o caule principal através do qual todos os nutrientes chegam às varas. É impossível que as extremidades sejam saudáveis e produzam fruto, se não forem alimentadas.
Na Bíblia, o fruto do Espírito é contrastado com as obras da carne (Gálatas 5:19-22); quer isto dizer que, enquanto as obras da carne resultam da inclinação natural do coração decaído, o fruto (cujo singular aponta para o conjunto das virtudes espirituais) tem a sua origem num coração regenerado, transformado e nutrido pelo poder do Espírito Santo, que nele habita. Por outras palavras, o fruto espiritual não é mero resultado do exercício ético e moral da “bondade”. É, antes, o produto final e visível de uma obra sobrenatural, que actua no novo espírito vivificado (Ezequiel 36: 26, 27).
A fim de confirmar a verdade da dependência vital entre Ele e todos os que desejam produzir o fruto espiritual, o Senhor Jesus disse: “porque sem mim nada podeis fazer”. Esta afirmação é categórica. Não diz que sem Ele podemos fazer algo, por mais pequeno que seja. Não! O que diz é que sem Ele “nada” podemos fazer; o que quer dizer que a permanência na videira, que é Ele, é vital e indispensável. E permanecer nele significa ouvir e obedecer à Sua Palavra (João 15:7). Significa também amá-Lo sobre tudo e amar os Seus amigos (os nossos irmãos) como Ele os amou e se entregou por eles (João 13:34-35; 15: 12).
Que cada um de nós reconheça a sua dependência do Senhor, confiando na plenitude da Sua graça que supre todas as nossas necessidades.
Permaneçamos na videira. Alimentemo-nos dos preciosos e indispensáveis nutrientes que dela nos vêm, por intermédio da Sua Santa e infalível Palavra.
Soli Deo gloria
Junho 2009
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